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Intermediação Financeira

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INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
 Intermediação Financeira.
Introdução.
	É possível imaginar a sociedade sem os serviços financeiros disponíveis atualmente? No contexto atual as pessoas demandam cada vez mais os produtos de crédito. E para organizar as demandas e ofertas desse mercado, existem práticas de intermediação regulamentada, a fim de proporcionar o equilíbrio necessário aos participantes. Para Silva (2014), a intermediação financeira é o grande cenário do qual a atividade de crédito faz parte.
	No cotidiano das atividades financeiras, as sociedades possuem necessidades para o acompanhamento de suas transações financeiras. A manipulação da demanda e oferta de moeda na sociedade capitalista, promovem um ambiente propício para a realização e introdução dos mecanismos de créditos e a intermediação financeira por meio do papel moeda.
O sistema financeiro é parte integrante e importante de qualquer sociedade econômica moderna. Portanto, é fundamental introduzir algumas noções básicas sobre o funcionamento da economia, antes de tratar especificamente do sistema financeiro, para que se compreenda melhor as funções e o funcionamento dos mercados. (COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS, 2014 p.28).
	Dentro desse contexto aparecem as facilidades que o mercado de crédito e os serviços financeiros podem a agregar dentro do mercado. Isso se dá ao fato de as necessidades dos indivíduos são ilimitadas, muito embora os recursos a escassez dos recursos.
A atividade principal das instituições financeiras é a intermediação de recursos, pois é ela que viabiliza a captação de recursos de seus clientes, do mercado financeiro e de capitais, repassando-os, posteriormente, sob forma de empréstimos, na expectativa de auferirem ganhos. (CASTRO NETO E SÉRGIO, 2014 p. 13).
	E para elucidar essa idéia, tem-se o cenário atual palco de grandes operações das atividades ligadas ao crédito. Muito mais do que examinar o mercado de crédito com todos os seus fatores, é imprescindível o estudo do risco, uma vez que os intermediários calculam o preço da moeda ou dinheiro, para poder compor a taxa de juros e o spread de uma operação.
	Segundo texto de treinamento para professores elaborado pela Comissão de Valores Mobiliários (2014), o Spread é definido quando instituições financeiras captam recursos dos agentes superavitários e os emprestam aos deficitários. A diferença entre seu custo de captação e o que cobram dos tomadores é conhecida como spread. 
	Vale ressaltar que as decisões dos agentes econômicos (famílias, empresas e governo) que compõem esse sistema econômico moderno, embora individuais, estão interligadas e impactam o todo. De um lado, as famílias oferecem os insumos necessários para a produção das empresas, como o trabalho, o capital e os imóveis, em troca dos rendimentos do salário, juros, lucros e aluguéis, o que em conjunto formam a renda dessas famílias. Com essa renda, as famílias adquirem os produtos e serviços ofertados pelas empresas. O governo, por sua vez, recolhe impostos e taxas dessas famílias e empresas, e devolve para a sociedade em forma de projetos sociais ou serviços básicos não ofertados pelas empresas
 Moeda
	Diante da exposição das necessidades e finalidade da intermediação financeira no cenário atual, o papel da moeda é fundamental como instrumento de troca, medida de valor e reserva de valor.
Como intermediária de troca:
	Para Silva (2014), a função de intermediária de troca possibilitou a superação da economia de escambo, permitindo maior eficiência com sensibilidade ao acréscimo na produção de bens e serviço, facilitando a divisão do trabalho.
	Segundo Castro Neto e Sérgio (2009), “na fase de escambo e na ausência de moeda os povos trocam bens, cada parte avaliavam os seus valores para efetuarem trocas.
Moeda como medida de valor:
	Em seu livro Castro Neto e Sérgio (2009), defendem que a moeda tem é útil como padrão de medida de para todos os bens e serviços servido como denominador comum avaliados por ela.
 	 Para Silva (2014), a moeda torna possível a contabilização das diversas atividades econômicas e a administras de unidades produtivas, sendo um benefício ao aumento do bem-estar social.
Moeda como reserva de valor:
	Segundo Silva (2014, p. 3), “a moeda constitui-se numa espécie de reservatório de poder de compra, possibilitando ao seu detentor gastá-la no momento em que julgar conveniente”.
	Para elucidar essa idéia apresentada acima, Castro Neto e Sérgio (2014), explicam que em alguns povos a moeda determina a posição social. No entanto existem outros ativos em que também podem desempenhar papel de reservatório de valor como terras, metais preciosos entre outros.
Intermediários Financeiros.
	A intermediação financeira desempenha papel fundamental no cenário econômico atual. Isso ocorre porque é por meio dela que se podem transferir recursos dos agentes econômicos superavitários para os deficitários. São agentes superavitários aqueles que dispõem de recursos em excesso e desejam poupá-los para consumir ou investir. Os agentes deficitários, por sua vez, são os que têm necessidade de recursos superior à quantidade possuída, sendo necessária a intermediação de instituições especializadas que fazem parte do mercado financeiro. Essas instituições formam o setor de intermediação financeira da economia.
	A função dos intermediários financeiros é reunir a poupança da economia e alocá-la de forma eficiente, permitindo que os recursos fluam dos agentes superavitários para os deficitários e que todos tenham suas necessidades satisfeitas.
Os intermediários financeiros são instituições como bancos, que emitem títulos contra si mesmos para obterem fundos junto aos agentes econômicos. Em seguida, usam esses fundos para fazerem empréstimos a terceiros. Nisto consiste sua principal fonte de renda, ou seja, na diferença entre taxas de juros pagas a fornecedores de fundos e as taxas de juros cobradas dos demandadores. (CASTRO NETO E SÉRGIO, 2014).
	Em resumo Intermediários financeiros captam poupanças diretamente do público e posteriormente aplicam esses recursos (empréstimos e financiamentos). Exemplo: bancos comerciais, múltiplos e de investimento.
	Há algumas vantagens decorrentes da intermediação financeira
Avaliação de risco.
Custo de cobertura de riscos.
Facilidade de obtenção de recursos.
Incentivo à poupança.
Maiores ganhos de eficiência.
	Para que a intermediação financeira ocorra, existe uma estrutura que está representada pelo organograma do Sistema Financeiro Nacional.
Sistema Financeiro Nacional – SFN.
Tem-se abaixo de forma resumida o organograma do SFN.
	Sistema Financeiro é conjunto de instituições e instrumentos que viabilizam o fluxo financeiro entre os poupadores e os tomadores na economia. Para Silva (2014), o Sistema Financeiro Nacional pode ser divido em duas partes, sendo uma delas um subsistema normativo e a outra operacional.
Subsistema normativo.
Conselho Monetário Nacional-CMN: O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional e tem por finalidade formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País.
Principais atribuições:
	Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras, bem como a aplicação das penalidades previstas na Lei quando cabíveis; 
Estabelecer medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômicos; 
Disciplinar o crédito em suas modalidades e as formas das operações creditícias; 
Coordenar as políticas: monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa; 
Autorizar as emissões de papel-moeda; 
Determinar as taxas de recolhimento compulsório das instituições financeiras. 
	Portanto, o Conselho Monetário Nacional é um órgão deliberativo/normativo, ou seja, responsável pelo estabelecimento de diretrizes para o Sistema Financeiro Nacional e para a economia do País.
	Banco Central do Brasil: O BC é uma autarquia federal à qual compete cumprir e fazercumprir as disposições que lhe são atribuídas pela legislação em vigor e as normas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional. Sua missão institucional é assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do Sistema Financeiro Nacional.
Principais atribuições do BACEN:
	Conceder autorização para o funcionamento das instituições financeiras e outras entidades; 
Fiscalizar e regular as atividades das instituições financeiras e demais entidades por ele autorizadas a funcionar; 
Emitir moeda: o BACEN tem o monopólio da emissão de moeda; 
Controlar créditos: o BACEN divulga as decisões do Conselho Monetário Nacional, baixa as normas complementares e executa o controle e a fiscalização a respeito das operações de crédito em todas as suas modalidades; 
Controlar capitais estrangeiros: o BACEN é o depositário das reservas internacionais do País; 
Executar a política monetária: o objetivo da ação dos bancos centrais na política monetária é controlar a expansão da moeda e do crédito e a taxa de juros; 
Executar a política cambial: essa função consiste em manter ativos de ouro e moedas estrangeiras para atuação nos mercados de câmbio. 
	Comissão de Valores Mobiliários: é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda e tem a finalidade de disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários, inclusive toda a indústria de fundos de investimentos.
Principais atribuições:
	
Promover medidas que incentivem os poupadores a investirem no mercado de capitais. A principal função do mercado de valores mobiliários na economia é o atendimento às necessidades de financiamento de médio e de longo prazo por parte das empresas. 
Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado de capitais, assegurando seu funcionamento eficiente e regular; 
Proteger os investidores de mercado: para manter a confiabilidade do mercado e atrair um contingente cada vez maior de pessoas, há necessidade de um tratamento equitativo a todos os seus participantes, devendo se dar destaque especial ao investidor individual. 
Subsistema operativo.
	Este subsistema é formado pelas instituições financeiras (bancárias e não bancárias):
Bancos comerciais
	Pode ser uma instituição financeira privada ou pública. Tem como objetivo principal proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar, a curto e médio prazo, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas físicas. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial. Deve ser instituído sob a forma de sociedade anônima e de sua denominação social deve constar a expressão “Banco”.
Caixas econômicas.
	É a instituição financeira responsável Sistema Financeiro Nacional pela operacionalização das políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico.
Bancos de investimentos.
São instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e da administração de recursos de terceiros. Não é permitida a captação de depósitos à vista. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão “Banco de Investimento”.
Bancos de Desenvolvimento.
	Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras públicas não federais, constituídas sob a forma de sociedade por ações, com sede na capital do Estado da Federação que detiver seu controle acionário. Em sua denominação deve constar obrigatoriamente a expressão “Banco de Desenvolvimento”, seguida do nome do Estado em que tenham sede. Os Bancos de Desenvolvimento têm como objetivo proporcionar os recursos necessários ao financiamento, a médio e longo prazo, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social dos respectivos Estados da Federação onde tenham sede.
Sociedades corretoras
	Operam no mercado acionário, na compra, venda e distribuição de valores mobiliários por conta de terceiros. Fazem a intermediação junto às Bolsas de Valores e mercadorias. Efetuam lançamentos públicos de ações e intermediam operações de câmbio, entre suas atividades.
Sociedades distribuidoras.
	São instituições financeiras também autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, atuando na intermediação de títulos e valores mobiliários. Possuem diversas funções, em especial, atividades relacionadas ao mercado de capitais.
Sociedades de arrendamento mercantil (leasing).
	As sociedades de arrendamento mercantil são instituições que têm como objeto a realização de operações de arrendamento mercantil (leasing).
Conceito e Relevância do Crédito.
Conceito.
	Segundo Silva (2014, p. 45), “a palavra crédito, dependendo do contexto do qual se esteja tratando, tem vários significados. Num sentido restrito e especifico, Crédito consiste na entrega de um valor presente mediante uma promessa de pagamento”. Ainda pode ser comparado também como uma confiança de que tal promessa de pagamento será horada. É salutar que a dependência da confiança, não seja a única vertente a ser observada nas decisões de crédito.
	Crédito como Negócio
	O crédito pode ser considerado muito importante tanto quanto o marketing, principalmente porque ambos estão em uma linha muito próxima do atendimento das necessidades do dos clientes.
	Tanto o marketing como o crédito utilizam informações. Para tanto conhecer o cliente é fundamental para orientar o relacionamento de mercado, com o objetivo de atender as diversas necessidades. Um bom banco de dados cadastrais, relacionamento e proximidade ao cliente alvo, pode oferecer, junto de um bom sistema de crédito, um ambiente promissor para alavancagem dos negócios. 
	Segundo Silva Castro Neto e Sérgio (2009, p. 21), “o crédito cumpre relevante papel social, pois viabiliza a circulação da riqueza e o atendimento às necessidades dos agentes econômicos”. Neste contexto cabe aos gerentes a pro atividade para levar seus clientes a consciência de que um bom cadastrado pode aumentar o relacionamento e consequente muito mais possibilidades de negócios, devido a conveniência de fornecer informações para geração de parcerias.
	Hoje o crédito é parte integrante da vida bancária, principalmente porque os bancos captam recursos junto aos clientes que possuem caráter aplicador e empresta estes recursos àqueles que são tomadores. No entanto o conceito de crédito perpassa as fronteiras da atividade bancária, chegando ser alocado como elemento integrante de qualquer atividade ou negócio próprio. Para elucidar esse pensamento tem-se as seguintes situações do credito como papel relevante em várias atividades.
No comércio;
De um modo geral, o crédito assume o papel de facilitador de vendas. Possibilita ao cliente adquirir o bem para atender sua necessidade, ao mesmo tempo em que incrementa as vendas do comerciante. Na propaganda, é comum vermos frases do tipo: “calçados em ‘n’ parcelas”; “aceitamos cheques para ‘n’dias” e “aceitamos cartões de crédito”, entre tantos outros apelos. Em algumas atividades comerciais o ganho o financiamento das mercadorias chega a ser maior que a própria margem praticada em sua atividade principal. (SILVA, 2014 p.46)
Na indústria;
Na indústria, também crédito assume o papel de facilitador de venda. Um fabricante de equipamentos hospitalares, por exemplo, pode abrir linhas de créditos para vendas de seus produtos e com isso possibilitar a vários médicos, clínicas e hospitais a aquisição de seus equipamentos. Caso não houvessem a alternativa de crédito, a quantidade de compradores poderia ser muito menor e, consequentemente, o lucro do fabricante também seria reduzido. (SILVA, 2014 p.46)
Num Banco;
	Segundo Silva (2014), o crédito é o elemento tradicional na relação cliente-banco, isto é, é o próprio negócio. Figura como sendo o foco principal e a razão daquele banco em existir como agentefinanceiro. O produto final é emprestar e captar recursos.
	Tem-se ainda alguns atributos ao crédito que são importantes no estudo do crédito como: 
Função social do crédito;
Crédito no contexto de finanças;
1
Referências Bibliográficas:
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Mercado de Valores Mobiliários Brasileiro. 3 ed. Rio de Janeiro: Comissão de Valores Mobiliários, 2014. Disponível em: <http://www.portaldoinvestidor.gov.br/portaldoinvestidor/export/sites/portaldoinvestidor/publicacao/Livro/LivroTOP-CVM.pdf>. Acessado em 10 de Jan. de 2015.
CASTRO NETO, José Luís de; SÉRGIO, Renata Sena Gomes. Análise de Risco e Crédito. São Paulo: IESDE, 2009.
SILVA, José Pereira da. Gestão e Análise de Risco de Crédito. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
 ¹PORTAL EDUCAÇÃO - http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/21559/risco-de-credito-o-que-significa#ixzz3OX44lBva

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