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CONCESSÃO MERCANTIL

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CONCESSÃO MERCANTIL –lei 6.729/79 (lei Ferrari) alterada pela lei 8.132/90.
->Regula o contrato de distribuição de produtos entre fabricantes e distribuidores de veículos automotores de via terrestre.
AUTOMÓVEIS DE VIA TERRESTRE: Automovel, ônibus, caminhão, trator, motocicleta e similares.
– As concessionárias podem vender também carros novos, usados, peças e acessórios.
*O fabricante tem que enviar uma quota de veículos para que o concessionário não fique sem veículos. É uma medida de proteção ao concessionário. Os veículos dessa quota não podem ser iguais. Tem que ter variedade de cor e modelo.
As peculiaridades da região também são levadas em conta na hora de selecionar os carros da quota, por exemplo: No centro-oeste os carros vão todos com ar condicionado. Em Pouso Alegre vão vir mais caminhonetes que em SP.
Vendas diretas -> é admitida a venda direta de veículos da concedente (fábrica) para o consumidor em alguns casos:
1- Na venda ao poder público, ao corpo diplomático (diretamente com a fábrica) e;
2- Para produtores rurais, taxistas, deficiente físico (mas, nesses casos, o diálogo é com a concessionária, e ela faz a intermediação. O produtor rural, por exemplo, não fala diretamente com a fabrica)
->Algumas vezes a concessionária da um desconta muito maior do que a própria fabrica daria, pq ela quer se livrar dos produtos que vieram “sem pedir”.
PRINCIPIO DO TRATAMENTO PARITÁRIO DOS CONCESSIONÁRIOS -> O concedente não pode vender aos  concessionários com preços diferentes. Ou seja, o preço de venda do veículo para os concessionários não pode ser diferente. O que muda é o preço de frete e de tributação (depende da região), mas o preço do veículo em si, tem que ser o MESMO.
->Já o preço de venda ao consumidor é livre. A concessionária coloca o preço que quiser para vender ao consumidor.
->O concessionário é PROIBIDO de vender para REVENDEDORES. (a não ser que seja revenda pra o exterior).
->A concessionária pode trocar com outra os carros que tem. Respeitando uma quota de 10%. (e sendo da mesma marca)
São objetos da concessão (art. 3º):
I-Os veículos automotores (comercialização dos produtos)
II-Assistência técnica ao produto
III-Uso gratuito da marca do fabricante pela concessionária.
-A GRANDE DIFERENÇA ENTRE A DISTRIBUIÇÃO E A CONCESSÃO ESTA NO SEGUNDO INCISO. A concessão é mais ampla e abrange a assistência técnica do produto, já na distribuição não cabe essa assistência. (“levar a CERVEJA na distribuidora pra fazer revisão”)
-A GRANDE DIFERENÇA ENTRE CONCESSÃO E FRANQUIA ESTA NO TERCEIRO INCISO. Na concessão o fabricante empresta sua marca para que a concessionária venda seus produtos, já na franquia há a venda do “know how”, do formato do negócio, e quem abre uma franquia compra a marca.
Direitos do concessionário:
1-Pode vender peças novas, e peças de terceiros desde que respeite o índice de fidelidade de componentes.
2-Pode vender acessórios de qualquer marca, pode até tercerizar a venda de acessórios (ou seja, deixar alguém abrir uma lojinha de acessórios dentro da concessionária)
3-Vender carro usado de qualquer marca.
*Antes o consumidor só poderia comprar um carro na concessionária dentro da sua zona. Mas o CDC revisou essa norma falando que o consumidor pode comprar onde quiser. MAS, mesmo assim a concessionária paga multa se vender para alguém de uma zona de outra concessionária.
NA PRÁTICA há uma simulação de endereço, ou seja, o consumidor simula um endereço dentro da zona da concessionária que quer comprar, emplaca nessa zona e a concessionária não paga multa.
*Se o concedente quiser romper com o concessionário, ele tem que comprar todos os carros e peças pelo preço que seria vendido para o consumidor. Tem que pagar também todos os equipamentos e instalações que foram usados pela concessionária, mas pelo preço de mercado. Tudo isso, MAIS perdas e danos, MAIS indenização de 4% (18F + XF), sem X = Prazo/5 vezes 3.
Ex de indenização: Se houve concessão por 20 anos.
X = 20/5 vezes 3 = 12.
Logo: indenização= 4% de 18 faturamentos + 12 faturamentos = 4%de 30 faturamentos.
*O contrato de concessão deve ser por prazo indeterminado. (Mas a 1ª concessão pode ser por prazo determinado, porém, no mínimo, por 5 anos). Se acabando os 5 anos, o fabricante não quiser mais prorrogar o contrato, ele tem que avisar com no mínimo 180 dias de antecedência.
	Não prorrogação do contrato depois do prazo inicial . (pelo fabricante)
	Recisão/resolução do contrato do contrato. (pelo fabricante)
	Fabricante readquire veículos e peças pelo preço de fábrica
	Fabricante readquire veículos e peças pelo preço vendido ao consumidor
	Readquire equipamentos
	Readquire equipamentos
	–
	Perdas e danos

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