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Introdução Teórica 22

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1. Introdução teórica (22) 
1.1. Desenvolvimento de produtos 
Segundo Corrêa (2012), o projeto de um produto deve levar em conta não só o produto em si, 
mas também o processo de sua produção. Os processos, muitas vezes, restringem as 
possibilidades dos projetistas e pequenas alterações no produto promovem grande alteração 
no processo de sua produção. 
O desenvolvimento de um produto deve passar por algumas fases, que, segundo Slack (1997), 
são a geração do conceito, a triagem feita por diferentes partes da organização, o projeto 
preliminar, a avaliação e sua melhoria, a prototipagem e o projeto final. Na fase de geração do 
conceito, várias são as fontes de alimentação de informações. 
Essas fontes, que podem ser internas e externas à organização, devem informar as 
características que o produto deve apresentar, levando em conta o mercado, as novas ideias 
advindas da área de pesquisa e desenvolvimento, a observação da concorrência, as 
necessidades dos clientes etc. As informações colhidas junto a essas fontes orientam sobre o 
design, as melhorias no processo de produção, a adequação dos processos de distribuição, o 
desenvolvimento de fornecedores etc. A figura 1 é uma representação das fontes que podem 
colaborar para a geração do conceito de um produto. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Fontes de alimentação para a geração do conceito. 
Fonte. SLACK, 1997. 
 
O processo de desenvolvimento de produtos prevê a filtragem das ideias por diversos setores 
de dentro e de fora da organização. Esse processo tende a limitar os conceitos até que seja 
definido um conceito geral que deve ser perseguido (CORRÊA, 2012). A figura 2 mostra alguns 
desses filtros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2. Processo de filtragem de ideias. 
Fonte. SLACK, 1997. 
Nos ambientes competitivos atuais, é de suma importância que os produtos sejam 
desenvolvidos de forma a atender aos anseios dos mercados objetivados, ou seja, é preciso ouvir 
o cliente e atendê-lo. Uma forma para que o produto seja reflexo do desejo do cliente é o 
chamado "Desdobramento da Qualidade" ou, na terminologia original, Quality Function 
Deployment (QFD). Os requisitos formam o que se chama de "casa da qualidade". A figura 3 é 
uma representação da casa da qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3. Casa da qualidade. Fonte. FARIA, 2013. 
A partir da década de 1990, as empresas passaram a usar métodos interativos para o 
desenvolvimento de produtos. Esses métodos usam equipes multidisciplinares que realizam 
simultaneamente muitas partes do desenvolvimento do produto. As vantagens desse tipo de 
abordagem para o desenvolvimento do produto estão na redução do número de problemas na 
produção, na redução dos problemas de qualidades do produto produzido, na redução do 
tempo para lançamento, na redução dos custos de desenvolvimento e na redução no tempo de 
retorno do investimento (SLACK, 1997). 
1.2. Importância do desenvolvimento de novos produtos para as organizações 
O desenvolvimento de novos produtos é importante para a organização porque eles são o 
motivo da sua existência, uma vez que ela está vinculada a produtos que possam ser oferecidos 
a um mercado que os deseje e a sobrevivência da empresa está associada ao grau de sucesso 
de seus produtos (FUSCO, 2011). 
As principais causas de fracassos no lançamento de novos produtos são oriundas de fatores 
internos, ou seja, sob controle da empresa. Em geral, apenas uma causa está fora de controle 
da empresa: a reação da concorrência. A maioria dos fatores que levam ao fracasso de um 
produto está relacionada à qualidade do processo de desenvolvimento do produto. Esses 
fatores passam pela análise inadequada de marketing, pelos problemas ou defeitos dos 
produtos, pelos custos mais altos do que os previstos, pelo mau gerenciamento do tempo e 
pelos problemas técnicos de produção (FUSCO, 2011).

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