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TCC DE SERVIÇO SOCIAL SOBRE A ATUAÇÃO DELE NA TERCEIRA IDADE

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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial еm minha vida, em memória póstuma a minha mãe que permanece viva em meus pensamentos dos momentos bons que tivemos, e a toda a minha família.
Salmo 40: Esperei com paciência no SENHOR, e Ele para mim, e ouviu o meu clamor.
AGRADECIMENTOS
Ao final desta longa caminhada quero prestar minha homenagem e agradecimentos a você Danielle que contribuiu diretamente para minha formação, visto que foi você quem compartilhou suas experiências de vida para comigo e me ofereceu apoio nos momentos mais difíceis da minha caminhada não me deixando caminhar só. Instruindo-me de todo o seu conhecimento, suas atitudes e seus incentivos, me tornando assim mais forte e capaz de vencer grandes barreiras, por fim só tenho que agradecer a te Danielle por ter me tornado a pessoa que hoje sou.
SILVA, Janaina Maria. O IDOSO NA FAMÍLIA E NA SOCIEDADE ATUAL: A INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA TERCEIRA IDADE, 2016, 51 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Serviço Social)- Sistema de Ensino Presencial Conectado. Universidade Norte do Paraná, Carpina, 2016.
RESUMO
O estudo tem como objetivo discorrer sobre o fenômeno da relacionado ao idoso e a familiar que seria as pessoas mais sucintas a darem total apoio a não exclui-los de ambientes sociais são os primeiros a agirem de má fé a quem tanto cuidou deles, já que envelhecer é um processo natural que caracteriza uma etapa da vida do homem. Visto que o grande desafio é oferecer condições de vida saudável e com qualidade aos cidadãos que atingem idades cada vez mais avançadas. O desafio do serviço social, diante da questão do idoso, que vive momentos de exclusão social, é manter o diálogo entre as diferentes faixas etárias a fim de despertar a sensibilidade por todas as pessoas que sofrem diversas formas de discriminação, além de potencializar a pessoa idosa a acreditar em si, como pessoa de direitos, isso os levará a redescobrir sua verdadeira identidade. O presente estudo tem o objetivo de abordar aspectos informar e esclarecer quais as relações estabelecidas entre idoso, à família e a sociedade. Materiais e métodos: o estudo foi realizado através de uma pesquisa de natureza exploratória em livros, revistas e artigos. 
Palavras-Chave: Idoso, Família, Assistente Social.
ABSTRACT
The study aims to discuss the related old phenomenon and family which would be the most succinct to give full support to not exclude them from social environments people are the first to act in bad faith who both looked after them since aging is a natural process that features a man's life stage. Since the challenge is to provide conditions for healthy living and quality citizens who reach increasingly advanced ages. The challenge of social service before the issue of the elderly, living moments of social exclusion, is to keep the dialogue between the different age groups in order to awaken the sensitivity for all people who suffer various forms of discrimination, and empower the person old to believe in themselves, as a person of rights, this will lead them to rediscover his true identity. This study aims to address aspects inform and clarify the relations between the elderly, the family and society. Methods: The study was conducted through an exploratory research in books, magazines and articles.
Keywords: Elderly, Family, Social Worker.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CF- Constituição Federal
CRAS- Centro de Referencias em Assistência Social.
CRESS- Conselho Regional de Serviço Social.
DF- Distrito Federal.
LOAS- Lei Orgânica da Assistência Social.
PNSI- Política Nacional de Saúde do Idoso. 
SUAS- Sistema Único de Assistência Social.
SUS- Sistema Único de Saúde.
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
UNOPAR – Universidade Norte do Paraná
SUMÁRIO
81.	INTRODUÇÃO	�
11CAPITULO I – A FAMÍLIA, O IDOSO, LEIS ESPECIFICAS PARA OS IDOSOS, OS ASILOS, ENVELHECIMENTO COM QUALIDADE	�
111.1.	A FAMILIA CONTEMPORÂNEA	�
141.2.	O IDOSO: A TERCEIRA IDADE	�
151.3.	LEIS ESPECIFICAS PARA OS IDOSOS	�
161.4.	LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS DE PROTEÇÃO SOCIAL	�
191.5.	OS ASILOS COMO REFÚGIO	�
221.6.	ENVELHECIMENTO COM QUALIDADE: RESPEITO AOS DIREITOS E PRESENÇA FAMILIAR	�
24CAPITULO II- BREVE HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL, ÉTICA PROFISSIONAL, DESAFIOS, TRABALHO NA ASSISTÊNCIA SOCIAL, A ATENÇÃO A PESSOA IDOSA........................................................................................................................�
242.1.	BREVE HISTÓRIA DO SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL	�
272.2.	A ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL	�
282.3.	PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL E DESAFIOS	�
302.4.	O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA ASSISTENCIA SOCIAL	�
352.5.	O PROFISSIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E A ATENÇÃO A PESSOA IDOSA........................................................................................................................�
423.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
454.	REFERÊNCIAS	�
�
INTRODUÇÃO
Envelhecer é um processo congênito que descreve uma fase da vida do ser humano e ocorre através de alterações físicas, da mente e da alma além de modificações sociais que agride de forma peculiar toda pessoa com a vida distendida. É uma etapa em que, comedido sobre a própria vivência, o ser humano idoso findado que atingiu muitas metas, todavia sofreu abundantes privações, das quais a saúde como um dos aspectos mais afetados.
No Brasil encontramos uma grande massa de idosos, porém, as condições de muitos são precárias para esses cidadãos. No Japão, por exemplo, é normal uma pessoa chegar aos 100 anos ou estar acima dessa idade, já no Brasil é raridade, entretanto, para que as pessoas envelheçam com qualidade precisamos dar condições de vida para eles. O nosso país não se preocupa com a terceira idade, porque para os nossos governantes eles não são produtivos, mas sim despesas, mas essas realidades felizmente esta mudando, por causa de nossos governantes, mas pela própria população que esta se atualizando e se informando cada dia mais graças a era da informática que possibilita o acesso rápido as informações.
Muitas pessoas que fazem parte da terceira idade hoje contribuíram anos atrás para o crescimento do nosso país. Se as famílias não se preocuparem com a saúde de seus pais, serão literalmente esquecidos. Sabemos que a terceira idade é uma população carente, menosprezada pela sociedade. 
O modelo do papel social “idealizado” constituído pelos pais e filhos, vem se alterando com os passar dos anos. O desmembramento sexual das aplicabilidades, o oficio da autoridade e todas as questões dos direitos e deveres na família, antes certas, atualmente são objetos de constantes negociações. Em decorrência deste agrupamento de mutações pode-se certificar-se da vulnerabilidade dos laços parentais e a consequente fragilidade da família no enquadramento social. 
De acordo com Simões (2007,p.187).
Caracteriza-se, hoje, por um complexo de relações harmônicas, mas que muitas vezes se tornam, por isso, contraditórias, marcadas por conflitos de toda ordem, inclusive gerados pelo consumismo, também nas famílias pobres ou carentes. 
As mudanças dos compromissos familiares auxiliam para o limitado ambiente permitido ao longevo na família atual, cujos integrantes, apesar de estarem ligados vivem hoje o desamparo decorrente de uma parentela fragmentada e fragilizada.
Existe uma ampla provação para que sejam oferecidas para se obter condições de vida saudável juntamente com uma qualidade as pessoas que alcançam idades cada vez mais avançadas. A legislação atual atribui à família uma colocação de relevância, mobilizando-a como a primeira premência para regaliados direitos básicos do idoso.
O trabalho se propõe a levar conhecimentos sobre seus direitos sociais, referentes às politicas de proteção a pessoa idosa. Bem como a avaliação de aspectos políticos-institucionais e legais. 
O desafio do serviço social, diante da questão do idoso, que mesmo no século XXI vive sobreposto à exclusão social, tentando assim despertar dos mais jovens o quanto o idoso é importante e o quanto esse tem a oferecer, a contar e o mais moço a aprender, tentando assim diminuir discriminação sofridas afastando este de maus tratos, além de intensificar o ser idoso a aceitarem-se, como um ser humano que possui direitos, isso os induzirá a redescobrir sua verdadeira individualidade, reconhecer-se como pessoa imprescindível a sua produtividade social.
	No processo de descrição do tema, optou-se pelo seguinte: “O IDOSO NA FAMÍLIA E NA SOCIEDADE ATUAL: A INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA TERCEIRA IDADE”. A escolha do tema foi motivada pela necessidade de se evidenciar a importância do assistente social e de seu modo no desempenhar seu papel para ajudar na questão do papel do idoso na sociedade.
A problematização foi observada da seguinte forma, que apesar das conquistas alcançadas com o passar dos anos vê-se que ainda a muito a se conquistar, buscando-se então no projeto de pesquisa que origine uma noção da realidade do nosso dia a dia no sentido de transparecer o que realmente acontece, já que é visto ainda muitos casos mal tratos e relatos de humilhações sofridas pelos idosos seja em seus lares, asilos, transportes entre outros ambientes e muitos por medo ou por não responderem mas por se próprio são submetidos a situações lamentáveis. Isto considerado questiona-se: Qual o desafio do assistente social em relação a exclusão que muitos idosos vem sofrendo nos dias atuais ? 
O objetivo geral deste trabalho é: Intervir de maneira a informar e esclarecer quais as relações estabelecidas entre idoso, à família e a sociedade. Procurando explicitar com os mecanismos legais garantem direitos e a idoneidade da pessoa idosa nas suas varias relações. Os objetivos específicos foram assim estabelecidos: 
Socializar a relação entre idoso, família e sociedade através dos mecanismos legais;
Esboçar o interesse politico e familiar com os idosos; 
Desenvolver a conscientização sobre a relação social, familiar dos idosos hoje em dia;
Discutir sobre o interesse do Estado na manutenção da qualidade de vida dos idosos;
A pesquisa pode ser caracterizada como descritiva, que tem por objetivo a descrição das características de determinada população ou fenômeno especificamente O IDOSO NA FAMÍLIA E NA SOCIEDADE ATUAL: A INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA TERCEIRA IDADE”.
A metodologia utilizada para realizar a pesquisa, quanto aos fins, foi descritiva e explicativa. Quanto aos meios, a pesquisa foi bibliográfica buscando o conhecimento por meio de livros, artigos e sites especializados. 
Também foi utilizado como procedimento uma pesquisa bibliográfica, pela qual a pesquisa, independente do campo das ciências, conjetura a exigência de pesquisa bibliográfica prévia, quer de forma exploratória, quer para justificar os objetivos e contribuições para a própria pesquisa (RUIZ, 2002).
CAPITULO I – A FAMÍLIA, O IDOSO, LEIS ESPECIFICAS PARA OS IDOSOS, OS ASILOS, ENVELHECIMENTO COM QUALIDADE
A FAMILIA CONTEMPORÂNEA 
Podemos de uma maneira consciente afirmar que muitas famílias não são mais formadas como antigamente onde o homem e a mulher se casavam formalmente de forma civil e religiosa, e formavam sua própria família, hoje muitas famílias são formadas por pessoas do mesmo sexo.
Essas atuais mudanças dos laços familiares estão evidentes que o idoso pouco tem espaço nelas para conviver junto aos demais membros, mesmo que esses morem no mesmo ambiente ficam muitas vezes isolados, excluídos muitas vezes que algum entretenimento familiar.
Antigamente as famílias os novos cuidavam de seus idosos, porém hoje muitos fatores contribuem para que os mais novos não mais tenham esse papel, muitas vezes são pela vida corrida do trabalho, por terem que residir em outra localidade, então muitos idosos acabam sós e independentes muitas vezes por escolha ou falta de opção mesmo.
Muitos desses idosos nos seios familiares atuais acabam em instituições especializadas em cuidar deles e muitas vezes não são bem tratados, mesmo sendo a sua aposentaria quem paga para que sejam cuidados, e outro fator que afeta para que tenha cuidados saudáveis muitas vezes é falta de condição dos familiares.
Porém podemos afirmar que idoso não é associado simplesmente a pessoas doentes e incapazes existe uma nova geração de idosos, que seja pela lucidez, pelo papel desempenhado, pela sua simpatia e felicidade, pela própria saúde, chamados de “idosos jovens” que muitos jovens sonham em ter como avos. A pessoa idosa está introduzida momento atual em que a sociedade brasileira vivencia de múltiplas gerações reveladas nos vários formatos de família: a unipessoal, a monoparental,� a homoafetiva�, a parental�, a conjugalidade�. 
Mesmo enquadrado nesse âmbito, o idoso conserva a sua parcialidade como entidade, mas idealizando esse mesmo indivíduo como associado, que alinha uma era e representam culturas e princípios, a vigente geração de velhinhos resumirem-se tão somente no ambiente familiar, mas também como expressão de uma consciência coletiva. 
Segundo ALVES (2006, p.68):
Essa definição ultrapassa o sentido clássico de posição na estrutura familiar para incorporar ao quadro de estudo das mudanças sociais as experiências coletivas vividas por determinados grupos. Esses grupos são vistos como produtores de uma memória coletiva, construtores de uma tradição e também agentes de mudanças, na medida em que suas práticas só são revividas pelas gerações posteriores se forem reflexivamente justificadas.
É na família que se desenvolve um grande aprendizado pela aproximação diária e a convivência entre os membros do grupo, tentarmos ter mais tolerância quando o mesmo não tiver mais autonomia, pois ai onde esta muita sabedoria.
E na esfera familiar que devemos sempre adquiri tamanho conhecimento adquirir com os membros uma identidade própria, com isso de acordo com ROCHA-COUTINHO (2006, p.96).
A família, portanto, não deve ser entendida apenas como um conjunto de pessoas unidas por laços de consanguinidade ou dependência, mas como uma unidade composta por indivíduos de sexo, idade e posição social distintos que cotidianamente vivem um “jogo de poder” que se cristaliza na distribuição dos direitos e deveres a cada um de seus membros. Ela tem uma dinâmica própria que não pode ser entendida como simples soma dos indivíduos que a compõem. 
A família por sua vez de acordo com estatuto do idoso é chamada a não fugir de suas obrigações para com o idoso, ou seja, p ideal é que a mesma desempenhe seu papel de apoio social sendo coadjuvante na garantia da autonomia e da qualidade de vida do idoso, fazendo com que o mesmo não seja excluído do ambiente social e principalmente da família.
O IDOSO: A TERCEIRA IDADE
Sabe-se que o envelhecimento é um processo natural que caracteriza uma etapa da vida do homem e dá-se por mudanças físicas, psicológicas e sociais que acometem de forma particular cada indivíduo com sobrevida prolongada. É uma fase em que, ponderando sobre a própria existência, o ser mais velho estabelece a conquista de muitos objetivos, todavia estes também sofreram com perdas, das quais a saúde destaca-se como um dos aspectos mais afetados.
Foi no século XVI que os cientistas Bacon e Descarte já se preocupavam com os aspectos referentes à velhice. Em 1970, foi quando começaram a surgir às primeiras preocupações relacionadas ao ajustamento entre a sociedade às pessoas idosas.
De acordo com CACHIONI 1999, a expressão terceira idade (troisième âge) originou-se a partir de várias alternativas educacionais. Muitos desses hoje são associados a pessoas doentes, incapacitantes, que dão trabalho, porém muitas famílias o idoso ébem independente, saem com amigos, fazem parte de grupos da terceira idade, dançam e se divertem aproveitando sua aposentadoria.
É visto atualmente que o idoso brasileiro está vivendo mais, mas a qualidade de vida para esses ainda deixa a desejar. A informação faz parte do último relatório Global que entre as 96 nações analisadas. No entanto, sabemos que junto a este crescimento existe falta de acesso a serviços básicos como transporte, saúde e segurança compromete a qualidade de vida da população da terceira idade no Brasil.
O relatório mostra que o Brasil se destaca pelo seu amplo programa de previdência, que atende a 86% dos seus idosos e mantém grande parte da população mais velha fora da linha da pobreza, isso em tese, pois apenas uma em cada quatro pessoas acima dos 65 anos recebe uma pensão, e muitos idosos vivem na linha de pobreza. 
Não podemos de modo algum esquecer que é dever da família, sociedade e Estado assegurar a todas as pessoas seus direitos a cidadania, é também é dever da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade a efetivação de direito a vida, ao respeito e a convivência familiar e a comunitária�. 
Mesmo com todo esse parecer citado acima muitos idoso são abandonados, muitos devido a pobreza, outros pela questão social, outros pela famílias que simplesmente optam por uma vida moderna, entre viagens e luxo deixando nas mãos de terceiros sem amor, carinho familiar aquele que um dia cuidava antes desse consumidor capitalista.
LEIS ESPECIFICAS PARA OS IDOSOS
Em meados do final dos anos 80 foi inserido na CF- Constituição Federal de 1988 os artigos 229 e 230, onde esses artigos se destinam a proporcionar o exercício dos privilégios comunitários e próprios, a emancipação, a seguridade, o bem-estar, o progresso, a igualdade e a razão como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional.
Conforme A Constituição federal, (BRASIL 1988, Art. 229): “Cabe aos filhos o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade”.
E (Brasil 1988, Art. 230): “A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida”.
Com a publicação da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), Lei 8742/93 onde garante ao idoso um salário mínimo mensal para aqueles que não têm condições de se sustentar ou mesmo para família nutrir o mantimento do referido, salientando que esse idoso tem que ter 70 anos ou mais.
Já é 1994 foi proclamada a Lei 884/94 aonde seu primeiro artigo vem dizer que a politica nacional do idoso tem por proposito garantir os direitos sociais do idoso, gerando condições para favorecer sua soberania, integração e participação efetiva na sociedade.
Devido à assembleia mundial realizada em Madri em 2002, suscitou-se O Estatuto do Idoso, Lei 1074 de 1° de Outubro de 2003 tem como objetivo de edificar garantias aos direitos dos idosos, como assistência social, saúde, previdência, lazer, transporte entre outros.
É notório que essas politicas nacionais necessitam de uma maior conscientização da sociedade e principalmente dos Estados, do Poder Público em si, pois é nítido o abandono dessas autoridades para de fato efetivar ate apenas os direitos básicos para sobrevivência.
LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS DE PROTEÇÃO SOCIAL
Essas politicas sociais são ações que o Estado deveria desenvolver para intervenção dos problemas sociais, com ações que privilegiassem os idosos. Sabemos que as questões das rendas baixas e a falta de autonomia para o exercício ideal das atividades que devem ser realizadas pelo assistente social buscando maneiras para lhe da com algum para proteção ao idoso, tendo em consideração as questões politicas que muitas vezes demoram a ocorrer.
Em 1948 sabe-se que foi criada a Declaração Universal dos Direitos do Homem, onde a proteção previdenciária é um dos direitos fundamentais do individuo, organizado como direito fundamental dentre os afazeres desenvolvidas pelo assistente social direcionadas a pessoa idosa.
Com as leis relacionadas aos direitos e politicas de proteção social do idoso, foi atribuído também ao assistente social a função de executar politicas pontuadas, ideias de democracia e cidadania com fins de efetivação dos direitos dos indivíduos, principalmente os de condições sociais e econômicas vulneráveis como os idosos em situações precárias de pobreza, deficientes físicos, abandonados entre outros casos.
A Constituição Cidadã veio para propor avanços já que a mesma definia artigos sobre Seguridade Social, Previdência Social, Assistência Sociais direcionadas a cidadania do idoso; com isso o Serviço Social para amparo ao longevo passou a reger-se pela Lei Orgânica de Assistência Social.
A politica da Assistência Social promove também a autonomia aos cidadãos relacionados aos princípios da igualdade e justiça humana buscando gerir ações para articular tal emancipação traçando paradigmas para efetivação dos direitos através de cobranças ao Estado para que este arque com as responsabilidades de sua alçada e cumpra com os direitos dos assegurados pelo seu próprio instrumento jurídico através da delegação da sociedade durante processo de ampliação da chamada democracia.
Conforme a Constituição Federal (Art.195, 1988) relata que
A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, desvinculando assim qualquer caráter de contribuição financeira visto que o trabalho profissional da assistência não possui natureza de seguro social.
Nesse sentido a LOAS explicam as contribuição do Assistente Social para com o idoso podendo estar voltada de acordo com as seguintes ações:
Definição de intervenção com a assistência ao idoso, de modo a assegurar a estabilização dos direitos sociais previsto nas legislações de caráter municipal, estadual e federal;
Composição de politicas de ações que incentivem a participação da sociedade na assistência a pessoa idoso como também na inclusão do mesmo de volta a sociedade
Organizar integração de sociedade, instituições de amparo ao idoso e governo para uma melhor assistência ao idoso;
Afirmar o quanto o idoso é valoroso, quanto esse tem de sabedoria para passar não apenas a família, mas a sociedade num todo;
Conscientizar a sociedade quanto ao seu papel para evitar os mal tratos sofridos pelo idoso.
Visto esses pontos citados que são pequenas, mas importantes atitudes que se deve ser utiliza nas politicas de amparo ao idoso, pois estes são indivíduos desprovidos de proteção, geralmente excluídos das estruturas de segurança social, vivendo muitas vezes em situação de risco, sofrendo ate maus tratos pelo próprio familiar com isso deveram induzir a melhoria da qualidade de vida, mostrar o quanto idoso tem a somar para atribuir conhecimentos aos familiares, evidenciar a inclusão deles a sociedade igualizando oportunidades e respeitos que eles merecem.
Com isso não podemos deixar de evidenciar que o Estatuto do Idoso que se impõe enquanto principio jurídico que legitima as ações de atenção ao idoso, àqueles que chegam à terceira idade geralmente tende ao enfrentamento de problemas de ordem social sejam na saúde, trabalho, sociedade, e Estado assim não preservando a dignidade de vida.
O Estatuto do Idoso tem como predominância nos sentidos de:
Permanência do idoso com a sua família, visto que a realidade é que muitos os abandonam;
Esclarecimento da população em relação ao envelhecimento que esta sendo percentual maior que em outras épocas;
Assegurar a este o acesso a organizações de saúde e assistência social;
Priorizar a pratica e desenvolvimento das politicas sociais;
Preponderância ao idoso em relação aos repasses de recursos;
E as suaspreferencias de atendimento sejam publico ou privado.
Desse modo entende-se que o papel da União, dos Estados e Municípios de acordo com o artigo 118 do Estatuto ficando delimitados através das atribuições ao Poder Público como parceiro na efetivação das garantias, priorizando as pessoas idosas concretização dos direitos fundamentais tanto na preferência no acolhimento ate no melhoramento de suas condições de vida garantindo assim sua integridade física, psíquica e moral, livrando este de maus tratos, além de ter direito a medicamentos e outros recursos associados à saúde, porém a realidade no Brasil é bem outra já que muitos não alcançam esses direitos.
Caracterizar e atestar os direitos alcançados ao longo da vida de prestação ao Estado além de estimar a possibilidade de continuar participando da sociedade já é visto como um grande avanço, em razão de que o envelhecimento é um elemento característico com o passar do tempo aos que chegam, trazendo entendimento de experiências.
Nesse sentido o Estatuto busca evidenciar a permuta entre o idoso e demais faixas etárias, assim é substancial elevarmos a conscientização da sociedade, para que esses tenham respeito e percepção do que é ser idoso.
O agrupamento de ações que compõe as pratica da assistência tende alcançar o âmbito do Estado Social de Direito que esta associada a causas sociais e tem como uma das principais funções a minimização da carência e adversidades sociais mediante o desenvolvimento de politicas publicas que envolvam essa questão.
OS ASILOS COMO REFÚGIO
“O termo “Asilo” é tradicionalmente empregado com sentido de abrigo ou recolhimento, mantido pelo poder público ou por grupos altruístas”, Bartholo (2003).
“Os principais motivos de admissão de idosos em asilos são, segundo Oliveira (2006),” a falta de respaldo familiar relacionado a dificuldades financeiras, distúrbios de comportamento e precariedade nas condições de saúde.
O enredamento de razões que apresentam-se ai idoso relacionado a experiências do asilo são as que se agregam às desigualdades sociais uma série de rupturas: familiares, físicas e psicológicas. 
Souza (2003) e Reis et al., (2010), listam uma série desses fatores, a saber:
Essa mescla de adversidades na velhice atua prioritariamente sobre os indivíduos do sexo masculino, justamente porque a mulher tem uma maior facilidade em adaptar-se ao ambiente de convivência com os filhos.
Uma parcela significativa dos idosos internos é oriunda da zona rural, o que leva a inferir que o deslocamento em direção às cidades e a falta de condições de sobrevivência digna são fatores importantes na composição do perfil da população dos asilos públicos; acrescente-se a isso a ausência de escolaridade e a situação financeira precária devido à sobrevivência através do subemprego ou da mendicância.
Entre os que sofreram maus tratos, as mulheres idosas parecem ser as maiores vítimas. Abandono, perda do companheiro, todos esses fatores são eventos que culminam, muitas vezes com a internação.
Idosos admitidos em asilos tornam-se membros de uma nova comunidade, vivenciando uma brusca ruptura de seus vínculos relacionais e afetivos, e passando a cotidianamente conviver com pessoas desconhecidas e a adaptar-se e submeter-se a normas e regulamentos (OLIVEIRA ET AL., 2006).
O quadro crítico, ainda segundo Oliveira et al. (2006),
 É ainda mais intensificado em asilos públicos, onde se encaixa a maior parte dos internos, pois, além de normalmente não possuir um número adequado de profissionais qualificados para a prestação de serviços, a dieta oferecida muitas vezes não é a indicada, não há espaços amplos como pátios e jardins para a distração dos paciente e realização de atividades recreativas, entre outros problemas que prejudicam o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos.
Os asilos são basicamente, uma instituição nem sempre sucintas onde em sua maioria hierarquiza seus idosos que lá chegam para serem cuidados, estabelecendo em muitos casos o que quem paga mais e melhor. Lá se criam convivências de jurisdição que são expressões de uma organização, que se estabelece no decorrer das normas e regulamentos estabelecidos, que, enquanto princípios, representam uma ideia especializada dos que lá exercem suas funções sobre os que estão na condição de internos. 
Conforme Sousa (2003) “Estes são tratados como objetos sobre os quais é exercido o trabalho de mantê-los vivos e razoavelmente confortáveis enquanto a morte – sua perspectiva óbvia, iminente e inevitável – não os vem colher definitivamente”.
Os vários “falecimentos” já se inicia quando esses são separados de seus ambientes de convívio familiar a partir que envelhecem muitos já são levados a asilos assim entristecendo-se com os jovens que eles tanto fizeram chegar onde estão. 
Costa (1998) “diz que na velhice, o futuro é o presente, e a maturidade implica, portanto, renúncia à juventude e à beleza e rendição às limitações, à doença e, finalmente, à morte”. 
Sendo assim o velho sazonado tem a clareza do que vai ser sua vida de hoje em diante, tentando aceitar que a sua proximidade da morte esta mais perto do que pensa. Segundo Haddad (1993), “o fim da vida é um fenômeno que evidencia a reprodução e ampliação das desigualdades e injustiças sociais”. 
Para colocar o idoso na nas instituições de cuidados ao idoso, chamados de asilos, aqueles que conseguem e querem fazem tal encaminhamento as instituições privadas ou pelo menos limitado em sua vontade e razão, tornando-o deslocado e desarticulado socialmente. 
Trazendo assim a questão da exclusão social do idoso não só na comunidade num todo, mas especificamente em sue próprio lar, para o qual muitos atribuem isso a uma solução, ficando assim o velhinho sistematicamente rejeitado. 
Como afirma Debert (1999), “a impossibilidade do resgate da multiplicidade de papéis sociais torna a experiência na instituição decepcionante e dá a ela dinâmica própria”.
“Esse processo de liquidação do outro no caso o velho, provoca o desaparecer das lembranças e da importância passado dos indivíduos” (Souza, 2003). 
Levinas (1998), diz que o “pensamento ocidental é caracterizado por um esquecimento sistemático do “outro””. O asilo, então, torna-se o inconsciente para onde a lembrança do idoso é varrida.
Nesse sentido, a segregação asilar torna-se, muitas vezes, uma violência contra os idosos, e tal postura está em contradição com a exigência fundamental para que se possa agir eticamente: afastar dessa ação tudo que possa impedir a manifestação integral da condição humana (Souza, 2003). 
“Essa é uma violência que se insinua frequentemente como um ato natural, cuja essência passa despercebida (Odália, 1985)” e, “como mecanismo social que rompe os espaços e as barreiras dos costumes, as normas legais, e invade o espaço moral do outro (DAMATA, 1993)”.
Por trás da política de assistência social da qual os idosos são alvos, existe a demonstração evidente de que não só o Estado, mas a sociedade, de um modo geral, fracassou em produzir condições adequadas de vida a seus membros, e uma sociedade que assim age é necessariamente injusta, agressiva e violenta (SOUZA, 2003). 
Basta observar como, recorrentemente o idoso com o perfil típico do interno de instituição asilar pública, sofre constantes ataques à sua condição de indivíduo. 
Costa (1996) “demonstra que esse processo tem como efeito a banalização da vida, onde o “outro” é anulado pelo olhar da indiferença que faz desaparecer sua humanidade”. Ele se transforma num estranho desqualificado, tornando-se banal o desrespeito físico e moral.
ENVELHECIMENTO COM QUALIDADE: RESPEITO AOS DIREITOS E PRESENÇA FAMILIAR
A família em geral é a união de pessoas que tentam ser afetivamente sócias entre se. 
Segundo ALVES ET AL., 2010:
Homens e mulheres necessitam desse mundo afetivo para sobreviver, nesse sentido, a família é chamada a desempenhar a função de apoio social contribuindo na garantia da autonomia e da qualidade de vida do idoso.
Já OLIVEIRA ET AL. (2006) relata que:Alguns fatores para a adequação de uma boa qualidade de vida e bem-estar do idoso estão relacionados com a moradia e a família. É no meio da família que pode-se participar de um ambiente onde há possibilidade de identificação, pela construção da individualidade em companheirismo, respeito e dignidade.
Os idosos dos dias de hoje encontram-se em uma época com bastantes mudanças culturais pelo qual ainda não haviam vivenciado, visto que antigamente o idoso tinha um papel muito importante na família, hoje esse também tem importância para algumas residências, porém em casos diferenciados.
A família antes cuidava dos seus idosos com honra, valorizando-os mantendo-os inclusos na vida afetiva e social, onde em muitos casos o idoso é quem dava a ordem final, fato que, de acordo com Oliveira et al., (2006), “facilitaria a amplitude assistencial ao idoso”. Vale salientar, entretanto que, para manter o idoso em casa, junto à família, é imprescindível que esta venha a contribuir para atender suas necessidades.
Para Pereira et al. (2010), “há um aporte legal significativo, desde as disposições presentes na Constituição Federal de 1988 no intuito de garantir, além do respeito social, direitos que possam levar o idoso a viver e se relacionar melhor na sociedade”. 
Segundo alguns autores pesquisados para desenvolvimento deste trabalho, são nos Artigos 229 e 230, que estão dispostas a obrigações de incluir na agenda política as necessidades e os direitos desta população. Outro destaque é dado ao Estatuto do Idoso (2003), que determina os direitos e o estabelecimento da rede de proteção e atendimento direcionados aos idosos.
Posteriormente, diversas políticas criadas para proteger e assistir ao idoso, promovendo-lhe uma vida social mais digna, políticas estas de suma relevância e que devem ser fontes de observação do serviço social, pois regem e reconhecem o lugar social desse idoso, dando ênfase também à identificação do significado da condição de cidadania desse segmento populacional. É preciso entender as condições de vida da população idosa, para poder associá-las a um trabalho voltado para a construção da cidadania da terceira idade.
Pode-se perceber que os direitos sociais do idoso se relacionam com a questão da proteção social e do lugar social ocupado pela população de idosos no país, já que, de acordo com Torres e Santos, (2008),” vivemos em uma sociedade onde os direitos sociais são identificados como favor, como tutela, como um benefício e não prerrogativa para o estabelecimento de uma vida social digna e de qualidade”. 
Isso indica que mesmo sendo algo posto na lei há um caminho paralelo sendo discutido e organizado para a inclusão social, distante do direito disposto legalmente. O Serviço Social deve então se incumbir de lutar e fazer valer, efetivamente as ações de proteção ao idoso (PEREIRA ET AL., 2010), seja em ambientes de longa permanência, asilos ou no seio da família.
CAPITULO II- BREVE HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL, ÉTICA PROFISSIONAL, DESAFIOS, TRABALHO NA ASSISTÊNCIA SOCIAL, A ATENÇÃO A PESSOA IDOSA.
BREVE HISTÓRIA DO SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL
O Serviço Social é uma profissão com história longa, têm seus ideais ligados expressamente às relações sociais produzidas com a partir do surgimento do sistema capitalista, essas correspondências sociais desde a industrialização se constituem de forma contraria. A proposta para o Serviço Social em seu nascimento foi incumbida pelos grupos atuantes da influência sofrida pela Igreja Católica. 
Tem como hipótese que a “questão social” programava uma ação doutrinária e corretiva que buscava um consenso entre as classes dominantes e trabalhadoras, objetivando a construção de uma legitimação política para as classes dominantes, e uma legitimação ideológica para a Igreja Católica. 
A profissão não se caracteriza apenas como nova forma de exercer a caridade, mas como forma de intervenção ideológica na vida da classe trabalhadora, com base na atividade assistencial; seus efeitos são essencialmente políticos: o enquadramento dos trabalhadores nas relações sociais vigentes, reforçando a mútua colaboração entre capital e trabalho (IAMAMOTO, 2007, p. 20). 
Com o desenvolvimentismo no Brasil, e o surgimento de muitas instituições, o Serviço Social se institucionaliza como uma profissão inscrita na divisão sociotécnica do trabalho. 
Segundo SILVA (2006, p. 24), a profissão “vincula-se à criação e ao desenvolvimento das grandes instituições assistenciais, estatais, paraestatais e autarquias, a partir da década de 40”. 
O Serviço Social atuava projetando um controle sobre os trabalhadores, inserido nas entidades por meio de ações paliativas, normativas e assistencialistas, com intuito de repelir a organização dos trabalhadores e as possíveis mobilizações e reivindicações de melhorias nas situações de trabalho e ganhos salariais. 
Os assistentes sociais estavam voltados ao cumprimento das determinações das instituições assistenciais e previdenciárias atreladas às classes dominantes, e respondiam as pressões dos trabalhadores com iniciativas paliativas que corroboravam com o crescimento do Estado e processo de desenvolvimentismo, à medida que com programas assistenciais repassados como forma compensatória das desigualdades, conquistavam o consenso da classe trabalhadora.
 Essa forma de atuação profissional do Serviço Social permaneceu até meados dos anos 60, quando a categoria inicia um processo de questionamento sobre uma atuação mais voltada a resolução dos problemas socais da classe trabalhadora, e uma atuação crítica e questionadora do posicionamento e atuação tradicional da profissão. 
Esse processo de questionamentos e mudanças na profissão teve início em 1967 
a construção da vertente modernizadora da prática profissional, que vai de 1967, cujo marco é o Encontro de Araxá, até meados da década de 70, quando começa a esboçar um novo esforço de construção de resposta profissional .SILVA (2006, p.67)
Ressaltando que a vertente modernizadora, conforme a autora aponta, não representa ainda o processo de mudança e ruptura com a forma de atuação tradicional, mas deu início, ou esboçou os questionamentos que desencadearam no Movimento de Reconceituação da profissão de Serviço Social. 
Essa vertente modernizadora apenas expressou o esforço da profissão para modernizar as técnicas e ampliar as funções da profissão, não representou um compromisso com a resolução dos problemas enfrentados pela classe trabalhadora, mas ao contrário, tem o objetivo de atender aos interesses do capital para a consolidação do capitalismo monopolista no Brasil. 
No ano de 1970 no Brasil a profissão de Serviço Social deu início ao Movimento de Reconceituação, esse movimento constituiu-se no interior da profissão com a proposta para que os assistentes sociais desenvolvessem uma atuação mais voltada para a especificidade dos problemas sociais da realidade latino-americana. 
Foi desencadeado a partir da perspectiva hegemônica do Serviço Social, e exige dos profissionais da categoria uma atuação mais crítica, que rompa com a atuação assistencialista, paliativa e determinada pela classe dominante. 
Para Silva: 
O Movimento de Reconceituação do Serviço Social, no Brasil, passa por uma dinâmica, condicionada ao contexto histórico da sociedade e ao amadurecimento teórico, político e ideológico dos assistentes sociais (SILVA, 2006, p. 83).
 Conforme a autora nos afirma, a profissão do Serviço Social, levando em consideração a realidade vivida na sociedade brasileira, conquista um amadurecimento que traz verdadeiras contribuições para a formulação de mudanças na categoria que acarreta novas produções de teorias e um novo posicionamento político da profissão. 
A ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL
O código de ética se destina a todos os profissionais de várias áreas e o assistente social não poderia deixar de ter o seu próprio código de ética para o uso de suas atribuições. O Serviço Social foi regularizado pela Lei n ° 3.252 de 27 de agosto de 1957, poréma regulamentação só foi aprovada em 15 de maio de 1962 pelo Decreto n° 994.
Com isso foi criado o CFAS o Conselho Federal de Assistente Social para orientar e fiscalizar o exercício da profissão e o Conselhos Regionais de Assistentes Sociais (CRAS) este que tem sede em quase todas as cidades do Brasil.
No exercício de sua profissão, o assistente social tem o dever de respeitar as posições filosóficas, políticas e religiosas daqueles a quem se destina sua atividade, deve zelar pela família, grupo natural para o desenvolvimento da pessoa humana e base essencial da sociedade, defendendo a prioridade dos seus direitos e encorajando as medidas que favoreçam a sua estabilidade e integridade. 
O assistente social deve contribuir para o bem comum, esforçando‐se para que os maiores números de criaturas humanas dele se beneficiem, capacitando indivíduos, grupos e comunidades para sua melhor integração social; devem colaborar com os poderes públicos na preservação do bem comum e dos direitos individuais, dentro dos princípios democráticos, lutando inclusive para o estabelecimento de uma ordem social justa. 
O assistente social estimulará a participação individual, grupal e comunitária no processo de desenvolvimento para correção dos desníveis sociais.
 O assistente social no cumprimento de seus deveres cívicos colaborará nos programas nacionais e internacionais, que se destinem a atender às reais necessidades de melhoria das condições de vida para a sua pátria e para humanidade; cumpre respeitar a justiça em todas as suas formas: comutativa, distributiva e social, lutando para seu o seu fiel cumprimento, dentro dos princípios de fraternidade no plano nacional e internacional. 
O assistente social conforme estabelecem os princípios éticos e a Lei penal, deve pautar toda a sua vida profissional condicionalmente pela verdade; no exercício de sua profissão deve aperfeiçoar sempre seus conhecimentos, incentivando o progresso, atualização e difusão do Serviço Social; tem como dever de respeitar as normas éticas das outras profissões, exigidos, outros sim, respeito àquelas    relativas ao Serviço Social, quer atuando individualmente ou em equipes.
PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL E DESAFIOS
O projeto profissional do assistente social faz total diferença na luta pelos direitos sociais da comunidade, ou de uma cidade toda em geral. É necessário agir de forma a difundir uma cultura democrática, que preferencie a participação ativa dos sujeitos sociais.
 O Serviço Social no Brasil, assim como a questão social, sempre foi permeado por traços clientelistas, que não identificam os indivíduos como pessoas portadores de direitos, contudo como receptores de favores e benefícios. 
Diante disso o assistente social precisa ter a atenção para as particularidades em cada atendimento realizado, e perceber as dimensões contidas em cada demanda individual. O assistente social é um profissional que não trabalha com fragmentos da realidade social, ele atua com demandas individuais que analisadas revelam situações não exclusivas de um determinado individuo. 									
A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e do deu ingresso no cenário da sociedade, exigindo seu reconhecimento enquanto classe por parte do empresariado e do Estado (IAMAMOTO; CARVALHO, 2001, p. 77).
O Serviço Social no Brasil afirma-se como profissão, estreitamente integrado ao setor público em especial, diante da progressiva ampliação do controle e do âmbito da ação do Estado junto à sociedade civil. Vincula-se, também, a organizações patronais privadas, de caráter empresarial, dedicadas às atividades produtivas propriamente ditas e à prestação de serviços sociais a população. 
A profissão se consolida, então, como parte integrante do aparato estatal e de empresas privadas, e o profissional, como um assalariado das mesmas. (CARVALHO, IAMAMOTO, 2011, p.86) Cabe ressaltar que o exercício da prática não é tão simples como parece, são inúmeras as dificuldades que emergem da sociedade capitalista, que o assistente social se depara no seu cotidiano profissional.
 Ao ser chamado a implementar e viabilizar os direitos sociais aos cidadãos, vê-se impossibilitado de efetivar as suas ações de maneira eficaz por depender inteiramente de recursos institucionais, condições de trabalho - que estão cada vez mais escassas - para operar as políticas sociais. Condições dignas de trabalho são o mínimo para a efetivação do trabalho profissional, pois assim, seria possível oferecer um atendimento mais viável aos usuários, permitindo a criação de vínculos de reconhecimento civil diante da problemática apresentada. 
Como ressalta Iamamoto (2011), é imprescindível para o Serviço Social reconhecer as determinações e limitações históricas da realidade social para que não caia no equívoco de atribuir a profissão um caráter “fatalista” e “messiânico”. 
A sistematização da prática profissional dos assistentes sociais engloba todo o processo de organização do arsenal teórico metodológico e técnico instrumental que demarcam a ação profissional. Ela constitui uma fase de extrema importância para as elaborações e publicações teóricas do Serviço Social. Netto (1989), ao traçar um debate sobre a significação da sistematização da prática para a profissão, destaca duas alternativas de compreensão da mesma, tomando como base dois modos de entender o Serviço Social. 
Portanto o Serviço social é importante tendo um papel fundamental na sociedade, pois o auxilia na identificação dos limites, desafios e possibilidades das demandas sócios institucionais que lhe são colocadas a partir da dinâmica do ser social. 
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA ASSISTENCIA SOCIAL
As competências e atribuições dos/as assistentes sociais, na política de Assistência Social, nessa perspectiva e com base na Lei de Regulamentação da Profissão, requisitam, do/a profissional, algumas competências gerais que são fundamentais à compreensão do contexto sócio histórico em que se situa sua intervenção.
São essas competências que permitem ao/à profissional realizar a análise crítica da realidade, para, a partir daí, estruturar seu trabalho e estabelecer as competências e atribuições específicas necessárias ao enfrentamento das situações e demandas sociais que se apresentam em seu cotidiano. 
As competências específicas dos assistentes sociais, no âmbito da política de Assistência Social, abrangem diversas dimensões interventivas, complementares e indissociáveis: 
1. Uma dimensão que engloba as abordagens individuais, familiares ou grupais na perspectiva de atendimento às necessidades básicas e acesso aos direitos, bens e equipamentos públicos. Essa dimensão não deve se orientar pelo atendimento psicoterapêutico a indivíduos e famílias (próprio da Psicologia), mas sim à potencialização da orientação social, com vistas à ampliação do acesso dos indivíduos e da coletividade aos direitos sociais; 
2. Uma dimensão de intervenção coletiva junto a movimentos sociais, na perspectiva da socialização da informação, mobilização e organização 20 popular, que tem como fundamento o reconhecimento e fortalecimento da classe trabalhadora como sujeito coletivo na luta pela ampliação dos direitos e responsabilização estatal; 
3. uma dimensão de intervenção profissional voltada para inserção nos espaços democráticos de controle social e construção de estratégias para fomentar a participação, reivindicação e defesa dos direitos pelos/as usuários/as e trabalhadores/as nos Conselhos, Conferências e Fóruns da Assistência Social e de outras políticas públicas; 
4. Uma dimensão de gerenciamento, planejamento e execução direta de bens e serviços a indivíduos, famílias, grupos e coletividade, na perspectiva de fortalecimento da gestão democrática e participativa, capaz de produzir, intersetorial e interdisciplinarmente, propostas que viabilizem e potencializem a gestão em favor dos/as cidadãos; 
5. Uma dimensão que se materializa na realização sistemática de estudose pesquisas que revelem as reais condições de vida e demandas da classe trabalhadora, e possam alimentar o processo de formulação, implementação e monitoramento da política de Assistência Social; 
6. Uma dimensão pedagógico-interpretativa e socializadora de informações e saberes no campo dos direitos, da legislação social e das políticas públicas, dirigida aos/às diversos/as atores/atrizes e sujeitos da política: os/as gestores/as públicos/as, dirigentes de entidades prestadoras de serviços, trabalhadores/as, conselheiros/as e usuários/as.
Para se organizar em seus planejamentos o assistente social deve realizar: 
pesquisas para identificação das demandas e reconhecimento das situações de vida da população, que subsidiem a formulação dos planos de Assistência Social; 
formular e executar os programas, projetos, benefícios e serviços próprios da Assistência Social, em órgãos da Administração Pública, empresas e organizações da sociedade civil; 
elaborar, executar e avaliar os planos municipais, estaduais e nacional de Assistência Social, buscando interlocução com as diversas áreas e políticas públicas, com especial destaque para as políticas de Seguridade Social;
Formular e defender a constituição de orçamento público necessário à implementação do plano de Assistência Social;
Favorecer a participação dos/as usuários/as e movimentos sociais no processo de elaboração e avaliação do orçamento público; 
Planejar, organizar e administrar o acompanhamento dos recursos orçamentários nos benefícios e serviços sócio assistenciais nos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS); 
 Realizar estudos sistemáticos com a equipe dos CRAS e CREAS, na perspectiva de análise conjunta da realidade e planejamento coletivo das ações, o que supõe assegurar espaços de reunião e reflexão no âmbito das equipes multiprofissionais;
 Contribuir para viabilizar a participação dos/as usuários/as no processo de elaboração e avaliação do plano de Assistência Social; prestar assessoria e consultoria a órgãos da Administração Pública, empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada à política de Assistência Social e acesso aos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; 
Estimular a organização coletiva e orientar/as os usuários/as e trabalhadores/as da política de Assistência Social a constituir entidades representativas;
Instituir espaços coletivos de socialização de informação sobre os direitos sócio assistenciais e sobre o dever do Estado de garantir sua implementação;
Assessorar os movimentos sociais na perspectiva de identificação de demandas, fortalecimento do coletivo, formulação de estratégias para defesa e acesso aos direitos; 
Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre acesso e implementação da política de Assistência Social; • realizar estudos sócio econômicos para identificação de demandas e necessidades sociais; 
Organizar os procedimentos e realizar atendimentos individuais e/ou coletivos nos CRAS;
Exercer funções de direção e/ou coordenação nos CRAS, CREAS e Secretarias de Assistência Social; 
Fortalecer a execução direta dos serviços sócio assistenciais pelas prefeituras, governo do DF e governos estaduais, em suas áreas de abrangência;
Realizar estudo e estabelecer cadastro atualizado de entidades e rede de atendimentos públicos e privados;
Prestar assessoria e supervisão às entidades não governamentais que constituem a rede sócio assistencial; 
Participar nos Conselhos municipais, estaduais e nacional de Assistência Social na condição de conselheiro/a; 
Atuar nos Conselhos de Assistência Social na condição de secretário/a executivo/a; 
Prestar assessoria aos conselhos, na perspectiva de fortalecimento do controle democrático e ampliação da participação de usuários/as e trabalhadores/as; 
Organizar e coordenar seminários e eventos para debater e formular estratégias coletivas para materialização da política de Assistência Social; 
Participar na organização, coordenação e realização de conferências municipais, estaduais e nacional de Assistência Social e afins; 
Elaborar projetos coletivos e individuais de fortalecimento do protagonismo dos/as usuários/as; 
Acionar os sistemas de garantia de direitos, com vistas a mediar seu acesso pelos/as usuários/as; 
Supervisionar direta e sistematicamente os/as estagiários/as de Serviço Social. 
 A realização dessas competências e atribuições requer a utilização de instrumentais adequados a cada situação social a ser enfrentada profissionalmente. O uso das técnicas e estratégias não deve contrariar os objetivos, diretrizes e competências assinalados, ou seja, estes não devem ser utilizados com a perspectiva de integração social, homogeneização social, psicologização dos atendimentos individuais e/ou das relações sociais, nem se destinar ao fortalecimento de vivências e trocas afetivas em uma perspectiva subjetivista.
 A definição das estratégias e o uso dos instrumentais técnicos devem ser estabelecidos pelo/a próprio/a profissional, que tem o direito de organizar seu trabalho com autonomia e criatividade, em consonância com as demandas regionais, específicas de cada realidade em que atua. 
A intervenção profissional, na perspectiva aqui assinalada, pressupõe enfrentar e superar duas grandes tendências presentes hoje no âmbito dos CRAS. A primeira é de restringir a atuação aos atendimentos emergenciais a indivíduos, grupos ou famílias, o que pode caracterizar os CRAS e a atuação profissional como um “grande plantão de emergências”, ou um serviço cartorial de registro e controle das famílias para acessos a benefícios de transferência de renda. 
A segunda é de estabelecer uma relação entre o público e o privado, onde o poder público transforma-se em mero repassador de recursos a organizações não governamentais, que assumem a execução direta dos serviços sócio assistenciais. Esse tipo de relação incorre no risco de transformar o/a profissional em um/a mero/a fiscalizador/a das ações realizadas pelas ONGs e esvazia sua potencialidade de formulador/a e gestor/a público/a da política de Assistência Social.
O PROFISSIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E A ATENÇÃO A PESSOA IDOSA
Entende-se que o Serviço Social também esta ligado ao atendimento da pessoa idosa, através de aspectos filantrópicos e assistencialista para dar atenção a esses fragilizados tanto pelas desigualdades socioeconômicas quantos aos problemas de inclusão dentre e fora do seu lar.
Tendo então o serviço social o dever de intervir nas situações sociais de conflitos relacionados ao envelhecimento atendendo em suas ações, em razão de que o envelhecimento populacional esta sendo um fenômeno mais frequente que com isso deve se compro um meio a refletir as relações entre esses indivíduos de acordo com as politicas propostas pelo estado na percepção da pessoa idosa frente à realidade de vida que é imposta gradativamente pelo tempo, determinando transformações e mudanças de vivência em sua existência.
As dificuldades que aparecem com o passar dos anos pode ser explicada justamente pelo clichê que foi construído em torno do idoso, no qual ele tem seus pleitos reduzidos somente à problemática do envelhecimento físico, tendo suas questões de cunho social e psicológico ignoradas.
Este aspecto limitado do idoso, onde lhe assemelha a uma pessoa vulnerável totalmente dependente, precisa ser trabalhada, pois existe sim uma parcela dos idosos que vivem sem situação de dependência da família ou tutor legal, e existem muitos domicílios atualmente nos quais o idoso é chefe de família.
Essa configuração que muitos idosos são chefe da família é de tal forma dita, pois devido as precariedades vividas muitos ainda têm que trabalhar para ajudar no sustento das famílias e outros apenas se aposentam, mas também contribui nos gastos da família além do tão pouco que ganha acabar com próprios gastos entre medições, exames médicos e outros,apresentando-se assim como exemplo: 
Dessa nova configuração do idoso um perfil de família que vem se tornando cada vez mais comum, no qual o idoso é a principal fonte de renda de uma família nuclear composta por pai, mãe e filhos, porém agora também com a presença da figura do neto, que é sustentado pelo avô/avó. Areosa (2008, p. 3).
O idoso também aparece como chefe de domicílio, em situações cada vez mais frequente, em que ele reside sozinho, seja por opção própria e de sua família, seja por inexistência de filhos e netos. Indo pelo caminho inverso, apesar da importância de discutir e evidenciar o papel do idoso como figura central das famílias, é importante discutir o contexto social em que o idoso está inserido em seu seio familiar, entretanto, estando em posição de submissão perante seus familiares ou tutor legal.
Yazbec (2009, p. 127) “define a Questão Social como a expressão das desigualdades sociais frutos do sistema capitalista e das classes sociais antagônicas que fazem parte desse sistema”.
Uma das formas de se amparar o idoso e combater a questão social e dar acesso aos seus direitos sociais é através da formulação e implementação de políticas sociais voltadas especificamente para idosos. Por outro lado as políticas sociais possuem como um de seus objetivos diminuírem as desigualdades sociais, propiciando um envelhecimento digno para todas as pessoas, independente de sua classe social.
 Behring (2009, p. 302) afirma que: “A política social como processo é reveladora da interação de um conjunto muito rico de determinações econômicas, políticas e culturais, e seu debate encerra fortes tensões entre visões sociais de mundos diferentes”.
Consequentemente a imagem do assistente social nessas questões adota a função de agentes políticos para disseminar a transformação social. Posto que a execução das mesmas refletem em consequência na disposição social da vida corrente dos cidadãos como um todo.
As políticas sociais frequentemente se mostram como resultado do choque entre o Estado e a sociedade civil acerca das demandas da própria população, influenciada fortemente pelo contexto de luta por essas políticas. Um exemplo disso, como mostra Behring (2009), é que ao longo dos anos, as políticas sociais passaram por grandes ciclos de desenvolvimento e depois, estagnação, seguindo o fluxo de necessidades da sociedade e depois refreadas pelos limites da acumulação capitalista.
No caso das políticas sociais voltadas para os idosos, sua formulação segue exatamente esse mesmo fluxo, todavia muito dessa não prioridade é advinda da atual visão estereotipada de idoso que foi difundida pelo capitalismo na sociedade, na qual somente o jovem tem espaço, e não há espaço na sociedade para aqueles que não mais produzem.
 Com isso podemos alegar que com evolução econômica do surgimento do capitalismo ficou então delimitado pelo processo de exclusão tendo em vista assim que o idoso ficou marcado então pela fragilidade nas relações de trabalho e pelas condições de submissão a classe.
É de suma importância relembrar que foi através da Constituição Federal de 1988 que a Previdência Social, a assistência social e a saúde passam a compor a Seguridade Social, e a serem considerados bens públicos e assegurarem os direitos de todos, com definição dos idosos como grupo prioritário dessas políticas. 
Porém, mesmo que a CF considere a Seguridade Social como bem público e um direito de todos, na prática atual sabemos que o que se nota é que muitos idosos ainda têm dificuldades em alcançar esses benefícios, muitas vezes ate sendo humilhados para adquirir uma coisa que é sua por direito.
E não é apenas em busca do benéfico que o idoso é acometido a transtornos em busca de uma saúde adequada também é um rotina sofrida para esse cidadão mesmo que no 15º artigo do Estatuto do Idoso, tenha como legislação que é: 
Assegurada à atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo atenção especial a doenças que afetam preferencialmente os idosos.
A realidade é bem diferente me muitos aspectos no que se fala a CF e o Estatuto do Idoso, pois; é evidenciado que em vários postos d saúde e hospitais que não se ver muito a priorização do idoso em filas de atendimento sofrendo assim aborrecimentos em longas filas de esperas muitos em condições totalmente precárias. 
Partindo do que foi dito podemos citar o 9º artigo do Estatuto do Idoso onde o que sem defino não é o que condiz a nossa realidade 
Art. 9°: É obrigado ao Estado, garantir à pessoa idosa à proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.
Tendo com isso concordar com a colocação de Fernandes e Faro (2012) onde eles alegam que nesse contexto que visse essa tal realidade onde se oferece somente duas saídas para o idoso que necessita de acompanhamento médico: se submeter a longos períodos de espera ou fazer um plano de saúde privado. Porém sabemos que essa segunda opção é uma exploração ao idoso visto que muitos não podem arcar com gastos na saúde privada ficando assim constrangidos por não poder usar um direito que lhes assiste.
O objetivo da criação das Politicas Sociais e do Estatuto é garantir ao idoso aquilo que, segundo a Constituição, lhe é direito e, ao mesmo tempo, desmascarar o estereótipo de idoso vulnerável, que necessita de cuidado constante e de favores por parte de parentes, amigos ou vizinhos. Com a criação de programas o idoso tem seus direitos garantidos, sem necessitar da benevolência dos outros.
Segundo a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), o profissional do Serviço Social atuará através de serviços assistenciais, ou seja, através de atividades continuadas que visem à melhoria de vida da população. Um profissional responsável pela mediação nas políticas sociais, sendo um dos seus papéis garantir o acesso dos idosos aos serviços assistenciais. 
Já que o assistente social tem como objetivo interpor-se ao ingresso do idoso às políticas sociais, o mesmo possui diferentes instrumentos de ação que, em geral, mudam conforme o ambiente de trabalho. Em relação à saúde, o assistente social integrará uma equipe multidisciplinar que tem como objetivo comum atender o idoso procurando articular a demanda imediata do idoso com outras não tão aparentes, que só serão descobertas através de atendimentos detalhados. 
A ação do serviço social vai além do aparente que seria apenas investigar os aspectos habituais do paciente, tendo como finalidade a garantia de direitos. Isso porque, como diz Yazbec (2009, p.126), é impossível falar sobre Serviço Social e não situá-lo no contexto das relações mais amplas que constituem a sociedade capitalista. 
Portanto, em uma sociedade que censura o seu idoso, o trabalho do assistente social é, portanto combater essa visão discriminatória, apresentando ao idosos a ideia de que eles são sujeitos de direitos sociais, e efetivar o seu acesso às políticas sociais. 
Segundo Lobato (2004), o assistente social possui a potencialidade de trabalhar com os idosos em três níveis: no da informação, no da educação e o do fortalecimento social. O assistente social trabalhará com os idosos a partir de seus interesses e necessidades, pois quando o idoso está informado sobre os seus direitos, ele pode contribuir mais com o programa, sugerindo formas de melhorar o atendimento. 
O assistente social tem a possibilidade de trabalhar com o fortalecimento social dos idosos, ou seja, de trabalhar a concepção negativa de envelhecimento, e apresentar as diretrizes da Política Nacional de Saúde do Idoso (PNSI), que propõem a promoção do envelhecimento saudável e ativo. 
Essas ações do assistente social têm como objetivo principal o fortalecimento social do idoso perante a sociedade e da sua própria família, para que ele não ocupeuma posição de submissão perante aqueles com que convive e perante o próprio Estado, que muitas vezes põe o idoso em situação de vulnerabilidade ao negar-lhe o direito de acesso às políticas sociais, e as famílias em um alto percentual exclui seus idosos deixando-os muitas vezes isolados em suas próprias casas em cômodos isolados. 
Portanto, o assistente social, quando em situação de atendimento aos idosos, tem como um dos seus objetivos não somente responder às demandas imediatas desse indivíduo, mas também trabalhar com questões mais abrangentes e, talvez, não tão explícitas, tentar socializar este ser de bastante conhecimento que muitas vezes ainda encontram- se lúcidos no âmbito familiar os reeducando esclarecendo o quanto esse ser de mais idade tem a oferecer aos mais jovens que ali vivem. 
Isso significa que, devido à sua formação, ao atender um idoso, o assistente social tem em mente as várias particularidades da sociedade e o sistema econômico vigente, pois, como já discutido, ele influencia de forma profunda as relações sociais. 
Essa particularidade do Serviço Social, de se pensar a questão do envelhecimento enquanto inserida no sistema capitalista, é um dos fatores que diferenciam este profissional dos outros e o faz ser tão importante no processo do fortalecimento social do idoso. 
O assistente social, como profissional de saúde, tem como objetivo promover o acesso aos direitos individuais e coletivos, garantindo a cidadania desses usuários, pois se entende como cidadania o exercício de seus direitos civis, políticos, sociais e ambientais, que fazem com que os indivíduos sejam reconhecidos como membros de uma determinada sociedade.
 Para Vasconcelos (20007, p. 432),
Não se pode negar nem deixar de se reconhecer que em algumas circunstâncias e momentos o apoio, o alívio de tensão, a orientação podem até ser o mais urgente e necessário, mas nunca o suficiente da parte do assistente social.
O assistente social, ao acolher o usuário e seus familiares, ao escutá-los, ao dar-lhes apoio, deve buscar atingir as causas do problema apresentado por essa demanda, ao menos no que tange à participação da instituição/profissionais no problema e na resolução destes, procurando garantir os direitos dessa demanda.
O Assistente Social contribui para a formação e a constituição de cidadãos como sujeitos sociais ativos (BRUNO, 2003). Como profissional, atua em diferentes tipos de instituições que trabalham com os idosos como a Faculdade da Terceira Idade e Casa do Idoso.
 Na Faculdade de Terceira idade objetiva uma educação continuada. Em uma instituição asilar se depara com um grande problema o paradoxo existente entre a instituição versus cidadania. Possui um caráter fechado, sendo necessário, a convivência social e laços afetivos (MENDES, 2004). A este segmento deve ser preservado o direito de igualdade de oportunidades e tratamento em todos os aspectos da vida (BERZINS, 2003).
Os Assistentes Sociais relataram atividades que operacional como: promover a socialização por meio de habilidades culturais, artísticas, artes plásticas; habilidades manuais e artísticas com a interação entre todos os idosos; As atividades desenvolvidas com dança, pintura em tela, crochê e com a horta. 
Os relatos demonstram que os Assistentes sociais promovem uma grande variedade de atividades desenvolvidas nas instituições pesquisadas, objetivando desenvolver diferentes competências e habilidades sociais de modo assistemáticas. Tais atividades são componentes importantes, pois a qualidade de vida do idoso pode estar relacionada aos seguintes componentes: capacidade funcional, estado emocional, interação social, atividade intelectual e autoproteção de saúde (SANTOS et al, 2002). A educação é a chave para uma velhice feliz, saudável, ativa (TEIXEIRA, 2008).
O aperfeiçoamento das habilidades sociais é uma das estratégias para atingir a velhice bem sucedida (FREIRE, 2000) e despertá-lo para a necessidade de construir um projeto para sua vida (BRUNO, 2003). Os estudos e pesquisas na área social revelam que o êxito de qualquer política para a população idosa vem aumentando e devem contemplar ações articuladas, intersetoriais na construção de um novo tecido social, direcionado por princípios democráticos, objetivos e prioridades comuns (SILVA et al, 2006).
Segundo Teixeira e Camargo (2002), 
o processo de institucionalização do Serviço Social como profissão dentro de divisão social de trabalho encontra-se estreitamente vinculado ao crescimento das grandes instituições de prestação de serviços sociais e assistenciais, geridas ou subsidiadas pelo Estado. 
Na área do idoso a Lei 8.842 – Política Nacional do idoso enfoca a pessoa idosa como ser total, reconhecendo as múltiplas dimensões do envelhecimento. 
Segundo Silva, é importante assegurar os padrões de vida com qualidade, garantindo resposta integral às demandas de proteção, inclusão social e a participação do idoso na comunidade (SILVA, et al., 2006).
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
No Brasil sabemos que estatisticamente a população esta envelhecendo cada dia mais, e envelhecer é um processo natural característico de todo ser humano que acomete particularmente cada individuo, porém encontramos com isso também um grande número de idosos que vivem em precariedade, ou seja, estão ficando mais velhos sem uma qualidade de vida adequada.
A terceira idade tem que vista com uma importância, pois foram e serão eles os responsáveis pela evolução do pais, temos que ver nossos pais e nosso avos com outros olhos aprendendo através de seus conhecimentos e respeitando pacientemente devido as suas limitações e isso não quer dizer que todo idoso é vulnerável e encontra-se em uma cama de hospital ou em casa com problemas de saúde.
Hoje temos uma geração de idosos onde muitos são os chefes de famílias devido também a lata faixa de desemprego, com isso muitos ou ainda trabalham ou sustentam suas famílias com o pouco que ganham de sua aposentadoria, e esse fato é um direito previdenciário do idoso.
A questão social, em suas múltiplas facetas, se reflete no idoso justamente no ponto da exclusão social; do não convívio familiar, da falta de acesso a direitos e serviços voltados para sua idade, assim como da falta de recursos das famílias, pela situação de pobreza e miséria enfrentada, que são impedidas de garantir a qualidade de vida dos seus idosos.
O fato é que as politicas sociais e profissionais os assistentes sociais que lutam para que essas politicas sejam postas em pratica pelo Estado visto que as Leis e o Estatuto nem sempre são respeitados em nosso país, mas para que essa realidade mude gradativamente, pois nada é da noite pro dia não podemos responsabilizar apenas os governantes e o assistente social, cabe a nós sociedade em se atribuir a inclusão do idoso nos ambientes sociais e isso tem que começar a partir do âmbito familiar onde muitos excluem seus velhinhos em quartos muitas veze s isolados na casa ou em asilos onde muitos acabam sofrendo maus tratos.
O objetivo da criação das Politicas Sociais e do Estatuto é garantir ao idoso aquilo que, segundo a Constituição, lhe é direito e, ao mesmo tempo, desmascarar o estereótipo de idoso vulnerável, que necessita de cuidado constante e de favores por parte de parentes, amigos ou vizinhos. Com a criação de programas o idoso tem seus direitos garantidos, sem necessitar da benevolência dos outros.
A família por sua vez de acordo com estatuto do idoso é chamada a não fugir de suas obrigações para com o idoso, ou seja, p ideal é que a mesma desempenhe seu papel de apoio social sendo coadjuvante na garantia da autonomia e da qualidade de vida do idoso, fazendo com que o mesmo não seja excluído do ambiente social e principalmente da família.
O assistente social, ao acolher o usuário e seus familiares, ao escutá-los, ao dar-lhes apoio, deve buscar atingir as causas do problema apresentado por essa demanda, ao menos no que tange à participação da instituição/profissionais no problema e na resolução destes, procurandogarantir os direitos dessa demanda.
Portanto, o assistente social, quando em situação de atendimento aos idosos, tem como um dos seus objetivos não somente responder às demandas imediatas desse indivíduo, mas também trabalhar com questões mais abrangentes e, talvez, não tão explícitas, tentar socializar este ser de bastante conhecimento que muitas vezes ainda encontram- se lúcidos no âmbito familiar os reeducando esclarecendo o quanto esse ser de mais idade tem a oferecer aos mais jovens que ali vivem. 
Com isso para que nossa realidade atual se altere por melhorias de saúde, social, respeito, dignidade de uma vida melhor temos todos que nos unir em um único proposito de reivindicar direitos dos que muito já fizeram por nós. 
Por fim garantir o atendimento merecedor a essa parcela da população não é simplesmente atender, ou luxo é sim uma necessidade fundamental para vida do idoso e mais que isso é um direto e um dever do Estado, dos assistente social e da população. Portanto, o Serviço Social não pode ficar alheio a estas questões, pois sua intervenção está voltada para a dinâmica das relações sociais. 
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