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Infectologia- Hanseníase

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Hanseníase 
Etiologia: Mycobacterium leprae (bacilo de Hansen)
Alta Infectividade (Infecta muitos)
Baixa Patogenicidade (Poucos adoecem) ~10%
-Fator N de Rotberg
Ação: nervos periféricos (células de Schwann)
Transmissão: Via aérea, interhumanos, contato prolongado
Incubação: 2 – 7 anos
Sintomas Dermatoneurológicos
Epidemiologia
} Menor prevalência no Brasil é no RS – 0,13/10.000
} 2014 – 100% cura
*** BCG protege contra a hanseníase
Sintomas neurológicos
} Diminuição da sensibilidade local
} Sensação de anestesia (dolorosa e térmica)
O comprometimento provoca:
} Diminuição da força muscular
} Atrofia e contratura dos pés e mãos (inclusive dedos)
} Ressecamento dos olhos
} Lesões de mucosas
Sensibilidade
Ordem da perda de sensibilidade:
Calor
Gelado (Algodão + Éter)
Quente – até 45C. Porque?????? Mais que isso queima 
Dor
Tatil- (monofilamento- de diversos tamanho, da espessura de uma caneta e vai afinando, ver até quando o paciente sente)
Sinais e Sintomas Dermatológicos
Máculas pigmentadas ou discrômicas- manchas normais ou brancas
Infiltração- inflamatório
Tubérculo- as vezes sangrando
Nódulo
* As lesões SEMPRE apresentarão alteração de sensibilidade(hipoestesia ou anestesia).
Classificação Clínica
} Indeterminada
} Tuberculoide
} Virchowiana
} Dimorfa
Indeterminada
É a forma inicial da doença
Caracterizada por área circunscrita hipoestésica,hipocrômica ou com periferia eritematosa,
Diminuição das sensibilidades térmica e dolorosa, da sudorese e dos pêlos
Lesões: 1 a 5
Não há comprometimento de tronco nervoso.
As baciloscopias de pele não revelam bacilos, portanto, é forma paucibacilar e não-contagiante.
Tuberculóide
Forte resposta imune celular
Macrófagos e linfócitos organizam-se em granulomas, localizando a doença e determinando a morte bacilar.
Lesões em placa(elevadas e totalmente preenchidas)ou de borda papulosa, sempre com limites bem
nítidos, eritêmato-acastanhadas, com alterações da sensibilidade térmica, dolorosa e tátil, ausência de suor e rarefação de pêlos.
Poucas lesões – 1- 5
Baciloscopia com poucos bacilos – Paucibacilar
Pode comprometer troncos nervosos
Virchowiana contagiante, multibacilar
} Fraca resposta imune celular
} Manchas hipocrômicas tornam-se infiltradas por macrófagos repletos de bacilos, formando as pápulas,
placas e nódulos (hansenomas), eritêmatoferruginosas, mal delimitadas, com diminuição das sensibilidades térmica, dolorosa e tátil.
} A disseminação difusa na pele determina: queda do terço externo da sobrancelha(madarose), congestão nasal, diminuição da sudorese, rarefação dos pêlos, comprometimento de mucosas, ossos, olhos e nervos periféricos.
Dimorfa
Lesões características das formas tuberculóide e
virchowiana, com lesões eritemato-acastanhadas, em
placas, acometimento neurológico, áreas de anestesia.
Mais de 5 lesoes 
Multibacilar
Contagiosa
**da forma indeterminada pode evoluir pra uma das três outras formas
Classificação Operacional
Paucibacilar (PB): até cinco lesões- não contagiosa
Multibacilar (MB): mais de cinco lesões- contagiosa
Diagnóstico
Clínico e Epidemiológico: história, característica da lesão
cutânea e avaliação troncos nervosos
Exames complementares:
- Baciloscopia
- Biópsia da pele
- ML Flow - teste rápido (pode estar negativo em formas paucibacilares)(IgG e IgM)
- Histamina (teste realizado na região sadia e afetada – halo reflexo e formação de pápula ausente na área afetada)
- Pilocarpina (teste realizado na região sadia e afetada – observa-se menos suor na área afetada)
Diagnóstico
O diagnóstico precoce evita o comprometimento de troncos nervosos e previne incapacidade física
Tratamento
Paucibacilar – PQT-PB (Rifampicina+Dapsona)
6 doses supervisionadas (blister verde)
(Indeterminada e Tuberculóide)
Multibacilar – PQT-MB (Rifampicina+Dapsona+Clofazimina)
12 doses supervisionadas
 (Dimorfa e Virchowiana)
*** doses supervisionadas no local em que o paciente esta fazendo o tratamento- posto de saúde.
Lesões podem melhorar parcial, total ou nada assim como a sensibilidade
Após a primeira dose de Rifampicina o paciente já deixa de ser transmissor da doença
Todas as doses de Rifampicina deverão ser observadas na PQTMB pelo menos 12 em 18 meses
*****transmissão unicamente pela respiração e doença não afeta vias respiratorias
Reações Hansêmicas (Surto Reacional)
Auto-imune
Não é efeito adverso da medicação
Ativa a imunidade devido a lise da parede da micobactéria (corpo passa a indentificar a doença)
Principal causa de dano neural (morte neuronal por edema da região)
Ocorre principalmente nos três primeiros meses
Pode ocorrer ao final e inclusive após
Se ocorrer após é necessário avaliar recidiva
Reação Tipo 1 (celular)
Neurite
Exacerbação de lesões pré existentes
Bom estado geral
Localizado
Lesões vermelho vivo – elevadas
 Reação Tipo 2 (humoral)
ENH (eritema nodoso hansemico)
Neurite, orquite, glomerulonefrite, vasculite, uveíte,
Sistêmico
Doloro
Presente principalmente cintura para cima
Febre
Calafrios
Tratamento das Reações
Tipo 1:
AINE- nimesulida, ibuprofeno, naproxeno
Prednisona
Tipo 2:
Prednisona
Talidomida
Avaliação dos Assintomáticos
Aqueles Assintomáticos deverão ser revacinados para BCG
Sem cicatriz – prescrever uma dose.
Com uma cicatriz de BCG – prescrever uma dose.
Com duas cicatrizes de BCG – Não prescrever dose.

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