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CRIME DE COLARINHO BRANCO PENAL 4

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CRIME DE COLARINHO BRANCO
O crime do colarinho branco foi definido inicialmente pelo criminalista norte-americano Edwin Sutherland como sendo "um crime cometido por uma pessoa respeitável, e de alta posição (status) social de Estado, no exercício de suas ocupações".
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/CORRUPÇÃO
 “15. A sociedade tem o direito de pedir, aos agentes públicos, as contas de sua administração.”
Muitos administradores pátrios invejam esta imunidade da Monarquia. Jose Sarney, ex-Presidente da República, celebrizou esse pensamento: “a Constituição de 88 tornou o País ingovernável”.
Na verdade, foram os governantes ímprobos que fizeram o País inconstitucionalizável.
Pesquisa do Ibope sobre ética e corrupção indagou aos entrevistados fossem eles titulares de cargos públicos, quais dos atos a seguir cometeriam: 
1)escolher familiares ou pessoas conhecidas para cargos de confiança;
 2)mudar de partido em troca de dinheiro ou cargo/emprego para familiares/pessoas conhecidas; 
3)contratar, sem licitação, empresas de familiares para prestação de serviços públicos; 
4)pagar despesas pessoais não autorizadas(compras no cartõ de crédito ou combustível, etc.) com dinheiro público; 
5)aproveitar viagens oficiais para lazer próprio e de familiares; 
6)desviar recursos das áreas da saúde e educação para utilizar em outras áreas; 
7)aceitar gratificações ou comissões para escolher uma empresa que prestará serviços ou venderá produtos ao governo; 
8)usar caixa 2 em campanhas eleitorais; 
9)superfaturar obras públicas e desviar o dinheiro para a campanha eleitoral do político; 
10)superfaturar obras públicas e desviar o dinheiro para o patrimônio pessoal/familair do político; 
11)deputado ou senador receber dinheiro de empresas privadas para fazer e/ou aprovar leias que as beneficiem;
 12)o político contratar ‘funcionários fantasmas’, ou seja, pessoas que recebem salários do poder público sem trabalhar e ele ficar com esse dinheiro; 
13)trocar o voto a favor do governo por um cargo para familiar ou amigo.
Ampla pesquisa foi concretizada pelo instituto Datafolha, publicada na Folha de São Paulo, 04.10.09:
 a)79% dizem que os brasileiros vendem voto; 
b)33% asseveram não ser possível fazer política sem um pouco de corrupção; 
c)13% admitem ter negociado voto por dinheiro, emprego ou presente; 
d)36% pagaram propina alguma vez; 
1)onde há corrupção: 
Prefeituras(81%), 
Câmaras de Vereadores(81%), 
PM's Estaduais(81%), 
Policias Civis(79%), 
clubes de futebol(77%); 
2)onde não há corrupção: 
a)Poder Judiciário e Promotoria(15%), 
Polícia Fedral(14%), 
Forças Armadas(24%),
 empreas privadas(12%),
 imprensa(21%),
 Igreja Católica(29%), 
Igrejas Evangélicas(20%) ...
3)questionados a apontarem três características que melhor definem os parlamentares:
 1) 49% das pessoas tacha-os de mentirosos;
 2)52% insensíveis aos interesses da população; 
3)55% de desonestos; 
4)8% de honestos; 
5)4% de dedicados. Além disso, 41% da população julga que a democracia pode funcionar sem os deputados e senadores, contra 48% que entende o contrário, ou seja, serem eles indispensáveis à democracia(Revista Veja, 31.01.07).
 “Modus operandi”: 
1)parlamentares apresentavam emendas ao orçamento para compra de UTI’s móveis;
 2) no Ministério da Saúde eram autorizados os repasses das verbas aos municípios; 
3)as prefeituras realizavam licitações fraudulentas, superfaturadas, sempre dirigdas à idêntica empresa vencedora, a Planan; 
4)o excedente, superfaturamento, era distribuído aos Parlamentares através dos assessores.
 
“A vaidade supera autovigilância. Ladrão sempre culmina ostentando o roubo. Exceto “roubando”, não há como enriquecer na função pública, por mais bem remunerado que seja o cargo.”
Embora as instituições repressivas jamais tenham funcionado tão intensamente, 
como o Parlamento(CPI’s, impeachment, etc.), 
Ministério Público(ações penais, civis públicas, de improbidade, etc.), 
Tribunal de Contas(imposição de multas, ressarcimento, embargo de licitações/contratos, indisponibilidade de bens, afastamento de autoridades – arts. 70 a 75 da Constituição c/c Lei nº 8.443/92 -, etc.)
 e pelos próprios cidadãos(v.g., ação popular – art. 5º, LXXIII, da Constituição), não foi suficiente para estancar a sanha saqueadora.
Constituição, Lei nº 9.452/97, Lei nº 9.755/98 - norma essa, vencida quase uma década de vigência, ora de incipiente efetividade pelo TCU no www.contaspublicas.gov.br - após, etc.).
Transparência sempre foi bandeira das correntes que peroram compromisso com a ética.
Nesse diapasão, o Governo do PT, com pompa anunciando o portal da transparência(www.portaldatransparencia.gov.br). Entretanto, pouco, quase nada, de informação substancial, no governo anterior aussente, foi acrescida. 
Na maioria, dados sem maior relevância(v.g., transferências obrigatórias a estados e Municípios, quotas da arrecadação tributária federal, rubricas financeiras, etc.). Sobre alguns temas específicos, há fontes idôneas, a exemplo das verbas da saúde(www.fns.saude.gov.br), rol dos beneficiários do bolsa-família(www.mds.gov.br), etc. 
Há anos, a administração federal tem o Siafi(sistema integrado de administração financeira - vide www.tesouro.fazenda.gov.br/siafi).
 Digno de ser saudado o sítio não governamental www.contasabertas.uol.com.br, de fato, vazando(obtendo, mediante colaboradores anônimos, agentes públicos que acessam o autêntico teor das contas públicas, como o siafi) ao cidadão luz sobre a coisa pública.
para o resgate da dívida social que as universidades brasileiras têm com os trabalhadores."(sítio a entidade, www.unitrabalho.org.br,  24.10.06).
A propósito da corrupção, imperioso referir o belíssimo trabalho da Transparência Internacional, www.transparencia.org.br, revelando a barbárie da corrupção contra o interesse coletivo.
DOS CRIMES CONTRA A ORDEM ECONÔMICA
Na agricultura, especificamente fertilizantes, o Min. da Agricultura aponta o oligopólio da multinacional Bunge, a qual domina: 1)98% da produção de ácido fosfórico; 2)94% da produção de  superfosfato triplo; 3)88% da demanda de cloreto de potássio; 4)87% da demanda de sulfato de amônia; 5)76% da produção de rocha fosfáltica; 6)69% da produção de ácido sulfúrico. Em conseqüência, v.g., nos EUA, o concentrado fosfático(preço em dólares) é metade do Brasil(Folha de São Paulo, 12.02.08). 
No setor financeiro, Visanet(Visa) e Redecard(MasterCard e Diner's) domimam 94% do mercado de cartões(crédito e débito). No exterior, a média entre a compra pelo consumidor e o crédito da operadora do cartão ao comerciante é de dois dias. No Brasil, 30 dias. Lá também são compartilhadas as máquinas/terminais. No Brasil, não. O empresário deve pagar locatícias  a ambas, além de percentual sobre as vendas, deságio nos créditos(Folha de São Paulo, 07.06.09).
Entre tantos exemplos, tem-se o caso da Parmalat que, sob o mais indene olhar das autoridades, cartelizou a indústria leiteira, chegando a adquirir vários laticínios tão somente para, de imediato, fechá-los(v.g., Lacesa/RS), etc.) – os que recalcitraram em dobrar-se à transnacional sucumbiram, quebraram, esmagados pelo seu atroz poder, concorrência mediante preços inferiores aos de custo -, subjugando o consumidor e asfixiando os produtores. Sobre o assunto, v.g., no Estado de Goiás, a Assembléia Legislativa promoveu a CPI do Leite.
De quebra, já no atual Governo Lula, a Parmalat foi brindada por fomento público à sanha cartelizadora, agraciada com mútuo de R$ 27,3 milhões do BNDES(Folha de São Paulo, 18.12.03).
De quebra, o Banco do Brasil colocará R$ 200 milhões nas fazendas dos produtores, dinheiro da fazenda pública para cobrir a falcatrua da fazenda privada(Folha de São Paulo, 20.01.04).
Isso tudo, é claro, regado à caudalosa sonegação da Parmalat: “Receita Federal autuou multinacional 21 vezes”(Correio Braziliense, 23.01.04). No total, apenas de tributos federais, a sonegação da Parmalat é de R$ 800 milhões(Folha de São Paulo, 13.03.04).Sinais da cartelização entre os fornecedores de bens e serviços ao Poder Público:
a)as propostas apresentadas possuem redação semelhante ou idênticos erros e rasuras;
b)certos fornecedores não apresentam propostas ou desistem, inesperadamente, de participar da licitação;
c)há empresas que, apesar de qualificadas para a licitação, não costumam apresentar propostas a um determinado órgão e/ou região, embora o façam para outro;
d)existe um padrão claro de rodízio entre vencedores das licitações, caracterizandoo o 'loteamento' das contratações;
e)existe uma margem de preço estranha e pouco racional entre a proposta vencedora e as outras propostas;
e)alguns licitantes apresentam preços muito diferentes nas diversas licitações que participam, apesar de o objeto e as características desses certames serem parecidos;
 f)o valor das propostas se reduz significativmente quando um novo concorrente entra no processo(provavelmente não integrante do cartel);
g)um determinado concorrente vence muitas licitações que possuem igual característica ou se referem a um tipo especial de contratação;
h)existe um concorrente que sempre oferece propostas, apesar de nunca vencer as licitações;
i)licitantes vencedores subcontratam concorrentes que participaram do certame;
j)licitantes que teriam condições de participar isoladamente do certame apresentam propostas em consórcio;
k)propostas fictícias(cobertura, simbólicas) aduzidas para dar a aparência de competitividade: a)concorrente aduz proposição sabiamente mais elevada; b)sob condições de antemão conhecido que não será acatada;
Exemplos clássicos são os milionários financiamentos – incluindo pródigos refinanciamentos obsequiando o calote - do BNDES.
DOS CRIMES CONTRA A ORDEM PREVIDENCIÁRIA
A Previdência Social é o que de mais nobre faz o Estado Brasileiro!
São  mais de 26 milhões de benefícios, pessoas que subsistem graças aos seus pagamentos de aposentarias, pensões, auxílios, etc.
A Previdência Social pagou: 
a)em 2005: R$ 146 bilhões; 
b)em 2006: R$ 165 bilhões;
c)em 2007: R$ 185 bilhões;
d)em 2008: R$ 201 bilhões; 
e)em 2009: projetados R$ 228 bilhões(Folha de São Paulo, 09.11.08).
É a maior folha de pagamento do mundo!
No País dos excluídos, maior concentração de renda do planeta, a Previdência Social é o que de mais efetivo o Estado Brasileiro faz à inclusão da dignidade humana(art. 1º, III, da Constituição)!
Estudo da OIT - Organização Internacional do Trabalho, órgão da ONU, apontou que 48% da população mundial a partir dos 60 anos não tem qualquer benefício previdenciário. No Brasil, a cobertura da Previdência Social abrange 86% desses idosos(estudo divulgado em outubro/2014). 
Quanto à renda global dos domicílios(Pnad 2002 e 2006, atualizado até julho/2007): 
Classe A(renda do domicílio superior a R$ 5.722): 5% dos domicílios;
 Classe B(renda de R$ 2.861 até R$ 5.721):  10%; 
Classe C(renda de R$ 1.144 a R$ 2.860): 29%; 
Classe D(renda de R$ 572 a R$ 1.143): 30%; 
Classe E(renda até R$ 571):  26% dos domicílios(Folha de São Paulo, 24.03.08).  
O IDH calculado pela ONU, o qual leva em conta a expectativa de vida da população, PIB “per capita”, alfabetização e taxa bruta de matrícula, embora tenha evoluído na cotação , o Brasil está na 70ª posição no mundo, com 0,800(Folha de São Paulo, 28.11.07).
Portanto, não somos um país pobre. Somos um país de pobres dada a dantesca distribuição de renda.
“Nesse contexto, vale repetir, a Previdência Social é o que de mais digno faz o Estado Brasileiro”!
A Previdência Social não é deficitária, consoante prova estudo da ANFIP(Associação dos Auditores Fiscais da Previdência). O superavit é desviado à cobertura do superávit primário, ou seja, pagamento da dívida pública(Folha de São Paulo, 11.04.05).
Em 2004, a arrecadação teve: Cofins(R$ 77,29 bilhões), CSLL(R$ 19,31 bilhões), Contribuição sobre a folha de pagamento(R$ 93,77 bilhões), CPMF(R$ 26,39 bilhões), Concurso de prognóstico(R$ 1,45 bilhões), Receita própria do Ministério da Saúde(R$ 0,81 bilhões), outras receitas do INSS(R$ 1,24 bilhões), Outras contribuições sociais(R$ 0,07 bilhões). Total: R$ 220,34 bilhões
Em 2004, despendeu-se R$ 74 bilhões na área social:
 a) R$ 5,9 bilhões do fundo de combate à pobreza(bolsa família);
 b)R$ 5,8 bilhões do Loas, art. 203, V, da Constituição;
 c) R$ 9,8 bilhões seguro-desemprego; 
d)R$ 1,8 bilhões renda mensal vitalícia, INSS(invalidez/idade); 
e)R$ 48,7 pagamentos do INSS até 01 salário mínimo(rurículas, etc., que geralmente não contribuíram a aposentadoria). 
Todavia, apenas os juros e encargos da dívida pública somaram R$ 74,1 bilhões, ou seja, cerca de 7% do PIB (Folha de São Paulo 11.03.05).
Em 2006, considerados os valores pagos, tivemos a seguinte distribuição por benefício pago pela Previdência Social: a)20,32% do montante dispendido à aposentadoria por idade; b)21,77% pensão por morte; 
c)29,09 aposentadoria por tempo de contribuição; 
d)10,13 aposentadoria por invalidez;
 e)7,48% auxílio-doença; 
f)3,62% prestação assistencial ao portador de necessidade especial; g)3,34% prestação assistencial ao idoso(Folha de São Paulo, 23.04.07).
O bolsa-família, maior programa de distribuição de renda, em 2003 despendeu R$ 3,4 bilhões(3,6 milhões de famílias atendidas), em 2004 R$ 5,7 bilhões(6,5 milhões de famílias), em 2005 R$ 6,5 bilhões(8,7 milhões de famílias), em 2006 projetados R$ 8,5 bilhões(11,1 milhões de famílias - Folha de São Paulo, 11.06.06).
Pesquisa da Universide de Oxford encomendda pelo Banco HSBC revelou dados comparativos a propósito de questionamentos relevantes: 
a)já poupou dinheiro para a aposentadoria? Sim: Brasil(24%), EUA(34%), México(34%), Índia(31%), China(29%), Reino Unido(53%); 
b) o governo é que deveria bancar aposentadoria? Sim: Brasil(52%), EUA(16%), México(6%), China(35%), Índia(7%), Reino Unido(34%); 
c) já calculou necessidades e fontes de renda? Sim: Brasil(24%), EUA(66%), México(34%), China(29%), Índia(31%), Reino Unido(53% - Folha de São Paulo, 26.04.06).
Segundo o Ipea(Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, órgão do Ministério da Fazenda), metade dos trabalhadores estão na informalidade(sem carteira profissional assinada e por conta própria). Em 2004, foram 48,39%, correspondente a 37% do PIB(Folha de São Paulo, 10.08.06).
Vale conferir o idôneo estudo "Determinantes da Sustentabilidade e do Custo Previdenciário: Aspectos Conceituais e Comparações Internacionais", produzido pelo Ipea(www.ipea.gov.br).
Sobre este tema, vide “Prescrição no Estelionato contra a Previdência”, Paulo Bajer Fernandes Martins Costa, Procurador da República em SP, in Boletim dos Procuradores da República nº 99, www.anpr.org.br.
DA APROPRIAÇÃO PREVIDENCIÁRIA(art. 168-A do CP)
Vide “O Alcance da anistia Concedida aos Agentes Políticos”, - art. 11 da Lei nº 9.639/98 - Francisco Dias Teixeira, procurador Regional da República/2ª Região, in Boletim dos Procuradores da República nº 14, www.anpr.org.br
Vide “Prefeito. Valores descontados dos Servidores Municipais em Favor do INSS e não Recolhidos. Questões Controvertidas”. Pedro Henrique Távora Niess, Procurador Regional da República/1ª Região, in Boletim dos Procuradores da República nº 37, www.anpr.org.br.
DOS CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA
Fosse agradável, desejoso, o principal tributo não se chamaria imposto e sim espontâneo!
      
Na apuração da sonegação, a Receita Federal  dispõe de rica fonte de informações à investigação, a saber: 
a)ação fiscal(informações relativas à auditoria fiscal no contribuinte, pessoa jurídica ou física); 
b)extrato PF(cruza informações do contribuinte com as de terceiros, a exemplo das instituições financeiros, pagadores, etc.); c)CADIN(cadastro dos débitos inadimplidos com a União); d)DECRED(cartões de crédito, gastos do usuário e recebimentos das empresas); 
e)DIMOB(venda e locação de imóveis); 
f)DIMOF(todo crédito bancário semestral total a partir de R$ 5 mil - pessoa física - e R$ 10 mil - pessoa jurídica; 
g)também inclui as operações de câmbio);h)DIRF(dados de retenção do imposto de renda na fonte); i)DIRPF(declarações do imposto de renda de pessoas físicas, rendimentos, pagamentos bens e direitos);
 j)DOI(aquisições e alienações de imóveis objeto de registro público); k)DPV(declaração de porte de valores, todos os viajantes que ingressem ou saiam do País com valores superiores a R$ 10 mil); k)rendimentos DIPJ(dados da pessoa jurídica referentes aos rendimentos pagos a titulares, sócios, dirigentes e acionistas); l)SIDA(dados inscritos em dívida ativa);
 m)Siscomex(operações do comércio exterior, importação e exportação).
Segundo o Banco Mundial, em 2005, o Brasil fechou como a 10ª economia do mundo, PIB de US$ 1.585 trilhão
Segundo a Receita Federal, considerados todos os tributos do País(União, Estados e Municípios),  em 2005 a arrecadação tributária chegou  a 37,7% do PIB, em 2006  34,23%(R$ 790 bilhões), em 2007: 34,72%(R$ 903 bilhões), em 2008: 35,8%,R$ 1,034 trilhão), em 2009: 33,14%(R$ 1,055 trilhão), em 2010: 33,56%(R$  1,23 trilhão), em 2011: 35,31%(R$ 1,463 trilhão - vide estudo da Receita Federal no seu sítio oficial).
Distribuição por espécie de tributo/receita da arrecadação da União em 2007: 
a)contribuição previdenciária: 26,29%; 
b) outros(dividendos de estatais, receitas não tributárias, etc.): 23,46%; 
c)Cofins e Pis/Pasep: 22,17%; 
d)Imposto de Renda(pessoas física e jurídica) e Contribuição sobre o Lucro Líquido: 20,20%; 
e)Imposto sobre Produtos Industrializados: 4,4%; 
f)Imposto de Importação e IPI sobre exportação/importação: 3,41%(Folha de São Paulo, 29.06.08).
Note-se! Trata-se da carga pelo valor efetivamente arrecadado. O montante formal, previsto em lei, ou seja, não fosse a sonegação e inadimplência, seria muito superior
 Governo Figueiredo(1979-85): crescimento médio de 3,5% do PIB ao ano
(média mundial de cresimento do PIB no período:
 2,8%); Sarney(1985-89): 4,3%(mundial:3,8%);
 Collor(1990-1992): -1,3%(mundial: 2,3%); 
Itamar(1992-94): 5,4%(mundial: 3,1%); 
FHC(1995-98): 2,6%(mundial: 3,7%); 
FHC(1999-02): 2,1%(mundial: 3,6%); 
Lula(2003-06): 2,6%(mundial: 4,8%)
 - Revista Veja, 07.03.07. Fontes da reportagem: IBGE, Ipea e FMI. 
 (sobre a injustiça tirbutária, com estudos que a demonstram, vide www.unafisco.org.br).
Quanto à renda global dos domicílios(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE - Pnad 2002 e 2006, atualizado até julho/2007): Classe A(renda do domicílio superior a R$ 5.722): 5% dos domicílios; Classe B(renda de R$ 2.861 até R$ 5.721):  10%; Classe C(renda de R$ 1.144 a R$ 2.860): 29%; Classe D(renda de R$ 572 a R$ 1.143): 30%; Classe E(renda até R$ 571):  26% dos domicílios(Folha de São Paulo, 24.03.08).  
 A tributação direta, patrimônio e renda(v.g., IR, IPVA, IPTU, ITBI, etc.), sabidamente a mais justa, pois individualiza o tributo consoante a capacidade econômica do contribuinte(art. 145, §1º, da Constituição), é muito aquém à indireta, sobre o consumo(v.g, IPI, ICMS, Confins, etc.), repassadas ao consumidor final de forma linear, de modo que, v.g., o alimento consumido pelo rico e o pobre tem igual tributação.
Para 2008, a Receita Federal, em razão dos incentivos, prevê um total de R$ 78 bilhões em renúncias fiscais: a)micro e pequenas empresas: R$ 19,5 bilhões; 
b)zona franca de manaus: R$ 11,1 bilhões;
c)entidades em fins lucrativos(filantropia): R$ 8,9 bilhões; d)rendimentos isentos e não tributáveis da pessoa física: R$ 5,8 bilhões; e)agricultura e agroindústria: R$ 5,2 bilhões; 
f)deduções no imposto de renda da pessoa física: R$ 4,5 bilhões; g)desenvolvimento regional: R$ 4 bilhões; 
h)benefícios ao trabalhador: R$ 3,9 bilhões. 
i)informática: R$ 2,3 bilhões;
 j)medicamentos: R$ 2,1 bilhões; 
k)setor automobilístico:  R$ 1,5 bilhão; 
l)infra-estrutura: R$ 1,3 bilhão; 
m)pesquisa científica e inovação tecnológica: R$ 1,3 bilhão;
 n)cultura e audiovisual: R$ 1 bilhão; 
o)petroquímica: R$ 545 milhões; 
p)incentivo à formalização do emprego doméstico: R$ 527 milhões; q)Prouni: R$ 326 milhões; 
r)seguro de vida: R$ 278 milhões;
 s)horário eleitoral gratuito: R$ 242 milhões(Folha de São Paulo, 07.07.08).
De outra face, afora a incompetência gerencial, a praga da corrupção canibaliza o erário(vide tópico  DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/CORRUPÇÃO).
A sonegação fiscal é oceânica(vide dados do passsivo tributário ‘in’ www.receita.fazenda.gov.br). Trilhões de reais estes, não computada a sonegação de tributos dos Estados e Municípios, além, é claro, da incalculável evasão sem registro oficial, que passou ao largo de qualquer fiscalização. Em 2008, o montante das autuações da Receita Federal atingiu R$ 75,2 bilhões.
Hipótese seria de sonegação na forma tentada(art. 1º da lei 8.137/90 c/c art. 14 do CP).
Basta consultar o andamento processual: www.conselhos.fazenda.gov.br, pesquisando pelo nome do autuado(“contribuinte”).
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DOS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO).
No Brasil, o desembaraço aduaneiro era feito mediante corrupção das autoridades alfandegárias, notadamente nos portos de Paranaguá(PR), Sepetiba(RJ), Itajaí(SC), São francisco do Sul(SC) e Santos(SP), além dos aeroportos do RJ e Curitiba(Folha de São Paulo, 17.07.06).
Sonegação transnacional de R$ 1,5 bilhão, envolvendo a Cisco, maior empresa do mundo em redes para computadores: 1)empresa brasileira faz uma encomenda de equipamentos da Cisco; 2)Cisco repassa à Mude(distribuidora dos produtos da Cisco o Brasil).
 Sonegação através da apropriação de créditos fiscais fictícios(v.g., ICMS) obtidos mediante exportação simulada: 1)empresa é procurada por consultoria que oferece serviços de exportação de derivados da soja para obter créditos fiscais, que serão descontados no pagamento de impostos;
 2)consultoria oferece um 'pacote tributártio fechado' que inclui operações de compra de grãos, industrialização e exportação de farelo e óleo de soja;
 3)a trading que cuida da exportção faz uma operação real simulando uma fictícia a partir de notas fiscais clonadas e emite comprovantes da exportação falsa;
 4)a empresa que foi atraída pelo esquema montado pela consultoria usa esses comprovantes para obter desconto nos impostos  a pagar(Folha de São Paulo, 18.11.07). 
DOS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO
Os  delitos contra o sistema financeiro, mais propriamente, restaram conhecidos como “crimes do colarinho branco”(Lei nº 7.492/86).
O sistema financeiro brasileiro é composto: 
a)órgãos normativos(Conselho Monetário Nacional – CMN, Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC); 
b)entidades supervisoras(Banco Central – BC, Comissão de Valores Mobiliários – CVM, Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e Secretaria de Previdência complementar- SPC); c)operadores(instituições financeiras/bancos, seguradoras, resseguradoras,  bolsas de valores, bolsas de mercadorias e futuros, fundos de pensão, sociedades de capitalização, arrendamento mercantil – 'leasing', corretoras de títulos e valores mobiliários, consórcios, casas de câmbio, etc.).     
Na regulação do mercado financeiro mundial, importante é o Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia('Committee on Banking Supervision' – BCBS, grupo formado pelos 13 países mais desenvolvidos). 
Segundo esse órgão, seriam  três os pilares: 
a)capital mínimo requerido do banco(v.g., risco do crédito + risco do mercado + risco operacional = % mínimo do capital em provisão);
 b)supervisão(governança, tanto 'interna corporis ' do banco, quanto a estatal, da autoridade); 
c)disciplina de mercado(transparência, disponibilização de informações idôneas à avaliação da instituição financeira).
           
  Entendendo a crise: 
a)corretora empresta dinheiro para um cliente de alto risco, o 'subprime'(pessoas com crédito desproporcionalmente maior à riqueza que dispõem); 
 b)clientes financiam o imóvel, ou hipotecam o que já têm, e usam o dinheiro para quitar dívidas ou gastar mais;
 c)com facilidade de conseguir crédito, mais clientes de alto risco pegam dinheiro emprestado,inflando o preço dos imóveis;
 d)bancos e fundos compram títulos 'subprime' das corretoras; e)na hora de pagar, inadimplência dos clientes alto risco, 'subprime'; f)inadimplência que enseja ciclo vicioso no qual bancos, companhias hipotecárias e os milhares de acionistas - mecado de capitais - soçobram;
 g)todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar 'subprime';
 h)a  oferta supera a demanda e o preço dos imóveis, garantia oferecida à execução pela inadimplência, cai aquem do valor da hipoteca(Folha de São Paulo, 17.09.08, 10.08.08). 
Os prejuízos financeiros sofridos pelos EUA com a crise de crédito deverão alcançar US$ 3,6 trilhões, metade dos quais seriam perdas dos bancos e das corretoras credenciadas como operadoras primárias, ou seja, o sistema bancário está "insolvente na prática
No Brasil, as perdas com fraudes bancárias eletrônicas somaram R$ 685 milhões no primeiro semestre deste ano, com alta de 36% sobre o emsmo período do ano passado, segundo a Febraban(Fedração Brasileira dos Bancos - Folha de São Paulo, 28 de outubro de 2011.
, sabido que lavada pecúnia da alta corrupção do Estdo Brasileiro.
As contas CC5 - orginárias da Carta Circular nº 5, de 27.02.69, do Banco Central – tinham por objetivo originário o registro da entrada e saída de ativos pertencentes a pessoas(físicas e jurídicas) com domicílio no exterior.
desagregados por diferentes rubricas."(www.bcb.gov.br, apud, Luciano Feldens e Andrei Zenkner, obra cit. p.184)
Brasil é o 4º País com mais dinheiro, US$ 520 bilhões(depósitos entre 1970 a 2010), em paraísos fiscais, menor apenas que os chineses, russos e sul-coreanos(Folha de São Paulo, 23.07.12
DA LAVAGEM DE DINHEIRO
'Romae omnia venalia esse': em Roma tudo tem seu preço. 
A expressão lavagem de dinheiro tem origem na 'Roma' de hoje, 
A lavagem de dinheiro é a criminalização do pós-delito. Do 'iter criminis', qual seja, cogitação, preparação, execução, consumação e exaurimento, típicos são apenas a execução e consumação. Todas as demais três etapas são impuníveis.
Exemplo clásico de antefato é o delito de quadrilha(art. 288 do CP), ato preparatório ao fim buscado. De 'post delictum', é o caso da receptação(art. 180 do CP)..
              A criminalização da lavagem de dinheiro é recente. A legislação norte-americana é de 1986, a francesa de 1987, a Argentina, no que se refere à lavagem de produto de tráfico de drogas, de 1989, enquanto a lavagem do produto de outros crimes, de 2000, a Suiça, de 1990, Brasil em 1998.
Em 1989,  foi criado, na reunião do G-7, grupo dos 7 países mais ricos do mundo, o 'Financial Action Task Force on Money Laundering' - FATF ou Groupe Dáction Financiére sur le Blanchiment de Capitaux' - GAFI. O FATF é uma organização intergovernamental que traça parâmetros, desenvolve e promove políticas para o combate à lavagem de dinheiro. Dos 16 países-membros iniciais, a composição do FATF  foi expandida para os atuais 37, dentre eles o Brasil. Em 2001, foi adicionado às funções do FATF traçar parâmetros de combate ao financiamento ao terrorismo. Em 1990, o FATF editou 40 recomendações para  prevenção e repressão da lavagem de dinheiro'('Crime de lavagem de dinheiro', Sergio Fernando Moro, Saraiva, p. 24).
São três as etapas da lavagem: 
a)colocação('placement'), quando o produto do crime é desvinculado de sua origem material; 
b)dissimulação('layering'), quando sucedem-se várias transações de modo a obstar o rastreamento da origem do dinheiro; c)integração('integration'), reintegração da pecúnia em negócios lícitos. Contudo, à tipicidade da Lei nº 9.613/98 basta uma das etapas(v.g., manutenção de conta bancária titulada por laranja, destinatária de corrupção - STF, HC 80.816-SP, Informativo do STF nº 226). 
As tipologias mais recorrentes da lavagem são: 
a)pessoas interpostas ou identidades falsas - ou seja, 'laranjas', 'testas-de-ferro', 'presta nombre', 'straw man' ou pessoa fictícia, usando de documentos falsos;
 b)simulação de rendimentos lícitos - v.g., recebimento de indenizações por danos morais em ações judicias previamente combinadas entre autor e réu; 
c)empresas de fachada - simulando operação empresarial rentável; d)'off-shores' - empresas sediadas em paraísos fiscais e de titulares anônimos; e)estruturação para iludir os controles - estratégias para não ser detectado como suspeito de lavagem pelos normativos do COAF e demais órgãos;
 f)transferências internacionais pelo câmbio paralelo - dólar-cabo, etc.  
A pecúnia é, puramente, substantivo. Vale pelo que pode comprar. Dinheiro e ética, tal qual água e óleo, mesmo misturados, jamais fundem-se.
Criminalizar a lavagem significa tentar emprestar ética, adjetivo, ao dinheiro. Elogiável, sem prejuízo da quase insuperável contradição com o sistema econômico hegemônico.
Exemplo é a megalavagem via contas CC5(Foz do Iguaçu/PR – tríplice fronteira em Brasil, Paraguai e Argentina), por onde foram expatriados/lavados via EUA, entre 1996/03, US$ 20 bilhões
Incontáveis os banqueiros, no Brasil e pelo mundo, que igualmente prosperaram empresariando dinheiro torpe.
O Fundo Monetário Internacional - FMI estima que, anualmente, lavem-se cerca de 2 a 5% da produção mundial, o que eqüivale a, pelo menos, US$ 600 bilhões. O Gafi(Grupo de Ação Financeira sobre Lavagem de Dinheiro ou FATF - 'Financial Action Task Force on MoneyLaundering', é organismo internacional criado em 1989, na esfera de atuação da OCDE - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, com o fim de examinar medidas no combate à lavagem) calcula um número de US$ 300 a 500 bilhões em todo o mundo, enquanto que a revista Business Week aponta para mais de US$ 2 trilhões o fluxo diário de ‘dinheiro sujo’ na economia norte-americana(Tribunal de Contas da União, Acórdão 1213/2005, Processo 020.664/2003-2, cujo objeto é auditoria operacional realizada no COAF pelo TCU).
Na capital do RJ, o lucro anual do tráfico de drogas chega a R$ 600 milhões, empregando cerca de 16 mil pessoas. 
Estimativa máxima do faturamento bruto anual com venda da maconha: R$ 108 milhões(90 toneladas); cocaína R$ 420 milhões(8,8 toneladas) e crack R$ 102 milhões(4,2 toneladas)(Folha de São Paulo, 28.11.10, reportando estudo de Sérgio Ferreira Guimarães, economista e professor do Ibmec-RJ, subsecretário da Adolescência e Infância da Secretaria Estadual de Ação Social, utilizando-se das pesquisas de consumo da ONU e projeções de ocupação de mão de obra em favelas). 
A propósito da tipicidade nas transações com o exterior(art. 1º, §1º, II, da Lei 6.913/98), relatório do FATF-GAFI aponta grande incidência de lavagem no comércio exterior:
 a)sub ou superfaturamento nas importações e exportações; b)expedição de múltiplas faturas para uma mesma operação; 
c)falsa descrição das mercadorias ou serviços importados ou exportados
             Os ilustres Procuradores da República Vladimir Aras e Carla Veríssimo de Carli, baseados nos dados do Ministério Público Federal(MPF), Polícia Federal(PF) e Conselho da Justiça Federal(CJF) apuraram a persecução contra a lavagem de dinheiro entre os anos de 2004 e 2008 objetivando apresentá-los ao Gafi(Grupo de Ação Financeira sobre Lavagem de Dinheiro ou FATF - 'Financial Action Task Force on Money Laundering'.)
alternativas de recursos(Resolução nº 16/07), monitoramento das 'pessoas politicamente expostas', ou seja, agentes políticos que exercem funções cruciais no Estado Brasileiro(Resolução nº 16/07). etc.(vide www.fazenda.gov.br/coaf aonde também constam os normativos dos demais órgãos  de controle tipificando conduts suspeitas de lavagem, sujeitas à notificação compulsória)
Rico documentário sobre o ‘modus operandi” da lavagem, compilado por organismos internacionais de combate ao ilícito, está condensado na obra: “100 Casos de Lavagem de Dinheiro”(vide www.fazenda.gov.br/coaf)
            O COAF integra vários organismos internacionais que congregam agências de combate à lavagem de dinheiro, com eles interagindo, permutando informações, investigações (vide www.fazenda.gov.br/coaf).São as FIU – “financier intelligence unity” -, ou seja, unidades financeiras de inteligência de diversos países que associam-se para auxílio mútuo, sabida a transnacionalidade da delinqüência organizada, “a fortiori”, da alucinando dinâmica da lavagem de dinheiro.
Essas FIU atuam como filtros, ou seja, tal qual o COAF, recebendo comunicações suspetias de lavagem, procedendo breve apuração, enviando-as, após, às autoridades judiciárias.
Sobre as defecções do COAF, vale conferir a tese de mestrado de Gerson Luís Romantini. Entre 1998 e 2002, das mais de 18 mil notificações de operações suspeitas recebidas pelo COAF, apenas 02 foram encaminhadas à Polícia Federal(vide www.unicamp.br)
Em apenas 03 anos o sistema financeiro procedeu 15 mil notificações de operações suspeitas(“sic”). A fonte é oficial, do então Presidente do COAF, Marcos Caramuru, e do então Chefe-Adjunto do Departamento de Combate a Ilícitos Cambiais – DEFIC – do Banco Central, Celso Gomes de Souza, por ocasião do Seminário Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro, realizado em 27.08.03(sítio Consultor Jurídico, 28.08.03).
 (chamada qui tam, prima rica da nossa ação popular), para reaver os fundos públicos desviados. 15% a 30% do que efetivamente voltar pro governo ficará com o autor. A notícia no site da SEC (www.sec.gov/whistleblower).
Obras recomendadas sobre esta temática da lavagem:
a)'Crime de lavagem de dinheiro', Saraiva, autoria do Juiz Federal Sérgio Fernando Moro, titular da vara de lavagem em Curitiba/PR, na qual tramitaram inúmeros casos de grande repercussão; 
b)'Lavagem de Dinheiro, Ideologia da Criminalização e Análise do Discurso', Verbo Jurídico, autoria da Procuradora Regional da República Carla Veríssimo de Carli, expert de longa data na matéria, afora a práxis da persecução pelo Ministério Público Federal, compondo organismos nacionais e internacionais de trabalho sobre o assunto.

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