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Idosa com CA de mama Gabarito

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CASO CLÍNICO:
L.P.F.S., branca, sexo feminino, idosa, 84 anos, viúva, nega tabagismo e etilismo. Deu entrada na clínica cirúrgica feminina, do hospital universitário, através de encaminhamento médico após resultado de mamografia e core biópsia, através dos quais foi identificada adnocarcionoma mamário ductal infiltrante na mama esquerda, moderadamente diferenciado com focos esparsos de localização intraductal (Estagio III). Cliente com diagnóstico médico de Diabetes Mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica. Relata não alimentar-se adequadamente, pois tem sensação de saciedade as menores quantidades de alimentos ingeridos. Faz ingestão de menos de 1 litro de líquido durante o dia. Padrão de sono mantido mesmo durante intervenção. Paciente em pós-operatório imediato de mastectomia radical modificada em mama esquerda, acordada, lúcida, comunicativa e cooperante. Relata melhora progressiva de dor em sítio cirúrgico, no momento (4/10), após administração de analgésico, mas ainda apresenta expressão facial de dor e gestos protetores. Verbaliza ainda não sentir interesse pela comida. Eliminações vesicais com aspecto turvo. Não evacuou nas últimas 24h. Apresenta acesso venoso salinizado em MSD e curativo compressivo/oclusivo em região cirúrgica com drenagem de secreção sanguinolenta em reduzida quantidade através de dreno de portovac hipofuncionante. Foi realizado troca de curativo onde se observou a região operatória edemaciada (+2/+4) e o local da incisão suturada com aspectos normais na cicatrização. Utilizado soro fisiológico 0,9% e álcool 70% para limpeza local. Realizado ainda reposicionamento do dreno de portovac com conseqüente aumento do volume drenado. A paciente foi estimulada e orientada a realizar exercícios respiratórios, mobilizar MMII, além da elevação do MSE para aumento do retorno venoso. Incentivada também a deambulação precoce, que ocorreu com ajuda da acompanhante. Apresenta dificuldade para virar-se, instabilidade postural, movimentos lentos, mudança na marcha relacionados à dor em incisão. Sinais vitais: 110X60mmHg, 110bpm, 31irpm, 37,5 oC. 
	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	RESULTADOS ESPERADOS
	PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
	Dor aguda relacionado à agentes lesivos evidenciado por expressão facial, gestos e relato verbal;
	Controle da dor, controle dos sintomas, e controle emocional da paciente em até 24 horas.
	Avaliação completa da dor, incluindo local, características, duração, frequência, intensidade e gravidade, além de fatores que possam causar mais desconforto a cliente. Conversar com a cliente para investigar fatores que aliviam a dor. 
	Hipertermia relacionado ao aumento da taxa metabólica, evidenciado por elevação da temperatura corporal;
	Controle do aumento da taxa metabólica, e manter a temperatura estável em até 24 horas. 
	Reduzir cobertas e aumentar a ingestão de líquidos orais. 
	Integridade da pele prejudicada relacionado a fatores mecânicos (cirurgia), evidenciado por invasão das estruturas do corpo.
	Integridade da pele e mucosas, e cicatrização das feridas em até 15 dias.
	Realizar curativo com a medicação tópica adequada, observar sinais e sintoma de infecção, manter cuidados com áreas de pressão, limpeza diária da incisão operatória, posicionar a paciente para um melhor fluxo circulatório.
	Nutrição desequilibrada, menos do que as necessidades corporais, relacionado a capacidade prejudicada de ingestão de alimentos e fatores biológicos (idade), evidenciado por falta de interesse pela comida, saciedade logo após a ingestão.
	Nutrição equilibrada em até 24 horas. 
	Orientar sobre a importância na nutrição para a sua recuperação, e oferecer as preferencias alimentares da cliente dentro da prescrição nutricional a cada 3 horas.
	Mobilidade física prejudicada, relacionada à dor, evidenciada por dificuldade de virar-se, instabilidade postural, movimentos lentos e mudança na marcha;
	Mobilidade física e controle da dor.
	Realizar mudança de decúbito a cada 4 horas, e aumentar a frequência de repouso.
	Risco de glicemia instável, relacionada à doença, ingestão alimentar e estresse.
	Controlar a glicemia. 
	Monitorar o aparecimento de sinais e sintomas de hiperglicemia, como: poliúria, polidipsia, polifagia, fraqueza, letargia, mal-estar e cefaleia. Observar e comunicar rebaixamento de nível de consciência.
	Risco de constipação, relacionado à ingestão reduzida de líquidos e pouca mobilização;
	Evitar a constipação.
	Estimular a ingestão líquidos e de alimentos ricos em fibras formadoras e umidificadoras do bolo fecal. 
	Risco de infecção relacionado à pele rompida e procedimentos invasivos (punção).
	Evitar infecção.
	Trocar fixação de curativos/punção após o banho, e monitorar diariamente o acesso venoso periférico, a fim de avaliar a presença de infecção no sitio de inserção do cateter.

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