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Sistema de Impressão 
Permeográfico: Serigrafia 
Prof. Valdenir Máximo 
 
Permeografia 
 Impressão realizada mediante uma matriz permeável; 
 Os elementos que serão impressos são formados por áreas 
permeáveis ou perfuradas da matriz; 
 Ex: Serigrafia, Pochoir. 
Serigrafia 
Serigrafia: definição 
 Serigrafia (Silk-Screen – “Tela de Seda” para os anglo-
saxônicos) 
 Origem da palavra serigrafia: 
 “Sericum” (seda) do latim; 
 “Graphein” (grafia) do grego; 
 Significa impressão por meio da tela de seda. 
 Expressão industrial no Brasil (anos 70) 
Serigrafia: processo 
 A serigrafia (impressão vazada) utiliza telas de seda ou 
naylon como matrizes. 
 A serigrafia consiste no resultado de uma compressão de 
tinta, ligeiramente pastosa, com uma espátula de borracha 
(rodo), através da parte vazada na tela, sobre a superfície 
que se quer imprimir. 
 Cada cor impressa significa uma nova impressão: tinta e 
tela diferentes. 
Serigrafia: processo 
1. Emulsão especial é distribuída sobre a tela; 
2. Gravação do filme para a tela é feita através de exposição 
de luz. 
3. Emulsão fixa a imagem do filme na tela; 
4. Tratamento químico retira a emulsão da tela onde a 
imagem foi fixada (onde a imagem não existe, a emulsão 
permanece. 
5. A tinta é distribuída sobre a tela, que atravessa pela zona 
impressora, mediante a compressão do rodo pelo 
impressor. 
Serigrafia semi-automática 
Serigrafia: tipos e aplicações 
 Impressão através do sistema manual e semi-automático: 
utilizados na produção de cartazes “lambe-lambe”, 
geralmente em papel com pré-corte do formato de fábrica 
para serem afixados nas ruas para promoção de eventos. 
 Equipamentos automáticos destinados a grandes tiragens 
em tecidos, imprimem em policromia com meios-tons com 
qualidade satisfatória. 
Serigrafia manual 
Serigrafia semi-automática 
Serigrafia automática 
Serigrafia: tipos e aplicações 
 Utilizada em sinalizações de ruas, papéis paredes, eletro-
eletrônicos e algumas reproduções em grandes formatos. 
Papel Parede 
Tecido, CD, adesivo etc. 
Serigrafia: tipos e aplicações 
 Processo relativamente barato, adequado para tiragens 
pequenas ou médias sobre papel. 
 Em tecidos, processo disponível que oferece melhor relação 
custo-benefício. Ex.: camisetas, bonés, uniformes, etc. 
 Impressão de rótulos de CDs (impresso sobre o próprio 
disco de plástico), considerada de altíssima resolução. 
Serigrafia: tipos e aplicações 
 Suportes: metais, vidro, cerâmica, couro, madeira, 
laminados plásticos, plásticos rígidos, lonas, suportes 
tridimensionais, tecidos, cartões, papéis ásperos, etc. 
 Imprime objetos com formas planas, cilíndricas, cônicas e 
esféricas. 
 Versatilidade: decoram-se paredes, colorem brinquedos, 
imprimem circuítos eletrônicos, azulejos, ilustram capas de 
livros, etc. 
 
Serigrafia: qualidade 
 Qualidade da reprodução – densidade da trama do naylon 
utilizado na tela: 
 Quanto mais densa (fechada) a trama, melhor qualidade, 
mais cara, mais cuidados. 
 Quanto menos densa ( mais aberta) a trama, menor 
definição, mais barato. 
 Impressos que serão vistos a distância, como faixas, 
sinalização e “lambe-lambe”, a trama mais aberta surte 
efeito satisfatório. 
Serigrafia: qualidade 
 Fatores de impressão: 
 Densidade da tela; 
 Equipamento; 
 Qualificação da mão de obra; 
 Original a ser reproduzido. 
 Regra geral: espera-se da serigrafia uma qualidade 
média de impressão. 
Serigrafia: concorrência 
 Concorrente atual na produção de faixas, sinalização, 
cartazes de tiragem baixíssima: impressão digital (plotter 
de tinta ou de corte eletrônico). 
 Em tecido, para tiragens pequenas, concorre com o 
“transfer” (imagens decalcáveis, obtidas em geral por 
processos digitais sobre suporte específico para este fim e 
transferidas para o tecido por ação de pressão e calor). 
Serigrafia: fatores de escolha 
 A escolha pela serigrafia depende em geral da tiragem e 
do suporte a ser utilizado. 
 Vantagens: 
 Imprime em diferentes tipos de suportes e objetos de 
diferentes formatos e tamanhos. 
 Uniformidade para áreas chapadas; 
Serigrafia: fatores de escolha 
 Vantagens: 
 Exploração de textura e/ou brilho das tintas 
 Único sistema a imprimir branco sobre o fundo preto 
 Desvantagens: 
 Problemas com corpos muito pequenos 
 Pouca definição dos meios-tons 
Serigrafia: arte-final 
 Sistema de impressão preferencialmente para originais a 
traço, não obstante a reprodução de meios-tons já seja 
um fato. 
 Na geração de filmes de cortes basta a marcação dos 
contornos para possibilitar o recorte. 
Serigrafia: matrizes (tradicional) 
 Compreende a aplicação diretamente na tela de um 
colódio de gelatina ou de álcool polivinítico (emulsão) 
previamente sensibilizado; 
 Numa câmara escura, uma vez seco a emulsão e montado 
sobre um dispositivo fotográfico ou executado a mão, é 
feita a exposição a luz; 
Serigrafia: matrizes (tradicional) 
 Em seguida procede à revelação da matriz com água, gerando 
zonas impressora (vazadas) e não impressoras (não 
vazadas). 
 
Serigrafia: matrizes (filme de corte) 
 São filmes transparentes de laca natural ou nitrocelúgica 
plastificados sobre um suporte de papel ou PVC. 
 Os filmes são assentados sobre a arte-final e, com um 
estilete bem afiado, sem ultrapassar o suporte, são cortadas 
e retiradas as partes que não deverão impedir a passagem da 
tinta através da matriz. 
Prensa de Contato 
Serigrafia: processo rotativo 
 As telas são substituídas por cilindros e o naylon é 
substituído por uma trama de níquel, mais rígida, que 
permite o formato cilíndrico. 
 A tinta é localizada dentro do rolo. A transferência para o 
suporte se dar por pressão dos rodos ou varetas que 
também se localizam no seu interior. 
 O processo rotativo é mais comum para impressão em 
tecido, mas já existe máquinas para a impressão em papel. 
Bibliografia consultada: 
OLIVEIRA, Marina. Produção Gráfica para Designers. Rio de 
Janeiro: 2AB, 2000. 
BAER, Lorenzo. Produção Gráfica. 4ª ed. São Paulo: SENAC-
SP, 2002. 
CESAR, Newton. Direção de Arte em Propaganda. São Paulo: 
Futura, 2000. 
RIBEIRO, Milton. Planejamento visual Gráfico. 8ª ed. rev. e 
atual. Brasília: LGE, 2003.

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