Buscar

resumo Direito Administrativo II

Prévia do material em texto

Administrativo II – 04\08\15
bibliografia: Professor carvalhinho. ( Jose dos santos carvalho filho)
Maria Sylvia zanella di Pietro.
Jose Maria pinheiro madeira ( servidor publico na atualidade)
Responsabilidade Civil do Estado,
Responsabilidade Patrimonial do Estado ou
Responsabilidade Extracontratual do Estado
O Estado pode sofrer responsabilidade civil mesmo diante de ato licito, desde que cause dano. 
A responsabilidade civil do Estado consiste no dever de reparar ou compensar a violação do dever jurídico originário de agir conforme o ordenamento jurídico. A violação do dever jurídico originário gera o dever jurídico sucessivo de indenizar os prejuízos causados.
 A responsabilidade administrativa do Estado consiste na submissão da organização estatal ao dever jurídico e político de prestar informações e contas de suas ações ou omissões e ainda corrigir imperfeições no exercício da função administrativa. Já a responsabilidade civil do Estado está ligada a obrigação imposta as pessoas jurídicas de direito publico e as prestadoras de serviço publico de Direito Privado de reparar os danos causados a 3ºs em decorrência de suas ações ou omissões, legais ou ilegais, materiais ou jurídicas. Conforme artigo 37 §6º CF. 
Ver artigo 13 - declaração dos direitos do homem de 1789. 
‘’ surge daí a ideia de repartição de ônus com a sociedade’’.
‘’ para a manutenção da força publica e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com as suas possibilidades’’. 
O fundamento constitucional da responsabilidade civil é de eficácia imediata, desta forma basta apenas 3 elementos para caracterizar a responsabilidade civil objetiva:
Conduta estatal, dano e nexo de causalidade entre a conduta e o dano. Assim, o Estado é obrigado a recompor o patrimônio diminuído em razão da omissão ou ação de seus agentes. Contudo, o Estado tem o direito de propor ação regressiva contra aquele que causou o dano, ou seja, a norma constitucional propicia ao Estado o Direito de reaver aquilo que desembolsou por causa de dolo ou culpa do agente no desempenho de suas funções. 
Obs: O Estado não tem obrigação de denunciar a lide, entretanto tem o dever juridico a entrar com ação de regresso contra o servidor, pois o dinheiro é publico, o Estado deve gerir o dinheiro publico. 
Evolução das teorias da responsabilidade:
1 – Irresponsabilidade – o Estado não tinha qualquer responsabilidade pelos atos praticados por seus agentes.
2 – Responsabilidade Subjetiva ( com culpa) - Era necessário a distinção entre os atos de império e atos de gestão – somente os atos de gestão poderiam responsabilizar o Estado, com identificação do agente.
3 – Responsabilidade pela Falta do Serviço (culpa anônima) – bastava apenas comprovar a falha ou o mal funcionamento do serviço, contudo, tem a obrigatoriedade do agente publico especifico. 
Omissão administrativa numa controvérsia tem gerado em relação as condutas omissivas, visto que a rigor a falha ou falta do serviço pode ser considerada uma omissão genérica, cuja responsabilidade será subjetiva e que depende de prova de culpa,contudo algumas situações são claramente previsíveis, ficando caracterizado a omissão especifica e a responsabilidade será objetiva. 
Omissão administrativa: genérica - Responsabilidade Subjetiva
 Especifica – Responsabilidade Objetiva
Direito Administrativo II – 11\08\15
Responsabilidade Civil do Estado
	
Entidades alcançadas pela responsabilidade civil objetiva:
Pessoas jurídicas de Direito público:
União
Estados/DF
Autarquias
Fundações
Pessoas Jurídicas de Direito Privado – Empresa Pública - prestadoras de serviço público
Em relação à atividade desenvolvida, a responsabilidade poderá ser objetiva.
Concessionárias e permissionárias de serviço público – administração pública indireta 
Estatais:
Empresa pública
Sociedade de economia mista
Descentralização: o governo faz uma opção política e cria administração indireta.
Concessionarias e permissionárias não são estatais. Concessionárias são privadas prestadoras de serviços públicos. Presta o serviço por sua conta e risco art. 70 L. 8666/93
Em regra as empresas privadas possuem responsabilidade civil subjetiva
Concessionária é prestadora de serviço público mas o poder concedente, quem contratou, foi o Estado. Art. 175 da CRFB.
É dever do poder público fiscalizar o serviço concedido. A responsabilidade, em caso de dano recai somente sobre a concessionária. 
A concessionária vai ser responsabilizada por todos os danos causados A responsabilidade do Estado é subsidiária.
O Estado tem o dever e a obrigação de fiscalizar o serviço concedido. Artigo 32 da lei 8987. 
O governo decretou a caducidade da concessão. Extinguiu o contrato. A empresa tinha o direito à intervenção? Ao final da intervenção o contrato pode ser devolvido à concessionaria ou extinto pela caducidade. 
O poder concedente poderá intervir na concessão. É ato discricionário. Não tem direito à intervenção, é ato discricionário. A empresa tem direito a ser instaurado processo administrativo com direito a ampla defesa. 
Art. 38 lei 8987
Art. 70 Lei 8666/93
Art. 25 Lei 8987/95
Art. 37, §6º crfb
COLAR
OS
Não faz parte do governo mas recebe dinheiro público. 
Excludentes e atenuantes da responsabilidade civil do Estado
De acordo com a doutrina, existem hipóteses em que falta nexo de causalidade entre a ação do Estado e o dano experimentado pela vítima ou o dano que pode ser parcialmente atribuído a terceiros. Se o dano ou o acontecimento for imprevisível ou irresistível causado por forças alheias à vontade estatal poderá ser afastada a responsabilidade só Estado ficando este desobrigado do dever de indenizar. 
Caso fortuito ou força maior. 
Atos de terceiros – pessoas estranhas à relação. 
Obs: Ato administrativo. Imperatividade, autoexecutoriedade, coercibilidade, presunção de veracidade ou de legitimidade. 
Contra a Administração Pública o ônus probatório é de quem alega. Contudo, nas situações de excludentes e atenuantes o ônus é invertido. Portanto cabe ao Estado provar a existência da exclusão ou atenuante de sua responsabilidade. 
Reparação de Danos 
A responsabilidade civil objetiva vinculada à teoria do risco administrativo e também fundamentada na teoria da repartição dos encargos com a sociedade determina que a responsabilidade é parte integrante do direito patrimonial no sentido que o autor do dano indenize a vítima por todos os prejuízos causados. Portanto, a finalidade da sentença é o restabelecimento do equilíbrio violado pelo dano. Portanto, essa responsabilidade se estende para danos morais, materiais, físicos, estéticos, pensionamento para a vítima que se inabilitou para a profissão que exercia ou pensionamento para os pais pela morte de um filho. 
Regra geral: irresponsabilidade civil do estado pela jurisdição. Tribunais vem entendendo pela responsabilidade civil do estado pelo mau serviço prestado pelos serventuários. 
Suicídio de preso: depende da forma. Tribunais vem entendendo que se o preso fz uma alavanca com a própria roupa afasta a responsabilidade do Estado. Se o suicídio foi por algum instrumento encontrado no presídio, há que se falar em responsabilidade civil do Estado. No caso de ter sic=do causado por uma omissão do Estado.
Morte de um preso por outro preso: responsabilidade do estado.
Se pratica crime logo após fugir, a responsabilidade é do estado. Caso contrário, não. 
RE 573595 responsabilidade civil do estado se o cara fugiu diversas vezes: fugitivo contumaz
A regra é pela irresponsabilidade, uma vez que, as leis defeituosas podem ser declaradas inconstitucionais e a omissão legislativa pode ser combatida via mandado de injunção. Contudo, os atos praticados pelos serventuários no exercício da função administrativa que forem causadores de dano, geram o dever de indenizar.Da prescrição
A regra é prazo de para propor ação contra o Estado Dec. 20910/32= 5 anos. Qualquer ação de qualquer natureza por força do art. 1º. Chamada prescrição quinquenal. 
Art. 206 do CC. ações de reparação de dano trienal – 3 anos
Princípio da segurança jurídica. 
Prazo para propor ação de Improbidade administrativa: Art. 23 da Lei 8429/92: 5 anos.
Ações de ressarcimento no caso de improbidade administrativa: imprescritível. Art. 37, §4º da CRFB/88.
Prazo para a administração propor ação de regresso contra o servidor causador do dano. Há discussões. Lei 8112/90 no art. 142 diz que o prazo que a administração tem para fazer isso é de 5 anos. A regra é no sentido de que sejam 3 anos. 
Semana 1: 
caso concreto: sim, quando causar dano. A responsabilidade de provar é de quem alega. 
Nesse caso não, porque em uma obra pública o ônus é repartido por toda a sociedade, não foi um dano anormal. 
Em regra não, só se houver dano anormal, excessivo, devidamente comprovado. 
2: A União somente tem responsabilidade secundaria. Sim, 3: dano, nexo de causalidade entre o dano e a ação
Só pode entrar com ação de regresso contra o funcionário quando comprovada culpa. Art. 37,§6º, CRFB. Art. 70 Lei 8666/93, art. 25 da lei 8987/95 .
objetiva: c
Administrativo II – 18\08\15
Intervenção do Estado na propriedade Privada:
Conceito – É todo ato unilateral do Estado que retira compulsoriamente ou condiciona o uso da propriedade particular em virtude do atendimento do interesse público. 
A intervenção tem caráter excepcional e visa o principio da proporcionalidade.
As modalidades interventivas tem por objeto atender interesse público e devem ocorrer em situações excepcionais, visto que deve ser prestigiado o direito a propriedade, portanto a modalidade escolhida deve atender ao principio da proporcionalidade. O art 5º XXII da CF garante o direito de propriedade, contudo o art 5 XXIII determina que a propriedade deve atender ao principio da função social. Assim o dispositivo constitucional garante ao Estado intervir na propriedade que se descompassa da função social e ao mesmo tempo faz incidir ao proprietário o dever jurídico de mantê-la ajustada a norma constitucional. 
Fundamentos para intervenção:
Supremacia do interesse público sobre o privado
Principio da função social da propriedade 
Fonte normativa: art 5 XXII ao XXV, art 136, art 139, art 182 ao 186, art 243, art 216, decreto 3365\41, lei 4132\62, decreto 25\37, lei 10257\02.
** Competência para legislar - União.
** Competência administrativa para intervir na propriedade privada - Uniao, Estados\DF, Municípios, observando o principio da hierarquia federativa, ou seja, os Estados não podem intervir na propriedade da União. 
Modalidades:
 Modalidades Interventivas Restritivas - são aquelas consideradas brandas, visto que não retiram a propriedade de seu dono, apenas limitam ou condicionam o uso da propriedade sem modificar substancialmente o bem e em regra não geram o dever de indenizar pelo Estado, são elas: requisição administrativa, servidão, tombamento, limitação administrativa e ocupação temporária.
Modalidade Supressiva – é aquela que retira compulsoriamente a propriedade particular, tendo como pressuposto utilidade pública, necessidade publica ou interesse social mediante indenização em regra de forma justa, previa e em dinheiro. É o caso da desapropriação. 
 Requisição Administrativa: - indenização ulterior se houver dano ( dano emergente, lucro cessante). Bens moveis, imóveis e serviços. Envolve situações de emergência\ perigo. É uma exceção a regra da solenidade, formalidade. É um ato verbal da autoridade requisitante. 
Conceito da professora – é a forma de intervenção do Estado que utiliza bens moveis, imóveis e serviços de particulares em situação de perigo publico iminente. A requisição é formalizada por ato verbal da autoridade requisitante, independentemente do seu grau hierárquico. A requisição gera direito a indenização ao final do ato executório, desde que haja danos comprovados, é admitido dano emergente e lucro cessante. Não há solenidade para instituição do ato,bem como para sua extinção, visto que a requisição se extingue quando desaparecer a situação de perigo. Fundamento esta no Art 5 XXV CF c\ art 1228 cc e §3. Art 136§1º II CF. Art 139 VII cf ( estado de sitio) 
Características principais da requisição :
tem natureza transitória 
Autoexecutoriedade - não depende de autoridade judicial. 
O particular em regra não pode se negar a atender aquele ato sob pena de responder por omissão, ato de desacato. 
Atender situações de emergência\ perigo. 
Servidão Administrativa:
É uma passagem pela propriedade para Prestação de serviços públicos. 
É uma modalidade de intervenção que restringe o uso da propriedade IMÓVEL tendo como objetivo a passagem e implantação dos serviços públicos.
 A servidão tem natureza jurídica de Direito Real de uso do Estado sobre coisa alheia. Em regra não gera o dever de indenizar do Estado, ressalvado os casos de danos comprovados ou aniquilamento do uso da propriedade gerando prejuízo patrimonial. 
Ex: gasoduto, linha férrea, linha de transmissão. 
Objeto - bens imóveis
Forma - a servidão depende de ato declaratório privativo do chefe do executivo que deverá motivadamente expor a justificativa da servidão . é instituída por DECRETO! 
Cabe ao executivo no exercício da conveniência e oportunidade fazer essa passagem.
Mesmo diante do decreto, A servidão depende da autorização por escrito do particular ( aceite). Este ato não goza de autoexecutoriedade. 
Características principais:
A servidão é perpétua, definitiva. 
Somente o ato declaratório não institui a servidão, depende de um documento formal ou acordo entre as partes, definindo se for o caso o valor da indenização. 
Deve ser respeitado o principio da hierarquia federativa, dessa forma entes hierarquicamente inferiores dependem de autorização legislativa na forma do art 2 §2° do decreto 3365\41.
A servidão deve ser inscrita no RGI antes da transcrição de domínio para gerar efeitos erga omnes.
As concessionárias de serviços públicos poderão instituir servidões se houver previsão contratual sendo as indenizações de responsabilidade da concessionária. ( o ato declaratório é do chefe do executivo, mas é dela o dever de indenizar. ) 
Fonte normativa: art 40 – decreto 33665\41, art 5 XXII e XXIII cf, art 3 decreto 3365\41, art 31VI lei 8987\95. 
 
Ocupação Temporária: 
É a forma de intervenção pela qual o Estado utiliza temporariamente a propriedade particular para colocação de maquinas e equipamentos durante as obras publicas ou para prestação de serviços de utilidade publica. 
Objeto - Incide sobre bens IMÓVEIS! 
Em regra Não há que se falar em indenização, ressalvados os casos de dano. 
Forma – em regra por documento solene ( um mero oficio), com o aceite do particular, ou seja, não há um decreto e sim uma negociação.
 
Fonte normativa - art 36 decreto 3365\41, art 136 CF,art 80 lei 8666
Limitação administrativa: 
Semana 2: 
- Requisição Administrativa , na qual é uma forma de intervenção que utiliza propriedades móveis, imóveis e serviços em uma situação de perigo público iminente, de acordo com o artigo 5º XXV CF , art 1228 cc. 
Famílias terão indenização ulterior se tiver danos comprovados.
Objetiva: B
Administrativo II – 01\09\15
Modalidades Restritivas
Requisição administrativa
Servidão
Ocupação temporária
Limitação administrativa
Tombamento
Limitação Administrativa
São determinações gerais pelas quais o poder público impõe á proprietários obrigações positivas, negativas o permissivas para o fim de condicionar a propriedade á função social. 
As limitações são editadas por normas de ordem publica para alcançar o bem estar social. Dessa forma, são instituídas por LEI – normas genéricas, ou seja, o sujeito passivo é indeterminado.
As limitações administrativas derivam do poder de policia administrativo pela qual o Estado limitainteresses individuais em prol da sociedade. Tais atos se exteriorizam sobre a tríplice modalidade: ‘fazer, não fazer ou tolerar’’. As limitações são determinadas por lei e portanto sujeito passivo é indefinido, nesse sentido particulares e entes federativos são equiparados, assim não há que se falar na observância ao principio da hierarquia federativa! E por outro lado em regra NÃO há indenização, resalvados os casos em que a imposição retira o valor econômico do bem.
A lei 10257\01 é o conhecido ‘’estatuto da cidade’’, é lei federal. Esta lei instituiu diversas formas de limitação administrativa pela qual Lei Municipal poderá impor a proprietários particulares a edificação compulsória na propriedade sob pena de não cumprir a notificação sofrer as seguintes sanções:
1º - multa . 
2º - IPTU progressivo no tempo com a majoração da alíquota de 15% o qual durará 5 anos. 
3º - se o proprietário se mantiver inerte e descumprir a imposição estatal o bem será desapropriado, mediante processo administrativo com indenização por títulos da divida publica resgatados em 10 anos, na forma do artigo 182§4 CF c\ art 7 e 8 da lei 10257\2001. É a chamada ‘’desapropriação extraordinária punitiva’’.
Esse instituto visa analisar efeitos positivos e negativos de determinados empreendimentos sobre a qualidade de vida da população bem como verificar aspectos da política urbana. O poder publico também tem o dever de observar as limitações administrativas na construção de obras publicas, alinhamento e realinhamento das ruas.
Características principais:
Tem caráter definitivo
As limitações são determinadas por lei de iniciativa do chefe do poder executivo e pelo sistema de controle do poder legislativo.
Iguala particulares á administração direta e indireta a subordinação a lei. 
Ex: Área de preservação ambiental, edificação de muros e calçadas, gabaritos dos prédios. 
Tombamento
Destina-se a preservar o patrimônio cultural, artístico e paisagístico nacional. O tombamento pode ser compulsório ou voluntário. O IPHAN é o órgão técnico responsável em fazer o parecer indicando a motivação e a vinculação a fatos memoráveis da historia. 
Voluntário – o proprietário faz um requerimento junto ao patrimônio histórico, justificando que seu bem tem vinculação com o mesmo.
Compulsório – o IPHAN propõe judicialmente medida assecuratória de preservação ate a finalização dos trabalhos ( do parecer). O IPHAN vai elaborar um procedimento minucioso no sentido da preservação; o proprietário tem prazo de 15 dias fatais para impugnar o parecer; o processo retorna para o IPHAN para arrazoar no prazo de mais 15 dias. Passado este prazo o processo é encaminhado para o conselho consultivo do IPHAN para a decisão\ julgamento. Esta decisão não cabe recurso ( é arbitrário) . 
Fonte normativa: DL 25\37, arts 216§1. Cf.
Quais os bens que podem ser tombados?
Podem ser bens móveis e imóveis, propriedade material e imaterial de interesse cultural ou ambiental.
A preservação desses bens por meio do tombamento significa reconhecimento oficial do seu valor para compreensão histórica e da identidade de um povo, de uma região, de uma comunidade e por vezes da humanidade. 
Efeitos do tombamento:
1º - o bem deve ser inscrito no RGI para gerar efeitos erga omnes. ( existe um gravame na propriedade).
2º - a coisa tombada não pode sair do país, ressalvados os casos de intercâmbio cultural e autorizado pelo IPHAN, conforme artigo 14 do decreto 25\37. 
3º - se o bem tombado for furtado ou extraviado o proprietário deve informar ao IPHAN, sob pena de multa.
4º - o proprietário não pode modificar nem tampouco, reformar, pintar sem autorização do IPHAN, sob pena de multa de 50% do dano causado.
5º - o vizinho da coisa tombada também sofre restrições ao seu patrimônio ,uma vez que não pode colocar cartazes nem anúncios que retirem a visibilidade do bem tombado, sob pena de retirar e multa. 
6º - se o proprietário da coisa tombada não dispuser de recursos para preservação do bem, deve informar ao IPHAN sob pena de sofrer a desapropriação punitiva e o ultimo efeito a coisa tombada fica sob vigilância permanente do IPHAN que pode quando julgar conveniente fiscalizar a coisa. 
Direito de preferência
 
O proprietário da coisa tombada poderá gozar e ate dispor do bem, devendo apenas respeitar as disposições determinadas pelo decreto de tombamento. Contudo, antes do negocio jurídico deve oferecer os direitos de preferência ao ente federativo que instituiu o tombamento pelo mesmo valor da coisa. Se o proprietário desobedecer essa determinação é nula venda realizada ficando o ente federativo autorizado a sequestrar a coisa e ainda impor multa de 20% ao transmitente e ao adquirente, conforme artigo 22 do decreto lei 25\37. 
Destombamento
O art 6º da lei 155\80 determina as hipóteses em que poderá ocorrer o destombamento do bem.
1º hipótese - restar comprovado que a instituição do tombamento foi com erro de fato ou a motivação é falsa.
2º hipótese - for exigência indeclinável do desenvolvimento econômico e social do Município. 
Modalidades de Intervenção Supressiva
Desapropriação ordinária ou também chamada de desapropriação clássica:
Conceito – desapropriação é um procedimento administrativo ou judicial pelo qual o poder publico mediante prévia declaração de necessidade pública , utilidade publica ou interesse social impõe a proprietários, a perda do bem, substituindo seu patrimônio por indenização justa, previa e em dinheiro.
A desapropriação é a forma originaria de aquisição de propriedade, visto que não há transferência do domínio ou de titulo, ou seja, não há derivação do titulo anterior e de acordo com artigo 31 do decreto 3365\41, todos os ônus que recai sobre o bem ficam sub-rogados no preço pago de indenização. 
Quais os bens que podem ser desapropriados?
De acordo com o artigo 2º do decreto 3365\41, todos os bens poderão ser desapropriados ( bens móveis, imóveis, propriedade material e imaterial). Contudo, há uma construção doutrinária no sentido que alguns bens são insuscetíveis de desapropriação, como exemplo moeda corrente, direitos personalíssimos e cadáver. 
A construção no artigo 185 determina bens que não são passíveis de desapropriação: 
Pequena e média propriedade rural 
Propriedade produtiva. 
Fonte normativa: art 5 XXII, XXIII e XXIV. Art 182 ao 186. Decreto lei 3365\41, lei 4132\62, lc 76\93.
Procedimento:
1º fase declaratória: ( via administrativa) 
A desapropriação é formalizada por lei ou decreto, conforme prevê artigo 6º e 7º do decreto 3365\41. O ato declaratório deve ser motivado para o fim de evitar desvio de finalidade. 
De acordo com o artigo 10 do decreto 3365\41, a desapropriação poderá se efetivar com a concordância do proprietário na via administrativa e por outro lado a data do decreto serve como prazo inicial para contagem do prazo decadencial ( 5 anos) para administração propor a ação judicial caso o proprietário discorde do ato expropriatório. Se não fizer, tem que esperar 1 ano para declarar novamente.
Semana 3: ( 41 min 2p) 
O argumento do governo não pode ser acolhido,uma vez que o Município não esta legislando sobre o instituto do tombamento, mas tão somente utilizando sua competência administrativa para instituí-lo. 
O 2º argumento não deve ser acolhido, uma vez que o art 216 § 1 CF o ônus da preservação é repartido com toda a sociedade e como o tombamento não implica em transferência da propriedade, inexiste a observância do art 2 § 2 do decreto lei 3365\41.
Objetiva – B. 
Administrativo II – 08\09\15
Desapropriação Ordinária\Clássica:
1º - Fase Declaratória ( via administrativa) 
Pressupostos Legais: ( art 5 XXIV CF) 
utilidade pública ( situação conveniente)
necessidade publica ( é imprescindível, única)
interesse social ( ex: construção de casas populares, construção de zonas e bairros inteiros)
** Em regra é vedado ao poder judiciário sindicar o mérito dessa decisão administrativa.
** A Motivação é ato discricionário. 
2º) Fase Executória ( via judicial)
Se a desapropriação NÃO se efetivar na fase declaratória, com acordo entre as partes. A administração publica tem prazo prescricional de 5 anos da data do decreto para propor a ação desapropriatória. 
Obs: o proprietário após o decreto continua a usar, gozar e pode ate dispor da coisa, contudo, se quiser fazer obras do bem não acrescerá do valor da indenização, so as benfeitorias necessárias, conforme sumula 23 STF. 
Ação de Desapropriação:
Autor: Ente Federativo ( União, Estados\DF, Municípios)
As Concessionárias de Serviços Públicos, artigo 3º do Decreto 3365\41 c \ art 31 VI lei 8987\95. 
Ver artigo 29 da lei 8987\95. 
Réu: o proprietário
Objeto – a transferência compulsória do Bem para o patrimônio.
Valor – artigo 15 §1º c \ lei 3365\41. Valor Venal do Imóvel ( IPTU)
Por valor justo que corresponde a todas as perdas ( valor de mercado do Bem) Artigo XXIV cf.
Contestação
De acordo com o artigo 20, a contestação versará sobre vícios processuais e valor da indenização, qualquer outra matéria deverá ser arguida em ação própria\ específica. 
Pode pedir a Imissão Provisória na Posse. Art 15 §1 3365\41
Requisitos da IPP:
1º - declaração de urgência devidamente fundamentado.
2º - deposito do valor ofertado
Obs: Independentemente da citação, o juiz verificado os requisitos legais, poderá deferir a Imissão Provisória na Posse. O STF através da sumula 652 já decidiu que o artigo 15§ 1 não é inconstitucional. 
Pode ser requerida na inicial ou 120 dias do ajuizamento da ação. 
Efeitos da IPP:
1º - o proprietário perde a propriedade de forma antecipada sem poder discutir. 
2º - gera para o proprietário o direito a juros compensatórios da data da perda ( ressarcir em tese, 12% ao ano). Sumula 618 STF, 164 STF, 114 STJ e 113. 
Prova pericial
O juiz poderá pedir a prova pericial, avaliação bem.
Sentença:
juiz vai definir o valor da indenização.
Se houver IPP vai ter juros compensatórios
Juros moratórios (demora no pagamento da indenização)
Honorários advocatícios sucumbenciais ( entre 05 á 5% da diferença.) 
Desistência da Desapropriação:
O expropriante pode desistir do processo desapropriatório, contudo a desistência só poderá ocorrer ate o momento consumativo da desapropriação. Há divergência doutrinaria em relação a esse momento. 
Minoritária - A desapropriação vai se consumar na IPP, outros afirmam que é na sentença. 
Majoritária - vai se consumar quando o proprietário receber a indenização. 
De acordo com a supremacia do interesse público. 
Desapropriação Extraordinária
O direito de propriedade não se reveste de caráter absoluto, eis que sobre ele pesa grave hipoteca social, a significar que descumprida a função social que é inerente a propriedade previsto no artigo 5 XXIII CF legitimar-se á a intervenção estatal da propriedade privada de acordo com os limites e procedimentos fixados na constituição. 
	Ela pode ser rural ou urbana.
Rural – esta desapropriação a competência é da União e de acordo com artigo 186 o proprietário não vem utilizando de forma adequada e racional. Se destina a Reforma Agrária e a indenização é mediante de títulos de reforma agrária resgatáveis ate 20 anos. Contudo, as benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro, conforme artigo 184§1 cf. 
Obs: a desapropriação esta legitimada com competência para desapropriar: Estados e Municípios, imóveis rurais quando a motivação for de utilidade publica, interesse social, necessidade publica. So não pode se a motivação for reforma agrária!! 
Urbana – so o Municipio tem competência, artigo 182º 4 cf) . desapropriação extraordinaria punitiva. A indenização vai ser com titulo da divida publica resgatáveis em 10 anos. Artigo 182 §4º III cf. 
Desapropriação Confiscatória
Se o proprietário estiver utilizando a propriedade para o cultivo de plantas psicotrópicas, a União poderá confiscar a propriedade sem o pagamento de qualquer indenização. Todo e qualquer Bem ou valor econômico apreendido será confiscado e o Bem imóvel será destinado a reforma agrária ou programas de habitação popular sem qualquer prejuízo da ação penal cabível. Art 243 CF. é a chamada ‘’Desapropriação de Confisco’’. 
Desapropriação Indireta
É o apossamento administrativo, ou seja, o esbulho feito pelo poder publico de Bem particular sem observância do procedimento administrativo ou judicial seja Decreto ou oferecimento de indenização. Ocorrendo essa ocupação ilegal e abusiva, o proprietário do Bem esbulhado pode imediatamente proteger sua posse através de ações possessórias. Todavia, se o bem já tiver destinação publica não é cabível qualquer ação reivindicatória. Neste caso, cabe ao proprietário propor ação indenizatória contra o poder publico esbulhador objetivando indenização por perdas e danos.
Há quem entende que o prazo é de 5 anos pra propor ação indenizatória. De acordo com o artigo 10 p.u lei 3365\41. 
Majoritária, entendimento do STF: Prazo de 10 anos, artigo 205 cc ( direitos reais prescrevem em 10 anos. Ver sumula 119 stj, 114 stj, 70 stj. 
Direito de Extensão:
É o pedido administrativo ou judicial de que seja estendida a desapropriação sua totalidade, requerendo que seja desapropriado á parte que restar em separado inaproveitável ao proprietário. É por meio de proteger o individuo que foi desapropriado parcialmente, ou seja, garante ao particular justa indenização por toda a propriedade. Artigo 4º da lei complementar 76\93.
Tredestinação
Ocorre quando o poder público dá nova destinação diferente daquela declarada no decreto expropriatório. Pode ser licita ou ilícita.
Licita - o Estado da uma nova destinação e volta a atender os anseios da população. ( não desvia a finalidade publica) 
Ilícita – quando há desvio de finalidade. ( a administração publica se desvia do interesse publico e prestigia interesse meramente particular ) 
Gera para o particular o direito a Retrocessão.
Retrocessão – é o direito de preferência do ex proprietário de reaver o bem quando a administração desiste de dar destinação publica da propriedade.
Artigo 519 - prazo de 180 dias para bens moveis e 2 anos para bens imóveis. 
Semana 4: 27 min 2p
Não, houve uma nova destinação, mas foi licita, pois atende ao interesse publico, anseios da sociedade. 
Não tem direito a retrocessão, pois é um direito do ex proprietário de reaver a coisa se o Estado desistir de dar destinação publica ao bem, que não foi o caso. 
Objetiva: B. 
Direito administrativo II – 15\09\15
Controle da Administração Pública
É o conjunto de mecanismos administrativos ou judiciais para o exercício da fiscalização, vigilância, orientação e medidas corretivas que visam a correção, extinção ou sanatória dos atos praticados pela administração publica Direta e Indireta.
O controle é um principio fundamental da administração Pública. Art 6 DL200\67. 
A finalidade do controle volta-se a assegurar a transparência e a observância dos princípios constitucionais. 
Formas de controle
Quanto a Origem 
----- Controle Interno: é aquele exercido pelo órgão responsável dentro da estrutura interna, artigo 74 CF.
----- Controle Externo: é realizado por órgão estranho a estrutura administrativa ( Congresso Nacional com auxilio do TCU) – artigo 70 e 71 CF.
----- Controle Externo popular: é o mecanismo de controle que possibilita a verificação da regularidade da atuação da Administração pelos administrados. Ver artigo 31 §3º CF e 74. 
Quanto ao momento:
Controle Prévio - 
 Concomitante - 
 Posterior – 
Quanto á Amplitude:
----- Controle Finalístico: controle realizado pelos ministérios sobre as entidades autônomas ( administração Pública Indireta). De acordo com o artigo 26 do decreto 220\67 a supervisão ministerial visará a assegurar o cumprimento dos objetivos fixados dos atos constitutivos da entidade; e se a mesa vem cumprindo os programas de governo estabelecidos para o setor. A se entidade se desviar da finalidadepara o qual foi criada, o governo poderá fazer uma intervenção na entidade. Este controle não se trata de respeito a hierarquia ou subordinação, mas tão somente de Vinculação. ( uma espécie de controle externo). 
-------- Controle Hierárquico - realizado por órgãos superiores sobre os atos praticados por órgãos subordinados. Tais atos são chamados ‘’ atos ordinatórios’’ pela qual o órgão orienta, comanda, escalona funções, impondo deveres aos subordinados. 
Espécies de Recurso de adm:
Representação – é uma espécie de denúncia(apuração) contra irregularidade ou abuso de poder. A representação pode ser feita por qualquer pessoa, mesmo que não seja pessoa interessada. Contudo, o signatário da denuncia poderá ser responsabilizado pela falsidade de suas declarações, de forma civil e criminal. A denúncia deve ser feita por escrito e conter o nome e endereço do denunciante, artigo 14 da lei 8429\92, artigo 144 da lei 8112\90. Artigo 2 ( lei de abuso de autoridade). 
Reclamação - é a oposição direta e concreta contra determinado ato praticado por órgão ou agente publico. (só a própria pessoa e não qualquer um). O prazo prescricional da reclamação é de 1 ano,decreto 20910\32, artigo 6º. 
Pedido de Reconsideração – é a solicitação dirigida á mesma autoridade que expediu o ato para que o modifique nos termos do recorrente. De acordo com a sumula 430 STF, o pedido de reconsideração não suspende nem interrompe pra interposição de mandado de segurança. 
Previsão legal: Lei 8666, artigo 109 III. ( 10 dias) ; lei 8112 artigo 108 ( prazo de 30 dias) ; artigo 56 lei 9784\99. 
Recurso administrativo – são os chamados: ‘’Recurso Hierárquico Próprio’’ e ‘’Recurso Hierárquico Impróprio’’. 
Próprio - são aqueles encaminhados a órgãos ou autoridades superiores. Tais recursos independem de previsão legal\expressa, uma vez que d e acordo com o artigo 5 LV Da CF,os litigantes em processo administrativos são assegurados os meios de recursos. No restabelecimento da legalidade a autoridade administrativa tem amplos poderes revisionais, podendo decidir alem do que foi pedido. Conforme artigo 64 da lei 9784\99, contudo o servidor deve ser cientificado para oferecer o contraditório. 
Impróprio – são aqueles encaminhados a órgãos diferentes de onde se originou o ato impugnado. Tais recursos DEPENDEM de previsão legal, tudo no sentido de que um órgão não invada a competência do outro ou retire a autonomia de outro órgão. 
Os prazos dos recursos administrativos é de 30 dias ( salvo tenha previsão legal), conforme artigo 59 da lei 9784\99
Revisão - É o recurso administrativo pelo qual a parte interessada solicita uma reapreciação de uma decisão administrativa definitiva. A simples alegação de injustiça não constitui fundamento para a revisão que depende de elementos novos. De acordo com o artigo 65 da lei 9784\99 e artigo 182 da lei 8112\90 a revisão pode ser requerida a qualquer tempo, á pedido ou de oficio. Contudo, deve ser observada a prescrição administrativa tendo como fundamento a segurança jurídica. 
Direito Administrativo II – 22\09\15
Professora - Fernanda Marinela vídeo. 
Revisão administrativa
A autoridade administrativa tem amplos poderes revisionais, podendo modificar, revogar,anular total ou parcialmente a decisão recorrida, na forma do artigo 64 da lei 9784\99. 
Reformatio in Pejus
De acordo com o p.u do artigo 65 lei 9784\99 c\ p.u artigo 182 da lei 8112\90 da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção, contudo, a doutrina majoritária entende que a revisão do processo é uma oportunidade\ dever jurídico para a administração restabelecer a legalidade . Assim, havendo erro na avaliação e penalidade aplicada em razão do poder punitivo ser ato vinculado, a autoridade tem o dever jurídico de aplicar a penalidade prevista em lei mesmo que seja a mais gravosa. Todavia, antes de aplicar deve-se oferecer o contraditório. 
Efeitos dos Recursos Administrativos
Os recursos administrativos são meramente devolutivos, na forma do artigo 61 da lei 9784\99. Todavia, a autoridade administrativa que for analisar o recurso pode a pedido ou de oficio dar efeito suspensivo se houver justo receio de difícil ou incerta reparação. Vale lembrar que se o recurso for recebido apenas no efeito devolutivo continuará produzindo efeitos normalmente, portanto a parte deve em caso de dano se socorrer a tutela jurisdicional. 
Exaustão da Via Administrativa
Em regra não é necessário o esgotamento de todos os recursos da via administrativa para se socorrer da tutela jurisdicional, uma vez que no Brasil vigora o principio da’’ Jurisdição Una’’, com fundamento da inafastabilidade do judiciário previsto no artigo XXXV CF. ver artigo 217 §1 cf, justiça desportiva. ( esgotar todos os recursos primeiro.). Exceção: IBAMA, INSS, HABEAS DATA. 
Exigência de Garantia de Instância 
É inconstitucional a exigência de preparo, caução ou garantia como condição de admissibilidade para interposição de recursos administrativos. Sumula vinculante 21 do STF. 
Prescrição Administrativa 
Justifica-se este instituto para o fim de estabilizar as relações entre a administração publica e o administrado e a administração e seus servidores, tendo como principio da segurança jurídica. Artigo 1 do decreto 20910\32 ( regra , prazo de 5 anos). Artigo 1º lei 9873\99 (poder de policia – 5 anos), artigo 23 lei 8429\92 ( estatuto do servidor - 5 anos), artigo 142 lei 8112\90 ( 5 anos). 
Prazos diferenciados,Exceção: artigo 37§ 4 cf. é imprescritível das ações destinadas ao ressarcimento ao erário.
Artigo 206 cc – prescrição trienal ( ações destinadas a ressarcimento pelo cidadão). 
Coisa Julgada Administrativa
Ocorre quando a decisão administrativa se tornou imutável, não havendo qualquer espécie de recurso administrativo. Contudo, se houver prazo prescricional a parte poderá se socorrer da tutela jurisdicional. 
Processo Administrativo
É um procedimento vinculado destinado a apurar e punir infrações disciplinares cometidas por servidores ou administrados.
Dever de Apurar
De acordo com o artigo 143 lei 8112\90, a autoridade que tiver ciência de qualquer irregularidade no serviço público tem o dever jurídico de aplicar a penalidade prevista em lei. 
Instrumentos de punição:
Sindicância
P.A.D
Penalidades: ( art 137 8112\90) 
Advertência
Suspensão
Demissão - punir o servidor diante de sua negligencia. ( cargo efetivo)
Cassação de aposentadoria
Destituição de Cargo. 
Legislação:
- art 5 LV CF.
- Art 41 cf
- lei 8112\90.
- lei 9784\99. 
Princípios Aplicáveis:
Informalismo Moderado
Verdade material - 
Presunção da inocência
Ampla defesa
Contraditório
Motivação
Consequências para o Servidor: art 125 – 8112\90.
Administrativo
Civis
Penais 
Sindicância
Tem natureza investigativa e punitiva.
A sindicância é um procedimento sumario, investigativo e inquisitorial pendente a juntar elementos bastante suficientes para punir o servidor que cometer infração funcional.
Durante a sindicância Não há que se falar em contraditório ou ampla defesa, contudo antes da aplicação da penalidade,mesmo que de natureza leve deve ser oferecido o contraditório, na forma do artigo 5 LV CF. 
É conduzida por 1 ou 2 servidores. Tem prazo diferenciado, de 30 + 30. ( prorrogado). Art 145 p.u 8112.
Esta sindicância poderá resultar em arquivamento caso não consiga encontrar elementos suficientes para punir. ( falta de objeto). 
Pode servir para aplicação de penas leves.( advertência ou suspensão até 30 dias) . 
Esta sindicância poderá resultar na instauração do P.A.D se a infração cometida pelo servidor for mais de 30 dias ( art 146). 
Processo administrativo disciplinar:
Procedimento ordinário.
Fases:
Instauração
Inquérito instrução
 Defesa
 Relatório
Julgamento
Artigo 141 – lei 8112\90 - Autoridade competente poderá instaurar por PORTARIA o PAD. A portaria vai conter o nome do suposto infrator (servidor), a infraçãoe designará a Comissão processante. ( 3 servidores estáveis farão parte). Um deles será o presidente. ( mesmo nível hierárquico, escolaridade igual ou superior ao processado). 
Obs: o servidor pode acompanhar pessoalmente todas as fases do processo ou contratar advogado. Contudo, a falta de defesa técnica não constitui nulidade do processo administrativo. Sumula vinculante 5 stf. 
Obs 2: após a fase instrutória, a comissão irá tipificar a infração cometida e fará a indiciação do servidor. 
Art 152§1 8112. 
Obs 3: pode ser em relação a instauração ou no inquerito: autoridade administrativa ou presidente da Comissão poderá preventivamente afastar o servidor para que este não utilize de suas influências no processo administrativo, na forma do art 147 da lei 8112\90 c\ art 45 lei 9784\99. 
O servidor sendo notificado, tem 10 dias para apresentar defesa. Havendo 2 ou mais indiciados, o prazo de defesa será de 20 dias. Se ele não apresentar defesa é considerado Revel ( revelia levada a termo no processo). Contudo, a mesma não produz os efeitos do processo civil, visto que é restabelecido o prazo de mais 10 dias para que o defensor dativo elabore defesa. ( o presidente da Comissão fará esta indicação) . 
Após a defesa, a Comissão irá elaborar um relatório conclusivo quanto a inocência ou condenação do servidor. Assim, escreve ‘’é o relatorio’’
Todo processo é encaminhado a autoridade que instaurou para que prolate sua decisão ( vai julgar). 
****Para av1 (enade, as 7 primeiras) . casos concretos ate semana 7.
Semana 5: 52 min
O juiz não pode deferir a imissão provisória na posse, pois não preencheu os requisitos legais para a decisão, em especial pelo art 5 XXIV determina que a indenização deve ser paga mediante valor justo. Governo quer pagar por valor venal (muito inferior).
Objetiva: A. so a UNIAO. 
Administrativo II – 29\09\15
leticiacanutocouto@yahoo.com.br
Controle legislativo
Sindicância
Processo administrativo Federais – 9784\99. 
A pena de suspensão pode ser convertida em multa. Artigo 130 e § 2 lei 8112. ( quando houver conveniência, ou seja, é ato discricionário. ) 
Art 131 – ‘’ficha limpa’’ novamente para o servidor. Advertência (3 anos) e suspensão(5) cancelados na ficha funcional do servidor, desde que não comete novamente a infração. 
Ler esses artigos.
Prazo prescricional da administração publica de 5 anos para punir o servidor . artigo 142.
5 anos - casos de demissão, cassação de aposentadoria e destituição de cargo.
2 anos - casos de suspensão.
180 dias - advertência. 
Em casos de prescrição, a administração publica pode processar o servidor, mas não pode condenar a mesmo, art 170 lei 8112. 
Servidor responde o P.A.D.
Administração não pode acolher:
Art 172: pedido de aposentadoria voluntaria, se o servidor tiver sofrendo processo administrativo. 
p.u – 
consequência de um ato infracional:
Administrativas
Cíveis
Penais
Estão no artigo 125. Em regra, As consequências são independentes. Ex: Falta de provas no penal, não influencia na decisão administrativa. Contudo, o juiz ao apreciar pela FALTA de autoria e materialidade no penal, afasta a punição no administrativo. 
Sumula 126 8112. 
Ver ‘’contraposição ou derrubada.’’
Obs: se o servidor cometer um crime comum da vida civil sem correspondência com a vida funcional que tenha como consequência, condenação penal acima de 4 anos de pena privativa de liberdade, o servidor PERDE o cargo. Art 92 I CP. 
A decisão da autoridade julgadora não ta vinculada ao relatório – art 165 e 166. 
Estudar a Lei 8429 – lei de improbidade administrativa. Art 9 a 12. 
Da decisão do PAD cabe pedido de reconsideração. 
Postagem de 1 a 6 ( trazer recibo)- trazer a aula 7. – trazer o exercício com jurisprudência. 
Estudar desapropriação direta e indireta. 
Estudar a Aula 4, 5, 6 e 7 ( caso concreto da av1) 
Semana 6: 
a) Sim, serve pra ressarcir aos expropriados pela perda antecipada do bem, pela perda antes de ser citado, antes do devido processo legal, ou seja, antes de qualquer forma que fosse manifestada a sua vontade e sem que possa discutir o valor da indenização. É de 12% ao ano ( 1% ao mês). Sumula 164 e 618 STF. 
b) O prazo prescricional para a administração publica propor ação expropriatória é de 2 anos , a partir da decretação da desapropriação por interesse social, na forma do artigo 3º da lei 4132\62. 
c) Para o Juiz definir a emissão, são 2 requisitos: declaração de urgência devidamente motivada e o valor cadastral do imóvel do ultimo ano( atualizado). Contudo isso não foi recepcionado pela CF. o valor deve ser justo. ( corresponde ao valor de mercado). 
d) Depois que já tiver incorporada á fazenda publica, já tem destinação publica, ou seja, não cabe qualquer ação possessória, somente propor ação indenizatória de perdas e danos. Artigo 35 do decreto Lei 3365\41.
Objetiva: A. 
Semana 7:
Ação de Retrocessão, tendo como objeto a tredestinação ilícita. Natureza jurídica é divergente pela doutrina. Alguns entendem ser de Direito real ,pois esta vinculado ao direito de propriedade.
Doutrina majoritária entende que é de Direito pessoal, do proprietário recomprar o imóvel , diante da má Fe da administração dar destinação diversa. 
Prazo – de 2 anos. E conta a partir da destinação. Art 516 cc. 2 ANOS imóveis e 180 dias bens moveis. 
Objetiva: A. 
Ver responsabilidade civil, modalidades interventivas. ( prova av1) 
Controle Legislativo
É exercido pelos órgãos do poder legislativo ( Congresso Nacional, Assembléia Legislativa, Câmara Distrital e Câmara de Vereadores) sobre os atos da administração publica Direta e Indireta.
É prerrogativa e missão constitucional do Poder Legislativo fiscalizar os atos do poder Executivo sobre os critérios político e financeiro.
O artigo 2º da constituição preconiza a separação de poderes , contudo em relação a essa harmonia entre os poderes surge a teoria dos freios e contrapesos no sentido de controlar e limitar poderes. 
Espécies de Controle Legislativo:
Controle Político
 – fiscalização dos atos do poder executivo, artigo 49 cf. 
-- aprovação dos membros da diretoria das entidades autônomas. - vai se aperfeiçoar com a autorização do Senado Federal, artigo 52 III f CF. 
 
- Poder de Sustação. Se o executivo na sua função regulamentar exorbitar de sua função legislativa ( função limitada), cabe ao Congresso Nacional sustar os efeitos do regulamento para que este não venha a produzir efeitos, na forma do artigo 49 V cf. 
Administrativo II – 20\10\15
Controle Legislativo
Espécies de Controle: Político
 Financeiro
** Controle Financeiro – é o controle exercido pelo poder Legislativo sobre Executivo, Judiciário e sobre a sua própria Administração no que se refere á receita, á despesa e a gestão dos recursos públicos, conforme artigo 70 CF.
Todo aquele que administra bens , valores ou dinheiro publico tem a obrigação de prestar contas.
Os Estados e o DF estão subordinados a fiscalização a cargo do legislativo, conforme artigo 75 CF\88 (Assembléia).
Os Municípios a fiscalização fica a cargo das Câmaras Municipais.
São 5 as áreas de atuação – contábil, financeira,orçamentária, operacional e patrimonial.
O controle realizado pelo Congresso Nacional é EXTERNO e de acordo com o artigo 71, o controle externo a cargo do Congresso será realizado pelo Tribunal de Contas. ( é um órgão do legislativo, é independente) . 
Obs: as multas aplicadas pelo tribunal de contas tem natureza jurídica de titulo executivo extrajudicial. É órgão administrativo, portanto é ente despersonalizado, ou seja, não tem personalidade jurídica nem tampouco capacidade processual e postulatória. Tem que mandar para União cobrar. 
O ato concessivo de aposentadoria só se aperfeiçoa com a aprovação (crivo) do Tribunal de Contas ( é ato complexo). - apenas para servidores. De iniciativa privada é pelo INSS. 
O TCU é órgão auxiliar do Congresso Nacional.
 
Administrativo II – 27\10\15
ControleJudicial
É o controle exercido pelo poder judiciário sobre os atos do executivo, do legislativo e sobre seus próprios atos. É missão constitucional do poder judiciário dizer o direito, ou seja, de cumprir e fazer cumprir a constituição, julgando as causas que lhe sejam submetidas para o fim de efetivar os direitos fundamentais.
As políticas públicas são instrumentos de ação do Estado. São um conjunto de atos consubstanciados em leis e ações que implementam valores e objetivos albergados pelo ordenamento jurídico. 
As políticas públicas são programas de ação visando ordenar e coordenar os meios á disposição do Estado. 
A decisão orçamentária é fundamentalmente uma decisão política discricionária. Nesse ponto, para alguns a discricionariedade administrativa limita a intervenção do poder judiciário. 
Obs: Imediatamente o TCU não pode sustar contratos, apenas diante da inércia de 90 dias do Congresso Nacional. Ver artigo 71 § 1º CF. 
Ver artigo 72 § 2º cf. tribunal de contas é órgão auxiliar e não pode sustar os atos apesar da gravidade da ilegalidade do problema. 
Judicialização – implementar políticas públicas para estabelecer a legalidade. 
Ativismo judicial – judiciário diante das lacunas da lei, tá interpretando. A crítica é que o Judiciário faz uma interpretação muito extensiva e por muitas vezes acaba legislando. 
Mínimo existencial - esculpido na constituição, garantia definido pelo legislador. Se não cumpre configure desprezo da CF, uma omissão legislativa. 
Reserva do possível – defesa do Estado. Não há orçamento suficiente para cumprir os trâmites constitucionais. 
Cabe ao poder judiciário implementar políticas publicas interferindo nas decisões discricionárias, tendo como fundamento o mínimo existencial. A omissão administrativa estará configurada quando o Estado deixa de cumprir em maior ou menor extensão as imposições ditadas pelo texto constitucional.
 Em regra o Mandado de Segurança é um remédio constitucional contra ilegalidade ou abuso de poder. Todo ato administrativo de qualquer autoridade ou poder para ser válido deve ser praticado de conformidade com a norma legal, com a moral da instituição, com a eficiência e rendimento funcional e observância á publicidade oficial do ato. A autoridade contrariando ou desviando-se dos princípios básicos que regem a administração vicia o ato, expondo-o a revisão pela própria administração ou através de controle judicial. Em regra a natureza do controle judicial é sobre a ótica da legalidade, contudo o controle também poderá ser realizado sob a ótica da legitimidade. 
 
Atos sujeitos a controle Especial
1) Atos Políticos
São atos governamentais por excelência, portanto são decisões ideológicas, discricionárias e independentes. Assim, em regra os atos políticos não podem sofrer intervenção do poder judiciário. 
2) Atos Legislativos
Em regra,não cabe ao judiciário determinar ou impor obrigações ao poder legislativo sob pena de afronta ao artigo 2º da CF. Os atos normativos do legislativo estão sujeitos a controle pela via especial ( ADI, ADC e ADPF).
3) Atos Interna Corporis
São regimentos internos ( bombeiros, tribunal de justiça). É aprovado pelos pares. O judiciário intervém em casos de afronta á constituição. controle se restringe apenas a legalidade. 
Agentes Públicos: art 2 lei 8429\92
Agentes políticos
Servidores públicos Comuns
 Especiais
Comuns, que pode ser: cargo efetivo. ( concurso publico. O fundamento é dar moralidade administrativa. ).
Ou Cargo em comissão. ( natureza transitória, não depende de concurso, são direcionados a chefia, assessoramento. Se o servidor cometer infração grave será destituído do cargo. ( equivale a demissão, extingue o vinculo). 
Servidores Temporários
Empregados públicos
Particulares em colaboração, divide em: 
- agentes honoríficos 
- agentes credenciados
- Agentes delegados
- agentes de fato
 
Semana 8: 
As competências para legislar encontram-se disciplinadas nos artigos 21, 22, 23 e 24 da CF. A única hipótese que o Município tem competência para legislar sobre o domínio econômico, está previsto no artigo 23 que trata da competência comum dos entes federativos, portanto nas hipóteses de proteger o meio ambiente, fomentar a produção local, combater causas de pobreza e proteger a integração social, poderá o Município legislar sobre o tema sem ofensa a norma pré-existente.Neste sentido não há inconstitucionalidade. 
Objetiva: D, artigo 170 cf ( domínio econômico) 
Semana 9: ( 9 min 2 p) 
Ministro poderia rever mesmo fora do prazo, verificando estar eivado de vícios Sumula 346 e 473 do STF. 
O ministro esta equivocado ,uma vez que os processos administrativos não precisam de advogado, sumula vinculante 5. A falta de defesa técnica não é causa de anulação de processo administrativo.
Em relação ao 2 argumento: . O recurso é intempestivo, contudo a lei 9784 e do STF 473 determina que a administração pode rever seus próprios atos a qualquer tempo ( ate 5 anos). Ou seja, Argumento acolhido em partes. 
3º argumento - o ministro esta certo, pois se a lei não tinha previsão legal expressa, não há que se falar em recurso hierárquico impróprio. 
Objetiva: C 
Administrativo II – 03\11\15
Servidores Públicos:
Cargo Efetivo – art 37 , II cf.
Acesso aos cargos efetivos depende de prévia aprovação em concurso publico, provas e provas e título ( natureza classificatória). Respeitados os princípios da moralidade e isonomia. Sumula 685 STF. 
Edital de Concurso - Regras do certame: inclui exame médico e físico. ( tem natureza eliminatória)
Exame psicotécnico - verifica a mente sã do candidato. Exigido se tiver previsão por lei, sumula 686 STF. Critérios precisam ser objetivos (o candidato tem direito de saber o porquê da sua inaptidão). 
Avaliação da vida pregressa – vai ser de forma creditícia, avaliação familiar, social. ( natureza eliminatória). 
Obs: provimento originário – a jurisprudência do supremo firmou entendimento de que o candidato aprovado dentro do numero de vagas previsto no edital tem direito subjetivo á nomeação. Todavia, já os candidatos aprovados fora do número de vagas tem apenas mera expectativa de direito. O Supremo no RE 837311 está discutindo a repercussão geral do direito subjetivo á nomeação dos candidatos aprovados fora da quantidade prevista no edital, mas se surgirem novas vagas durante o prazo de validade do certame. 
Cargo em Comissão – art 37 V cf.
Efetividade x Estabilidade
De acordo com o artigo 41 CF c\ artigo lei 8112\90, após entrar em exercício o servidor fica em estágio probatório e deverá ser avaliado periodicamente, a fim de verificar sua capacidade e aptidão para o exercício da função. 
 Na aptidão vai verificar capacidade de iniciativa, assiduidade, disciplina, produtividade e responsabilidade. Após 3 anos de inicial exercício garante-se estabilidade. 
A administração tem obrigação de avaliar periodicamente o servidor. Ver sumula 20 STF. ( se o servidor não mostrar aptidão durante o período probatório para o cargo deverá ser exonerado, contudo deve ser aberto processo administrativo. Tem direito ao contraditório e ampla defesa.) 
Estando em estagio probatório e o cargo foi extinto: o servidor em estagio probatório NÃO tem direito a ficar em disponibilidade ate ser aproveitado em outro cargo de natureza e vencimentos equivalentes, isto porque de acordo com o artigo 41§3º CF a disponibilidade é direito do servidor estável. Se o cargo do servidor for extinto durante o estagio probatório, o mesmo será exonerado! 
Se o servidor durante o estagio probatório cometer infração funcional de natureza grave deverá ser instaurado o P.A.D e o mesmo será demitido. ( demissão é ato punitivo contra o servidor). 
Garantida a estabilidade o servidor somente perderá o cargo quando:
1º hipótese - se cometer infração funcional através do PAD
2º hipótese - sentença judicial transitada em julgado.Se o servidor cometer crime comum e for condenado a pena privativa de liberdade acima de 4 anos, ele perderá o cargo. Art 92 cp. 
3º hipótese – por excesso de despesa, na forma do artigo 169 CF, contudo antes de exonerar o servidor estável , deve adotar as seguintes medidas na ordem:
- redução em 20% dos cargos em comissão.
- 100% dos não estáveis. ( estagio probatório). 
O servidor estável exonerado tem direito a indenização que equivale a 1 mês de salário por cada ano trabalhado. 
4º hipótese - avaliação de desempenho. ( não foi ainda regulamentado por lei). artigo 41 III cf. 
Criação, Transformação e Extinção de Cargos Públicos:
1º Criação de Cargo - de acordo com principio da reserva legal, a criação de cargo depende de lei de iniciativa de chefe do poder executivo e de fonte de custeio suficiente para suportar a nova despesa. Artigo 48 c\ artigo 61 § 1 II, C\ artigo 167 CF. 
2 º - Transformação – art 84 VI -a cf. ( 19 min 2 p) - 
3º - Extinção de cargo - depende de lei, artigo 48 c\ artigo 61§1º II CF de iniciativa de chefe do poder executivo. Contudo a extinção de cargo quando 
Regime jurídico dos servidores:
A lei 8112 dispõe sobre regras, direitos dos servidores públicos federais. O vinculo do servidor é legal. A investidura dele é de : nomeação, posse, exercício. Vai se materializar com a assinatura da posse. se não comparecer no exercício, terá vinculo, ou seja, será exonerado. Na forma do artigo 15 §2 lei 8112. 
Obs: art 114 cf. 
Cargos em Comissão - servidores contratados sem concurso publico, por força do artigo 37 V cf. cargos de livre nomeação sem motivação. 
Chefia, direção e assessoramento. Sendo vedado o nepotismo na nomeação ( parentes ate o 3 grau) sumula vinculante 13. 
Semana 10: ( 47: 10 2 p)
1 - dupla natureza: investigativa ( instrumento preliminar, inquisitorial para colher provas. Durante a sindicância não há direito de ampla defesa) e punitiva( instrumento de aplicação de penas leves). 
2 – sindicância - não é obrigatório, é instrumento preliminar. Pad – 3 servidores.
Sindicância é sumário, célere. 30+ 30 dias. O pad é procedimento ordinário , prazo de 60+ 60 dias. 
O pad deve ser oferecido ampla defesa e contraditório. 
3 – instiuição agiu de forma correta, pois é de natureza grave.
Objetiva: C. 
Semana 11: ( 54 min)
O TCU pode sustar atos administrativos, contudo no que se refere a contratos, o tribunal deve apontar a ilegalidade ao Congresso Nacional para que este se manifeste no prazo de 90 dias. Se este se mantiver inerte o tribunal de contas poderá deliberar a respeito. Portanto ERROU o tribunal de contas ter sustado. Na forma do artigo 71§ 1 e 2º da cf.
Objetiva: A. 
Administrativo II – 10\11\15
Servidores Temporários
O artigo 37 IX CF que foi regulamentado pela lei 8745\93, autoriza a contratação de servidores temporários para atender situação excepcional. O artigo 2º da lei define o que é necessidade temporária de necessidade por interesse publico. O artigo 4º determina que as contratações devem ter prazo determinado, sendo admitida a prorrogação por uma única vez pelo mesmo prazo com as devidas justificativas ( deve ter motivação). O contrato realizado entre o Ente federativo e o servidor é contrato administrativo, portanto Não são reconhecidos os direitos trabalhistas. O servidor tem direito ao regime geral de previdência, na forma do artigo 40§13 CF. Os conflitos oriundos dessa relação serão dirimidos na Justiça Comum. 
Empregados Públicos
As estatais brasileiras ( empresa publica e sociedade de economia mista) têm regime jurídico público e privado ( hibrido), uma vez que o acesso aos cargos depende de concurso publico, conforme artigo 37 II CF. é vedado a cumulação de cargos e empregos, conforme artigo 37 XVII, mas estão sujeitos ao regime trabalhista ( CLT), Conforme artigo 173 § 1 II cf. Para dirimir os conflitos entre a estatal e o empregado a competência é da justiça do trabalho, artigo 114 CF. 
Particulares em Colaboração:
*Agentes Honoríficos - aqueles que não tem vinculo com a administração publica, exercem a função de forma transitória em razão de sua honra e condição cívica, em regra gratuitos ( sem remuneração). Neste momento deve ser tratado como se servidor publico fosse. É considerado servidor publico para fins de improbidade administrativa. Ex: tribunal de júri e mesários. 
*Agentes Delegados - são os delegatários de serviços públicos sem vinculo com a administração e que desenvolve o serviço por sua conta em risco. Ex: notários ( faz concurso publico, mas são celetistas, na forma do artigo .
*Agentes Credenciados - São particulares credenciados para representar o país em reuniões internacionais. Ex: intelectuais, artistas, religiosos. 
* Agentes de Fato - trabalham para a administração publica como se fosse servidor, mas esta em razão de sua evolução acadêmica\ curricular. ( não tem vinculo com a administração publica). Não recebe remuneração e sim bolsa auxilio. É considerado servidor publico para fins de cometer improbidade administrativa. EX: Estagiário. 
Servidores Públicos:
Direitos e Deveres do Servidor – acumulação de cargos, empregos e funções públicos.
O artigo 37 xvi cf VEDA a cumulação de cargos sem compatibilidade de horários, portanto deve ser verificado a jornada de trabalho de 40 h e ainda se o cargo é de dedicação exclusiva. 
a) 2 cargos professor
b) 1 cargo cientifico ou técnico + professor
c) 2 cargos área saúde 
obs: detectado a qualquer tempo a cumulação ilegal, o servidor deve ser notificado a fazer opção por um dos cargos no prazo de 10 dias. ( dentro do prazo legal constitui boa fé do servidor, conforme artigo 133 §5 da lei 8112\90). Ele fará opção em ficar em um dos cargos e no outro será exonerado. 
Contudo, se não fizer a opção, caracterizará má fé e o mesmo será demitido dos 2 cargos, na forma do artigo 133 §6 LEI 8112\90. 
Caracterizando a Má Fé, Deve devolver tudo que o servidor recebeu do período trabalhado na atividade irregular. 
Deve ser instaurado o Processo Administrativo composto de 2 servidores estáveis e deve ser indicado o nome e matricula do servidor e a descrição dos cargos e empregos em situação de acumulação ilegal. É um procedimento sumario ( 30+ 30) , artigo 133§ 1º, 2° e 7º. 
Obs: artigo 38 II. ( versa Tb sobre acumulação). Artigo 38 III ( vereador pode acumular desde que há compatibilidade de horários) , artigo 95 cf ( magistrado pode acumular com professor - não tem a questão de jornada) , artigo 128 cf ( membros do MP pode cumular com professor), artigo 142§3º II ( forças armadas que acumular cargo civil irá para reserva).
Obs: quanto aos profissionais da área de saúde NÃO é permitida a acumulação para os que trabalham na área administrativa, contudo o diretor do hospital pode acumular, pois é cargo privativo de médico. 
Obs: após a aposentadoria, o servidor Tb não pode acumular cargos, ressalvada as hipóteses de cargos em comissão, mandato eletivo e os cargos acumuláveis. 
Fixação da Remuneração:
Artigo 37 X cf determina que a remuneração, o vencimento, adicionais e vantagens dependem de lei especifica, observada a iniciativa privativa de cada caso. A majoração de direitos e vantagens ao servidor esta intimamente ligada a discricionariedade administrativa utilizando critério de conveniência e oportunidade, portanto depende de lei especifica. 
No que se refere a Revisão geral Anual, desde do advento da emenda constitucional 19\98 e da regulamentação do artigo 37 X pela lei 10331\2001, restou reconhecido constitucionalmente o direito subjetivo da manutenção do poder aquisitivo da remuneração do servidor mediante edição de lei de iniciativa do presidente da republica assegurado a isonomia entre os servidores e os índices a serem aplicados e ainda a fonte de custeio. O Supremo reconheceu a repercussão geral da matéria em razão da mora legislativa. 
 
Semana 12: ( inicio vídeo 2)
Poderia propor mandado de segurança ( prefeitura) tentando anulação da licença, pois houve vicio na expedição, umavez que a lei municipal proíbe funcionamento de clubes no local. Esta ação deve ser proposta no tribunal de justiça comum.
A ação contra o clube pra este se abster de não ligar o som. Viola a paz e sossego ( poluição sonora), violação por dano o meio ambiente. Se não fizer que o juiz puna com multa diária. É processado na justiça comum. Seria uma obrigação de não fazer. 
Objetiva: B - ação por improbidade administrativa. 
Semana 13:
A lei é flagrantemente inconstitucional, uma vez que de acordo com o principio da reserva legal a criação de lei é de iniciativa do chefe do executivo. Cargo em comissão são destinados a chefia, direção e assessoramento. Por outro lado errou mais uma vez o deputado por criar o cargo de natureza administrativa. 
Objetiva: e 
 
Administrativo II – 17\11\15
Direitos e Vantagens do Servidor Público:
*Direito a Sindicalização – de acordo com o art 37 VI CF é livre ao servidor publico se sindicalizar ao seu sindicato.
Contudo, os direitos dos servidores são fixados e definidos por lei especifica.Os direitos do servidor NÃO podem ser definidos por Convenção Coletiva.
Convenção Coletiva - Sumula 619 STF e sumula 339 STF.
*Direito de Greve:
De acordo com o artigo 37 VII cf é assegurado ao servidor o direito de greve. Contudo ainda carece de regulamentação. Diante da mora legislativa, o STF decidiu que o servidor pode utilizar regras de direito privado, previsto na lei 7783\89 no que couber. 
*Teto Remuneratório – art 37 – XI CF\88. 
Em relação ao sub teto: No âmbito estadual é do governo do Estado ( não pode ganhar mais que este). Do Município é do prefeito. 
*Irredutibilidade de Vencimento - art 37 xv.
Pode ser reduzida gratificação, vantagens adicionais. Neste sentido, Não há direito adquirido. A irredutibilidade só é garantida pelo vencimento básico! 
*Vedação á vinculação ou equiparação Remuneratória - sumula 681 STF. Artigo 37 XIII. 
Não há que se falar nisso, pois é de discricionariedade legislativa .
Extinção do vinculo do Servidor Público
*Exoneração – art 33 da lei 8112. ( hipóteses de vacância)
A ficha fica limpa do servidor na exoneração. 
Não se trata de ato punitivo e nem esta vinculado a faltas disciplinares. Pode ocorrer á pedido ou de oficio, nas seguintes hipóteses:
1º - interesse particular (próprio servidor), desde que não esteja respondendo a processo disciplinar. Contudo, se a administração desconhecia a infração disciplinar e o servidor extinguir o vinculo pela exoneração de má fé, a administração deverá instaurar o processo, condenar o servidor e converter o ato de exoneração em demissão. Essa conversão é um ato vinculado. 
Ver artigo 137 lei 8112. 
2º - Quando o Servidor ocupante de cargo efetivo não satisfizer as condições do estágio probatório. Antes de exonerar o servidor, este deverá ser cientificado e oportunizado a ampla defesa. 
3º - Quando o servidor toma posse e assume o compromisso, mas não entra em exercício.( não aparece para trabalhar). É exonerado.
4º - A juízo da autoridade competente para os cargos em comissão ( livre nomeação, podendo ser livre exoneração sem motivação). 
5º - o servidor estável pode ser exonerado com vistas a adequar ao orçamento público aos limites e critérios definidos pela lei complementar 101\2000 c\ artigo 169 CF. 
Demissão:
É ato de caráter punitivo que representa uma penalidade aplicada contra Servidor Público. Tal ato visa controlar exercício negligente e abusivo do cargo e além da perda da função, o servidor pode sofrer a indisponibilidade de seus bens, ser condenado ao ressarcimento ao erário, a suspensão de seus direitos políticos sem prejuízo da ação penal cabível, conforme artigo 37§4º CF c\ artigo 12 da lei 8429\92. 
Art 117 e 132 são artigos importantes para estudo de concurso. 
O vinculo do servidor com a administração publica se materializa com a assinatura do termo de posse. 
Formas de Provimento ( prover uma vaga)
Originário - nomeação. 
A nomeação se divide em cargo efetivo e cargo em comissão.
A investidura é ato complexo e depende de nomeação + posse + exercício. 
Cargos políticos não são vedados o nepotismo. Supremo na sumula 13 não restou claro. Ministros e secretários podem ser parentes de seus gestores.
Derivado - saída de um cargo para o outro em hipóteses definidas.
Casos de: Promoção, Readaptação, Reversão, Reintegração, Recondução, Aproveitamento.
Promoção - Elevação do servidor dentro da respectiva carreira, mas de natureza diferente. O servidor é alçado para cargo integrante de outra classe e com outra denominação e remuneração superior. O artigo 39§2º CF estabelece que a União, Estados e Distrito Federal poderão manter escolas de formação e aperfeiçoamento dos servidores públicos para promoção na carreira. A promoção pode se dar por antiguidade ou merecimento. Não tem a ver com progressão funcional.
Readaptação – é a investidura do servidor em cargo diferente do anteriormente ocupado, em razão de limitação sofrida e sua capacidade física ou mental. ( sem ferir a constituição.) Não pode ser readaptado para ganhar menos. 
Reversão – é o retorno ao serviço ativo do servidor aposentado por invalidez quando cessarem os motivos da aposentadoria. A reversão deve ser a pedido do servidor e a critério da administração e deve ser requerida ate o prazo de 5 anos da aposentadoria, na forma do artigo 25 e parágrafos. ( lei 8112) 
Reintegração – é o retorno ao serviço ativo, do servidor demitido ou exonerado quando este conseguir anular o ato administrativo que o demitiu ou que o exonerou. O servidor reintegrado tem direito a todas as vantagens que deixou de receber no período que esteve fora do serviço publico. Na forma do artigo 28 e parágrafos. 
Recondução – é o retorno do servidor estável ao mesmo cargo anteriormente ocupado em razão de inaptidão em estagio probatório. Apenas na lei 8112. 
Aproveitamento – ocorre quando o servidor colocado em disponibilidade retorna ao serviço ativo em cargo diferente mais com atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. A disponibilidade é um direito do servidor estável quando seu cargo é declarado desnecessário por Decreto ou for extinto por lei. de acordo com a sumula 358 STF o servidor em disponibilidade tem direitos a vencimentos integrais do cargo. O artigo 132 da lei 8112\90 determina que será tornado sem efeito aproveitamento e cassar a disponibilidade se o servidor não retornar no prazo determinado. 
Semana 14:
a) Sim, o Servidor não tem direito adquirido da manutenção do regime funcional. Direitos e Vantagens podem ser modificados mediante lei específica. 
b) O limite é a Irredutibilidade dos vencimentos, na forma do artigo 37 XV CF. 
c) A natureza jurídica do regime jurídico é o Estatutário. Direitos e Vantagens definidos por lei própria. 
Objetiva: A.
Semana 15:
A cumulação não era legal, uma vez que os horários eram incompatíveis. Contudo, como o Servidor fez a opção no prazo legal restou configurado sua boa fé. Portanto, a Administração não pode descontar aquilo que o Servidor recebeu no Município. 
Objetiva: A.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes