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TRABALHO INDIVIDUAL - GESTÃO EMPRESARIAL

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	CONCEITO DE ORÇAMENTO	�
63	ORÇAMENTO GERAL	�
84	ORÇAMENTO FLEXÍVEL	�
95	PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO	�
106	AS QUESTÕES TRIBUTÁRIAS PARA O ORÇAMENTO	�
117	ISENÇÃO E IMUNIDADE TRIBUTÁRIA	�
128	BALANÇO PATRIMONIAL	�
139	DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO	�
1410	DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA	�
1511	A COMPARAÇÃO DO ORÇADO COM O REALIZADO COM A UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS QUANTITATIVOS	�
1612	CONCLUSÃO	�
17REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Fruto de pesquisa, o presente trabalho tem como objetivo apresentar as principais considerações sobre os conceitos da Gestão, bem como do Orçamento Empresarial, além das operações financeiras, que, inclusive são aplicadas junto as mercadorias que são compradas ou vendidas.
Não é objetivo deste trabalho esgotar o estudo sobre os temas propostos, mas, analisar cada objeto sob a perspectiva do profissional contábil e sua aplicabilidade no cenário contábil.
A complexidade dos eventos e da ótica contábil contribuem para a busca pelo entendimento e a compreensão do universo organizacional. Desde a aplicação das matérias estudadas até a prática da gestão, o campo de estudo pretende ampliar o conhecimento através de sua aplicação prática.
Diante do exposto é que este trabalho foi desenvolvido, enriquecendo o olhar crítico sobre os temas propostos.
CONCEITO DE ORÇAMENTO
O orçamento é uma ferramenta financeira que elucida maiores detalhes do estado da empresa direcionando os administradores quanto aos passos que devem tomar para executar de forma rentável o seu negócio. Todas as organizações - incluindo instituições de caridade e agências governamentais – possuem a necessidade de evitar que os déficits orçamentários sejam uma realidade em suas operações. Ao fazer isso, as empresas tentam garantir que as conversas dos investidores não mudem por temores econômicos ou temores de solvência das empresas. Em outras palavras, a gestão corporativa prefere ter investidores se preocupando com a economia - o que é uma preocupação geral – e não com a solvência e a rentabilidade da empresa.
Em grandes corporações, o orçamento é um processo coletivo em que as unidades operacionais preparam os seus planos em conformidade com as metas corporativas publicadas pela Administração. Cada plano de unidade se destina a contribuir para a consecução dos objetivos corporativos. Gerentes de unidades preparam projeções de vendas, custos operacionais, despesas gerais e os requisitos de capital. Eles calculam os lucros operacionais e retornos sobre o investimento que pretendem usar. O próprio orçamento é a projeção desses valores para o próximo ano civil ou fiscal. Como parte deste processo, cada unidade apresenta seus planos e orçamento para que administração superior revise e possa, a partir daí, fazer as mudanças que resultem de instruções ou negociações. Textos que apresentam, documentam e defendem as razões subjacentes aos números são normalmente parte do planejamento. Em seguida, os orçamentos aprovados, tornam-se o roteiro para as operações no ano seguinte. 
Muitas pequenas empresas tentam operar sem um orçamento formal. Até mesmo algumas empresas que têm um orçamento, raramente os consulta, o que significa que eles não estão ganhando as vantagens comerciais que poderiam ter através de orçamentação. Para os empresários iniciantes, um orçamento é como um roteiro que pode ajudá-los a definir metas e avaliar a validade de seu conceito de negócio. Para pequenos negócios estabelecidos, um orçamento pode ser usado para tomar o pulso do negócio, determinando a forma como a empresa está se desenvolvendo ao longo dos anos, ajudando a identificar possíveis investimentos futuros. Ao consultar regularmente um orçamento, os administradores podem comparar valores reais e identificar potenciais deficiências no negócio ou outros problemas.
Dentre os vários orçamentos que compõem um Orçamento Mestre utilizado pelas empresas, podemos destacar o Orçamento Operacional e seus sub-orçamentos (Orçamento de Vendas, Orçamento de Produção, Orçamento de matéria-prima, Orçamento da mão de obra direta, Orçamento dos Custos indiretos de fabricação, Orçamento das despesas de vendas e administrativas), além do Orçamento Financeiro, Orçamento da demonstração do resultado do exercício e Orçamento da demonstração do fluxo de caixa.
ORÇAMENTO GERAL
Para entender melhor o conceito de planejamento dos orçamentos e resultados, temos que compreender o conceito do sistema, que abrange todos os aspectos funcionais e operacionais da empresa. As informações setoriais, coletadas em cada departamento, é que comporão o orçamento geral. Para que o orçamento seja uma peça realista, todas as áreas da empresa devem ser interligadas, fornecendo as informações necessárias para que os valores-bases tenham a maior veracidade possível, de forma a oferecer segurança na preparação do projeto do orçamento, que somente deve conter valores verdadeiros e não pode conter valores aleatórios.
A supervisão do trabalho de preparação de orçamento deve ser feita por uma “Comissão de Orçamento”, constituída de pessoas integrantes do comando administrativo da empresa, isto é, por pessoal que tenha pelo menos nível de gerência. Essa comissão deverá fixar as diretrizes que todos os departamentos deverão seguir, coordenar os sub-orçamentos (orçamentos departamentais) preparados pelos vários setores e solucionar as divergências que surgirem entre eles, submetendo a proposta final do orçamento à diretoria executiva e à presidência da empresa, para sua aprovação.
Há vários caminhos para a elaboração de um orçamento. Optamos por apresentar aquele que apresenta a maior segurança e menos risco de apresentar conter falhas ou erros. As empresas podem e devem adaptar o modelo às suas necessidades reais. O orçamento a empresa deve ser subdividido em centros de responsabilidade, evidenciando separadamente os custos de cada centro de responsabilidade. Para que isso seja real, os responsáveis pelos diversos níveis departamentais devem participar do processo de fixação dos elementos do orçamento, baseando-se em informes escritos, porém, principalmente, das reuniões em que se discute o seu preparo. Cada chefia departamental deve ser a responsável pela elaboração e fornecimento das informações do seu respectivo setor, apresentadas em forma de um orçamento próprio, o qual deve ser enviado ao Departamento de Contabilidade que, nessa primeira fase, deve centralizar o recebimento das informações e fazer a primeira triagem, comparando números recebidos com os dados históricos (reais) de cada um dos setores, apontando as variações, sem alterar os valores. Em seguida os orçamentos setoriais são encaminhados à Gerência Financeira, que deve fazer a sua análise e apresentar sugestões, quando cabíveis, porém deve se pronunciar sobre as propostas de todos os setores. Nessa fase, os orçamentos individuais de todos os departamentos devem ser encaminhados à “Comissão de Orçamento”, para preparação do orçamento geral da empresa, que não deve ser uma simples consolidação dos orçamentos departamentais, mas a melhor expressão dos custos e o melhor entendimento do mercado comprador dos produtos da empresa.
ORÇAMENTO FLEXÍVEL
O Orçamento Flexível fornece estimativas sobre qual deve ser o custo sobre qualquer nível de atividade, e permite uma análise mais completa das variações.
Este surgiu para solucionar o problema do orçamento estático. Em vez de um único número determinado de volume de produção ou vendas, ou volume de atividade setorial, a empresa admite uma faixa de nível de atividades, onde se situarão volumes de produção ou vendas. 
A base para elaboração do orçamento flexível é a perfeita separação entre custos fixos e variáveis. Estes estão sujeitos a maior variabilidade. 
As variações nas projeções, em relação ao resultado realizado, dificultama análise da eficiência, seja ela relacionada aos setores, onde os gerentes e empregados não podem ser certamente avaliados e recompensados, ou em relação ao desempenho de toda a empresa. 
O Orçamento Flexível precisa e necessita de maior participação dos membros da organização. Somente com o crescimento do nível de informação é possível uma aplicação do orçamento flexível com sucesso. Ele oferece as informações necessárias para melhor análise do desempenho de um determinado departamento.
PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO
Uma das responsabilidades do administrador é a organização da empresa que o mesmo gerencia, ou seja, controlando seus gastos e suas receitas. Para a realização desta importante organização, se faz necessário que ele conheça intimamente cada item da organização a fim de que tenha uma visão clara do futuro de seus negócios projetando a saúde financeira em um período preestabelecido.
É neste ponto que o orçamento financeiro se faz necessário, se tornando uma ferramenta contábil para controle e planejamento das necessidades dos clientes e de outros fatores que promovam o sucesso.
A função do orçamento financeiro é apurar as entradas e saídas de recursos financeiros e materiais para o desenvolvimento empresarial. Ele server para apurar os gastos calculando as necessidades de recursos para o desenvolvimento empresarial.
Como planejamento administrativo de todas as operações da empresa o orçamento expressa planos, objetivos e metas estabelecidas. 
Para uma boa administração, as empresas devem passar por etapas orçamentárias, como o planejamento do desempenho da empresa, o fornecimento de uma estrutura de referência, uma análise de variações do planejamento e um novo planejamento à luz do feedback das condições alteradas.
Como vantagens ao administrador, o orçamento pode impulsionar o planejamento e implementar a estratégia planejada, pode proporcionar base para avaliação de desempenhos e pode promover uma motivação geral na empresa, deixando seus departamentos em sintonia dentro da organização.
AS QUESTÕES TRIBUTÁRIAS PARA O ORÇAMENTO
É indispensável que o orçamento empresarial encare as questões tributárias como assunto de alta relevância, uma vez que uma empresa já se encontra liquidando os impostos relativos a seu faturamento mesmo antes de recebê-lo. A não observação de possíveis irregularidades quanto à situação fiscal da empresa pode levá-la a sofrer sérias consequências, como contratempos oriundos de autuações fiscais, ônus financeiros na obtenção de empréstimos e descrédito junto aos credores. (SANVICENTE; SANTOS, 1995).
No âmbito da tributação, o orçamento empresarial surge como ferramenta poderosa e lícita para redução da carga tributária – o que é evidenciado na escolha cuidadosa da forma de apuração tributária: por lucro real ou presumido. Assim, mediante conhecimento legislativo e estudo cauteloso do quadro empresarial, pode-se amortecer o valor devido de tributos sem incorrer em infração fiscal. Salienta-se a importância de se fazer a escolha certa, pois como a legislação não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a opção por uma das modalidades será definitiva: no caso de decisão equivocada, esta terá efeito por todo o ano.
Por meio de orçamento empresarial apropriado, torna-se possível a prevenção a contratempos fiscais e competitivos – o que é altamente desejável, tendo em vista o evidente impacto de ambos sobre o fluxo de caixa da empresa. Outro aspecto orçamentário de igual relevância – e impacto sobre o fluxo de caixa – é a possibilidade do administrador, mediante monitoramento adequado, optar pela forma de apuração tributária mais vantajosa à sua empresa; evitando, assim, que consequências indesejadas, oriundas de mera escolha inadequada de forma de apuração tributária, recaiam irreversivelmente sobre o seu fluxo de caixa por um ano.
ISENÇÃO E IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
Imunidade é a renúncia fiscal ou vedação de cobrança de tributo estabelecida em sede constitucional, ou seja, ainda que o termo utilizado na Constituição seja isenção, como é o caso de contribuições para a previdência social (art. 195, § 7º), na verdade se trata de imunidade. O que significa a vedação da cobrança de tais tributos mediante edição de leis complementares ou ordinárias, muito menos, como sói acontecer nestas plagas, por portarias ou ordens de serviços de órgãos burocráticos do Estado.
Já a isenção é a dispensa de recolhimento de tributo que o Estado concede a determinadas pessoas e em determinadas situações, através de leis infraconstitucionais. Neste caso, havendo autorização legislativa, diante de determinadas condições, o Estado pode, ou não, cobrar o tributo em um determinado período, ou não fazê-lo em outro, diferentemente da imunidade, que é perene e só pode ser revogada ou modificada através de processo de emenda à Constituição. 
Necessário, também, que fique estabelecido o sentido e o alcance dessas renúncias do Estado em favor de pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos.
BALANÇO PATRIMONIAL
O balanço patrimonial é uma demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a posição contábil, financeira e econômica de uma entidade (em geral uma empresa) em determinada data, representando uma posição estática (posição ou situação do patrimônio em determinada data). O balanço patrimonial apresenta os Ativos (bens e direitos) e Passivos (exigibilidades e obrigações) e o Patrimônio líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e passivos.
O balanço patrimonial é obrigatório para todos os empresários e sociedades com duas exceções previstas (empresários rurais e microempresas) e sua estrutura é uma consequência das partidas dobradas aonde para um ou mais crédito existirá um ou mais débito de mesmo valor.
O balanço patrimonial é parte de um conjunto de relatórios que compõem as demonstrações contábeis de uma entidade. Além do balanço, há a demonstração do resultado do exercício, a demonstração das mutações do patrimônio líquido, a demonstração de origens e aplicações de recursos, exigidas pela atual legislação societária brasileira. São também consideradas demonstrações contábeis a demonstração do valor adicionado, a demonstração dos lucros e prejuízos acumulados e a demonstração do fluxo de caixa. Tais demonstrações devem ser sempre apresentadas acompanhadas de notas explicativas.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
A demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma demonstração contabilística dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e resultados, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência.
A demonstração do resultado do exercício oferece uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins legais de divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e, trimestralmente para fins fiscais.
De acordo com a legislação brasileira (Lei nº 6.404, de 15 – 12 – 1976, Lei da Sociedade por Ações), as empresas deverão discriminar na Demonstração do Resultado do Exercício:
A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias vendidas e serviços prestados e o lucro bruto;
As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
O resultado do exercício antes do Imposto de Renda e a provisão para tal imposto;
As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistências e previdência de empregados;
O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
O fluxo de caixa é evidenciado através da Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), uma demonstração de grande importância na análise da empresa, porque evidencia as modificações ocorridas nas disponibilidades da entidade (Caixa e Bancos Conta Movimento, principalmente). 
Note que, apesar do nome, a DFC não evidencia apenas as mudanças na conta Caixa, mas em todas as contas de disponibilidades. 
Um conceito importante é o de equivalente caixa, que corresponde às Aplicações de Liquidez Imediata, conta integrante do disponível da empresa, e que representa as aplicações que podem ser resgatadas imediatamente, apresentando, portanto, baixo risco de alteração de seu valor. 
Sabemos que a Contabilidade calcula o resultado do exercício segundo o regime de competência (resultado econômico).  Assim, na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), as receitas e despesas apresentadas lá figuram porque seus fatos geradores ocorreram, independentemente de ter havido pagamento ou recebimento, isto é, saída ou entrada de numerário no Caixa (Caixa em sentido amplo, significando Caixa ou Bancos Conta Movimento). 
O resultado apurado pelo regime de caixa (resultado financeiro) pode ser diferente do resultado econômico.  O fluxo de caixa não é necessariamente coincidente com o fluxo econômico, sendo normalmente diferente.
A COMPARAÇÃO DO ORÇADO COM O REALIZADO COM A UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS QUANTITATIVOS
Utiliza-se de forma implícita de métodos quantitativos e por ser implícita perde-se a memória de tais cálculos e não têm poder preditivo.
A contabilidade foi talvez a última das disciplinas ligadas à administração a se utilizar explicitamente de modelos a partir dos dados primários existentes no sistema contábil de informação.
Nenhum modelo quantitativo, por mais sofisticado que possa parecer, irá substituir, por parte do analista, o conhecimento da empresa, do mercado em que ela atua, do ecossistema que a circunda e de outros fatores qualitativos, sempre os mais importantes em qualquer análise.
Por outro lado, frequentemente, a utilização de tais métodos pressupõe a existência de dados primários inteiramente confiáveis e que já tenham sido mensurados. Em nossa realidade brasileira, muitas vezes, se estamos numa pequena ou média empresa, não há condições nem pessoas para levantar tais dados e muito menos para aplicar tais técnicas. Quando a empresa é de porte, outras vezes, principalmente se é uma multinacional, acaba aplicando “pacotes” de técnicas de análise importados e acabados.
Apesar das limitações expostas, consideramos que a aplicação de métodos quantitativos na contabilidade é uma tendência inegável nos negócios. Nos últimos 10 anos cresceu bastante tal aplicação. O interesse na participação de cursos – oferecidos a empresas – e que tratam de tais métodos, é um indício. Parece prevalecer, nos empresários, a ideia de que, mesmo que seus empregados e executivos não os utilizem imediatamente (ou quem sabe nunca) eles servem, pelo menos, para treinar suas mentes para atitudes mais analíticas. O interesse por tais métodos cresce sempre que sua aplicação seja acoplada ao uso de microcomputadores.
CONCLUSÃO
É de fato complexa as obrigações e as relações envolvidas no mundo empresarial. Dentre as várias obrigações observam-se as práticas contábeis aplicadas na elaboração dos livros contábeis Livro Diário, Livro Razão, além do Balancete de Verificação e das Fichas de Estoque.
Em todas as suas aplicações lançamos mão da Matemática Financeira para a realização dos devidos cálculos, o que se incluem as informações oriundas de aplicações financeiras, amortizações e descontos.
A empresa lida diretamente com o patrimônio, que deve ser controlado de forma minuciosa através dos vários processos contábeis, dentre os quais, alguns deles apresentamos neste trabalho. Muito do seu controle se dá através dos diversos orçamentos.
Na prática diária da empresa, outros fatores tornam-se importantes para o sucesso empresarial como a correta análise mercadológica e a aplicação dos princípios contábeis. 
Podemos dizer que, como alunos, desenvolvemos nosso senso de responsabilidade como futuros Contabilistas, este trabalho nos alertou para a crescente necessidade das empresas por profissionais qualificados que possuam as ferramentas corretas para a aplicação da Contabilidade, que deixa de ser uma obrigação imposta por lei para ser uma necessidade quando se busca o sucesso empresarial.
REFERÊNCIAS
BAZOLI, Thiago Nunes; SANTOS, Joenice Leandro Diniz dos. Administração financeira e orçamentária. São Paulo: Pearson, 2013. 
BATISTUTE, Jossan. Direito empresarial e tributário. São Paulo: Pearson, 2013. 
FILHO, Alcides José da Costa; PROENÇA, Fabio Rogério. Estrutura das demonstrações contábeis. São Paulo: Pearson, 2013. 
GARCIA, Regis. Estatística. São Paulo: Pearson, 2013. 
SANVICENTE, Antonio Zoratto; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na Administração de Empresas: planejamento e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
FLÁVIO CARVALHO COSTA
GESTÃO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL
Muriaé
2013
FLÁVIO CARVALHO COSTA
GESTÃO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL
Trabalho individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina Interdisciplinar.
Orientadores: Profª. Joenice Diniz, Profª. Jossan Batistute, Prof. Alcides, Prof. Marcelo Viegas.
Muriaé
2013

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