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Patologia 7 Introdução: Todas as doenças hepáticas crônicas, independente da etiologia, acaba convergindo em um mesmo diagnóstico funcional= CIRROSE. Fígado do paciente cirrótico tem histologia completamente alterada (hepatócitos formando nódulos devido à intensa fibrose), levando à uma hipertensão portal (juntamente com a fibrose e resistência pela deposição de colágeno) e insuficiência hepática. Há possibilidade, ainda, de formação de shunts, prejudicando o processo vascular ainda mais. Padrões de dano hepático Degeneração de hepatócitos; Acúmulos intracelulares; Necrose e apoptose de hepatócitos; Inflamação; Regeneração; Fibrose Divide-se o triangulo em três- cada hepatócito tem três zonas hepatocitarias; cada uma delas metaboliza de forma diferente; Doenças hepáticas crônicas acabam convergindo para cirrose processo gradual de depósito de colágeno- fibrose; depósitos de colágeno podem mudar padrão de circulação- mudar fluxo normal do sangue- dificuldade de preenchimento de sangue no parênquima hepático; prejudica ainda mais o processo de regeneração; Biópsia hepática não é mais tão realizada; outros exames podem detectar alterações; patologista não consegue diferenciar, alguns achados são vistos em várias doenças, não diferencia; Degeneração dos Hepatócitos Tumefação dos hepatócitos- edema intracelular- degeneração em balão; Hepatócito é todo formado por pequenos grânulos, tem muita mitocôndria- tem metabolismo ativo; Depósitos de coloração mais marrom na periferia bilirrubina; fígado que já apresenta colestase acumulo de bilirrubina, ou dentro do colédoco ou das vias biliares intra-hepáticas em quadros obstrutivos; Acúmulos intracelulares Triglicerideos dentro dos hepatócitos- esteatose Desvio de rotas metabólicas que fazem com que a metabolização das gorduras ficasse a parte para metabolização de outras substancias(álcool), ou excesso de consumo; Esteatose micro e macrogoticular; Paciente dependente do álcool, paciente obeso, e paciente com alteração metabólica vai apresentar alterações metabólicas dentro do fígado; TGO e TGP vai dar alterado, mais ou menos 3x acima dos 30-60 e não vai baixar disso; vai levar a uma hepatite—não associar hepatite a vírus/bac sempre; TGO e TGP – enzimas de dano hepatocitário—morte de hepatócitos; Passa de um quadro esteatotico pra um quadro inflamatório- porque as células vao morrendo com o acumulo de gordura; evolui para hepatite e depois pra cirrose; Hepatite crônica moderada em atividade leve associada a esteatose macrogoticular tratar dependendo da causa; Acúmulo de ferro- em azul, deposito de ferro dentro dos hepatócitos; alguns pacientes com hep viral podem apresentar acumulo de ferro nos hepatócitos- duas colorações utilizadas, uma para ferro e outra para colágeno, além do he de rotina; Necrose e apoptose dos hepatócitos Medicação e quadros viraisi levam a apoptose; Apoptose dano principalmente fisiológico; alguns vírus conseguem induzir a apoptose- vírus do HIV... Inflamações: “distúrbios predominantes na hepatologia clinica” Características Fisiopatológicas: morte de hepatócitos; recrutamento de células inflamatórias; fibrose; processos regenerativos. Hepatócitos tem facilidade de voltar ao ciclo celular, quando há necessidade de replicação; se há a morte de hepatócitos, eles serão estimulados a replicação; matriz da sustentação aos hepatócitos, e os organizam, mas, com processo inflamatório muito intenso, destrói a matriz e forma-se um nódulo hepatocitario, desorganização da microarquitetura- sangue não terá sentido organizado; Bilirrubina não é liberada na veia cava, é liberada no espaço de Dice?; Bilirrubina é metabolizada no hepatócito- produz e vai para espaço de disse- espaço virtual- entre a parede do sinusoide e a parede do hepatócito; formam os canalículos interhepaticos; Hepatites Virais Hepatite A incidência grande na população pediátrica- parece resfriado; quadro autolimitado não ictérico; no paciente adulto, quando contrai a hep A na idade adulta pode ter icterícia e causar complicação- encefalopatia hepática aguda- quadro toxico do vírus A sobre o SNC; Considerações gerais: Hepatite autolimitada NÃO CRONIFICA Pode causar hepatite fulminante Taxa de fatalidade: 0,1% Período de incubação: Cerca de 3 a 6 semanas Condições de higiene- transmissão fecal-oral “Flagelo de campanhas militares” Sintomas não-específicos/icterícia Anticorpos IgM específicos: marcador viral Hepatite B Considerações gerais: Problema se saúde global Curso clínico variável Carcinoma hepatocelular—20% em pacientes cirróticos (lembrando que 99% dos tumores de fígado são metástases) Modo de transmissão Variável Período de incubação: 4 a 26 semanas Marcadores virais principais: HbsAg: infecção aguda HbeAG: replicação viral Tem infecção aguda; Maioria tem doença autolimitada 70%subclinico e 30% ictérico 90% tem remissão da doença, cura, eliminação do vírus Menos de 1% tem hepatite fulminante 5% doença crônica—desses, 20% desenvolvem cirrose, 30% são portadores saudáveis Sem drogas que eliminem 90% dos vírus; mas tem a vacina- estimular a vacinação; Hepatite C Considerações gerais: Principal causa de doença hepática Progressão para doença crônica: - maioria dos infectados- podem se tornar paciente cirróticos; - progressão para cirrose: letalidade - 20 a 30% dos casos - 5 a 20 anos da infecção aguda - marcador viral: - anti-HCV - curável Potencial de transmissibilidade maior que o HIV; característica infectante maior; Tratamento deve ser iniciado rapidamente—é curável ; Hepatite D Considerações gerais: Depende do ciclo do HBV Co-infecção Bacia Amazônica Hepatite E Considerações gerais: Adultos jovens; Zoonoses; Alta prevalência na índia- limitada ao sudeste asiático; Alta mortalidade entre gestantes; Geralmente autolimitada; Doença de emergência epidemiológica; de notificação compulsória, assim como todas as outras hepatites; no Brasil temos uma subnotificação de casos de hepatite; Hepatites Virais Achados inespecíficos; Hepatócito balonizado Colestase intrahepatocitaria- aculmulo de bilirrubina dentro Colestase extrahepatocitaria Bilirrubina no citoplasma de hepatócitos Fígado cirrótico—toda superfície hepática substituída por nódulos; METAVIR—n faz rastreamento em todos os casos de hepatite Atividade (grau)- de inflamação A0 – sem atividade; A1 – atividade mínima; A2 – atividade moderada; A3 – atividade severa. Fibrose (estadio) F0 – sem fibrose; F1 – fibrose portal sem septos; F2 – fibrose portal com poucos septos; F3 – fibrose septal sem cirrose; F4 – cirrose- grau final – fígado reduzido e pesado Paciente em fase de hepatite- processo inflamatorio sem cirrose- fígado aumentado de tamanho; igual ao pac com fígado com esteatose; Agressão a placa limitante muito sugestivo de hep C Necrose em saca-bocado m uito sugestivo de hep C Hepatocito em vidro despolido/fosco--. Parece que foi lixado- não aparecem granulócitos; extremamente sugestivos de infecção pelo vírus da hep B; Síndromes Clínicas Insuficiência Hepática Cirrose é a via de convergência de todo paciente que possui patologia renal crônica. Paciente cirrótico- algum grau de insuficiência hepática; Nem todo paciente com insuficiência hepática é cirrótico; Causas de insuficencia hepática medicamento(paracetamol); intoxicação tratada com N-acetilcisteína; Insuficiencia hepática pode ser aguda e maciça- paracetamol, ou crônica- cirrose; Eventos patofisiológicos anormais: Icterícia Hipoalbuminemia Hiperamonemia fígado tem papel importante no metabolismo da amônia, que é tóxica ao SNC; encefalopatia hepática- pode ser fatal e pac cirróticos, com insuf hepática, que já tem ascite volumosa- translocação de bacs de dentro do lumen intestinal para o peritônio- peritonite bacteriana espontânea, algumas bacs ainda produzem níveis aumentados de amônia por conta do processo inflamatório; amônia toxica ao SNC; Eritema palmar Aranhas vasculares Hipogonadismo GinecomastiaCoagulopatias Ascite Grande retenção de liquido Principais causas: Hipertensão sinusoidal Extravasamento de linfa hepática Vazamento linfático intestinal Retenção renal de sódio e de água Cirrose Causas:Abuso do álcool e hepatites virais Entre as 10 principais causas de morte nos EUA Possível drenar a ascite Características: - formação de septos fibrosos - nódulos - destruição da estrutura hepática - estrutura vascular - lesão difusa - fibrose Figura mostra o espaço de Disse O responsável pela produção do colágeno e fibrose—Quiescent stellate cell; Causas de morte por cirrose: - insuficiência hepática progressiva - complicações da hipertensão portal - desenvolvimento de carcinoma hepatocelular Icterícia e Colestase Funções da bile: (1) excreção da bilirrubina e do colesterol (2) emulsificação das gorduras Epidemiologia: - 2 milhões de norte-americanos - 27 mil mortes/ano Etiologia: - abuso do álcool-principal etiologia para cirrose Formas: - esteatose hepática - hepatite alcoólica - cirroseúnica irreversível Doença Hepática Etílica Macroscopia: - Esteatose: - hepatomegalia (4-6 kg) - coloração amarelada - gorduroso e friável - Hepatite alcoólica: - avermelhado - áreas coradas por bile - Cirrose: - inicial: aumentado, amarelo-bronze e gorduroso - avançada: diminuído, castanho, não gorduroso Microscopia: áreas azuladas- colágeno - forma inicial: - esteatose - forma intermediária: - estresse oxidativo - inflamação multifocal - morte de hepatócitos - fibrose sinusoidal - forma avançada: - cirrose NASH Considerações gerais: Diagnóstico de exclusão Associação: Dislipidemias DM Obesidade Hiperinsulinemia Clínica: - variável - alterações laboratoriais Etiologia: - desconhecida Neoplasias Benignas “A maioria dos casos são nódulos regenerativos” Adenoma Hepático- proliferação benigna dos hepatócitos; pode atingir tamanhos consideráveis, ainda que não cause grandes danos; associada ao uso de anabolizantes; Angioma- ecografia abdominal- hemangiomas hepáticos; podem atingir tamanho considerável-precisando ser ressecados- podem romper; Neoplasias Malignas 99% são metástases Hepatocarcinoma- primária mais frequente; hepatócitos deixam de se organizar em uma fileira única e passam a aumentar a espessura da fileira, de 4-5 hepatocitos por fileira; formação de rosetas- organização concêntrica das células e o centro pode estar ocupado por bilirrubina; lesão grande; Patologia da Vesícula Biliar Histologia Apresentações das Doenças Anormalidades Congênitas agenesia de vesícula biliar; duplicação de vesícula biliar; inversão do fundo; Cálculos Inflamação Neoplasias Doença mais prevalente processo inflamatório; grande parte causado por calculo biliar; extremamente prevalentes na população; complicação aguda- migrar p colédoco e obstruir- necessita intervenção cirúrgica; Colecistectomia- uma das cirurgias mais realizadas no mundo; Etiologias dos cálculos: supersaturação de colesterol da bile- amarelo-amarronados- cálculos poliédricos;pacientes com hipercolesterolemia, obesos; índios Pima; idade avançada; sexo feminino; ACO; gestantes; obesidade; rápida redução de peso; hiperlipidemias. cálculos pigmentadoscálculos escuros e menores, mais ovalados; visto em pacientes com anemia falciforme, formados a partir do heme da hemoglobina; - síndromes hemolíticas; - infecção biliar; - fibrose cística; - doenças grastrointestinais. Colesterolose- acumulo de colesterol na submucosa Neoplasia maligna da vesícula adenocarcinoma; infrequente; pode ser fatal; depende da parede em que se desenvolveu- pode ter expansão para o peritônio ou para o fígado; o prognostico é muito dependente do estadiamento; muitos casos de neoplasia da ves biliar n são detectados precocemente; 5 apresentações de patologia Renal Síndrome nefrotica proteinúria maciça Síndrome nefrítica hematúria macroscópica Insuficiencia renal aguda ou crônica Proteinuria assintomatica Hematuria assintomática Etiologias a partir da classificação clinica
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