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NUTRIÇÃO MATERNOINFANTIL
Aula 12: Alimentação complementar
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Nutrição maternoinfantil
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Nutrição maternoinfantil
Objetivos
Relacionar a importância do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) até 6 meses com a orientação para introdução da alimentação complementar e a manutenção do Leite Humano (LH) até 2 anos;
Aplicar técnicas para garantia da transição segura da alimentação.
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Nutrição maternoinfantil
Temas
Estratégias para a orientação da introdução da alimentação complementar em lactentes alimentados com LH;
Alterações orgânicas e demandas aumentadas de nutrientes – justificativa do início da alimentação complementar a partir do 6º mês de vida;
Riscos associados à introdução inadequada de alimentos e técnicas seguras para a transição alimentar;
Aconselhamento nutricional às mães para garantia do sucesso na introdução dos alimentos.
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Nutrição maternoinfantil
Apresentação e conceitos
Alimentação complementar e Aleitamento Materno (AM)
A alimentação complementar é a oferta de nutrientes à criança que recebe Leite Humano (LH), iniciada quando a amamentação exclusiva não é mais capaz de suprir as necessidade lactente (a partir do 6º mês).
O termo desmame é utilizado para descrever a completa interrupção da oferta de LH.
Em 2002, o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)/Organização Mundial da Saúde (OMS) elaboraram em conjunto os 10 passos para a alimentação saudável de crianças menores de 2 anos.
O Guia Alimentar (2005) para essas crianças brasileiras foi uma consolidação dos já mencionados 10 passos e foi incorporado à nova versão da alimentação saudável (2013).
Atualmente, o Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) tem conceitos mais contemporâneos que também devem ser considerados para as crianças.
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Nutrição maternoinfantil
Apresentação e conceitos
Uma alimentação complementar apropriada deve ser:
Oportuna
Os alimentos são introduzidos quando as necessidades de energia da criança são superiores ao fornecido pelo LH.
Adequada
Os alimentos devem fornecer quantidades suficientes de energia (macro e micronutrientes), além de respeitar os sinais de fome e saciedade da criança. A ideia é adotar uma atitude ativa em sua oferta, trabalhando os conceitos de slow food e de Baby Led Weaning (BLW) – em tradução literal, Desmame Guiado pelo Bebê –, atualmente muito difundido no Brasil.
Segura
Os alimentos são armazenados, preparados e oferecidos de forma higiênica, sem o uso de mamadeiras e chupetas.
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Guias alimentares
Fonte: Brasil, 2013.
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Guias alimentares
Fonte: Brasil, 2013.
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Nutrição maternoinfantil
Guias alimentares
Fonte: Brasil, 2014.
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Introdução de alimentos 
Início da alimentação complementar
A alimentação complementar deve ser iniciada aos 6 meses, e a oferta de LH, mantida até 2 anos de idade.
Alguns micronutrientes – como o ferro – podem ser insuficientes mesmo antes de 6 meses e requerer suplementação.
Deficiências de vitaminas são raras em crianças amamentadas exclusivamente, mas podem estar reduzidas se a dieta da mãe for deficiente. Por exemplo, no caso de redução das vitaminas A, B2, B6 e B12, é necessário incrementar o consumo materno ou suplementar.
ATENÇÃO!
As mães devem se preocupar com a deficiência de vitamina D em crianças que não são expostas ao sol.
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Introdução de alimentos 
Início da alimentação complementar
Sistema digestório
Aumento progressivo da secreção de ácido clorídrico;
Melhora da permeabilidade da mucosa – menor risco de absorção de proteínas intactas e de desenvolvimento de alergias alimentares;
Aumento dos níveis de amilase pancreática.
Sistema excretor
Aumento da taxa de filtração glomerular e da capacidade de concentração da urina – menor chance de hipernatremia e acidose.
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Introdução de alimentos 
Início da alimentação complementar
Sistemas neurológico e muscular
Presença de reflexos facilitadores da introdução de alimentos:
Aos 5 meses – movimentos mandibulares longitudinais  permissão de movimentos mastigatórios suaves e maior força de sucção;
Após 8 meses – movimentos laterais da língua  empurrão dos alimentos em direção aos dentes;
Aos 12 meses – movimentos mastigatórios de rotação – auxílio quanto à aceitação de carnes e de vegetais.
ATENÇÃO!
A erupção dentária, a destreza manual e a capacidade de sentar sozinho facilitam a introdução de alimentos.
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Introdução de alimentos 
Manutenção do AM na alimentação complementar
Aleitamento Materno prolongado e atendimento às necessidades energéticas da criança
% Energia
Idade (Meses)
Alimentos da família
Alimentos de transição
Leite Materno (LM)
Fonte: Brasil, 2015.
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Introdução de alimentos 
Manutenção do AM na alimentação complementar
Adequação do Leite Materno Exclusivo às necessidades nutricionais de um lactente de 7 meses em bom estado nutricional
Introduzir um alimento novo por dia. 
Aos 12 meses, a adequação dos nutrientes pelo LM é a seguinte:
3% de ferro;
14% de zinco;
28% de cálcio.
Fonte: Brasil, 2015.
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Introdução de alimentos 
Início da alimentação complementar: o que oferecer?
Fonte: Brasil, 2013.
Oferecer água nos intervalos;
Evitar:
Mel (clostridium);
Alimentos ultraprocessados e processados;
Açúcar, sal, café e Leite de Vaca (LV) no 1º ano;
Alimentos alergênicos em crianças com atopia.
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Introdução de alimentos 
Início da alimentação complementar: refeição salgada
Fonte: Brasil, 2013.
Utilizar um alimento de cada grupo principal.
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Introdução de alimentos 
Início da alimentação complementar: que quantidade oferecer?
Fonte: Brasil, 2015.
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Desmame precoce
Riscos associados ao desmame precoce
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Retorno ao trabalho 
Orientações para as mães
Fonte: Brasil, 2013.
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Referências
ACCIOLY, E.; SAUNDERS, C.; LACERDA, E. Nutrição em obstetrícia e pediatria. Rio de Janeiro: Cultura Médica; Guanabara Koogan, 2012. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias. 2. ed. Brasília: MS, SAS, DAPES, 2010. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/amamentacao_uso_medicamentos_2ed.pdf>. Acesso em: 22 fev. 2017.
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Referências
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para população brasileira. 2. ed. Brasília: MS, SAS, DAB, 2014. Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2017.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: Aleitamento Materno e alimentação complementar. 2. ed. Brasília: MS, SAS, DAB, 2015. (Cadernos de Atenção Básica, n. 23). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2017. 
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Riscos e desvantagens da utilização de fórmulas lácteas caseiras;
Indicação para a prescrição de fórmulas infantis modificadas;
Orientação para a introdução da alimentação complementar no uso de fórmulas;
Regulamentação para a
comercialização de alimentos a
lactentes e a crianças na
primeira infância.
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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