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SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL NAS VARAS DA INFÂNCIA

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Introdução
 Serviço de Acolhimento Institucional oferece acolhimento para crianças e adolescentes, afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva de abrigo, em função de abandono, maus tratos, abuso sexual, prostituição infantil, pedofilia, negligencia, violência psicológica, violência física; entre outras formas de abuso ou cujas famílias ou responsáveis encontrem-se impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção.
 Ao longo da história, crianças e adolescentes em acolhimento institucional tiveram seus direitos violados e foram privados do convívio social e comunitário. Contudo, o Estatuto da Criança e do Adolescente trouxe avanços nesta área no sentido de oferecer condições para desenvolvimento integral da infância e juventude em situação de vulnerabilidade e risco social e pessoal tornando o abrigamento uma medida de proteção. 
 Existem importantes para proteção e defesa dos direitos da infância e da juventude visando garantir condições para seu desenvolvimento pleno. O trabalho em rede também é fundamental no enfretamento desta problemática dada a integração das políticas públicas materializadas no atendimento as vulnerabilidades que instituíram a condição de risco social e pessoal á que estão submetidos crianças e adolescentes como também suas famílias. Sendo assim, para a compreensão do processo de enfrentamento da questão do acolhimento institucional, ressaltamos a importância de preservar e fortalecer os vínculos familiares e comunitários; e a contribuição de vários serviços neste processo.
Lei 8069 de 13 de julho de 1990. ECA. Estatuto da Criança e do Adolescente
 A ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi criada com base na convenção Internacional sobre os direitos da Criança que foi um tratado aprovado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 20 de novembro de 1989. Apesar de o Brasil ter se baseado no documento para redigir o ECA, o Estado Brasileiro somente ratificou o tratado no Brasil em 1990.
 Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente é considerado criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade. A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa. Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
 A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
 Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos. É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.
 A criança e o adolescente têm direito à liberdade, como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. O direito à liberdade compreende a possibilidade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários (ressalvadas as restrições legais), ter a liberdade de expressão e opinião, poder brincar, praticar esportes e se divertir, podendo participar da vida familiar, comunitária.
 O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. É dever de todos velarem pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
 Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência.
 A colocação em família substituta será mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta lei. Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe Inter profissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada. 
 A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. É atribuída a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais. 
 São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas no ECA, tais como: Advertência, Obrigação de reparar o dano, Prestação de serviços à comunidade, Liberdade assistida, Inserção em regime de semiliberdade, Internação em estabelecimento educacional. Qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI. A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.
Lei 10.216. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
 Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
Tratamentos de Saúde mental de qualquer natureza, o paciente e os familiares devem saber de seus direitos. A lei ressalta a responsabilidade do Estado no desenvolvimento da politica da saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação de seus familiares. (art.3º).
 A lei também orienta que o tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu meio, oferecendo assistência integral á pessoa com transtorno mental, por meio de uma equipe multidisciplinar. A internação psiquiátrica só será permitida quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes (art.4º). Não são permitidas internações em instituições com características asilares, que não assegurem aos pacientes os direitos enumerados pela lei (art.4º , §3º).
A lei prevê três modalidades de internação:
VOLUNTÁRIA - que se dá com o consentimento do usuário;
INVOLUNTÁRIA - que se dá sem o consentimento do usuário, e
COMPULSÓRIA - aquela determinada pela justiça.
Os diagnósticos de transtornos mentais são bastante comuns nos nossos dias e todo mundo sabe ou já ouviufalar sobre o que é depressão, ansiedade, bulimia, dentre outros.
 Transtornos de Ansiedade 
 Ansiedade é uma reação normal que temos quando estamos diante de situações de estresse e incerteza. Mas o transtorno de ansiedade é diagnosticado quando vários sintomas ansiosos causam desconforto ou algum grau de comprometimento funcional na vida da pessoa. Uma pessoa com transtorno de ansiedade pode ter dificuldades em diferentes áreas da vida: nos relacionamentos sociais e familiares, no trabalho, na escola, etc.
O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
 Esse transtorno ocorre quando a pessoa foi exposta a um evento traumático que lhe causou uma experiência psicológica estressante ou de incapacidade. Os sintomas incluem pesadelos, sentimentos de raiva, irritabilidade, cansaço emocional, isolamento, entre outros e, geralmente ocorrem quando a pessoa revive o evento traumático. A pessoa procura evitar situações ou atividades que a faz se lembrar do que causou o trauma.
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
 É uma condição na qual o indivíduo experimenta pensamentos, ideias ou imagens intrusivas. Por ser um transtorno de ansiedade, está associado a sentimentos de medo, angústia e estresse constantes, tornando-se um problema no o dia a dia da pessoa, afetando negativamente a qualidade de vida dela. Os pensamentos que causam sofrimento (obsessões) fazem com que a pessoa realize certos rituais ou ações (compulsões) para reduzir a ansiedade e se sentir melhor. As obsessões incluem o medo de se contaminar, sentimentos de dúvida (por exemplo, será que eu desliguei o gás?), Pensamentos de fazer mal a alguém, pensamentos que vão contra as crenças religiosas da pessoa, entre outros. Algumas compulsões incluem: verificar, contar, lavar, organizar repetidamente as coisas e assim por diante.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada
 Preocupar-se de vez em quando é um comportamento normal, mas quando isso causa ansiedade de forma contínua afetando e interferindo a vida normal de uma pessoa, é possível que ela sofra do transtorno de ansiedade generalizada. Esse transtorno se caracteriza pela preocupação e ansiedade crônica. Os sintomas incluem náuseas, fadiga, tensão muscular, dificuldade de concentração, problemas de sono, entre outros.
O Transtorno de Humor
 Existem diferentes tipos de transtorno de humor e, como o próprio nome sugere, sua principal característica é a alteração de humor do indivíduo.
O Transtorno depressivo
 A depressão é uma psicopatologia grave e debilitante, e afeta a maneira como uma pessoa se sente, pensa e age. Pode causar tanto sintomas físicos como psicológicos. Por exemplo: problemas de digestão, problemas de sono, mal-estar, fadiga, etc.
Transtornos Psicóticos
 São psicopatologias graves em que as pessoas perdem o contato com a realidade. Dois dos principais sintomas são os delírios e as alucinações. Os delírios são crenças falsas, como a ideia de que alguém está seguindo. Alucinações são percepções falsas, tais como ouvir, ver ou sentir algo que não existe. Por exemplo, ouvir vozes que saem de um plugue.
Transtornos de personalidade
 Um transtorno de personalidade é um padrão rígido e permanente no comportamento de uma pessoa, que gera desconforto, dificuldades em seus relacionamentos e em tudo a sua volta. Os transtornos de personalidade começam na adolescência ou início da idade adulta.
- Transtorno Personalidade Borderline (TPB)
- Transtorno de Personalidade Anti-Social (TPAS)
Orientações técnicas Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Conselho Nacional de Assistência Social. Brasília 2009
 A criança ou adolescente é encaminhado a um serviço de acolhimento quando se encontra em situação de risco e foram esgotadas as outras possibilidades que permitiriam colocá-lo em segurança. O encaminhamento de uma criança ou adolescente para um desses serviços é um recurso utilizado em último caso, diante da ameaça à sua integridade física e/ou psíquica. Existem alguns documentos indispensáveis para o funcionamento de um serviço de acolhimento:
- Registros: CDCA, CAS, CNAS, CNPJ, Utilidade Pública Federal e Distrital.
- Alvará de funcionamento.
- Estatuto da entidade.
- Projeto político-pedagógico.
- Ata de eleição da diretoria.
 Além disso, a entidade deve adequar-se às Orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento de Crianças e Adolescentes, resolução conjunta do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA). A Vara da Infância e da Juventude (VIJ) possui uma equipe interprofissional especializada em serviços de acolhimento, disponível para orientação sobre essa medida de proteção.
 A equipe da Seção de Fiscalização, Orientação e Acompanhamento de Entidades (SEFAE/VIJ), composta por psicólogos, assistentes sociais e pedagogos, tem a função de orientar os serviços de acolhimento, buscando adequar o serviço prestado às normas vigentes no Estatuto da Criança e do Adolescente e às Orientações Técnicas do CONANDA e do CNAS.
 Além disso, cumpre à SEFAE avaliar, por meio de fiscalizações, os serviços existentes, a fim de atestar, ou não, a qualidade e eficiência do trabalho desenvolvido. A equipe interprofissional da SEFAE também realiza estudos psicossociais visando subsidiar as decisões do magistrado quanto à reintegração familiar, destituição do poder familiar, liberação para guarda, entre outras medidas.
Conselho nacional dos direitos da criança e do adolescente
 Órgão deliberativo vinculado ao Ministério da Justiça, é controlador da política de promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. Trata-se de um órgão colegiado de composição paritária integrado por 10 membros do Poder Executivo, assegurada a participação dos órgãos executores das políticas sociais básicas, e, em igual número, por representantes de entidades não-governamentais de âmbito nacional de atendimento, promoção, defesa e garantia dos direitos da criança e do adolescente.
Algumas das principais pautas do CONANDA são:
- O combate à violência e exploração sexual praticada contra crianças e adolescentes;
- A prevenção e erradicação do trabalho infantil e proteção do trabalhador adolescente;
- A promoção e a defesa dos direitos de crianças e adolescentes indígenas, quilombolas, crianças e adolescentes com deficiência;
- Criação de parâmetros de funcionamento e ação para as diversas partes integrantes do sistema de garantia de direitos; e
- O acompanhamento de projetos de lei em tramitação no CN referentes aos direitos de crianças e adolescentes.
Estão entre as principais competências do conselho:
- Buscar a integração e articulação dos conselhos estaduais, distrital e municipais e conselhos tutelares, assim como dos diversos conselhos setoriais, órgãos estaduais e municipais e entidades não governamentais;
- Acompanhar o reordenamento institucional, propondo modificações nas estruturas públicas e privadas;
- Oferecer subsídios e acompanhar a elaboração de legislação pertinente ao tema;
- Promover a cooperação com organismos governamentais e não governamentais, nacionais e internacionais;
- Convocar, a cada dois anos, a Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
O Conselho Nacional de Assistência Social
 – CNAS foi instituído pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei 8742, de 07 de dezembro de 1993), como órgão superior de deliberação colegiada, vinculado à estrutura do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social (atualmente, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome), cujos membros, nomeados pelo Presidente da República, têm mandato de 2 (dois) anos, permitida uma única recondução por igual período.
 No âmbito daUnião, é o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) que está à frente do processo de viabilização do controle social do Sistema Único de Assistência Social, tendo como principais competências aprovar a política pública de assistência social, normatizar e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada, zelar pela efetivação do SUAS, apreciar e aprovar propostas orçamentárias, entre outras.
Cartilha: Acolhimento de Crianças e Adolescentes. Ministério Público de Goiás
 Em 1990, a Lei nº 8.069 (ECA), ao dispor sobre a proteção integral, reconheceu as crianças e os adolescentes como sujeitos de direitos, conferindo a eles, dentre outros, o da convivência familiar e comunitária. Nesse sentido, o “Plano Nacional de Promoção, Proteção e defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência familiar e Comunitária”, em 2006, procurou reverter um cenário no qual crianças e adolescentes permaneciam muito tempo acolhidos, sem perspectivas de reintegração familiar ou colocação em família substituta. 
 Desde então, passou-se a operar o “reordenamento” dos serviços de acolhimento institucional para este público, ajustando os a uma nova ordem, que concebe a família como unidade básica da ação social e considera a criança e o adolescente de modo indissociável de seu contexto familiar e comunitário.
 
 Ainda na perspectiva de garantia de direitos, o Conselho Nacional do Ministério Público, em 2011, aprovou a Resolução nº71 que determina a realização de inspeções periódicas em instituições de acolhimento para crianças e adolescentes, pelos Promotores de Justiça com atribuição na área da infância e juventude, contando com o auxílio técnico, em especial, das áreas de psicologia, serviço social, educação e engenharia. E, ao atender as determinações dessa resolução, o Ministério Público do Estado de Goiás se deparou com a necessidade de elaborar o presente material. Apesar de passados quase dez anos da indicação de 3 reordenamento dos serviços de acolhimento, observa-se que
alguns aspectos ainda precisam ser melhorados, especialmente quanto ao direito à convivência familiar e comunitária. Assim, o “Kit Informativo – Serviços de Acolhimento
Institucional para Crianças e Adolescentes” objetiva disseminar informações acerca das normativas que regulamentam esses serviços, bem como orientações técnicas e metodológicas sobre o funcionamento dessas instituições de acolhimento.
REDE DE SAUDE MENTAL – Apresentação RAPS.
 Rede de saúde mental integrada, articulada e efetiva nos diferentes pontos de atenção para atender pessoas com sofrimentos, transtornos mentais e/ou consumo de álcool, drogas e crack. Deve se considerar as - especificidades loco-regionais;
- Ênfase nos serviços com base comunitária, caracterizados por plasticidades de se adequar às necessidades dos usuários e familiares e não os mesmos se adequarem aos serviços;
- Atua na perspectiva territorial, conhecendo suas dimensões, gerando e transformando lugares e relações. 
Diretrizes
- Respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia, a liberdade e o exercício da cidadania;
- Promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde;
- Garantia do acesso e da qualidade de serviços
.- Ênfase em serviços de base territorial 
comunitária;
- Organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com estabelecimento em ações intesetoriais para garantir a integralidade do trabalho.
- Desenvolvimento da lógica do cuidado centrado nas necessidades das pessoas com transtornos mentais, incluindo os decorrentes do uso de substâncias psicoativas
Objetivo
- Ampliar acesso a atenção psicossocial da população em geral
- Promover a vinculação das pessoas em sofrimentos/transtornos, e com a necessidade de uso de álcool, crack e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção.
- Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território.
O papel da Psicologia Jurídica junto ao operador do Direito
 A psicologia jurídica se caracteriza como uma subárea da ciência psicológica com o intuito de estudar o comportamento humano no âmbito das relações das pessoas com a Justiça. Este artigo objetiva apresentar uma revisão teórica sobre a inserção do psicólogo no campo jurídico, fazendo um percurso histórico sobre sua atuação profissional e intervenções especializadas nas organizações de Justiça. A partir desse contexto, conhecer princípios e métodos de atuação contemporâneos na leitura dos fenômenos psicológicos. É necessário que os profissionais reconheçam as variáveis de crescimento da área a fim de que possam melhorar a qualidade na sua atuação, desse modo, a realização de pesquisas sobre o tema é relevante para auxiliar na atualização, capacitação e formação profissional da psicologia científica.
Conclusão
É de grande relevância discutir a questão do Acolhimento Institucional, no momento em que se podem problematizar os inúmeros desafios que cercam essa demanda, com o objetivo de ampliar o leque de possibilidades que possa garantir à criança e o adolescente a promoção, proteção e defesa dos seus direitos. Pensar em possibilidades significa considerar a criança e o adolescente como prioridade absoluta que necessita de proteção por parte da família, do Estado e da sociedade visando assegurar o seu pleno desenvolvimento. Houve, contudo um grande avanço na legislação, que possibilitou mudanças significativas no trabalho envolvendo a questão do Acolhimento Institucional, esses avanços se referem a dar a criança e o adolescente que se encontra nessas condições de risco social e pessoal, o atendimento digno e a proteção necessária possibilitando o seu pleno desenvolvimento, respeitando a sua condição de sujeitos de direito e a preservação da sua individualidade.
Bibliografia
http://www.ebc.com.br/cidadania/2015/07/eca-25-anos-linha-do-tempo-direitos-criancas-e-adolescentes
http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/91764/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-lei-8069-90
http://www.promenino.org.br/direitosdainfancia/eca-e-legislacao
http://www.mpgo.mp.br/portal/arquivos/2015/06/12/17_19_54_180_Cartilha_Acolhimento_Institucional_de_Crian%C3%A7a_e_Adolescente_MPGO.pdf

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