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Técnicas de Imobilização e Fisiopatologia da Trombose

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Técnica de imobilização da vitima
Vitima sentada:
- Se posicionar atrás da vítima, estabilizar a coluna cervical apoiando os polegares na região occipital da vitima enquanto a mandíbula é fixada com o restante das mãos. Alinhar manualmente a cervical fazendo tração longitudinal leve. É com esse movimento que se deve conduzir a cabeça da vitima até o alinhamento total anteroposterior e lateral.
- Em seguida posicionar o colar cervical por baixo da mandíbula da vitima, apoiar a extremidade inferior do colar no esterno. Retirar os dedos indicadores e médio , deslizar as mãos para a região posterior enquanto o colar for se posicionando. Envolver totalmente o pescoço, pressionar levemente as porções laterais do colar. Posicionar a tira de velcro para fixar o colar.
Vitima Deitada:
Se posicionar por trás da cabeça da vitima, enquanto apoia os polegares na mandíbula e os outros dedos ficarão ao longo do crânio a partir do occipital. Posicionar primeiro a parte posterior do colar por trás do pescoço, trazer a parte anterior do colar para a frente do pescoço e o posicionar na linha media , trazer a parte anterior do colar para a frente do pescoço e posicionar na linha média .
Qual exame físico para identificar lesões secundarias com necessidade de imobilização?
- Averiguar se a vitima:
- Possui dor e edema local
- Dificuldade ou incapacidade de movimentação
- Posição anormal da região atingida ou demais regiões com a palpação
- Sensação de atrito das partes ósseas no local da fratura 
- Dormência dos membros 
Como se faz a movimentação da vitima em bloco?
Movimente o acidentado como um bloco, ou seja, deslocando todo o corpo ao mesmo tempo, evitando mexer separadamente a cabeça, o pescoço, o tronco, os braços e as pernas.
Deverá ter 4 socorristas :
Socorrista 1: Estabilizar a cervical
Socorrista 2: Colocar o colar cervical, em pé, se posicionar sobre a vitima colocando uma perna de cada lado e segura-a pelas axilas
 Socorrista 3: Em pé, posicionar-se sobre a vitima colocando uma perna de cada lado na altura da cintura pélvica.
Socorrista 4: Posicionar-se nos membros inferiores e os segurar na altura dos tornozelos.
Ao verificar que todos os socorristas estão posicionados adequadamente, dar o comando de elevação ( elevação da vitima no 3) , elevando assim a vitima em bloco e colocando sobre a prancha longa, que devera estar posicionada em contato com a vitima em sua lateral.
Como é feita a técnica de pranchamento?
CONDUTA ROLAMENTO DE 90º:
 Os socorristas devem utilizar três ou quatro pontos de apoio;
Socorrista 1: Estabilizar a cervical.
Socorrista 2 : Colocar o colar cervical.
Abrir o colar com os dedos médio e as duas partes do colar se encaixa de forma única.
Se preferir, coloque a parte posterior primeiro em vítimas deitadas ou sentadas;
Socorrista 3 : Posicionar a prancha na lateral oposta da vítima a ser rolada.
O lado de rolamento será decidido pelo de menor comprometimento as lesões da vítima;
Os socorristas 2 e 3 posicionam na lateral da vítima ajoelhados.
O socorrista 2 segura nas cinturas pélvica e escapular.
O socorrista 3 segura na cintura pélvica e nos membros inferiores.
Os braços que seguram a cintura pélvica devem estar cruzados;
Socorrista 1 : Dá o comando “movimento de 90º à minha (direita ou esquerda, o que for o caso) no 3
Este movimento tem que ser sincronizado e tem que ser exaustivamente treinado pela equipe de resgate;
 Quando a vítima se encontrar na posição lateral, o socorrista 2 solta a mão da cintura pélvica da vítima e apalpa o dorso da vítima para uma avaliação mais criteriosa.
Após a avaliação o mesmo puxa a prancha para o mais próximo possível da vítima e a inclina 45º;
Socorrista 1 : Dá o comando: “movimento de 90º à minha (direita ou esquerda, o que for o caso) no 3
O socorrista 1 é quem dá a ordem para qualquer movimento, pois ele é quem está estabilizando a cabeça e a coluna cervical, e assim a vítima é centralizada.
Qual a fisiopatologia da trombose? (edema)
É a coagulação do sangue no interior das veias. 
Pode ser Arterial ou Venosa.
 Consequência de 3 tipos de alterações ( tríade virchow)
Lesão ao endotélio vascular
Estase venosa (Diminuição no fluxo sanguíneo)
Alterações na constituição do sangue (hipercoagulabilidade)
Principal fator:
Baixo fluxo venoso e da velocidade
Alto fluxo venoso em colaterais
Não acionamento da bomba venosa periférica
Acumulo local de hemácias/leucócitos/plaquetas
Desaparecimento da oscilação normal da velocidade com respiração 
Fluxo arterial baixo nas tromboses graves
Alta pressão venosa - acumulo de liquido no interstício/ distensão na parede / edema
Efeito de interrupção:
Oclusivos: obstruem totalmente a luz vascular
Murais: Obstruem parcialmente a luz vascular
Canalizado: trombo oclusivo que sofreu proliferação fibroblastica.
Desencadeamento da trombose: cirurgias de médio e grande porte, infecções graves, traumatismo, pós parto ou qualquer outra situação que obrigue a imobilização prolongada.
Muitas vezes são assintomáticas mas causam dor, edema e sinais inflamatórios.
Diagnostico clinico difícil, o exame mais utilizado para o diagnostico é o Eco Color Doppler
Qual a fisiopatologia da embolia?
Pode ser : arterial, venosa, gasosa, gordurosa.
Depende da carga embólica, das condições cardiopulmonares previas e da resposta autonômica.
1. Aumento da resistência vascular pulmonar
2. Alterações das trocas gasosas
3. Hiperventilação alveolar
4. Aumento da resistência das vias aérias
5. Diminuição da compliance pulmonar
 Patologicamente podem estar presentes na embolia: oligoemia, edema pulmonar, hemorragia, atelectasias e derrame pleural.
Qual a fisiopatologia da falciforme?
Doença autossômica recessiva: mutação pontual no gene B-globina
Substituição dos aminoácidos durante a transcrição: acido glutâmico > valina
Aminoácido Hidrofílico por hidrofóbico: tendência polimerização em vigência de baixa oxigenação
Alteração na forma das hemácias falcização 
Alteração das características das hemácias em forma de foice
Consequências: 
Anemia Hemolítica crônica
Fenômenos vaso oclusivos
Crises de dor
Lesão de órgãos
Qual a fisiopatologia da Talassemia?
Eritropoiese ineficaz
Produção deficiente de hemoglobina
Hemólise (destruição excessiva de glóbulos vermelhos no sangue ou no baço)
Anemia mais ou menos severa
A anomalia na síntese das globinas tem duas consequências principais:
 - Produção de hemoglobina inadequada
 - Hipocromia (glóbulos vermelhos pálidos)
 - Microcitose (glóbulos vermelhos muito pequenos)
Os doentes também possuem: Anemia profunda com insuficiência cardíaca congestiva
Excesso de ferro resultante do aumento da absorção deste nutriente mineral no tubo digestivo
Como é caracterizada a distrofia muscular de Duchenne?
A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma doença neuromuscular caracterizada por fraqueza e perda de massa muscular rapidamente progressiva, devido a degeneração dos músculos esquelético, liso e cardíaco.
A DMD afeta principalmente indivíduos do sexo masculino. As mulheres são normalmente assintomáticas, mas uma pequena percentagem das portadoras manifesta uma forma leve da doença. Embora a mulher seja a portadora do gene anormal, ela não sofrerá da doença, pois o cromossoma X normal compensará a ano.  Porém, qualquer homem que contenha o cromossoma X anómalo sofrerá da doença
A apresentação ocorre no início da infância, e os meninos afetados podem ter atraso no desenvolvimento motor ou atraso global do desenvolvimento. 
É uma doença recessiva ligada ao X em que as lesões ao nível dos músculos são causadas pela ausência completa da distrofina no sarcolema como resultado de anomalias no gene DMD (Xp21.2).
 Diagnostico: Inicialmente verifica-se um comprometimento simétrico da musculatura esquelética, seguido de um défice motor da cintura pélvica. Posteriormente, os restantes músculos são afetados, em especial os dacintura.
Esta fraqueza muscular leva à inclinação da bacia criança,  como também o aumento da sua inclinação e o aumento da curvatura lombar.
 Quais os exames que possibilitam o diagnostico dessas doenças?
Trombose:
 Trombose venosa : Ultra-sonografia com doppler ou ou angiotomografia
trombose arterial: Angio tomo ou angioressonância
Embolia :
Exames de sangue
Exames de imagem, como raios-X da região do tórax, ultrassons, tomografia computadorizada e exame de ressonância magnética
Varredura de ventilação/perfusão pulmonar
Angiografia pulmonar
Ecocardiograma.
Anemia :
Exame de sangue
Eletroforese de hemoglobina; 
focalização isoelétrica; 
teste de solubilidade para hemoglobina S; 
fracionamento da hemoglobina por HPLC;
 variantes da hemoglobina,  
Talassemia:
Exames de sangue 
Eletroforese de hemoglobina
Duchenne
Dosagem da creatina quinase
Testes Moleculares
MLPA (Multiplex Ligation-dependent Probe Amplification) para DMDSequenciamento do gene DMD

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