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QUETÕES TI 2011 - CONSTITUCIONAL

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QUETÕES TI 2011 – 1º BIMESTRE
CAP. II – Diz o autor que “(...) por via do princípio da igualdade, o que a ordem jurídica pretende firmar é a impossibilidade de desequiparações fortuitas ou injustificadas”. A partir desta frase esculpida por Celso Antônio, pergunta-se: a ordem jurídica permite desequiparações justificadas? Explique, com exemplos utilizados pelo autor no capítulo II da obra pesquisada.
Há no bojo da Carta Magna em seu art. 5º caput bem claro o princípio da igualdade, embora haja este preceito, a supra citada abre espaço para que em algumas situações faça-se uma certa justificação de reserva de igualdade, como o próprio capítulo da obra analisada traz como exemplo para a desequiparação fortuitas a saber: concurso público para a seleção de candidatos a exercícios físicos controlados por órgão de pesquisa, que sirvam de base ao estudo e medição da especialidade esportiva mais adaptados a pessoa negra, concurso a cargo público para enfermeiro para a área com epidemia que sejam resistentes indivíduos de certa raça, concurso público para os quadros da polícia feminina.
CAP. III – Aponte, na esteira do que escreveu o autor, alguns critérios para identificação do desrespeito à isonomia. Justifique pormenorizadamente a sua resposta.
O desrespeito a isonomia se identifica pelo elemento tomado como fator de desigualação, pela correlação lógica abstrata que existe entre o fator erigido em critério de discrimen e a disparidade estabelecida no tratamento jurídico diversificado e pela correlação lógica com os interesses absorvidos no sistema constitucional juridicizados. O que importa é a existência de uma correlação lógica abstrata entre o fator diferencial e a diferenciação conseqüente, bem como, a correlação concreta em função dos interesses abarcados no direito constitucional positivo. 
CAP. IV – Leia o seguinte enunciado exemplificativo proposto por Celso Antônio Bandeira de Mello: “Será concedido o benefício tal ao primeiro que inventar um motor cujo combustível seja a água”. Esta proposição representa uma diferenciação, um discrímen odioso e inconstitucional? Explique, baseando-se no texto.
A proposição representa sim uma diferenciação, uma vez que a Lei se diz geral, e generalidade opõem-se a individualização que se sucede toda vez que se volta para um único indivíduo.
CAP. V – Alerta o autor que “O ponto nodular para exame da correção de uma regra em face do princípio isonômico reside na existência ou não de correlação lógica entre o fator erigido em critério de discrímen e a discriminação legal decidida em função dele”. A partir do que Celso Antônio ensina no capítulo V da obra estudada, pergunta-se: o que ele quis dizer com a frase aqui negritada?
A Lei não pode conceder tratamento específico, vantagens ou desvantagens, com relação a peculiaridades de uma categoria de indivíduos se não houver adequação racional entre o elemento diferencial e o regime dispensado aos que se inserem na categoria diferenciada.
CAP. VI – Quais são os quatro elementos que concorrem para que um discrímen legal seja convivente com a isonomia, de modo que o discrímen não afete a igualdade constitucional? Explique cada um dos quatro elementos.
- Que a desequiparação não atinja de modo atual e absoluto, um só indivíduo ( as vantagens calcadas em alguma peculiaridade distintiva hão se ser conferidas prestigiando situações conotadas positivamente ou, quando menos, compatíveis com os interesses acolhidos no sistema constitucional.
- As situações ou pessoas desequiparadas pela regra de direito sejam efetivamente distintas entre si, vale dizer, possuam caracterisiticas, traços, nelas residentes, diferençados ( A Lei não pode atribuir efeitos valorativos ou depreciativos, á critério especificador, em desconformidade ou contradição com os valores transfundidos no sistema constitucional.
- Exista, em abstrato, uma correlação lógica entre os fatores diferenciais existentes e a distinção de regime jurídico em função deles, estabelecida pela norma jurídica ( Não é qualquer distinção entre as situações que autoriza discriminar, tem que haver uma correlação lógica entre o critério desigualador e da desigualdade de tratamento para uma lisura jurídica.
- In concreto, o vínculo de correlação supra – referido seja pertinente em função dos interesses constitucionalmente protegidos, isto é, resulte em diferenciação de tratamento jurídico fundada em razão valiosa – ao lume do texto constitucional – para o bem público. ( Há um nexo lógico em desequiparação entre grandes grupos empresariais e empresas de médio porte, esta distinção está apoiada na real diferença entre uma e outra, por existir um critério lógico suscetível de ser invocado, não se pode falar em discriminação aleatória. 
CAP. VII – Por qual razão o autor sugere ao exegeta (intérprete) cautela na interpretação das leis em atenção ao princípio constitucional da isonomia?
Uma vez que a isonomia se consagra como o maior dos princípios garantidores dos direitos individuais, a presunção genérica e absoluta é a da igualdade imposta pela Constituição.

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