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Portfólio BII - Educação Inclusiva

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
ESCOLA NO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL USA TECNOLOGIAS A FAVOR DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Por Ângela Stocco Maschio, 1713773
Polo – Caxias do Sul
Data 25/08/2017
 
Fonte: <http://noticias.universia.com.br>: acesso em: 10/08/2017
Segundo dados do IBGE, (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 6,2% da população brasileira tem alguma deficiência. Que, conforme a Pesquisa Nacional de Saúde, podem ser divididas em quatro: a visual, a auditiva, a física e a intelectual. De acordo com o Censo 2010, “aproximadamente 61,1% da população com 15 anos ou mais com deficiência não têm instrução ou tem apenas o fundamental incompleto”.
Foi no ano de 2015 que, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, entrou em vigor. Esta lei determina a certificação e a possibilidade, em condições de igualdade, “a execução dos direitos e das liberdades essenciais por pessoa com deficiência, possibilitando à sua inclusão social e cidadania”. 
A Lei 13.146/2015 foi criada para superar a exclusão, em que alunos com deficiência estudam em escolas separadas e dar a todas as crianças e adolescentes o direito de estudo e de fazer parte de uma escola regular.
A Educação Inclusiva, tem como objetivo, mostrar que as pessoas não são iguais, são diferentes, e isso tem que ser aceito e respeitado por todos. “Estudos já mostraram que crianças que convivem com as diferenças crescem e se tornam adultos mais tolerantes e menos preconceituosos”.
Segundo o Censo 2010 do IBGE, “existem mais de 10 milhões de deficientes auditivos no Brasil, grande parte desta população utiliza a LIBRAS como sua língua principal e muitas vezes possuem apenas um conhecimento básico da Língua Portuguesa”. Por isso a importância de estabelecer um canal de comunicação com esta grande parcela da população através de ferramentas tecnológicas de acessibilidade.
Pensando na inclusão de alunos surdos, uma escola particular, na cidade de Antônio Prado, Rio Grande do Sul, está utilizando aplicativos para auxiliar na aprendizagem dos alunos com a deficiência. Hoje em dia, percebemos que “os recursos tecnológicos têm conquistado um papel cada vez mais destacado no ambiente educacional”.
As aulas ficam cada vez mais interessantes, os alunos não ficam presos ao lápis e caderno e o professor não fica o tempo todo com o giz na mão. A experiência com as tecnologias facilita o aprendizado das crianças e adolescentes e por apresentar uma aula mais dinâmica e interativa, o educando tem mais vontade de aprender.
Para as séries iniciais, Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental, os professores utilizam o aplicativo “Ler e Contar”, que oferece vários jogos para auxiliar a alfabetização da criança. Além de ter as letras do alfabeto, divisão de sílabas, vogais e consoantes, números, contas de subtração e soma, instrumentos musicais, cores, animais e formas geométricas, também possui a Língua de Sinais, além de facilitar a aprendizagem de um aluno surdo, também ensina aos outros alunos a LIBRAS, e dessa forma favorece a adaptação para inclusão dos colegas.
Outro aplicativo usado, do 2º ano ao 7º ano do Ensino Fundamental, é o “Librário”, que funciona “como um baralho da comunicação visual-motora”. Ele tem como objetivo promover a integração entre surdos e ouvintes, de forma dinâmica e divertida. O aplicativo tem jogos que podem ser disputados em duplas ou sozinhos, passando cada fase. É um jogo da memória com cartas relacionando a imagem e o sinal, após jogar, também é possível ver o vídeo de cada carta, e reproduzir o sinal, da LIBRAS, ensinando os alunos ouvintes a Língua e integrando os alunos surdos. 
O ultimo aplicativo utilizado pela escola, para as séries finais, do 8º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, é o “ProDeaf, que é um conjunto de softwares capazes de traduzir textos e voz de português para LIBRAS – a Língua Brasileira de Sinais – com o objetivo de permitir a comunicação entre surdos e ouvintes. Desenvolvido também para que as empresas possam promover acessibilidade e inclusão social a seus clientes e colaboradores”. Um app patrocinado pelo Bradesco Seguros, que também possui um dicionário com várias palavras traduzidas em sinais, e pode ser usado na Língua Portuguesa e na Língua Inglesa com a American Sign Language (ASL).
E uma vantagem bem importante, todos os aplicativos utilizados pela escola podem ser baixados no celular ou tablet, de forma gratuita, o que facilita a acessibilidade das tecnologias em casa também, para fazer tarefas e garantir a participação dos pais juntamente com seus filhos na aprendizagem da LIBRAS.
Conhecer e estudar a LIBRAS é muito importante, pois ela é “independente e distinta do português, ela é a segunda língua oficial do Brasil, instituída pela Lei 10.436/2002 e regulamentada pelos decretos 5.296/2004 e 5.626/2005, os quais obrigam a sua aplicação como veículo de comunicação e acessibilidade aos surdos do país”.
Segundo a diretora da escola, os aplicativos estão sendo usados em maioria nas aulas de alfabetização, para os pequenos e na de Língua Portuguesa, para os maiores. Mas os professores das outras disciplinas já estão fazendo planejamentos diferenciados, para incluir os aplicativos em suas aulas.
Assim, com o acesso as tecnologias em sala de aula, o professor pode criar estratégias para que os alunos convivam mais, deixem de lado o individualismo, e aprendam a trabalhar em equipes, ajudando no relacionamento e na introdução da educação inclusiva.

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