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CASO CONCRETO 5

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2017.
Rael Policarpo 				N° de matrícula: 201501389742
Professor: Harmerson Nascimento	Pratica Simulada
AO MERETÍSSIMO JUIZO DA ..... VARA CÍVEL DA COMARCA DE BRUSQUE/SC.
(10 LINHAS)
PAULO (nome completo), brasileiro, viúvo, militar da reserva, portador 
da Carteira de Identidade nº XXX, expedido pelo (órgão expedidor), inscrito no CPF sob nºXXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico XXXX@XXXX, residente e domiciliado na Rua Bauru, n°350, Balneário Brusque/SC, por seus advogados abaixo assinados, com endereço profissional (endereço completo), para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
pelo procedimento comum, em face de JUDITE (nome completo), brasileira, solteira, advogada, portador da Carteira de Identidade nº XXX, expedido pelo, inscrito no CPF sob nºXXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua dos Diamantes, n°123, Brusque/SC; JONATAS, espanhol, casado, comerciante, portador da Carteira de Identidade nº XXX, expedido pelo (órgão expedidor), inscrito no CPF sob nº XXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico; e sua esposa JULIANA, brasileira, estado civil casada, profissão XXX, portador da Carteira de Identidade nº XX, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº XXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico, ambos residentes e domiciliados na Rua Jirau, n°366, Florianópolis/SC, pelos fatos e fundamentos jurídicos que serão expostos a seguir:
I - PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO (QUANDO COUBER)
O AUTOR é pessoa maior de .....(.............) anos, conforme se observa através de seu documento de identidade em anexo, necessitando, assim, de prioridade na tramitação de seu pleito, nos termos da lei 12.008/2009, em seu artigo 71.
II – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente, afirma nos termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86 c/c art. 1072 do novo CPC, ser pessoa juridicamente pobre, sem condição de arcar com as custas judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família, motivo pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral.
III- DA OPÇÃO DO AUTOR P ELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNC IA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
O autor deseja a audiência de conciliação ou mediação.
IV – DOS FATOS
O AUTOR era proprietário de um imóvel de veraneio situado na Rua 
Rubi, n°350, Balneário Camboriú/SC, juntamente com a primeira RÉ, que é sua irmã.
Em 15 de dezembro de 2016, a 1ª RÉ, utilizando-se de Procuração outorgada pelo AUTOR em novembro de 2011, que lhe dava poderes especiais e expressos para alienação, celebrou Contrato de Compra e Venda de Bem Imóvel com os 2° e 3° RÉUS cujo objeto é o referido Imóvel de veraneio.
Ocorre que a referida Procuração havia sido revogada pelo AUTOR em 16 de novembro de 2016, sendo certo que o titular do Cartório do 1º Ofício denotas onde foi lavrada a Procuração, bem como a 1ª RÉ foram notificados da revogação no dia 05 de dezembro de 2016, ou seja, dez dias antes da alienação.
Insta salientar que o ATOR tomou ciência da alienação no dia 1° de fevereiro de 2017 ao chegar no imóvel e ver que o mesmos estava ocupado pelos 2° e 3° RÉUS. Saliente-se também que o Imóvel fora vendido pelo valor de R$ 150.00,00 (cento e cinquenta mil reais).
V – DOS FUNDAMENTOS
Trata-se de Negócio Jurídico de Compra e Venda celebrado entre os RÉUS no dia 15 de dezembro de 2016 maculado.
Ocorre o Mandato utilizado pela 1ª RÉ para a celebração do referido
Contrato de Compra e Venda fora revogado no dia 16 de novembro de 2016 e a 1ª RÉ fora devidamente notificada da revogação da Procuração dez dias antes da celebração do mesmo. 
Fato notório que a 1° RÉ utilizou de má fé, haja vista que não o tinham poderes para tal negociação em nome do AUTOR. 
Motivo este que torna o Negócio Jurídico em questão Nulo.
VI – DOS PEDIDOS
Sendo assim, o AUTOR vem requerer ao D.Juízo: 
 
1. que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial; 
 
 
2. que seja deSignada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação do RÉU para comparecer em audiência de conciliação ou mediação, ficando ciente de que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar, na forma da lei – art. 334 NCPC (no caso do autor querer participar); 
 
 
3. a procedência do presente pedido com a condenação dos RÉUS com a NULIDADE do NEGÓCIO JURÍDICO, uma vez que fere o art. 682,I CC e art. 
166 CC. 
 
 
4. que seja emitido ofício ao cartório de RGI do respectivo imóvel para que se já inicialmente informado a referida demanda e depois de sua procedência para a determinação de averbação do retorno da propriedade ao 1° réu; 
 
 
5. a condenação do RÉU em custas processuais e honorários advocatícios.
VII – DAS PROVAS
Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu. 
DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se a presente causa o valor de R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). 
 
 
Nestes Termos, 
Pede deferimento. 
 
Nova Friburgo, 29 de março de 2017. 
 
 
ADVOGADO 
OAB/RJ N°

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