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Direito Constitucional Avançado

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Direito Constitucional Avançado
Revisão AV2 – 17/11/17. 
1) Eficácia das Normas Constitucional. 
DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA PLENA
As normas constitucionais de eficácia plena, são aquelas que são imediatamente aplicáveis, ou seja, não dependem de uma normatividade futura que venha regulamentá-la, atribuindo-lhe eficácia.
São, pois, normas que já contém em si todos os elementos necessários para sua plena aplicação, sendo despiciendo que uma lei infraconstitucional a regulamente.
DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA
Por outro lado, as normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que, nada obstante produzam seus efeitos desde logo, independentemente de regulamentação, podem, por expressa disposição constitucional, ter sua eficácia restringida por outras normas, constitucionais ou infraconstitucionais.
DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA
Finalmente, cumpre-nos tratar das características das normas constitucionais de eficácia limitada.
As normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que dependem de uma regulamentação e integração por meio de normas infraconstitucionais.
2) Seguridade Social – Saúde (Conceitos, Princípios) 
A seguridade social é definida na Constituição Federal, no artigo 194, caput, como um “conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”.
É, portanto, um sistema de proteção social que abrange os três programas sociais de maior relevância: a previdência social, a assistência social e a saúde.
SAÚDE (CF, artigos, 196 e seguintes):
A saúde é segmento autônomo da Seguridade Social e se diz que ela tem a finalidade mais ampla de todos os ramos protetivos porque não possui restrição de beneficiários e o seu acesso também não exige contribuição dos beneficiários.
A SAÚDE É DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO (CF, art. 196).
Não importa nesta espécie de proteção social a condição econômica do beneficiário. O Estado não pode negar acesso à saúde pública a uma pessoa sob o argumento de que esta possui riqueza pessoal e meios de prover a sua própria saúde.
Compete ao Sistema Único de Saúde:
- executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica, e as da saúde do trabalhador;
- participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
- colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
- incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;
- fiscalizar e inspecionar alimentos, bem como bebidas e águas para o consumo humano;
- participar da produção de medicamentos, equipamentos e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde.
3) Princípio da Seguridade Social – Art. 194, Parágrafo Único, CF. 
A Seguridade Social, segundo o texto constitucional, é um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social (art. 194 da CF).
Os objetivos da seguridade social, conforme previsto no texto constitucional, visam a implementação de políticas públicas, destinadas ao atendimento nas áreas de saúde pública, assistência social e previdência social.
A Previdência Social organizada sob a forma de um sistema contributivo e de filiação obrigatória, concederá benefícios visando a cobertura dos riscos doença, invalidez, morte, idade avançada, proteção à maternidade e à família.
As políticas de saúde pública deverão garantir gratuitamente a toda a população brasileira o acesso aos serviços de saúde pública. Por serviços de saúde pública, dentre outros, entende-se o direito à vacinação, medicamentos de alto custo e uso prolongado, consultas, internações e procedimentos hospitalares, bem como a prevenção de doenças.
Os princípios norteadores da Seguridade Social estão inseridos no parágrafo único do artigo 194 da Constituição Federal. Além dos sete princípios enumerados no texto constitucional, a doutrina elaborou outros, sendo que o mais importante é o princípio da solidariedade.
4) Espécie de Inconstitucionalidade. (Formal e Material) 
A material se apresenta quando a violação é ao conteúdo da Constituição. Uma norma que, por exemplo, permitisse a exploração do trabalho em condições próximas à degradante seria materialmente inconstitucional por afronta ao conteúdo de um dos fundamentos da República, qual seja o valor social do trabalho. Tal inconstitucionalidade persistiria mesmo que a norma seguisse todas as etapas formais do processo legislativo.
Já a inconstitucionalidade formal se configura quando algum dos requisitos procedimentais da elaboração normativa é desrespeitado, seja a competência para disciplinar a matéria, seja um quórum específico ou mesmo um pressuposto objetivo para editar o ato normativo. Um exemplo é o pressuposto de relevância e urgência da Medida Provisória, constantemente desrespeitado hodiernamente.
5) Princípio da Igualdade Material
O princípio da igualdade prevê a igualdade de aptidões e de possibilidades virtuais dos cidadãos de gozar de tratamento isonômico pela lei. Por meio desse princípio são vedadas as diferenciações arbitrárias e absurdas, não justificáveis pelos valores da Constituição Federal, e tem por finalidade limitar a atuação do legislador, do intérprete ou autoridade pública e do particular.
O princípio da igualdade na Constituição Federal de 1988 encontra-se representado, exemplificativamente, no artigo 4º, inciso VIII, que dispõe sobre a igualdade racial; do artigo 5º, I, que trata da igualdade entre os sexos; do artigo 5º, inciso VIII, que versa sobre a igualdade de credo religioso; do artigo 5º, inciso XXXVIII, que trata da igualdade jurisdicional; do artigo 7º, inciso XXXII, que versa sobre a igualdade trabalhista; do artigo 14, que dispõe sobre a igualdade política ou ainda do artigo 150, inciso III, que disciplina a igualdade tributária.
O princípio da igualdade atua em duas vertentes: perante a lei e na lei. Por igualdade perante a lei compreende-se o dever de aplicar o direito no caso concreto; por sua vez, a igualdade na lei pressupõe que as normas jurídicas não devem conhecer distinções, exceto as constitucionalmente autorizadas.
6) Controle Preventivo de Constitucionalidade 
CONCEITO DE CONTROLE PREVENTIVO DE CONSTITUCIONALIDADE: é o controle de constitucionalidade realizado durante o processo legislativo, ou seja, antes do ato normativo ingressar no ordenamento jurídico. Para a maioria da doutrina um ato normativo ingressa no ordenamento no momento da sanção presidencial ou, na hipótese de veto, com a sua derrubada pelo Congresso Nacional.
OBJETIVO: evitar que um ato normativo atentatório à Constituição ingresse no mundo jurídico e comece a produzir efeitos.
QUEM REALIZA CONTROLE PREVENTIVO DE CONSTITUCIONALIDADE?
Os três poderes estatais, embora com predomínio do Poder Legislativo.
 
(1)   CONTROLE PREVENTIVO REALIZADO PELO PODER LEGISLATIVO
Como o controle preventivo é aquele realizado durante o processo legislativo, nada mais natural que o seu principal protagonista seja o Poder Legislativo, já que é nele que se desenrola boa parte da atividade legiferante.
(1.1)         ÓRGÃOS DO PODER LEGISLATIVO QUE REALIZAM CONTROLE PREVENTIVO:
 (a)  O Presidente da Casa Legislativa: realiza controle preventivo quando devolve uma proposição ao autor alegando que atenta contra a Constituição. Cabe recurso ao Plenário contra esta decisão do Presidente da Casa.
 
(b)   Comissão de Constituição e Justiça: exara parecer terminativo (põe fim ao processo legislativo) sobre a constitucionalidade ou não da proposição legislativa. Embora o parecer seja terminativo, não é absoluto, pois cabe recurso ao Plenário, manejado por um décimo dos membros da respectiva Casa Legislativa.
 
(c)    Plenário da Casa: como instância máxima dedeliberação da Casa Legislativa, pode fazer controle preventivo ao julgar recurso contra a decisão do Presidente da Casa, mencionada no item (a), ou quando aprecia recurso contra parecer da CCJ que afirma a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de determinada proposição (b).
 
(2)   CONTROLE PREVENTIVO REALIZADO PELO PODER EXECUTIVO
A lei é um ato normativo complexo, ou seja, é fruto da conjugação de vontades dos Poderes Legislativo e Executivo (art. 48 da CF/88). Encerrado o processo legislativo no Congresso Nacional, o projeto de lei aprovado é enviado ao Presidente da República para sanção ou veto (art. 66 da CF/88).
O veto presidencial pode ter duas linhas de fundamentação (art. 66, §1º, da CF/88):
(a)    veto político: quando o projeto é contrário ao interesse público;
 
(b)   veto jurídico: quando o projeto aprovado no Congresso atenta contra a Constituição, isto é, quando é inconstitucional.
 
Quando o Chefe do Executivo utiliza o veto jurídico está fazendo controle preventivo de constitucionalidade.
Relatividade do veto: o veto, no entanto, é relativo, pois pode ser derrubado pela maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional.
O veto é passível de controle judicial? Embora o tema seja controvertido, o STF decidiu, no julgamento da ADPF nº 1, que o veto não é passível de controle judicial. No julgamento da ADPF nº 45 o relator, Min. Celso de Melo, em decisão monocrática, chegou a aventar a possibilidade de controle judicial das razões do veto. Contudo, essa arguição não chegou a ser julgada pelo Plenário, de modo que a última decisão do STF sobre o assunto negou a possibilidade de questionamento judicial das razões do veto.
 
(3)   CONTROLE PREVENTIVO REALIZADO PELO PODER JUDICIÁRIO (hipótese excepcional)
Em regra, o Judiciário atua apenas no controle repressivo de constitucionalidade. Contudo, excepcionalmente, pode realizar também controle preventivo de constitucionalidade.
Em qual situação?
Na hipótese de violação ao devido processo legislativo previsto na Constituição.
Qual é o tipo de ação utilizada?
Mandado de segurança.
Quem pode impetrá-lo?
Apenas parlamentares, na defesa do seu direito público subjetivo de somente participar de um processo legislativo hígido, ou seja, conforme a Constituição.
7) Reserva do Possível – Saúde
O princípio da reserva do possível regulamenta a possibilidade e a abrangência da atuação do Estado no que diz respeito ao cumprimento de alguns direitos, como os direitos sociais, subordinando a existência de recursos públicos disponíveis à atuação do Estado.
Portanto, a efetivação dos direitos sociais está vinculada às possibilidades financeiras do Estado.
O princípio da reserva do possível originou-se na Alemanha, nos anos 1970, sendo igualmente conhecido como reserva do financeiramente possível. Tal princípio consiste na garantia dos direitos já previstos no ordenamento jurídico, desde que existentes os recursos públicos correlatos. 
[…] o princípio da reserva do possível regula a possibilidade e a extensão da atuação estatal no que se refere à efetivação de alguns direitos sociais e fundamentais, tais como o direito à saúde, condicionando a prestação do Estado à existência de recursos públicos disponíveis.
8) Controle Difuso 
CONCEITO: o controle de constitucionalidade em apreço é chamado de difuso em razão de o poder de realizá-lo estar espalhado, esparramado, difundido por todo o Poder Judiciário. Qualquer juiz, em qualquer grau de jurisdição, tem competência para realizar controle de constitucionalidade, desde que o faça no julgamento de um caso concreto
AÇÕES DO CONTROLE DIFUSO: no controle difuso não há ações específicas, como há no concentrado (ADI, ADC, ADO, ADPF): qualquer ação cabível no caso concreto pode ser utilizada para a realização do controle difuso. Por exemplo: caso uma lei inconstitucional esteja cerceando a liberdade de locomoção, será utilizado o habeas corpus; caso seja outra forma de ilegalidade, que não viole a liberdade de locomoção, pode ser utilizado mandado de segurança etc.
QUESTÃO 11: O Presidente da Repúbli c a edita medida provis ória 
es ta bel ecendo novo p roj e to de ens i no para a educa çã o f edera l no Paí s , que, dentre 
out ros pon tos , tra ns fere o centená rio C olég i o Pedro II do R io de Ja neiro para Bras íl ia, 
pois s ó fa zia s entido que es ti vess e s i tua do na c i dade do R i o de Ja neiro enqua n to el a 
era a c a pital federa l . Muitas c ríticas foram vei cula d as na imprens a , s endo al eg ado que 
a medida provis óri a cont raria o c oma n do con ti do n o Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em 
res pos ta, a Advoc a ci a -Gera l da Uniã o s us tentou que não e ra c orre ta a a fi rma ç ã o, j á 
que o me nci ona do dis pos i tivo da C ons titui ç ã o s ó é cons tit uci ona l do ponto de vis ta 
for ma l , poden do, p or i s s o, s er a ltera do por medida provis óri a . C ons i dera ndo a 
s ituaç ã o hi potéti ca a pres enta da, res ponda, de f or ma funda menta da, a os i tens a 
s eg uir. 
A) Seg undo a Teori a C ons tituc i ona l , qual é a diferença entre a s d enominadas nor ma s 
ma teri a lme nte c ons ti tuci ona i s e as normas forma l me nte c ons tituc i o nai s ? 
Res pos ta: As norma s ma teri a i s pos s uem s tatus c ons tituc i ona l em razão do s eu 
conteú do, p ois es tabelec em nor mas referentes à es trut ura orga nizac ional do E s tado, à 
s eparaç ã o dos Poderes e a os direi tos e as garantia s f undamen tai s , enquanto a s 
nor ma s em s entido f or ma l s ó pos s uem o c a ráter de c ons tituci ona is porque fo ra m 
el abora das com o us o do proces s o l eg is lativo pró prio das nor mas c ons ti tuci ona i s . 
B) O entendime nt o externa d o pela Advoca c i a - Gera l da Uniã o à i mprens a es tá corret o, 
s endo pos s í vel a altera ç ã o de nor ma c ons tituci ona l formal po r me dida pro vis ória ? 
Res pos ta: O entendime nto exte rna d o pela Advoca c ia Gera l da Uniã o à i mprens a es tá 
incorre to, p oi s , i ndependen teme nte da es s ência da norma , tod o dis pos i tivo que 
es ti ver pres ente no text o c ons tituci ona l , em razão da rig idez cons tituci onal , s ó pode rá 
s er al tera do pelo proces s o l eg islativo s olene das emendas c ons tituci ona is , tal qual 
previ s to no A rt. 60 da C R FB/88.
 O Presidente da Repúbli c a edita medida provis ória 
es ta bel ecendo novo p roj e to de ens i no para a educa çã o f edera l no Paí s , que, dentre 
out ros pon tos , tra ns fere o centená rio C olég i o Pedro II do R io de Ja neiro para Bras íl ia, 
pois s ó fa zia s entido que es ti vess e s i tua do na c i dade do R i o de Ja neiro enqua n to el a 
era a c a pital federa l . Muitas c ríticas foram vei cula d as na imprens a , s endo al eg ado que 
a medida provis óri a cont raria o c oma n do con ti do n o Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em 
res pos ta, a Advoc a ci a -Gera l da Uniã o s us tentou que não e ra c orre ta a a fi rma ç ã o, j á 
que o me nci ona do dis pos i tivo da C ons titui ç ã o s ó é cons tit uci ona l do ponto de vis ta 
for ma l , poden do, p or i s s o, s er a ltera do por medida provis óri a . C ons i dera ndo a 
s ituaç ã o hi potéti ca a pres enta da, res ponda, de f or ma funda menta da, a os i tens a 
s eg uir. 
A) Seg undo a Teori a C ons tituc i ona l , qual é a diferença entre a s d enominadas nor ma s 
ma teri a lme nte c ons ti tuci ona i s e as normas forma l me nte c ons tituc i o nai s ? 
Res pos ta: As norma s ma teri a i s poss uem s tatus c ons tituc i ona l em razão do s eu 
conteú do, p ois es tabelec em nor mas referentes à es trut ura orga nizac ional do E s tado, à 
s eparaç ã o dos Poderes e a os direi tos e as garantia s f undamen tai s , enquanto a s 
nor ma s em s entido f or ma l s ó pos s uem o c a ráter de c ons tituci ona is porque fo ra m 
el abora das com o us o do proces s o l eg is lativo pró prio das nor mas c ons ti tuci ona i s . 
B) O entendime nt o externa d o pela Advoca c i a - Gera l da Uniã o à i mprens a es tá corret o, 
s endo pos s í vel a altera ç ã o de nor ma c ons tituci ona l formal po r me dida pro vis ória ? 
Res pos ta: O entendime nto exte rna d o pela Advoca c ia Gera l da Uniã o à i mprens a es tá 
incorre to, p oi s , i ndependen teme nte da es s ência da norma , tod o dis pos i tivo que 
es ti ver pres ente no text o c ons tituci ona l , em razão da rig idez cons tituci onal , s ó pode rá 
s er al tera do pelo proces s o l eg islativo s olene das emendas c ons tituci ona is , tal qual 
previ s to no A rt. 60 da C R FB/88.
O Presidente da Repúbli c a edita medida provis ória 
es ta bel ecendo novo p roj e to de ens i no para a educa çã o f edera l no Paí s , que, dentre 
out ros pon tos , tra ns fere o centená rio C olég i o Pedro II do R io de Ja neiro para Bras íl ia, 
pois s ó fa zia s entido que es ti vess e s i tua do na c i dade do R i o de Ja neiro enqua n to el a 
era a c a pital federa l . Muitas c ríticas foram vei cula d as na imprens a , s endo al eg ado que 
a medida provis óri a cont raria o c oma n do con ti do n o Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em 
res pos ta, a Advoc a ci a -Gera l da Uniã o s us tentou que não e ra c orre ta a a fi rma ç ã o, j á 
que o me nci ona do dis pos i tivo da C ons titui ç ã o s ó é cons tit uci ona l do ponto de vis ta 
for ma l , poden do, p or i s s o, s er a ltera do por medida provis óri a . C ons i dera ndo a 
s ituaç ã o hi potéti ca a pres enta da, res ponda, de f or ma funda menta da, a os i tens a 
s eg uir. 
A) Seg undo a Teori a C ons tituc i ona l , qual é a diferença entre a s d enominadas nor ma s 
ma teri a lme nte c ons ti tuci ona i s e as normas forma l me nte c ons tituc i o nai s ? 
Res pos ta: As norma s ma teri a i s pos s uem s tatus c ons tituc i ona l em razão do s eu 
conteú do, p ois es tabelec em nor mas referentes à es trut ura orga nizac ional do E s tado, à 
s eparaç ã o dos Poderes e a os direi tos e as garantia s f undamen tai s , enquanto a s 
nor ma s em s entido f or ma l s ó pos s uem o c a ráter de c ons tituci ona is porque fo ra m 
el abora das com o us o do proces s o l eg is lativo pró prio das nor mas c ons ti tuci ona i s . 
B) O entendime nt o externa d o pela Advoca c i a - Gera l da Uniã o à i mprens a es tá corret o, 
s endo pos s í vel a altera ç ã o de nor ma c ons tituci ona l formal po r me dida pro vis ória ? 
Res pos ta: O entendime nto exte rna d o pela Advoca c ia Gera l da Uniã o à i mprens a es tá 
incorre to, p oi s , i ndependen teme nte da es s ência da norma , tod o dis pos i tivo que 
es ti ver pres ente no text o c ons tituci ona l , em razão da rig idez cons tituci onal , s ó pode rá 
s er al tera do pelo proces s o l eg islativo s olene das emendas c ons tituci ona is , tal qual 
previ s to no A rt. 60 da C R FB/88.
O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o 
estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os 
condenados pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. 
Outro deputado, Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de 
questionar perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido 
projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso 
Nacional. Como deverá ser respondida a consulta?

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