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10 de novembro de 37....

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL 
Disciplina: HSPB III 
Professor: Marlon Bruno Salazar 
Estudante: Mikael Viegas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"10 de novembro de 1937, tropas da 
polícia militar cercam o Congresso e 
impedem a entrada de 
congressistas." 
 
 
 
 
 
 
 
• Final da República Velha 
O crack da bolsa em 29, com a crise de superprodução, teve como 
resultado a não compra do café brasileiro pelos Estados Unidos, sendo umas 
das principais economias brasileiras, fator importante que teve efeitos também 
no contexto político. 
O desmantelamento da Política do Café-com-Leite se iniciava por essa 
questão, quando os interesses paulistas falaram mais alto do que o acordo 
entre a própria São Paulo e Minas Gerais. Com isso, os paulistas apoiaram 
Júlio Prestes como candidato à presidência, quando, na verdade, deveriam 
apoiar Vargas. 
 
Com a vitória de Prestes, Vargas, coligado aos mineiros, sulistas e 
militares, provocou o que seria a Revolução de 30. O motivo para tal foi o 
assassinato de seu vice, João Pessoa, apesar de estar relacionado à sua vida 
pessoal. Somando às ideias tenentistas –movimento antirrepublicano – dos 
militares, a força política de Minas e os sulistas, Vargas concretizou um golpe 
de estado que o colocaria no poder. 
 
• Governo Provisório 
 
 O Brasil conhecia a primeira fase de seu governo, o provisório. Ainda sim, 
o país convivera com os problemas econômicos, divergências políticas, 
injustiças sociais e as expressões dessas categorias. Para ter maior controle, 
houve a nomeação de interventores. Com a nomeação destes, São Paulo 
reagiu pela escolha de um nordestino como seu representante. Far-se-ão então 
movimentos contra seu mandato. Um dos exemplos é a Revolução 
Constitucionalista de 32, a qual os paulistas exigiram para a organização do 
próprio governo e do país. Assim é, em 34, edificada e promulgada uma 
Constituição, que dá sequência à nova fase do seu mandato: o Governo 
Constitucional. 
 
• Governo Constitucional 
Essa etapa, por sua vez, se encontra num contexto em que o cenário 
político mundial propagava as ideologias e os reflexos da mesma. A atenção 
sobre os pensamentos capitalista, nazista e comunista se fazia presente à 
medida que se configurav a como uma disputa por áreas de influência. 
 Os Estados Unidos, por exemplo, exercia uma grande autoridade sobre 
o Brasil, por conhecer as potências para o seu benefício. Pela explanação das 
ideologias concorrenciais, houve manifestação dessa condição no Brasil: a 
Intentona Comunista. A tentativa dos comunistas de tirar Vargas do poder foi 
não só fracassada como deu brecha para um ‘desvio político’ que ficou 
conhecido como Plano Cohen. Ou seja, ainda com a existência de partidos 
políticos concorrentes como a Aliança Nacional Libertadora, a Ação Integralista 
Brasileira e o Partido Comunista Brasileiro, a ameaça comunista foi divulgada 
como uma transgressora dos limites governamentais e dessa forma utilizada 
para a extensão do comando de Vargas. 
 
"10 de novembro de 1937, tropas da polícia militar cercam 
o Congresso e impedem a entrada de congressistas." 
• Estado Novo 
Ainda com as eleições, através do Plano Cohen, Vagas fecha o 
Congresso Nacional e anuncia pelas rádios a implantação do seu novo estilo 
de governo, o ditatorial, mais conhecido como Estado Novo. 
Com uma diversidade de fatores históricos, políticos, sociais, 
econômicos e ideológicos, afunilados nesse período. Diante disso, é fato 
afirmar que, apesar de tudo, contém seus prós. Um deles é a política nacional 
industrialista adotada para o progresso brasileiro, através da criação da CSN, 
do IAA, do IBC e, da Cia Vale do Rio Doce entre outros. 
Já nas questões política e social, com a outorgada Constituição de 37, a 
alteração do quadro popular da classe trabalhadora ocorreu com as CLT’s 
(Consolidação das Leis de Trabalho), dando vários direitos como medida 
populista, apesar de vivenciar e mandar uma ditadura, a qual foi relacionada à 
probabilidade de alinhamento ao fascismo. 
A participação do Brasil e o seu envolvimento com os Estados Unidos 
durante a II G.M., foram divisores de águas para o futuro do Estado Novo. 
Com a derrubada dos navios brasileiros pelos submarinos alemães, a FEB ( 
Força Expedicionária Brasileira) participou de uma ação combativa ao fascismo 
na Itália. 
 
Os EUA aproveitaram a situação para selar um acordo. Em troca do 
investimento na Companhia Siderúrgica Nacional e no armamento do exército, 
poderiam implantar uma base no nordeste brasileiro, pela proximidade com a 
Europa. 
Por ironia do destino, o mesmo fator que fez Vargas evoluir foi o mesmo 
que o fez retroceder. Ao final da II G.M., encontrou-se no estado de 
combatividade ao fascismo na Europa, e contraditoriamente, assumindo uma 
postura ditatorial no Brasil além das pressões dos estudantes e intelectuais 
para a democratização. Esses foram dois dos motivos para a sua saída e o fim 
do Estado Novo.

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