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Aula 3 Impairment Teste de Recuperabilidade

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TÓPICOS ESPECIAIS EM CONTABILIDADE
Prof. Paulo Adenes
Aula 3: Redução ao valor recuperável de ativos
Aula 3: Redução ao valor recuperável de ativo 
TÓPICOS ESPECIAIS EM CONTABILIDADE
Conteúdo Programático desta aula:
Mensuração do valor recuperável de ativos.
Reconhecimento e mensuração da perda por desvalorização. 
Unidade geradora de caixa e ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill). 
A provisão para perdas e a sua reversão.
Referências:
Pronunciamento 01 (R1) do CPC.
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Teste de recuperabilidade dos ativos:
Objetivo: determinar se os ativos reconhecidos nas demonstrações contábeis não estão apresentados por valor superior aos benefícios que irão gerar para a empresa
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Aplicação:
Todos os ativos são, como regra geral, sujeitos ao teste.
Exceto:
estoques;
ativos advindos de contratos de construção;
ativos fiscais diferidos;
ativos advindos de planos de benefícios a empregados;
ativos financeiros;
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Aplicação:
Todos os ativos são, como regra geral, sujeitos ao teste.
Exceto:
propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo 
ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de venda;
custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguros; e
ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda.
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Unidade geradora de caixa:
Menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos
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Valor Contábil de uma Unidade Geradora de Caixa (item 76)
deve incluir somente o valor contábil daqueles ativos que podem ser atribuídos diretamente ou alocados em base razoável e consistente à unidade geradora de caixa, e que gerarão as futuras entradas de caixa utilizadas para determinar o valor em uso da unidade geradora de caixa; e
não deve incluir o valor contábil de qualquer passivo reconhecido, a menos que o valor recuperável da unidade geradora de caixa não possa ser determinado sem se considerar esse passivo
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Identificação de ativo que pode estar desvalorizado
Os ativos devem ser objeto do teste de recuperabilidade quando apresentarem indícios de estarem desvalorizado.
Evidências Internas:
evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;
mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado;
evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado.
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Identificação de ativo que pode estar desvalorizado
Evidências Externas:
durante o período, o valor de mercado do ativo diminuiu significativamente, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal; 
mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;
as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;
o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado.
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Teste de Recuperabilidade
Mesmo não existindo qualquer indicação de redução no valor do ativo, a entidade deve testar (pelo menos) anualmente:
a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso;
o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill).
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Mensuração do valor recuperável
Valor Recuperável é o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso.
Valor Justo - Valor justo é a quantia pela qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso em transação sem favorecimento. 
Valor em uso - Valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa
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Mensuração do valor em uso
Devem estar refletidos no cálculo do valor em uso - item 30 do Pronunciamento 1 (R1):
estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo; 
expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de ocorrência desses fluxos de caixa futuros;
(c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco;
(d) preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e
(e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao precificar os fluxos de caixa futuros esperados da entidade, advindos do ativo.
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Mensuração do valor em uso
A estimativa do valor de uso do ativo deve envolver as seguintes etapas: 
estimar o fluxo de caixa derivado
	do 	 uso contínuo do ativo, bem 
	como, 	de sua baixa final; e 
descontar a valor presente, com a 
	aplicação da taxa de desconto 
	apropriada, esse fluxo de caixa. 
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Estimativas dos fluxos de caixa futuros
Estimativa que represente as condições econômicas, que devem prevalecer ao longo da vida útil remanescente do ativo (ou unidade geradora de caixa);
Devem abranger , o período máximo 
	de cinco anos 
	(Pronunciamento Técnico 1 (R1) item 33);
Ativos com vida útil ilimitada.
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Estimativas dos fluxos de caixa futuros
projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo;
projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que podem ser diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e
se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término de sua vida útil.
Devem incluir:
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Estimativas dos fluxos de caixa futuros
Fluxo de caixa decorrente de atividades de financiamento; ou 
Entradas ou saídas de caixa decorrentes de tributos sobre a renda.
Não devem incluir:
Taxa de desconto - deve ser a taxa antes dos impostos e que reflita as avaliações atuais de mercado acerca do valor do dinheiro no tempo e daqueles riscos relacionados especificamente ao ativo. 
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ao valor recuperável de ativo 
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Quando o valor recuperável de um ativo é inferior ao seu valor contábil, este deve ser reduzido ao seu valor recuperável.
Registro Contábil
D Despesa com Ajuste ao Valor Recuperável
C Provisão para Ajuste ao Valor Recuperável 
Reconhecimento e mensuração de perda por desvalorização
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As perdas por desvalorização relacionadas às unidades geradoras de caixa devem ser alocadas para reduzir o valor contábil dos ativos da unidade, ou grupo de unidades, e tratadas como perda por desvalorização dos itens individuais dos ativos, obedecendo à ordem estabelecida no item 104 do Pronunciamento Técnico 1 (R1), apresentado a seguir:
(a)	primeiramente, para reduzir o valor contábil de qualquer ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) alocado à unidade geradora de caixa (grupo de unidades); e
(b)	a seguir, aos outros ativos da unidade (grupo de unidades) proporcionalmente ao valor contábil de cada ativo da unidade (grupo de unidades).
Reconhecimento e mensuração de perda por desvalorização
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Se houver a recuperação de valor do ativo, decorrente de mudança nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde a última perda por desvalorização que foi reconhecida, o ativo deve ser aumentado, mediante a reversão da provisão.
Registro Contábil
D Provisão para Ajuste ao Valor Recuperável
C Recuperação de Despesa com Ajuste ao Valor Recuperável
Reversão de perda por desvalorização
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A empresa, conforme determinado no item 126 do Pronunciamento Técnico 1 (R1), deve divulgar as seguintes informações para cada classe de ativos:
(a)	o montante das perdas por desvalorização reconhecido no resultado do período e a linha da demonstração do resultado na qual essas perdas por desvalorização foram incluídas;
(b)	o montante das reversões de perdas por desvalorização reconhecido no resultado do período e a linha da demonstração do resultado na qual essas reversões foram incluídas; e
(c)	o montante de perdas por desvalorização de ativos reavaliados reconhecido em outros resultados abrangentes durante o período.
Divulgação
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Conteúdo visto na aula de hoje:
Mensuração do valor recuperável de ativos.
Reconhecimento e mensuração da perda por desvalorização. 
Unidade geradora de caixa e ágio por expectativa
	 de rentabilidade futura (goodwill). 
A provisão para perdas e a sua reversão.

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