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Resumo de Direito Civil IV

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CLASSIFICAÇÃO DA POSSE
■ Posse direta ou imediata: é a daquele que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de contrato (a posse do locatário, p. ex., que a exerce por concessão do locador — CC, art. 1.197).
■ Posse indireta ou mediata: é a daquele que cede o uso do bem (a do locador, p. ex.). Dá -se o desdobramento da posse. Uma não anula a outra. Nessa classificação não se propõe o problema da qualificação da posse, porque ambas são posses jurídicas (jus possidendi) e têm o mesmo valor.
■ Posse justa: é a não violenta, clandestina ou precária (CC, art. 1.200). É a adquirida legitimamente, sem vício jurídico externo.
■ Posse injusta: é a adquirida viciosamente (vim, clam aut precario). Ainda que viciada, não deixa de ser posse, visto que a sua qualificação é feita em face de determinada pessoa. Será injusta em face do legítimo possuidor; será, porém, justa e suscetível de proteção em relação às demais pessoas estranhas ao fato.
■ Posse de boa -fé: configura -se quando o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa (art. 1.201). É de suma importância a crença do possuidor de encontrar-se em uma situação legítima. O CC estabelece presunção de boa -fé em favor de quem tem justo título (art. 1.201, parágrafo único).
■ Posse de má -fé: é aquela em que o possuidor tem conhecimento dos vícios na aquisição da posse e, portanto, da ilegitimidade de seu direito. A posse de boa -fé se transforma em posse de má -fé desde o momento em que as circunstâncias demonstrem que o possuidor não mais ignora que possui indevidamente (CC, art. 1.202).
■ Posse nova: é a de menos1 de ano e1 dia. Não se confunde com ação de força nova, que leva em conta não a duração temporal da posse, mas o tempo decorrido desde a ocorrência da turbação ou do esbulho.
■ Posse velha: é a de1 ano e 1dia ou mais. Não se confunde com ação de força velha, intentada depois de ano e dia da turbação ou esbulho.
■ Posse natural: é a que se constitui pelo exercício de poderes de fato sobre a coisa.
■ Posse civil ou jurídica: é a que assim se considera por força da lei, sem necessidade de atos físicos ou materiais. É a que se transmite ou se adquire pelo título (escritura pública, p. ex.).
■ Posse ad interdicta: é a que pode ser defendida pelos interditos ou ações possessórias, quando molestada, mas não conduz à usucapião (a do locatário, p. ex.).
■ Posse ad usucapionem: é a que se prolonga por determinado lapso de tempo estabelecido na lei, deferindo a seu titular a aquisição do domínio.
■ Posse pro diviso: é a exercida simultaneamente (composse), estabelecendo -se, porém, uma divisão de fato entre os compossuidores.
■ Posse pro indiviso: é aquela em que se exercem, ao mesmo tempo e sobre a totalidade da coisa, os poderes de utilização ou exploração comum do bem. 
TJPA/Juiz de Direito/VUNESP/2014) Considerando unidade autônoma alienada fiduciariamente e havendo despesas de condomínio, assinale a alternativa CORRETA.
a) A dívida condominial autoriza ao credor fiduciário a reivindicar o imóvel pela resolução contratual.
b) Houve a transferência ao credor fiduciário da propriedade resolúvel e a posse indireta do imóvel, por isso, não a obrigação condominial.
*c) Dívida de natureza propter rem, cuja responsabilidade recai também, sobre o titular da propriedade, ainda que resolúvel.*
d) O devedor fiduciário tem a obrigação com as despesas ordinárias, ficando a cargo do credor fiduciário as extraordinárias.
e) O devedor fiduciário não ostenta a condição jurídica de condômino, tendo apenas a obrigação de restituir as despesas condominiais ao credor fiduciário. 
Aluvião: acréscimo formados por terrenos e depósitos naturais que junta-se no terreno. 
: Avulsão: a parte considerável de um terreno é arrancada lançando-se sobre outro imóvel. 
No condomínio indiviso, é cabível a ação de usucapião extraordinário de um condômino em face dos demais,
quando tem ele a posse integral do imóvel, sem oposição nem contestação, por tempo superior a 15 (quinze) anos. 
[23:20, 13/6/2017] Natalia Justino: CONDO. EDILICIO O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de 3/4 dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as 
[23:20, 13/6/2017] Natalia Justino: despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a
reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem. 
[23:20, 13/6/2017] Natalia Justino: PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA
Considera -se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor
Constitui -se mediante negócio jurídico de disposição condicional. Subordinado a uma *condição
resolutiva*, porque a propriedade fiduciária cessa em favor do alienante, uma vez verificado o
implemento da condição resolutiva, não exige nova declaração de vontade do adquirente ou do
alienante, nem requer a realização de qualquer novo ato. O alienante, que transferiu fiduciariamente a
propriedade, readquire -a pelo só pagamento da dívida 
[23:20, 13/6/2017] Natalia Justino: ■ o contrato deve ter a forma escrita, podendo o instrumento ser público ou particular, e conter: o total da dívida; o
prazo ou a época do pagamento; a taxa de juros, se houver; a descrição da coisa objeto da transferência (CC, art. 1.362);
■ a aquisição do domínio exige a tradição, que é ficta, na hipótese;
■ o registro no Cartório de Títulos e Documentos confere existência legal à propriedade fiduciária, gerando oponibilidade a terceiros. 
 DIR. SUPERFICIE Durante o período do contrato o proprietário confere ao superficiário a propriedade útil do seu imóvel, como titular de um direito real oponível erga omnes. 
Destruição da coisa: Extingue -se o usufruto pela destruição da coisa, não sendo fungível (art.
1.410, V). Perecendo o objeto, perece o direito. Poderá este, no entanto, permanecer, se a perda não for total e a parte restante puder suportá-lo.
Equipara -se à destruição a modificação sofrida pela coisa, que a tornou imprestável ao fim a que se destina. Se, no entanto, a coisa foi desapropriada ou se encontrava no seguro, o direito do usufrutuário se sub -roga na indenização recebida (arts. 1.407, 1.408, § 2º, e 1.409). Acontece o mesmo quando a destruição da coisa ocorreu por culpa de terceiro condenado a reparar o dano.

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