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Curso De Ciências Biológicas Docente: Phd.Rudson de Jesus Holanda Discentes Débora Vieira Bueno Erlen Oliveira Colares Janaina Cerdeira Barbosa Karine Cristina Melo do Nascimento Luciana Souza Araújo Thiago Morais Rodrigues Citoesqueleto Microtúbulos Introdução ao Citoesqueleto E formado por vários tipos de fibras de proteínas cruza a célula em diversas direções, dando-lhe consistência e firmeza. Essa “armação” é importante se lembrarmos que a célula animal é desprovida de uma membrana rígida, como acontece com a membrana celulósica dos vegetais. Entre as fibras protéicas componentes desse “citoesqueleto” podem ser citados os microfilamentos de actina, os microtúbulos e os filamentos intermediários. Introdução a Microtúbulos Os microtúbulos são estruturas (filamentos) presentes nas células dos seres eucariontes. São formados pelo processo de polimerização de duas proteínas globulares (alfa e beta tubulina) e um dímero. São importantes, pois estão envolvidos em diversos processos realizados pelas células. Microtúbulos – Nos neurônios, além de seu envolvimento na manutenção da estrutura celular e nos processos que envolvem a plasticidade neurítica, os microtúbulos são essenciais para o transporte axonal de organelas celulares (mitocôndrias, lisossomos, retículo endoplasmático) e de vesículas sinápticas. Características São pequenos e longos. Contem cerca 24 nm (nanômetros) de diâmetro. São formados por associação de dímeros proteicos em disposição de hélice. São constituídos por duas cadeias polipeptídicas de estruturas semelhantes chamadas tubulinas alfa e beta. No ponto de vista estrutura eles são polarizados , que são as extremidades plus e extremidades minus. Classes de Microtúbulos Microtúbulos de Astrais : E uma das principais funções da bainha interna e dos filamentos radias , e a estabilização do dobramento axonemal. Microtúbulos Cinetócoros: Ligação entre cromossomos metafásicos (placa equatorial) e os polos da célula. Ligam-se ao cinetócoro. Desenvolvem na prometáfase Microtúbulos Polares: Ligação entre dois polos . Desenvolvem na prófase. Doenças Relacionadas aos Microtúbulos Doença de Parkinson idiopática; Síndromes parkinsonianas; Demência com corpos de Lewy; Paralisia supranuclear progressiva; Degeneração corticobasal; Doença de Huntington. Drogas Relacionadas aos Microtúbulos A Colchicina é um alcalóide que se liga aos dímeros da tubulina e impede a polimerização dos microtúbulos mais sensíveis como os do fuso mitótico. Ela é utilizada para se estudar células em mitose. O Taxol é um alcalóide utilizado no tratamento de tumores pois também impede a mitose. Ele acelera a polimerização e estabiliza os microtúbulos, impedindo a despolimerização. Outras drogas utilizadas no tratamento de tumores, que também interferem com a dinâmica de microtúbulos, são a Vincristina e a vimblastina. Funções dos Microtúbulos Formam o citoesqueleto em conjunto com os filamentos intermediários e microfilamentos de actina. Fazem parte da estrutura interna dos cílios e flagelos. Atuam na movimentação de organelas celulares. Participam no processo de transporte intracelular de substancias formando espécies de plataformas. Participam do processo de manutenção da estrutura celular. Atuam no deslocamento de cromossomos no processo de divisão celular . Conclusão Podemos concluir então que os microtúbulos são proteínas que desempenham papel na organização celular, são constituídos por tubos proteicos longos e ocos e relativamente rígidos que podem sofrer rápida associação e dissociação e desenvolvem papel essencial ,pois ajudam na regulação dos movimentos de organelas e vesículas, além de também serem responsáveis pela movimentação da célula inteira como no movimento ameboide e deslocamento como cílios e flagelos. Referencias Bibliográficas Kierszenbaum,Abrahan Histologia e Biologia Celular: uma introdução à patologia.2 derem. e trad. Rio de Janeiro:Elsevier,2008. França, Maria Heloisa S. e outros.ed. Atheneu .Citologia, Biologia Celular McKeit IG, Galascko D, Kosaka K, Perry EK, Dickson DW, Hansen LA et al. Consensus guidelines for the clinical ad pathologic diagnosis fo dementia with Lewy bodies (DLB): report of the consortium on DLB international workshop. Neurology. 1996:47:1113-1124. Sink KM & Yaffe K. Cognitive impairment and dementia. In: Landefeld at al, Current geriatric, diagnosis and treatment, USA, McGraw-Hill Companies, P 60-73, 2004. Boeve BF, Silber MH, Ferman TJ, Kokmen E, Smith GE, Ivnik RJ, et al. REM sleep behavior disorder and degenerative dementia: an association likely reflecting Lewy body disease. Neurology, 1998;51:363-370.
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