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MEMORIAL DE DIANA VITAL

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MEMORIAL 
DE 
DIANA PAULINA
 VITAL DE 
CARVALHO
Diana Paulina Vital de Carvalho
História da Ed. Física
1°Período Ed. Física
Prof: Rodrigo
APRESENTAÇÃO
 Bem vamos lá, vou começar a contar um pouco sobre o que eu já vivi nesses meus 30 anos de vida.
 Minha mãe conta que engravidou de mim no final do ano de 1985, na verdade ela foi descobrir que realmente estava grávida, quando já estava no quarto mês de gestação, ela conta que não planejava mais engravidar, pois já estava com 39 anos de idade, e por já ter meus 3 irmãos mais velhos, e também na época a situação financeira da família estava complicada, então por esses motivos, minha mãe escondeu a gravidez de meu pai até o sexto mês, pois temia que ele ficasse nervoso, mas no mais deu tudo certo, fui concebida no dia 30 de Agosto do ano de 1986, no Hospital Ibiapaba, na cidade de Barbacena MG, minha mãe conta que eu era um bebê bastante tranqüila, quase não chorava.
 Graças a Deus cresci numa cidade de porte médio de interior, sendo cuidada pelos meus pais e pelos meus irmãos mais velhos, sou a caçula de quatro irmãos, hoje a mais velha é a Jacqueline com 49 anos, depois Giovane com 44 anos, David com 38 anos, e eu com 30, sempre briguei muito com David, por ele ser o mais próximo de mim em questão de idade, ele sempre me batia muito, mas hoje somos grandes irmãos amigos, Jacqueline e Giovane eram mais aqueles irmãos super protetores, que cuidam mesmo, às vezes perguntavam se eu era filha deles, achava engraçado. Nunca tive luxo algum, mas também nunca faltou alimento a mesa. Questão de carinho, durante a infância, sempre recebi mais do meu pai e dos meus irmãos Giovane e Jacqueline, eles eram mais atenciosos comigo, sempre saía para passear com eles, meu pai sempre me levava com ele, eu era meio que uma sombra atrás dele, muito apegada, lembro dos amigos dele brincando comigo, lembro das tardes em que íamos ao cemitério da Boa Morte visitar o túmulo da minha avó, lembro que não gostava de ir lá, mas se eu estava na companhia de meu pai estava tudo bem, ele sempre foi e continua sendo meu herói. Já minha mãe, eu sempre soube que ela me ama, mas ela não é uma pessoa de fazer demonstrações de carinho, sempre senti falta disso, ainda sinto, mas depois eu falo melhor sobre isso. 
FORMAÇÃO EDUCACIONAL INICIAL
 Entrei para a escola com cinco anos de idade, na escola municipal Lia Salgado, la fui muito bem alfabetizada, a escola era e ainda é muito boa.
 Depois fui para outra escola onde estudei durante oito anos, desde a primeira série até a oitava série, era uma escola onde haviam alunos de classe média baixa a classe baixa, desde cedo, pelo fato de ser negra, sofri racismo e buling, quando entrei na adolescencia, ai Deus que tempos difíceis, graças a Deus que tinha boas amizades, estas foram cruciais em minha vida. Mas quando eu cheguei nessa fase, eu era uma menina negra, de cabelos crespos e pra completar ainda era gordinha, quanto bulling sofri nessa época, diversos apelidos de tons pejorativos, nossa não foi fácil, mas com a graça de Deus eu sobrevivi, só sentindo mesmo na pele o quanto o ser humano consegue ser ruim, me lembro com muita tristeza de uma professora que me deu aula na terceira série do fundamental, me doía muito ver como eu e os colegas negros éramos tratados de forma diferenciada, sem regalias ou agrados, mas enfim o tempo é um maravilhoso remédio, graças a Deus que passou. Mas nessa escola também tive bons momentos, tive professores maravilhosos, aprendi a ter gosto pela leitura, sempre estava na biblioteca em busca de uma nova aventura, passei todo esse período sem tomar nenhuma bomba, era uma boa aluna, quando já estava na sétima série, passei a fazer parte do time de vôlei da escola, aquilo pra mim tanto na época quanto hoje foi maravilhoso, amava participar dos torneios, viajar, e claro voltar cheia de troféus e medalhas.
 Quando me formei na oitava série, fui fazer o ensino médio em uma grande escola de Barbacena, Escola Estadual Professor Soares Ferreira, como eu e minha amiga Natália já trabalhávamos, optamos por estudar no turno da noite, lá também tive professores maravilhosos, ressalto sobre a professora que me deu aula de português, Sandra, como era atenciosa, me ajudou muito na parte onde eu queria me preparar para concursos, sempre corrigia redações que eu fazia extras, ela foi muito importante, tenho muito o que agradecê-la. Porem acho que como muitos, quando eu estava cursando o segundo ano do ensino médio, comecei a namorar, e daí começou uma seqüência de erros que cometi, pois eu matava aula, não tinha tanta atenção nas aulas, e por fim, o que eu esperava mas já temia aconteceu, tomei bomba, nossa aquilo foi uma tristeza mas eu sabia que era o que eu merecia, no ano seguinte então me empenhei e não mais fiquei pra trás. No meu terceiro ano do ensino médio, comecei a me preparar para concursos públicos, também fazia aulas de inglês, me preparava para o Enem, porem o que não podia acontecer aconteceu, eu engravidei, nossa foi um choque aquilo na época, tanto para a família quanto para conhecidos, mas minha gravidez não me deixou desanimar, continuei estudando para formar no ensino médio, até mesmo porque o bebê só nasceria no ano seguinte. Após eu me formar no ensino médio, infelizmente me vi obrigada a desistir de ingressar na faculdade, mas graças a Deus que hoje isso se tornou possível. Agora vou falar um pouco da minha vida pessoal.
RELATOS DA VIDA PESSOAL
 Minha casa no interior fica ao lado de uma escola estadual, que se chama José Bonifácio, o zelador dessa escola, Sr. Eugênio, é pai de uma amiga, a Lu (Luciana), éramos muito próximas, estudávamos na mesma escola, Escola Estadual São Miguel, essa outra escola também era perto de nossas casas, mas então essa minha amiga morava dentro da escola que eu disse primeiro, como a família dela morava lá e o pai dela era zelador, ele aos finais de semana, sempre abria a escola para a gente poder brincar, nessa época eu devia ter uns dez a onze anos de idade, pra mim era o máximo poder brincar de escolinha dentro de uma sala de aula de verdade, nós sempre revezávamos para ser a professora, fazíamos tarefas e exercícios de verdade, tenho certeza que isso foi muito bom para minha formação. Foi nesse ambiente que também comecei a ter contato com esportes, quando nós nos cansávamos de brincar na sala de aula a gente ia para as quadras, jogávamos queimada, vôlei, futsal, brincávamos de pique-pega, andávamos de patins e muito mais, como sou grata a Deus por essa época, fui muito feliz, nós éramos um grupo grande de amigos e amigas. 
 Meu irmão se casou quando eu tinha seis anos de idade, quando eu tinha sete, eu já era tia, haha aquilo foi muito legal, pois pra mim havia chegado minha irmãzinha mais nova que eu sempre quis ter, minha sobrinha Geovana, uma gracinha, crescemos juntas, quando eu estava com oito anos, foi a vez da minha irmã se casar, fui até daminha no casamento dela, ai quando eu estava pra completar dez anos, ganhei mais uma sobrinha, a Jessica, essa virou minha afilhada, depois quando eu ia fazer doze anos ganhei mais um sobrinho da minha irmã, o Vinicius. Eu com doze anos e três sobrinhos, era muito legal já dizer que já era tia de três crianças, claro que por várias vezes eu ajudei a cuidar deles, os amos de paixão. 
 Por volta dos meus dez anos de idade, me lembro que sempre meus pais chamavam um homem chamado Dirceu, para capinar e roçar o quintal e terreiro da nossa casa, para meus pais ele era uma pessoa de confiança, mas um certo dia dentro da minha casa esse homem me agarrou e me beijou, aquilo pra mim foi o fim do mundo, nossa chorei muito, e me senti muito mal, como tinha muita vergonha de conversar sobre qualquer coisa com a minha mãe contei para minha cunhada, lavei minha boca com sabão por muito tempo, de tanto nojo que eu sentia de mim mesma, minha cunhadachegou a contar para minha mãe, acho que minha mãe talvez pela reação do meu pai, não contou pra ele, e também não se posicionou em não permitir mais que esse homem entrasse em nossa casa, quando ele ia lá, eu sempre procurava ficar o mais longe possível dele. Depois já mais velha soube que ele morreu eletrocutado, fazendo um serviço, não serei hipócrita fiquei com um misto de alívio e pena ao mesmo tempo, imaginando se ele não estaria pagando pelo o que fez comigo. 
 Sempre senti muito falta de um maior carinho da parte da minha mãe, sempre via a relação das minhas amigas com as mães delas e ficava sonhando em ter também aquele tipo de relação, minha mãe sempre foi muito na dela, não era muito de conversar, sempre tive receio de conversar sobre diversos assuntos com ela, inclusive quando eu tive minha primeira menstruação ao quatorze anos, não tive sequer coragem de contar pra ela, de tanto receio que eu tinha, isso na época eu sei que me fez muita falta, mas hoje consigo entendê-la melhor, pois ela sempre conta de fatos traumatizantes que passou quando criança e adolescente, talvez isso fez dela esse tipo de pessoa. Enfim mas mesmo diante disso, hoje eu resolvi mudar esse cenário, e sempre que estou com ela ou com meu pai meus irmãos, sobrinhos e com minha filha, sempre deixo bem claro o quanto os amo, eu os abraço e falo para eles o quanto cada um é muito importante pra mim, porque meus irmãos também têm essa mesma dificuldade da minha mãe em demonstrar afeto e carinho, mas como já disse resolvi ser diferente, e vejo no olho de cada um, quando digo que os amo, como aquele momento é importante.
 Mas voltando, quando eu completei meus quatorze anos tive meu primeiro namorado, mas quando minha mãe descobriu ficou louca, e logo me fez terminar com ele, ou se não eu não sairia mais na rua, pois bem fui e terminei mesmo, mas logo em seguida arrumei um namora na cidade da minha avó, em Santos Dumont. Eu sempre ia passar as férias lá, era muito bom eu e minha prima Sabrina, assistíamos a filmes, jogávamos bola, passeávamos pela cidade e também namorávamos, ela com o homem que hoje é esposo dela e eu com o primo dele, nossa tudo era descoberta, mas minha mãe descobriu novamente, e também não me deixou mais ir passar as férias na casa da minha avó. Eu saía muito com minhas amigas, sempre íamos as missas de domingo e depois aos bailes, pois mesmo sendo menores de idade permitiam a entrada, pois o baile acabava a meia noite, o baile era num salão chamado Barbacenence, foi muito boa essa época também. Quando eu já estava com quinze quase dezesseis anos que ela foi permitir, namorei com esse rapaz uns dois anos, o deixei pois ele bebia muito, então comecei a namorar Nilton, hoje pai da minha filha, me apaixonei perdidamente, que com dezoito anos engravidei e me casei. Aí começou boa parte do que digo a sofrimento em um relacionamento. Como disse me apaixonei e me casei muito nova, mas sempre tendo o apoio de meus pais. 
Sempre quis ser mãe, foi uma grande realização na minha vida ter minha menininha.
Continuando, nós éramos de religiões diferentes, eu e o pai da minha filha, e quando ela nasceu que isso começou a atrapalhar na relação, pois várias coisas que eu queria, ele não permitia, e com ele não havia conversa, o que ele decidisse em relação a menina era e pronto. Uma das coisas que mais me frustrou nessa relação, foi que, com a nota que eu havia conseguido no Enem, eu ganhei uma bolsa para universidade de cem por cento, para cursar direito, eu fiquei extremamente feliz por aquilo, mas como eu tinha minha bebe e já estava casada, achada que tinha que ser submissa em tudo a esse homem, e ele não permitiu que eu ingressasse na universidade, dizendo que mulher dele tinha que ser igual a mãe dele, viver para ele, casa e filhos, como aquilo me entristeceu, depois disso, eu quis tirar minha CNH, e novamente ele não permitiu, até que eu passei em um concurso para a policia militar, onde eu não quis abrir mão, ele também passou no concurso da policia antes de mim, quando eu passei ele estava fazendo o curso, e chegou a me coagir dizendo que se eu viesse para Belo Horizonte fazer o curso da policia, que eu poderia estar jogando nosso casamento no lixo, mesmo assim eu não abri mão e vim para BH, no ano de 2009 em setembro. Nossa tudo era novo, um misto de alegria, medo, mas eu sabia que aqui começaria uma nova etapa da minha vida. Depois de dois anos em BH, me separei do pai da minha filha, descobri várias traições, dei oportunidades, mas ele insistia em me trair, então dei um basta e me separei. Minha filha ficou com meus pais no interior durante quatro anos, até eu conseguir me estabilizar em BH e conseguir montar uma casa. Não vou negar, durante esse período em que me separei e que minha filha estava com meus pais, eu saia e bebia muito, desde quando vim para BH sempre contei que seria transferida rápido para o interior, então não me preocupei em estudar, mas toda folga que eu tinha do serviço, sempre ia para Barbacena, os motoristas dos ônibus já me conheciam, nessa época peguei muita carona na estrada também. Em 2012 eu conheci Henrique, fiquei muito apaixonada por ele, tive a certeza de que era o amor da minha vida, ele foi muito bom pra mim, fomos morar juntos, montamos uma casa, fizemos até uma festinha, a família dele sempre foi maravilhosa, foi aí que eu pude realizar meu sonho de trazer minha filha para morar comigo, não foi fácil, minha mãe não queria de forma alguma que eu a trouxesse, mas conversei muito e a convenci, disse que ela já havia criado os quatro filhos dela, e que agora era minha vez, ela sofreu bastante quando eu trouxe a Rayane, mas depois se acostumou, ainda mais que outro sobrinho chegou a casa, Gabriel, filho de meu irmão, a esse menino alegra a casa, ele é incrível. Henrique sempre me apoiava em várias coisas, com a separação, o fato de viver na estrada viajando pra Bq e Bh, problemas no serviço, tive um grande ganho de peso, chegando a pesar 110kg, mesmo tentando emagrecer de várias formas sem êxito, resolvi me submeter a cirurgia bariátrica, Henrique me acompanhou em tudo, do inicio ao fim do processo para chegar a cirurgia, depois que operei eliminei 43kg, uma das grandes vitórias da minha vida, fiquei muito feliz, e sou até hoje por ter conseguido realizar isso, porém com esse peso eliminado e com minha auto estima restabelecia, veio um grande ciúme por parte do Henrique, onde chegava a ser sufocante, até que infelizmente nosso relacionamento chegou ao fim, sofri muito. Hoje namoro outra pessoa, Wesley, um homem muito bom também, que eu conheci em uma momento no qual eu descobri a dança, um momento que percebi que a dança é algo que me completa em vários quesitos, é algo que eleva a alma, traz acalanto, traz sensibilidade a cada movimento e a cada letra de música, cada acorde dos instrumentos soam aos ouvidos como a aurora boreal fascina aos olhos, uma arte da qual todo ser humano deveria experimentar, pois é maravilhoso, faço aulas e me especializo no forró, mas qualquer modalidade de dança é maravilhosa e fascinante. 
 Wesley foi quem me incentivou a entrar para faculdade, grande motivador em minha vida e parceiro de dança.
 Hoje vivo a rotina de ser mãe, policial, dona de casa, universitária, não é fácil, mas tenho fé que continuarei dando conta.
VIDA PROFISSIONAL
 Comecei a trabalhar bem cedo, sempre fui apaixonada com coisas relacionadas a beleza, e com quinze anos de idade, percorria os bairros da cidade, oferecendo serviços de cabeleireira a domicilio. Mas não deixava os estudos de lado, sempre fazia cursos gratuitos, cursos profissionalizantes que meus pais pagavam, sempre fui interessada em estar aprendendo, e com dezessete anos me formei cabeleireira profissional, amava o que fazia, mas era extremamente cansativo, alem de sempre estar ocupada aos finais de semana, então como desde o ensino médio me preparei para concursos, fiz um cursinho preparatório, passei em umconcurso da minha cidade natal, conciliei o salão com o trabalho no posto de saúde que consegui com o concurso, e logo em seguida consegui passar no concurso da polícia, no qual eu me ingressei e permaneço até hoje.
 Apesar de já ter passado por muitos momentos de tristeza na corporação a qual pertenço como preconceito por ser mulher por estar obesa, desrespeitos e assédios, mas mesmo assim posso me considerar feliz na profissão que escolhi, pois uma das coisas as quais mais me motivam e me deixa feliz, é a certeza de sempre poder ajudar ao próximo. Sei que a polícia é odiada por muita gente, mas tenho certeza que existem aqueles que a respeitam e sabem do seu verdadeiro valor, como em qualquer instituição onde existe os bons e os ruins, e como pertencente a polícia de Minas, acredito serem os ruins a minoria. 
Um dos grandes momentos da minha carreira militar, foi este bebê, que estava com sua avó na rua desesperada pois ele estava engasgado, eu e o sargento que estava comigo de serviço, imediatamente pegamos os dois para encaminhá-los para o pronto socorro, e durante o caminho efetuei a manobra de heimlich no bebê, e graças a Deus ele já chegou ao hospital não estando mais engasgado, a família ficou muito grata, e eu realizada por ter ajudado a salvar uma vida.
FORMAÇÃO ACADÊMICA
 Bem comecei minha formação acadêmica agora no ano de 2017, tenho trinta anos de idade, mas pra mim está sendo uma grande realização, poder estar cursando um curso ao qual a cada dia me fascina cada vez mais, a faculdade me abriu um espaço que, muitas vezes, em toda a minha caminhada da escola, não foram havia me sido proposto, e acho isso muito importante, porque quantas foram as vezes que tinha algo a falar ou até a protestar, e não tinha uma chance sequer para isso acontecer. Estou cursando o curso de Educação Física na Facemg, ainda estou no primeiro período, mas como já sei que o tempo passa rápido, daqui a pouco já estarei me formando. Sempre me vi como aluna, e agora estou me preparando para ser professora, isso me enche de entusiasmo, saber que futuramente estarei ensinando o que estou aprendendo.
CONCLUSÃO
 Enfim como a história de qualquer pessoa, a minha foi cheia de altos e baixos, momentos de intensa felicidade, mas também de grande tristezas, mas sempre encarando cada momento da vida como um eterno aprendizado. Sempre coloco pra mim, que é sempre melhor ver o lado bom das coisas, ser na maioria do tempo otimista, ou sempre tentar ser otimista, porque é sempre melhor enxergar o copo meio cheio do que meio vazio.

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