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Enterobius vermicularis PARASITOLOGIA PROF:RAIMUNDO Enterobíase é uma das infecções intestinais mais comuns do mundo, presente mesmo em países desenvolvidos. A infecção é causada pelo verme nematódeo Enterobius vermicularis, também chamado de oxiúro. INTRODUÇÃO CLASSIFICAÇÃO Reino Animalia Filo Nemathelminthes Classe Nematoda Ordem Oxyurida Família Oxyuridae Gênero Enterobius Espécie Enterobius vermicularis EPIDEMIOLOGIA Ampla distribuição, estimava-se a existência de mais de 200 milhões de casos em todo o mundo. Somente a espécie humana alberga o E. vermicularis Bastante frequente nas áreas rurais e periferia das grandes cidades sem saneamento básico adequado. Mais comuns em climas temperados. É mais frequente na infância. MORFOLOGIA Fêmea 1cm x 0,4 mm é maior que o macho, ela é fusiforme, sua calda é particularmente afilada. Macho 5mmx 0,2mm tem a extremidade posterior enrolada ventralmente. A cutícula dos vermes adultos é branca, brilhante e finamente estreitada no sentido transversal. De cada lado das extremidades anterior, ela forma duas expansões vesiculosas e, ao longo das linhas laterais do corpo, duas cristas que, nos cortes transversais, aparecem como pequenos triângulos. Ovos : 50 a 60 μm x 20 a 30 μm São muito característicos se apresentam ligeiramente achatados de um lado. Tem superfície pegajosa, que se adere facilmente a qualquer suporte, dentro do ovo existe uma larva já formada. Morfologia HÁBITAT Machos e fêmeas vivem no ceco e apêndice. As fêmeas repletas de ovos, são encontradas na região perianal. Em mulheres, às vêzes pode-se encontrar vagina, útero e bexiga. CICLO BIOLÓGICO Tipo monoxênico CICLO BIOLOGICO 8 CICLO BIOLÓGICO a - Machos e fêmeas no ceco. Ovos depositados na região perianal; Ovos no meio exterior, contaminando alimentos; Ovos da região perianal levados a boca pelas mãos; Ingestão de ovos embrionados; eclosão de larvas no intestino delgado; migração de larvas até o ceco; vermes adultos. 30 a 40 dias após a infecção, as fêmeas já estão repletas de ovos. Heteroinfecção – poeira ou alimento c/ ovos Auto-infecção externa (oral) ou direta – ovos são levados a boca Auto-infecção interna (retal) - larvas eclodem no reto e migram ao ceco Retroinfecção – larvas externas ao ânus sobem TRANSMISSÃO Na maioria dos casos assintomático. Prurido anal (noturno Perda de sono e nervosismo) Enterite catarral Presença nos órgãos genitais femininos vaginite, ovarite e salpingite. Patogenia PATOGENIA/SINTOMATOLOGIA Geralmente assintomático Prurido anal (mais frequente pela noite); Margem do ânus avermelhada, congestionada; Recoberta por muco por vezes sanguinolento; Lesões na mucosa retal; Prurido intenso – coceira – abre caminho para infecções bacterianas. Náuseas, vômitos e dor abdominal podem aparecer como queixas. Clinico Prurido anal noturno Laboratorial Exame de fezes e swab anal DIAGNÓSTICO Lavagem cuidadosa da mão Corte rente das unhas Não “sacudir” roupas íntimas e de cama do hospedeiro Tratamento (família ou coletividade) Educação sanitária MEDIDAS PROFILAXIA Albendazol Medendazol 100 mg 2 x ao dia por 3 dias, para qualquer peso ou idade. Pamoato de pirantel 10mg/kg de peso corporal, dose única e oral. Piperazina 50mg/kg de peso do paciente, doses diárias por uma semana. Pamoato de pirvínio. 5 a 10mg/kg de peso do paciente, em jejum ou depois da 1ª refeição. Corante vermelho, insolúvel e não absorvível pelo intestino Tratamento OBRIGADA!
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