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Direito Processual Penal
	Professor: Mauricio
	6° Semestre Direito - Noturno
	Casos Concretos de Direito Processual Penal
	Nome: Bianca Cristina de Carvalho, n° de matricula: 201502040859
CASO CONCRETO 1 
CASO 1 - A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da noite The Night Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art. 330 do CP. Pergunta-se: 
Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responde pelo crime do art. 330 do CP? Não pois não tem ainda processo penal tramitando regularmente. 
 E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em questão? 
Sim pois se tem processo penal tramitando regularmente e o juiz da vara criminal que intimou plininho para o interrogatório. 
 2- Esse princípio refere-se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a decretação da prisão sem a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o) 
A- Livre convencimento motivado. 
B- Inocência. (X)
C- Contraditória e ampla defesa. 
D- Devido processo legal. 
3- Relativamente ao princípio de vedação de auto-incriminação, analise as afirmativas a seguir: 
I. O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação da prática de crime ao declarante. 
II. O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de desobediência.
III. O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu. 
IV. O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo. 
Assinale: 
A- Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
B- Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
C- Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
D- Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
E- Se todas as afirmativas estiverem corretas.
CASO CONCRETO 2
CASO 1 Jorginho, jovem de classe média, de 19 anos de idade, foi denunciado pela prática da conduta descrita no art. 217-A do CP por manter relações sexuais com sua namorada Tininha, menina com 13 anos de idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da vítima, que, revoltada quando descobriu a situação, noticiou o fato à delegacia de polícia local. Jorginho foi processado e condenado sem que tivesse constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga quais são os direitos de Jorginho durante o processo penal, mencionando ainda as características do nosso sistema processual. 
R: Ao réu deve ser dado o direito ao contraditório e a ampla defesa, para que ele tenha a oportunidade de se defender das acusações da parte contraria efetivamente. Ele tem o direito de se defender pessoalmente e tem que ter um acompanhamento de um defensor (defesa técnica), a defesa técnica é obrigatória. O réu geralmente escolhe seu defensor, não o fazendo o juiz poderá nomear um defensor para o réu. Nosso sistema processual penal é o sistema acusatório, onde se tem uma nítida separação entre quem acusa quem julga e quem defende. O juiz é imparcial e somente julga, não acusa e não defende o réu. Tendo o acusado o direito de contradizer, defender, em razão da presunção de culpabilidade. No caso acima Jorginho teve seu direito violado, pois não teve direito amplo ao contraditório e a ampla defesa e ainda não teve sua defesa técnica. 
CASO 2 - FCC-2012-TJ/RJ-Analista No que concerne à estruturação da defesa de acusados em juízo criminal é correto afirmar: 
a. se for indicado um Defensor Público ao acusado, este não pode desconstituílo para nomear um profissional de sua confiança. 
b. o acusado que é Advogado pode apresentar defesa “em nome próprio”, sem necessidade de constituição de outro profissional (X)
c. apenas nos crimes mais graves o acusado deve obrigatoriamente ser assistido por Advogado, podendo articular a própria defesa, mesmo sem habilitação, nos casos em que não está em risco sua liberdade
d. o acusado que não constituir Advogado será obrigatoriamente defendido por Procurador Municipal ou Estadual. 
e. o Juiz não pode indicar Advogado de forma compulsória a um acusado, que sempre tem o direito inalienável de articular a própria defesa, ainda que não seja habilitado para tanto. 
3- Com referência às características do sistema acusatório, assinale a opção correta. 
O sistema de provas adotado é o do livre convencimento. (X)
b- As funções de acusar, defender e julgar concentram-se nas mãos de uma única pessoa. 
c- O processo é regido pelo sigilo.
d- Não há contraditório nem ampla defesa

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