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RESUMO CAP. 1 E 2 DO LIVRO A ORIGEM DA FAMILIA DA PROPRIEDADE PRIVADA E DO ESTADO

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FACULDADE SANTA CRUZ
ALUNA: JAQUELINE TRIANOSKI DA SILVA DIREITO1SA
LIVRO: A ORIGEM DA FAMÍLIA, DA PROPRIEDADE PRIVADA E DO ESTADO.
FRIEDRICH ENGELS.
RESUMO DOS CAPÍTULOS I E II DO LIVRO.
Curitiba
RESUMO
Setembro 2017
LIVRO: A ORIGEM DA FAMÍLIA, DA PROPRIEDADE PRIVADA E DO ESTADO.
FRIEDRICH ENGELS.
Trabalho relacionado com as investigações L. H. Morgan.
O princípio do materialismo histórico, instituído na obra do antropólogo norte-americano Lewis Henry Morgan, é o que baseia a compreensão de que “todas as grandes épocas de progresso da humanidade coincidem, de modo mais ou menos direto, com as épocas em que se ampliam as fontes de existência”.
CAPÍTULO I - Estágios Pré-históricos de Cultura.
Morgan foi o primeiro que, com conhecimento de causa, tratou de introduzir uma ordem precisa na pré-história da humanidade, e sua classificação permanecerá certamente até que uma riqueza de dados muito mais considerável nos obrigue a modifica-la.
Segundo Morgan, os estágios pré-históricos da humanidade se classificava em três épocas principais – do estado Selvagem, da Barbárie e Civilização.
 Estado Selvagem se baseia na sobrevivência dos primitivos por produtos da natureza e no aperfeiçoamento de suas habilidades, como o fogo, a invenção das primeiras armas - a clava e a lança - produzidos exclusivamente por caçadores (povos que viveram apenas da caça) e com o aprimoramento começa a invenção do arco e flecha, onde possibilitou a caça de animais maiores. O arco e flecha foi para a época selvagem, o que a espada de ferro foi para a barbárie e a arma de fogo foi para a civilização: a arma decisiva.
E com isso se inicia a Barbárie, onde começa a introdução da cerâmica, a domesticação e criação de animais e no cultivo de plantas, a partir da barbárie se percebe as diferenças de condições naturais entre o continente Oriental e Ocidental e a contar desse momento as populações de cada hemisfério se desenvolve de maneira particular.
A Civilização começa com a invenção da escrita alfabética, a fundição do minério de ferro, onde o homem constrói ferramentas, que facilitam em grandes escalas as derrubadas de bosques e na transformação em pastagens e terras cultiváveis, tudo isso acarretou um rápido aumento da população que se instala densamente em pequenas áreas. A civilização foi o período em que o homem continua aprendendo a elaborar os produtos naturais, período da indústria propriamente dita e da arte.
CAPÍTULO II – A FAMILIA.
Morgan retrata um estudo e pesquisa de campo feita sobre os iroqueses, um sistema de consanguinidade vigente entre eles, que entrava em contradição com seus reais vínculos de família, diante disso ele tenta estabelecer conexões desse sistema em uma escala global, além de identificar a evolução das sociedades humanas.
Reconstituindo retrospectivamente a história da família, Morgan chega à conclusão de que existiu uma época primitiva em que imperava nas tribos o comércio sexual promíscuo, onde cada mulher pertencia igualmente a todos os homens e cada homem a todas as mulheres, onde também havia relação entre pais e filhos, e irmãos e irmãs.
De acordo com seus estudos sobre os três estágios pré-históricos, Morgan percebeu os seguintes modelos de família: Consanguínea, Punaluana, Sindiásmica e Monogâmica. 
A família Consanguínea, a primeira etapa dessa família, onde os grupos conjugais classificam-se por gerações: todos os avôs e avós, nos limites das famílias são maridos e mulheres entre si; caracterizada pelo casamento entre irmãos.
A família Punaluana, o primeiro progresso desse tipo de família é excluir as relações sexuais entre pais e filhos, e o segundo as relações entres irmãos. Criando a categoria de parentesco primos e primas, sobrinhos e sobrinhas. E a contar desse modelo de família que é instituída a gens (identidade familiar), isto é, um círculo fechado de parentes consanguíneos por linha feminina, que não podem se casar uns com os outros. Essas gens são instituições comuns, possuidoras de ordens sociais e religiosas que diferem das outras gens da tribo.
Com essa crescente complicação das proibições de casamento, tornaram-se cada vez mais impossíveis as uniões por grupos, que foram substituídas pela família sindiásmica.
A família Sindiásmica, um homem vive com uma mulher, embora a poligamia e a infidelidade ocasional continuam a ser um direito dos homens, e ao mesmo tempo, exige-se a mais rigorosa fidelidade das mulheres, sendo o adultério destas cruelmente castigado. Nessa família o vínculo conjugal pode dissolver-se com facilidade por ambas as partes e os filhos pertencem as gens exclusivamente da mãe.
Engels relata que com a origem da propriedade privada: a criação de gado, a domesticação de animais, a elaboração dos metais, a arte do tecido e pôr fim a agricultura, ganharam outra fisionomia, principalmente depois que os rebanhos passaram a ser propriedade da família, e toda essa riqueza pertencia a gens paterna. Com isso após sua morte, a herança era passada em primeiro lugar aos seus irmãos e irmãs, e sucessivamente aos filhos dos irmãos e irmãs, quanto aos seus próprios filhos viam-se deserdados, pois pertenciam somente as gens das mães.
Essa riqueza deu aos homens poder, e com isso eles fazem valer-se desta vantagem para mudar a ordem da herança estabelecida em proveitos dos seus filhos, e assim o direito materno foi abolido, passando os filhos a pertencerem as gens paterna.
O homem passa a ter controle da casa e a mulher viu-se degradada, convertida em servidora, sendo um simples instrumento de reprodução.
Assim o termo “família”, é inventado pelos romanos, caracterizando o surgimento da família patriarcal, onde a mulher, filhos e escravos submetem-se ao poder paterno do seu chefe, que detinha o direito da vida de todos.
Segundo Engels, esta forma de família assinala a passagem do matrimonio sindiásmico à monogamia.
A família Monogâmica, se baseia no predomínio do homem, sua finalidade expressa é a de procriar filhos cuja paternidade seja indiscutível, pois esses na qualidade de herdeiros diretos, um dia terão a posse dos bens de seus pais. Esse tipo de família se difere do matrimônio sindiásmico por exigir uma solidez muito maior nos laços conjugais, que já não podem ser rompidos por ambas as partes, e como regra só o homem pode rompê-lo e repudiar sua mulher. Ao homem se concede o direito da infidelidade conjugal, desde que ele não leve as concubinas para o domicílio conjugal, quanto a mulher é castigada mais rigorosamente do que em qualquer outra época.
De acordo com Morgan, essa foi a primeira forma de família que não se baseava em um fruto do amor, mas sim em questões econômicas e concretamente no triunfo da propriedade privada sobre a propriedade comum primitiva. Ele destaca que a monogamia foi um grande progresso histórico, mas, ao mesmo tempo, iniciou juntamente com a escravidão e as riquezas privadas, aquele período que dura até nossos dias, onde o bem-estar e o desenvolvimento de uns verificam às custas da dor e da repressão de outros.
Vale ressaltar que a antiga liberdade relativa das relações sexuais, não desapareceu com a monogamia, no qual Morgan entende por heterismo – as relações extraconjugais dos homens com mulheres não casadas – relações estas que durante a época da civilização foi se transformando cada vez mais, em aberta prostituição.
Esses fatos acarretaram uma série de evoluções na família monogâmica, onde a mulher conquista novamente o direito do divórcio e consegue se inserir no mercado de trabalho, Morgan observa também com a evolução, uma aproximação da plena igualdade de direitos entre ambos os sexos.
Engels, conclui o segundo capitulo, afirmando que a família devera se modificar na medida em que a sociedade se modifique, como aconteceu durante todo o período analisado por ele, com base na obra de Morgan.
“Se num futuro remoto, a família monogâmica não mais atender as exigências sociais é impossível predizera natureza da família que a sucederá”.
REFERÊNCIA:
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Tradução de Leandro Konder: 9ª edição. Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro.[1: ]

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