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Envelhecimento e Problemas Ósseos

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INTRODUÇÃO 
O aumento acentuado do número de idosos nas últimas década s e o fato de grande número deles permanecer em atividade fez com que, o interesse pelo estudo do envelhecimento fosse desenvolvendo-se progressivamente. Os problemas de saúde dos idosos e o s aspectos relativo s à qualidade de vida dessa população tornaram-se objetos de preocupação e de vários estudos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), a projeção da população no Brasil mostra a tendência de cresci mento do número de idosos, que deve alcançar 25 milhões de pessoa s em 2020 , a maioria composta por mulheres (aproxima da mente 1 5 milhões). O conjunto de alterações negativas estruturais e funcionais do organismo que se acumulam de forma progressiva, especialmente em função da idade, prejudica o desempenho de habilidades motoras, dificultando a adaptação do indivíduo ao meio ambiente e desencadeando modificações de ordem psicológica e social (MEIRELLES, 2 000). Com o avanço da idade, ocorre um declínio não linear da capacidade funcional dos divers os sistemas. O declínio é não linear, pois, dependendo da conduta diária e do estilo de vida a dotado por cada pessoa ao longo de sua vida, esse declínio no envelhecimento pode ser maior ou menor . Tomamos como exemplo, o sistema ósseo , que sofre grande influência das alterações hormonais impostas pela menopausa, resultando em um processo de reabsorção óssea maior que o processo d e formação, levando à diminuição fisiológica da massa óssea. Quando esse processo torna-se mais intenso, pode resultar no aparecimento de osteoporose, caracteriza dá por baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura óssea, aumentando a sua fragilidade (MEIRELLES, 2000).
Nem todos os exercícios físicos conseguem a tingir com excelência e segurança os benefícios cita dos anteriormente. Segundo Sousa e Pinto (2012), diversos tratamentos têm sido utilizados objetivando aumento/manutenção da densidade mineral óssea. Entre eles estão à terapia de reposição hormonal, o uso de compostos bifosfonatos, controle nutricional e a atividade física.
OSTEOPENIA
O osso é constituído por três tipos de célula que são responsáveis pela formação, regulação e reabsorção da estrutura óssea. Os osteoblastos são células novas que formam a estrutura óssea, os osteócito são células maduras que regulam a quantidade de minerais (Cálcio) no tecido ósseo e os osteoclasto reabsorvem as células “gastas e velhas”. Um osso saudável apresenta equilíbrio entre estas três células e consegue manter sua estrutura forte para absorver impacto e a carga que nosso corpo necessita para realizar suas funções. Entretanto existem fatores que podem interferir neste equilíbrio, quando isto ocorre atingindo a função dos osteócitos pode levar a uma diminuição considerável na quantidade de Cálcio do osso, recebendo o nome de osteopenia. A osteopenia não é doença e pode ser corrigida. Se permanecer por longo período, pode evoluir para a osteoporose.
A osteopenia é, portanto, a diminuição de massa óssea, causada pela perda de cálcio, podendo ter, como consequência, a osteoporose.
A osteopenia pode afetar mulheres e homens. No entanto, são mais vulneráveis as mulheres com menopausa precoce ou na pós-menopausa, especialmente as brancas e as asiáticas, de baixo peso e estatura, que se ressentem da queda na produção do estrogênio, hormônio feminino que contribui para a absorção de cálcio e estabiliza o metabolismo ósseo.
Mulheres na faixa dos 30 aos 55 anos confirma m que os exercícios físico s podem melhorar o quadro de osteopenia originada pela queda na produção de estrógeno (TEIXEIRA, 2008)
A osteopenia pode ser, ainda, a manifestação secundária de doenças em outros órgãos, como a tireoide, a paratireoide, o fígado e os rins. E não para por aí. O uso prolongado de alguns medicamentos (anticonvulsivantes, corticoides, hormônios tireoidianos), quimioterapia, anorexia nervosa, alcoolismo, cafeína e cigarro podem influir negativamente na qualidade da formação óssea.
Nos homens, o problema se agrava depois dos 60, 70 anos, quando cai a produção de testosterona, o hormônio masculino.
A osteopenia é uma condição absolutamente assintomática. Os sintomas só aparecem, quando os ossos estão seriamente comprometidos pela osteoporose.
OSTEOPOROSE 
A osteoporose tem sido recentemente reconhecida como um dos maio res problemas de saúde pública do mundo, devi do à alta taxa de mobilidade e mortalidade, relacionadas com fraturas particularmente entre mulheres idosas (POLITO, 2010). Em mulheres brancas, a osteoporose pode ser definida como uma densidade mineral óssea (DMO) menor que 2,5 desvios -padrão da DMO de adultos jovens, é uma doença esquelética sistêmica caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração microarquitetura d o tecido ósseo, com consequente aumento da fragilidade óssea e susceptibilidade à fratura (POLITO, 2010). A perda de massa óssea é uma consequência inevitável do processo de envelhecimento. Entretanto, no indivíduo com osteoporose, a perda é tão importante que a massa óssea cai abaixo do limiar para fraturas, principalmente em deter mi nados locais, como quadril, vértebras e antebraço. 
Osteoporose é uma doença que acomete os ossos, principalmente das mulheres, abordando principalmente a influência da alimentação, hormônios e idade e como a fisioterapia pode ajudar na solução e manutenção desses pacientes.
Existem vários tipos de osteoporose. 
 A osteoporose pós-menopausa; que é causada pela falta de estrogênio, principal hormônio feminino, que auxilia na regulação de cálcio nos ossos. Geralmente, os sintomas ocorrem em mulheres com idade entre 51 e 75 anos, mas podem ocorrer mais cedo ou mais tarde. 
 A osteoporose senil; causada por uma deficiência de cálcio relacionada com a idade e desequilíbrio da degradação do tecido ósseo. A osteoporose senil afeta indivíduos com mais de 70 anos de idade. 
 A osteoporose secundária; pode ocorrer por distúrbios como a insuficiência renal crônica e distúrbios hormonais. Ela também pode ocorrer devido ao uso de drogas, como corticosteroides, barbitúricos, anticonvulsivantes e quantidades excessivas de hormônio tireoidiano. O consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o tabaco podem piorar o quadro. 
Incapacidade Funcional Devido as Doenças Ósseas
A incapacidade funcional exerce grande efeito negativo no bem-estar individual, gerando mais necessidade de assistência à saúde e cuidados por longos períodos. Incapacidade funcional é comumente definida como a restrição da capacidade do indivíduo de desempenhar atividades normais da vida diária. Refere-se também a limitações específicas no desempenho de papéis socialmente definidos e de tarefas dentro de um ambiente sociocultural e físico particular. Estão incluídas as atividades básicas e instrumentais de vida diária, os papéis no trabalho, nas atividades não-ocupacionais, nos recreativos ou de lazer O declínio funcional comum ao envelhecimento é acompanhado por uma redução da taxa de metabolismo de repouso, do nível de atividade física, e consequentemente, do gasto total de energia. Idosos nonagenários apresentam um nível de atividade física e gasto total de energia menor que idosos sexagenários. A atrofia muscular em indivíduos idosos pode ser amenizada com a prática regular de exercício físico. Homens e mulheres nessa faixa etária, com menor atividade física apresentam também menor massa muscular e maior prevalência de incapacidade física. Estudos demonstraram que idosos que se submeteram a treinamento de resistência melhoraram seu desempenho nas atividades funcionais, podendo atenuar ou mesmoreverter a diminuição de massa e força muscular.
Conclusão 
Concluímos que o cálcio é o quinto elemento mais abundante no organismo humano, sendo essencial para inúmeros processos metabólicos e fisiológicos. 
 Sua absorção não depende somente da quantidade ingerida e sim, de inúmeros outros fatores como a ingestão de doses correta de Vitamina D, de proteínas e do correto equilíbrio hormonal. Da somatória destes fatores é que será determinado o pico e massa óssea do indivíduo, ou seja, maior quantidade de cálcio, e que servirá como fonte de reserva durante todo o período do envelhecimento. 
Dessa forma, a manutenção de atividades funcionais como execução de exercícios físicos, que mantenham ou melhorem tais parâmetros, deve fazer parte da vida do indivíduo, prevenir e ou amenizar declínios funcionais, comumente presentes em indivíduos e principalmente em idosos.
BIBLIOGRAFIA
-POLITO, M. D. Prescrição e exercícios para saúde e qualidade de vida. São Paulo : Phorte, 2010.
- MEIRELLES MEA: Atividade física na 3ª idade. 3ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
-TEIXEIRA, Clarissa Stefani e et al. Hidroginástica para idosos: qual o motivo da escol ha Salusvita, Bauru, 2009.
 -SIZINIO HEBERT, Renato Xavier. Ortopedia E Traumatologia: Princípios e pratica.1998.
 -WWW.SCIELO.ORGS
 - WWW.IBGE.com

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