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procedimento Rockwell

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PRÁTICA DE LABORATÓRIO 
ENSAIO DE DUREZA 
 
PROCEDIMENTO DE 
OPERAÇÃO 
 
 
DURÔMETRO 
ROCKWELL 
ANALÓGICO 
O método de ensaio de dureza Rockwell é baseado na profundidade da penetração de uma ponta, que pode ser um cone de 
diamante ou uma esfera de tungstênio sob uma determinada carga na superfície da peça ensaiada. 
Esse processo é realizado conforme três etapas: 
a) submete-se a peça a uma pré-carga e acerta-se o medidor “0”; 
b) aplica-se a carga que somada à pré-carga resulta a carga nominal no ensaio, até o ponteiro do indicador ficar parado; 
c) retira-se a carga suplementar e faz-se a leitura. 
Esse método é muito utilizado por seu emprego rápido, é subdividido em dois grupos: 
• ROCKWELL NORMAL (conforme tabela abaixo); 
• ROCKWELL SUPERFICIAL (conforme tabela abaixo). 
Estes dois grupos são ainda decompostos em várias escalas, conforme a carga e penetrador utilizado no ensaio. 
Ao escolhermos o tipo de ensaio, devemos ter em consideração diversos fatores, tais como: material, tratamento térmico, 
espessura do material, área a ser ensaiada e porosidade. 
O perfil do ciclo de teste de um durômetro para ensaio Rockwell consiste em: 
1. Aplicação gradual da pré-carga; 
2. Permanência da pré-carga e medição da profundidade; 
3. Aplicação gradual da força total; 
4. Permanência da força total; 
5. Remoção gradual da força total; 
6. Permanência da pré-carga e medição da profundidade; 
7. Remoção gradual da pré-carga. 
 
Cuidados especiais antes e durante o ensaio: 
• Em geral, as medições serão executadas em ambiente com temperatura entre 10 ºC e 35 ºC. Medições realizadas sob 
condições controladas deverão ser executadas a uma temperatura de 23 ºC ± 5 ºC. 
• O corpo de prova deverá ser colocado em um suporte rígido e apoiado de maneira que a superfície a ser ensaiada esteja 
em um plano ao eixo do penetrador e à linha de ação da força de penetração. Corpos de prova de forma cilíndrica deverão 
ser convenientemente apoiados, por exemplo, em mesas em “V” de centragem, em aço com dureza mínima de 60 HRC. 
Atenção especial deve ser dada ao correto assentamento e a centragem da mesa em relação eixo do porta penetrador da 
máquina de medir, visto que qualquer desalinhamento pode fornecer um resultado incorreto. 
• O tempo de aplicação da pré-carga não deve ser menor que 2s e nem maior que 8s, para a aplicação da carga 
complementar, esta devendo permanecer sobre o corpo de prova durante 8s com tolerância de ± 2s. 
• Durante o ensaio o equipamento deverá estar protegido de choques mecânicos ou vibrações. 
• Após cada substituição do penetrador ou do suporte do corpo de prova, deverá ser verificado que o novo penetrador ou o 
novo suporte do corpo de prova esteja corretamente montado em seu alojamento. As duas primeiras impressões após cada 
uma das trocas deverão ser desprezadas. 
• A distância entre os centros de duas impressões adjacentes deverá ser no mínimo 4 vezes o diâmetro da impressão (não 
menos que 2mm). A distância do centro de qualquer impressão à borda do corpo de prova deverá ser no mínimo 2,5 vezes 
o diâmetro da impressão (não menos que 1 mm). 
• Após a medição, nenhuma deformação deverá ser visível na superfície do corpo de prova, oposta à penetração. 
• O ensaio deve ser executado sobre uma superfície isenta de matérias estranhas, tais como óxidos, rebarbas, carepas e 
completamente livre de lubrificantes, exceto especificação em contrário em produtos ou materiais normalizados. 
• As cargas de ensaio devem ser aplicadas e retiradas suavemente, livres de vibração e choques mecânicos. 
• Entre a mesa de ensaio e seu alojamento no fuso, deverá estar isento de lubrificantes, rebarbas ou qualquer outra 
substância que possa impedir o seu bom assentamento. Esta observação também é válida para o penetrador e seu 
alojamento no eixo. 
• Não deve haver folgas excessivas em seu sistema de elevação e apoio dos corpos de prova, pontos a serem verificados: 
fuso, bucha, chaveta, encaixe da mesa de ensaio e volante. 
• Na substituição da mesa de ensaio deve-se tomar o cuidado de nunca batê-la contra o penetrador. Caso isso ocorra 
verificar se o penetrador sofreu algum dano. 
• Afim de evitar desgaste prematuro e manuseio inadequado, faz-se necessário uma lubrificação periódica em seu sistema 
de elevação, bem como seus componentes internos, a qual deverá ser realizada por pessoal técnico especializado. 
• Para evitar danos ao sistema de elevação, sendo este parte vital do equipamento, é necessário a instalação de uma 
proteção sanfonada. 
 
 
 
 
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PRÁTICA DE LABORATÓRIO 
ENSAIO DE DUREZA 
 
PROCEDIMENTO DE 
OPERAÇÃO 
 
 
DURÔMETRO 
ROCKWELL 
ANALÓGICO 
• Para equipamento que utiliza sistema de pesos, para aplicação de carga é necessário seu nivelamento. 
• Na troca da esfera do penetrador deve-se verificar o seu dimensional em três posições distintas, não deve diferir do valor 
nominal ± 3,5 µm (tolerância para esfera de 1/16”). A esfera de aço temperado deve ser polida e livre de defeitos na 
superfície. 
• Na utilização de ensaios com penetrador de esferas ao encontrar durezas elevadas em relação ao nominal do bloco padrão, 
a primeira providência a ser tomada é a de verificar se a esfera não está danificada ou desgastada. Caso seja constatado 
esse problema, substituí-la por uma esfera calibrada. 
• Para medições em superfícies cilíndricas convexas e esféricas, as correções devem ser acrescentadas ao valor de dureza 
medido, conforme especificado por norma. Na ausência de correções para medições nessas superfícies, deverão ser objeto 
de acordo entre as partes. 
• Qualquer aparelho, proveniente de fabricante renomado, possui um sistema de aplicação de carga que abrange uma 
determinada faixa de cargas, com erros desprezíveis, porém há acúmulo de pó sobre o mecanismo ou sua exposição a 
atmosfera impróprias, podem conduzir a estes motivos a aparelhagem deve ser inspecionada com frequência e feita uma 
manutenção preventiva por pessoal treinado. 
• Normalização do procedimento de ensaio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ENSAIO DE DUREZA 
 
PROCEDIMENTO DE 
OPERAÇÃO 
 
 
DURÔMETRO 
ROCKWELL 
ANALÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROCEDIMENTO DE 
OPERAÇÃO 
 
 
DURÔMETRO 
ROCKWELL 
ANALÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRÁTICA DE LABORATÓRIO 
ENSAIO DE DUREZA 
 
PROCEDIMENTO DE 
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DURÔMETRO 
ROCKWELL 
ANALÓGICO 
Referências: 
• QC/ST-04.2003: Tecnologia Mecânica – Ensaios de Dureza, Introdução (Quality Control); 
• T.057: Macchina di Prova Durezza Rockwell; 
• UNI EN 10109-1: Prova Rockwell e prova Rockwell superficial. 
 
 
 
 
Dados do equipamento: 
• Modelo: xxxxx; 
• Fabricante: xxxxxx; 
• Calibraçãodo equipamento: anual; 
• Aferição, conforme planilha de aferição; 
• Penetradores utilizados: 
- Cônico de diamante, código xxxxxxx; 
- Esfera de tungstênio ∅ 1/16”, código xxxx, com certificado de rastreabilidade; 
- Esfera de tungstênio ∅ 1/8”, código xxxx, com certificado de rastreabilidade;

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