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AULA 7 PT atualizada

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DIREITO PROCESSUAL DOTRABALHO
 
PROFESSORA: NIDIA CALDAS 
E-MAIL: NIDIACALDAS@HOTMAIL.COM
Tema da Apresentação
PROCESSAMENTO DA AÇÃO TRABALHISTA
ART. 841, CLT – “Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou chefe de secretaria, dentro de 48 horas, remeterá a segunda via da petição ou termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência de julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 05 dias”.
OBS: Art. 765, CLT – “Os juízos e Tribunais terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar diligências necessárias ao esclarecimento delas”.
OBS: Art. 769, CLT – “Nos casos OMISSOS, o direito processual comum será fonte subsidiária do processo do trabalho, EXCETO naquilo que for INCOMPATÍVEL com as normas desse título”. Art. 15 CPC/2015  Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.
AULA 7: Audiência; comparecimento das partes: ausência do Reclamante - arquivamento; ausência da Reclamada - revelia e confissão. Proposta conciliatória: momento processual; efeitos.
Tema da Apresentação
AUDIÊNCIA UNA / ÚNICA
Art. 849, CLT 
Art. 852-C, CLT
 
Art. 843, caput, CLT – “Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento dos seus representantes, salvo nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria”.
REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA 
Empregado – se por doença ou qualquer outro motivo ponderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato (Art. 843, §2º, CLT). 
Tema da Apresentação
Empregador – é facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento dos fatos, e cujas declarações obrigarão o preponente (Art. 843, §1º, CLT) 
OBS: O preposto NÃO precisa ser empregado da reclamada.
OBS: Súmula 377 TST.
Tema da Apresentação
Art. 844 § 2 CLT Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável.
§ 3 O pagamento das custas a que se refere o § 2 é condição para a propositura de nova demanda.
Tema da Apresentação
Art. 844 § 4 CLT A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se:
I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação;
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.
§ 5o  Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.
 
Tema da Apresentação
RESUMO 
Tema da Apresentação
AUDIÊNCIA – AUSÊNCIA DO RECLAMANTE 
ART. 844, CLT – audiência inicial - arquivamento = extinção do processo sem julgamento do mérito 
SÚMULA 09 TST – a ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência NÃO importa em arquivamento do processo. 
SÚMULA 74, I, TST – Aplica-se a pena de confissão à parte que, expressamente, intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. 
Art. 385, § 1º CPC/2015 – Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.
Tema da Apresentação
AUSÊNCIA DO RECLAMADO 
ART. 844, CLT – revelia e confissão da matéria de fato 
OBS: A confissão não abrange matéria de direito. 
A confissão tem que ser analisada em confronto com a prova pré-constituída 
(súmula 74, II, TST). 
A confissão não abrange fatos que a lei exige prova técnica (insalubridade e 
periculosidade – art. 195, §2º, CLT e OJ 278, SDI-I, TST – é obrigatória a prova pericial para comprovar a insalubridade e a periculosidade). 
Tema da Apresentação
PARTES PRESENTES EM AUDIÊNCIA – PROPOSTA CONCILIATÓRIA
Rito Ordinário 
1ª Tentativa = abertura da audiência (art. 846, CLT) 
Última Tentativa = após a apresentação das razões finais pelas partes (art. 850, CLT) 
SERGIO PINTO MARTINS: Tanto a primeira tentativa de conciliação como a segunda são importantes. A primeira seria ainda mais importante do que a segunda, pois é quando a prova ainda não foi feita, os ânimos ainda não estão acirrados e é mais fácil que as próprias partes se conciliem.
Rito Sumaríssimo 
Em qualquer fase da audiência (art. 852-E, CLT) 
FASE CONCILIATÓRIA 
Art. 764, caput, CLT – Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão SEMPRE sujeitos à conciliação. 
§3 º É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório. 
Tema da Apresentação
A conciliação sempre foi ponto de partida na Justiça do Trabalho. Neste sentido, ANDRÉ JOBIM DE AZEVEDO:
“É de salientar que a conciliação sempre compôs o cenário dos conflitos laborais, quer judiciais, quer extrajudiciais. A própria jurisdição, até pouco tempo atrás, tinha a denominação de seus órgãos de 1a instância as chamadas Juntas de Conciliação e Julgamento, a revelar não só a importância senão a obrigação de sua busca pelo julgador, se impondo a formulação dupla de proposta nesse sentido, sob pena de nulidade do ato jurisdicional.
Aqui é se realçar outro aspecto próprio da conciliação, que é o ânimo com que as partes envolvidas na conciliação chegam a seu termo, no sentido de ser uma solução aceita a até construída por ambas, o que terraplena o futuro, não fechando portas a novas relações e atuações que as envolva.
Tema da Apresentação
CELEBRAÇÃO DE ACORDO
 
Firmado o acordo - o termo de conciliação valerá, para as partes, como decisão irrecorrível (art. 831, Parágrafo Único, da CLT) 
ART. 334, § 11 do CPC/2015 – a autocomposição será reduzida a termo e homologada por sentença.
Tais dispositivos demonstram o valor da conciliação no processo em geral e no processo trabalhista.
HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO – FACULDADE DO JUIZ
SÚMULA 418, TST: A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.
 
Tema da Apresentação
TERMO DE CONCILIAÇÃO 
O Termo de Conciliação é Título executivo judicial (art. 876, CLT) 
Art. 832, §3º, CLT – As decisões cognitivas ou homologatórias deverão SEMPRE indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou acordo homologado, inclusive o limite de responsabilidade de cada parte, pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso. 
Art. 832, §4º, CLT – a União será intimada das decisões homologatórias de acordos que contenham parcela indenizatória, facultada a interposição de recurso (recurso ordinário – fase de conhecimento / agravo de petição – fase de execução – no prazo de 16 dias – Decreto Lei 779/69, relativo aos tributos que lhe forem devidos). 
OBS: Art. 831, parágrafo único, CLT: o acordo para as partes transita em julgado na data da homologação (Súmula 100, V, TST) e só poderá ser desconstituído por ação rescisória – Súmula 259, TST.
Tema da Apresentação
Art. 832, §6º, CLT - O acordo celebrado após o trânsito em julgado da sentença ou após
a elaboração dos cálculos de liquidação de sentença não prejudicará os créditos da União.
OJ 376, SDI-I, TST. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. ACORDO HOMOLOGADO EM JUÍZO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INCIDÊNCIA SOBRE O VALOR HOMOLOGADO. 
É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores entre as parcelas de natureza salarial e indenizatória deferidas na decisão condenatória e as parcelas objeto do acordo.
Tema da Apresentação
A CONCILIAÇÃO NO CPC/2015 E OS REFLEXOS NO PROCESSO DO TRABALHO - AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
O CPC/2015 trata da audiência de conciliação ou de mediação no art. 334. O caput dispõe que, preenchendo os requisitos essenciais a petição inicial e não sendo o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 dias, devendo o réu ser citado com antecedência mínima de 20 dias.
GILBERTO STURMER: Entende-se incompatível tal dispositivo com a singeleza procedimental do processo do trabalho. É que, como referido, a CLT regula a matéria prevendo audiência contínua para tentativa de conciliação e, ante o seu insucesso, apresentação da defesa e início da instrução processual (arts. 840 a 850). Desnecessária, portanto, a designação de audiência apenas para conciliar, já que, não havendo conciliação, desde logo a defesa é apresentada (no processo eletrônico – PJE, até antes) e a instrução processual aberta.
Tema da Apresentação
CONCILIADORES E MEDIADORES JUDICIAIS – CPC/2015
Arts. 165 a 175 do CPC/2015 – Os tribunais devem criar centros judiciários de solução dos conflitos, responsáveis pela realização de sessões de audiência de conciliação e mediação e pelo desenvolvimentos de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição.
Veja-se que a lei não coloca os tribunais regionais do trabalho no referido cadastro, o que, em princípio, afasta a Justiça do Trabalho das novas regras de conciliação e mediação.
GILBERTO STURMER: “Como o juiz do trabalho exerce o papel de conciliador e, ainda, porque as partes e os seus advogados no processo do trabalho podem e até devem tentar conciliar a qualquer momento, também entende-se incompatíveis com a Justiça do Trabalho – pelo menos em um primeiro momento – as câmaras privadas de conciliação”.
Tema da Apresentação
RESUMO - FASE CONCILIATÓRIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO
Tema da Apresentação
DO PROCESSO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
PARA HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL
Art. 855-B CLT  O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado.
§ 1o  As partes não poderão ser representadas por advogado comum.
Art. 855-C CLT O disposto neste Capítulo não prejudica o prazo estabelecido no § 6o do art. 477 desta Consolidação e não afasta a aplicação da multa prevista no § 8o art. 477 desta Consolidação.
Art. 855-D CLT  No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença.
Art. 855-E CLT  A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados.
Parágrafo único.  O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito em julgado da decisão que negar a homologação do acordo.
Tema da Apresentação

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