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Anatomia do sistema respiratorio e cardiovascular

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Fisiologia do exercício
Fernando Braga Estevão
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Anatomia do Sistema Respiratório
Trato respiratório superior
Trato respiratório inferior
Músculos respiratórios
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Funções do Sistema Respiratório
Troca gasosa – O2 por CO2
Superficie pulmonar: 70 a 100 m2
600 milhões de alvéolos
Equilibrio térmico
Regulação do pH plasmático
Filtração de embolos pela circ. Pulmonar
FONAÇÃO
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Zona de transporte
Zona de transporte aéreo ou árvore traqueobrônquica:
Estende-se da traqueia até os bronquiolos terminais
Divide-se em 16 gerações
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Músculos respiratórios
Maior resistência a fadiga
Fluxo sangüíneo elevado
Maior capacidade oxidativa
Elevada densidade capilar
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Volumes e capacidades pulmonares
Volume corrente: 350 a 500 ml
Volume de reserva inspiratório
Volume de reserva expiratório
Volume residual
Capacidade vital: vc+vri+vre
Capacidade inspiratória: vc+vri
Capacidade residual funcional: vre + vr
Capacidade pulmonar total: vc+vri+vre+vr
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Espaço morto
Anatômico 
Fisiológico
Shunt
Ventilação alveolar (volume minuto):
Porção da ventilação global que a cada minuto alcança a zona respiratória
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Propriedades elásticas do sistema respiratório
Lei de Hooke:
Variação de comprimento (volume) e diretamente proporcional a força (pressão)
Complacência estática
Complacência dinâmica
Elastância
Fenômeno de interdependência
Surfactante pulmonar (pneumócitos tipo II)
perda = redução da complacência pulmonar
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Tipos de fluxo
Laminar
Turbilhonar
Transicional
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Relação V/Q
Distribuição da ventilação
Distribuição da perfusão
Relação ventilação perfusão = V/Q
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Fisiologia da Respiração
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Fisiologia Respiratória
Ventilação Pulmonar
Mecanismo de ventilação pulmonar
Volumes e capacidades pulmonares
Trocas gasosas
Pressões parciais dos gases
Controle Respiratório
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Anatomia Cardíaca funcional
O coração consiste de dois átrios e dois ventrículos separados por um septo e duas valvas atrioventriculares.
O átrio direito é separado do ventrículo direito pela valva tricúspide, enquanto que o átrio esquerdo é separado do ventrículo esquerdo pela valva mitral.
O coração direito (átrio e ventrículo direito) comunica-se com coração esquerdo (átrio e ventrículo esquerdo) via sistema vascular pulmonar contendo as artéria pulmonar e suas ramificações, os capilares pulmonares e as veias pulmonares que terminam diretamente no átrio esquerdo.
O coração esquerdo comunica-se com o coração direito através do sistema vascular sistêmico via aorta.
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Fisiologia Cardiovascular
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O ciclo cardíaco
 O ciclo cardíaco consiste de duas fases:
Relaxamento: Diástole
Contração: Sístole
 Durante a fase de contração o sangue é ejetado dos ventrículos e na fase de relaxamento o sangue enche os ventrículos.
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Diástole
É o período de relaxamento do coração, onde as válvulas tricúspide e mitral se abrem e o sangue enche os ventrículos. 
No eletrocardiograma (ECG), esta fase ocorre depois da onda T.
No final da diástole as pressões entre os átrios e ventrículos correspondentes se igualam. Neste momento, a pressão no átrio esquerdo (AE) é medida pela pressão de oclusão da artéria pulmonar (POAP) e esta é igual à pressão no ventrículo esquerdo (VE).
 POAP = AE = VE        (FINAL DA DIÁSTOLE)
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Por esta razão, a pressão média do átrio direito (AD) serve como medida indireta do ventrículo direito (VD) no final da diástole.
 AD = VD          (FINAL DA DIÁSTOLE)
A pressão de oclusão de artéria pulmonar (POAP) e a pressão diastólica final na artéria pulmonar (PDFAP) serve como medida indireta da pressão diastólica final de VE (PDFVE).
 POAP = PDFAP = PDFVE
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Sístole
Durante a contração, período conhecido como sístole, as válvulas pulmonar e aórtica são abertas e o sangue é ejetado rapidamente do ventrículo esquerdo para a aorta e, do ventrículo direito para a artéria pulmonar.
No período de ejeção, com as válvulas aórtica e pulmonar abertas, a pressão entre o ventrículo e a artéria correspondente são iguais. 
A pressão sistólica da artéria pulmonar (AP) é semelhante a pressão sistólica de VD.
 AP = VD   (SÍSTOLE)
As curvas de pressão da aorta e ventrículo esquerdo mostram semelhanças na pressão sistólica.
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Esvaziamento dos Ventrículos durante a Sístole
Contração Isovolúmica:
Contração do ventriculo sem esvaziamento.
Período de Ejeção:
Pressão ventricular esquerda acima de 80 mmHg e direita acima de 8 mmHg ocorre abertura das valvulas semilunares.
Ejeção rápida: 70% do volume sanguineo no 1º terço do tempo
Ejeção lenta: 30% durante os outros 2/3 do tempo
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Esvaziamento dos Ventrículos durante a Sístole
Relaxamento Isovolúmico:
Fechamento das válvulas semilunares, o musculo continua a relaxar sem aumento de volume sangüíneo.
Abertura das válvulas A-V e inicio de um novo ciclo cardíaco
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Obs.:
Volume diastólico final: 
110 a 120 ml de sangue
Débito sistólico: 
70 ml de sangue
Volume sistólico final:
40 a 50 ml remanescentes
Fração de ejeção: 
Fração do volume diastólico final que é ejetada, em média 60 %.
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Fisiologia cardíaca aplicada
Para um bom desempenho cardíaco existem quatro componentes fundamentais envolvidos:  
Frequência cardíaca 
Pré-carga 
Pós-carga 
Contratibilidade 
Nas doenças cardíacas e nos estado alterados do sistema circulatório, um ou mais destes determinantes poderão afetar e alterar o desempenho cardíaco. 
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Freqüência cardíaca:
A freqüência cardíaca e o ritmo são rotineiramente monitorizados nos pacientes críticos. Quaisquer alterações na freqüência ou no ritmo cardíaco que prejudique o padrão hemodinâmico, será necessário utilizar drogas ou marcapasso para restabelecê-lo. 
Pré-carga: 
É a força ou carga exercida no miocárdio no final da diástole (estiramento das fibras). Pode dizer que se refere a quantidade de volume sanguíneo no ventrículo no final da diástole. Atualmente, não temos como medir o estiramento da fibra ou o volume a beira leito. Portanto, consideramos esta medida como sendo o volume diastólico final dos ventrículos.
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A relação entre volume diastólico final e pressão diastólica final é dependente da complacência da parede muscular. 
Pós-carga:
A pós-carga se refere a resistência, impedância ou pressão que os ventrículos tem que exercer para ejetar seu volume sanguíneo. 
Ela é determinada por vários fatores:
Volume e massa do sangue ejetado. 
Tamanho e espessura das paredes dos ventrículos. 
Impedância dos vasos
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Na aplicação clínica, para a medida da pós-carga são utilizadas:
Resistência vascular sistêmica (RVS) para o ventrículo esquerdo. 
Resistência vascular pulmonar (RVP) para o ventrículo direito. 
 A pós-carga é inversamente proporcional a função ventricular.
Um aumento da resistência causa uma diminuição na contração e consequentemente uma diminuição do volume sistólico.
A interrelação da pós-carga e do volume sistólico determinam o desempenho cardíaco.
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Contratibilidade:
Refere-se ao inotropismo inerente ao encurtamento das fibras musculares cardíacas alternando com o alargamento destas.
Existem múltiplos fatores que influenciam no estado de contratibilidade do miocárdio, entre eles podemos citar:
A ação do sistema nervoso simpático no coração.
Mudanças metabólicas. 
Efeito de drogas 
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Variáveis Hemodinâmicas
Variáveis diretas:
São medidas obtidas diretamente do paciente. Através das medidas diretas podemos calcular as variáveis indiretas que retratam o desempenho cardíaco.
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Variáveis Hemodinâmicas
Freqüência cardíaca (FC):
A freqüência cardíaca é uma das variáveis mais fácil de ser obtida para a avaliação do estado hemodinâmico. 
É um componente do débito cardíaco; é um determinante
importante do tempo de enchimento diastólico e do volume diastólico final.            
A freqüência cardíaca pode ser palpada ou obtida pelo monitor de ECG.       
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Variáveis Hemodinâmicas
Pressões sanguíneas:
Pressão arterial sanguínea:
Pressão arterial sanguínea é a medida da tensão exercida pelo sangue nos vasos durante a sístole e a diástole ventricular. Esta medida pode ser obtida indiretamente através do esfigmomanômetro ou, com melhor acurácia, através de um cateter intra-arterial. 
Pressão arterial média:
A manutenção de uma pressão mínima é necessário para a perfusão coronariana e tecidual.
PAM = PAS + (PAD x 2)            3 
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Variáveis Hemodinâmicas
Débito cardíaco:
É a quantidade de sangue bombeado pelo coração por minuto. Pode ser medido a beira leito através do método de termodiluição do cateter de artéria pulmonar. O seu valor nos ajuda a avaliar o desempenho cardíaco
DC = FC x VS
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Variáveis Hemodinâmicas
Variáveis indiretas:
Estas variáveis são obtidas através das medidas diretas e nos permite avaliar o desempenho cardíaco e valores normais relacionados a massa corpórea.
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Variáveis Hemodinâmicas
Índice cardíaco:
Quando utilizamos o valor do débito cardíaco e relacionamos este a massa corpórea obtemos o índice cardíaco. Esta medida é mais precisa para avaliar a função dos ventrículos. Os valores hemodinâmicos indexados são calculados utilizando a massa corpórea do paciente calculada através do seu peso e da sua altura.
IC = DC         MC
Volume sistólico:
É a quantidade de sangue que será bombeado pelo coração em uma contração. Ele é uma parte da equação do débito cardíaco.
VS = DC         FC 
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Variáveis Hemodinâmicas
Índice do volume sistólico:
Como o débito cardíaco, o volume sistólico pode ser avaliado com relação a massa corpórea, também conhecido como índice sistólico. Existe duas formas de se chegar a este valor.
IVS = VS ou IC           MC     FC
Resistência vascular:
Resistência é a relação da pressão com o fluxo. É exercida uma pressão ao sangue na vasculatura e este valor representa a pós carga.
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Sistema de condução
Nodo SA
Nodo AV
Fibras de purkinge
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