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Semana 5 de Direito Civil III

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SEMANA 5
DESCRIÇÃO:
Arnaldo contratou, por telefone, serviço de TV a cabo por meio do qual recebeu, em comodato, aparelho de recepção de sinal. Passado algum tempo, informou, também por telefone, que desejava realizar distrato, além de ser indenizado pelo que gastou nas despesas com o uso da coisa, consistentes em aquisição de televisor compatível com a tecnologia do aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço informou que, para realização do distrato, Arnaldo deveria assinar um instrumento escrito. Além disso, recusou-se a indenizar Arnaldo e exigiu de volta o aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço tem ou não tem razão? Explique sua resposta.
RESPOSTA:
A prestadora de serviços não tem razão quanto à forma de distrato, pois este deve ser feito na mesma forma que foi celebrado o contrato, ou seja, via telefone, conforme art. 472 do CC. Contudo, assiste razão à ela em não indenizar Arnaldo por ter gerado despesas com o uso do aparelho comprando um televisor compatível, visto que, o comodante não pode recobrar as despesas feitas com o uso e gozo da coisa emprestada, conforme art. 584 do CC. E, também, está correta a decisão da prestadora de requerer a devolução da coisa emprestada, pois Arnaldo não possui mais a necessidade, prevista no art. 581, 1ª parte do CC, de usar o aparelho, já que foi pedido pelo mesmo a resolução do contrato.

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