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Plano de Aula: TEORIA GERAL DA PROVA 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
TEORIA GERAL DA PROVA 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
1 
Tema 
Teoria Geral da Prova 
Objetivos 
O aluno deverá compreender que o processo objetiva fazer a reconstrução história dos 
fatos ocorridos para que se possa extrair as consequências do que ficar demonstrado. O 
convencimento do julgador é o anseio das partes que litigam em juízo, que procurarão 
fazê-lo por intermédio das provas carreadas nos autos. O estudo dos princípios, 
conceito, titularidade, finalidade, fonte e meio de prova, objeto, atividades probatórias, 
limites, ônus, são as bases da teoria e a sustentação para as demais aulas. 
Estrutura do Conteúdo 
Teoria geral da prova no processo penal 1.1 Conceito, finalidade, objeto, fontes, meios, 
elementos, natureza, titularidade, princípios, sistemas de apreciação das provas. 1.2 
prova emprestada. 1.3 Limites ao direito à prova. Prova ilícita, ilegítima e ilícita por 
derivação. Princípios da proporcionalidade e da razoabilidade em matéria probatória. 
1.4 Sigilo das comunicações. Interceptações telefônicas-Lei nº 9.296/1996. 
Aplicação Prática Teórica 
Na tentativa de identificar a autoria de vários arrombamentos em residências 
agrupadas em região de veraneio, a polícia detém um suspeito, que 
perambulava pelas redondezas. Após alguns solavancos e tortura físico-
psicológica, o suspeito, de apelido Alfredinho, acabou por admitir a autoria de 
alguns dos crimes, inclusive de um roubo praticado mediante sevícia 
consubstanciada em beliscões e cusparadas na cara da pessoa moradora. 
Além de admitir a autoria, Alfredinho delatou um comparsa, alcunhado 
Chumbinho, que foi logo localizado e indiciado no inquérito policial instaurado. 
A vítima do roubo, na delegacia, reconheceu os meliantes, notadamente 
Chumbinho como aquele que mais a agrediu, apesar de ter ele mudado o corte 
de cabelo e raspado um ralo cavanhaque. Deflagrada a ação penal, o 
advogado dos imputados impetrou habeas corpus, com o propósito de trancar 
a persecução criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria. Solucione 
a questão, fundamentadamente, com referência necessária aos princípios 
constitucionais pertinentes. 
 
Exercício Suplementar 
 
(OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, 
causando-lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu 
denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal 
grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A 
defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também 
presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa 
afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por 
sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as 
testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em 
poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação 
do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa 
pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. 
No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada 
dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. 
Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. 
 
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como 
o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve 
condenar o réu. 
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, 
como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima 
defesa, deve condenar o réu. 
(C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, 
como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve 
absolver o réu. 
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de 
proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que 
estiverem a seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da 
sentença que vier a ser prolatada.

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