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O Papel e a Consagração do Professor

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O Papel e a Consagração do (a) Professor (a) na Escola de Crescimento
Introdução
Quero começar lembrando que a palavra ensinar é repetida mais de 200 vezes na Bíblia.
Sendo assim, vamos buscar responder a uma pergunta básica: por que devemos aprender a dar aulas?
Oseias 6:3: “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra”.
Ninguém deve se contentar com que já conhece de Deus ou com que já conhece a respeito do ensino da Palavra de Deus. O mandamento é prosseguir sempre no conhecimento.
Oseias nos dá uma ordem imperativa, que é de um contínuo aperfeiçoamento no ensino, no “explicar” da Palavra de Deus sempre da maneira mais clara, objetiva e compreensível possível.
Outro autor bíblico que nos mostra como isso deve ser feito é Neemias, no capítulo 8, versículo 8 – Linguagem de hoje:
“Eles iam lendo o Livro da Lei e traduzindo; e davam explicações para que o povo entendesse o que era lido”.
Esse eles não era qualquer um, dos versos 1 ao 9, a Bíblia nos ensina quem era eles e a importância deles na hierarquia da nação de Israel:
“Então pediram a Esdras, o sacerdote e mestre da Lei, que trouxesse o Livro da Lei que o Senhor Deus tinha dado ao povo de Israel por meio de Moisés. Esdras levou o livro para o lugar onde o povo estava reunido: os homens, as mulheres e as crianças que já tinham idade para entender. E ali, na praça em frente ao portão, Esdras leu a Lei para o povo, desde o nascer do sol até o meio-dia. E todos ouviram com atenção.
Esdras estava de pé num estrado de madeira que havia sido feito para aquela ocasião. À direita de Esdras estavam de pé os seguintes homens: Matitias, Sema, Anaías, Urias, Hilquias e Maaseias.
E de pé à sua esquerda estavam: Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulã.
Esdras ficou ali no estrado acima do povo, e todos olhavam para ele. Quando abriu o livro, todos se levantaram, e Esdras disse:
— Louvem o Senhor, o grande Deus!
Todo o povo levantou os braços e respondeu:
— Amém! Amém!
Aí se ajoelharam e, com o rosto encostado na terra, adoraram a Deus, o Senhor.
Depois se levantaram e ficaram nos seus lugares. Então os levitas explicaram a Lei para o povo. Os levitas eram: Jesua, Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaseias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã e Pelaías. Eles iam lendo o Livro da Lei e traduzindo ; e davam explicações para que o povo entendesse o que era lido.
Quando ouviram a leitura da Lei, eles ficaram tão comovidos, que começaram a chorar. Então Neemias, o governador, e Esdras, o sacerdote e mestre da Lei, e os levitas que estavam ali explicando a Lei disseram a todo o povo:
— Este dia é sagrado para o Senhor, nosso Deus, e por isso vocês não devem se lamentar nem chorar”.
Amados (as):
Meu maior objetivo aqui hoje é que cada um possa entender sua real importância no ensino da Palavra de Deus. Você não é qualquer um pego a laço para cobrir uma lacuna que possa haver na igreja.
Esdras era um sacerdote, e quando você se posiciona para ensinar a Palavra, você estará, naquele exato, momento sendo um sacerdote também.
No Antigo Testamento, o sacerdote era descendente de ARÃO separado para servir. Ele era um ministro investido de autoridade, servia como mediador entre Deus e os homens.
LV 10:8 - O sacerdote era sujeito às leis especiais para ministrar. E isso não é diferente conosco. Temos leis especiais para ministrar a Palavra, como jejum, oração e estudo constante de nossa disciplina que é a Palavra de Deus.
(Ex 29.10; Nm 16.40; Ed 2.63) – Informam que suas obrigações eram de três categorias: 
1. Ministrar no santuário perante o Senhor; Só podemos ministrar aos alunos quando já ministramos perante o Senhor, com louvores, júbilos e ações de graças.
2. Ensinar ao povo a guardar a Lei de Deus; Por mais que falemos, nossos alunos somente aprenderão com nosso exemplo.
3. Tomar conhecimento da vontade divina, consultando o Urim e Tumim; Urim e Tumim , hoje é substituído pelo Espírito Santo, Ele deve ser a nossa única revelação da Palavra. É ele quem nos dá o Rhema.
Quando ensinamos a Palavra precisamos conhecer o significado de duas palavras gregas imprescindíveis na realização de uma obra para o Senhor: LOGOS e RHEMA.
“Logos” significa a palavra de Deus dita, escrita, é a letra, o conhecimento e a vontade de Deus para as nossas vidas através da Bíblia, que na sua totalidade é a palavra de Deus, sua palavra objetiva.
“Rhema” significa a palavra de Deus revelada e aplicada pelo Espírito Santo de forma específica ao nosso coração usando o “logos” de Deus. Rhema é a palavra subjetiva, estando sujeita ao “logos”.
—‘Logos’ é a Palavra de Deus que foi dita uma vez. 
- ‘Rhema‘ é a Palavra que foi dita pela segunda vez. A Bíblia inteira é a Palavra (logos) de Deus. É o que Deus já falou na história, é a palavra de verdade, uma revelação completa, cabal, da vontade de Deus para o homem.
Mas a Bíblia não é a ‘Rhema’ de Deus, porque a ‘Rhema‘ é o que Deus nos fala pela segunda vez, por meio do Espírito Santo, em forma específica ao nosso coração. O ‘logos’ é a Palavra objetiva; ao contrário a ‘rhema’ é a Palavra subjetiva.
Para nossa maior compreensão sobre estes vocábulos vejam alguns exemplos:
- Jesus disse: “Se alguém me ama; guardará a minha palavra (logos)”. (Jo 14:23)
- O Apóstolo Paulo disse a Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra (logos) da verdade” (II Tm 2:15)
- Maria disse ao anjo Gabriel, quando foi visitada por ele trazendo-a a notícia de que ela conceberia e daria à luz um filho que seria chamado Jesus: “Faça-se comigo conforme a Tua palavra (Rhema)”.
- Jesus disse ao diabo, quando foi tentado para transformar as pedras em pães: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra (Rhema) que sai da boca de Deus”. (Mt 4:4).
A palavra “Rhema” é espírito e vida, e isso nos leva a entender que a palavra “logos” não pode dar vida; ao contrário, pode até matar; pois a letra mata, mas o espírito vivifica” (II Co 3:6).
Diante de tudo isso, precisamos estar comprometidos com o “Logos” e com o “Rhema”, no conhecimento e também em ter experiências com o sobrenatural de Deus.
Rhema é um termo usado para definir a palavra revelada, falada a nós.
Não podemos depender só do “Logos” ou só do “Rhema”. 
“Rhema” não é independente de “Logos”, pois se apoia nele. Quando Deus fala ou ministra de maneira específica, o Espírito Santo usará o “Logos”, aplicando em nossa situação presente, segundo a Sua boa vontade.
Cuidado que o (a) professor (a) da Palavra deve tomar sempre:
Nem todos que professam sua fé em Cristo Jesus, vivenciam o Logos e o Rhema de Deus, por isso, são pessoas embaraçadas, frias, desmotivadas, incrédulas.
—Agora, como obter estes ‘rhemas’? Primeiro, devemos estar muito familiarizados com o ‘logos’. Temos que encher nossa mente e nosso coração com a Bíblia; assim, o Espírito Santo terá muito sobre o que lançar mão para nos falar em situações determinadas. O Espírito Santo tomará a letra da Palavra (o ‘logos’) e a transformará em espírito, pois a Palavra (a ‘rhema’) é espírito e vida, é a Palavra viva de Deus.
—Se nos abrirmos a Palavra de Deus (o ‘logos’), para que abunde em nosso coração, as rhemas abundarão também em nossa vida, e assim a Palavra de Deus paulatinamente se irá encarnando em nós. Quer dizer, iremos sendo transformados na mesma imagem de nosso Senhor Jesus Cristo. Para concluir a “rhema” é a revelação dada pelo Espírito Santo de Deus; àquilo que transcende a Palavra escrita.
Objetivo do (a) professor (a) de educação cristã
O único objetivo do (a) professor (a) de educação cristã é contribuir para que se cumpra o que Jesus afirmou em João 10:10:
“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.”
Nosso maior objetivo é ajudar as pessoas a não somente conhecerem essa promessa como também orientá-las no processopara usufruírem dela.
Método de seu cumprimento
Jesus não nos deu somente a promessa, mas também nos deixou a ordenança para que ela fosse cumprida, como também nos forneceu o método pelo qual isso deveria ser feito em Mateus 28: 19, Ele nos dá a ordem: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”
Em Mateus 28: 20, ele nos dá o método: Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”
Importância do professor (a) da palavra de Deus
Em Romanos 10:14 Paulo afirma o seguinte: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?”
Eu acrescentaria, como aprenderão se não quem ensine?
Como chegarão a ter vida abundante se não há quem lhes ensine a chegar até ela?
Davi declara os resultados desse ministério maravilhoso que é o ensino da palavra de Deus quando afirma no Salmo 51:13: 
“Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, 
E o resultado: “e os pecadores a ti se converterão”.
A Escola de Crescimento só existirá se existirem PROFESSORES E ALUNOS.
O alunos só comparecerão e PERMANECERÃO na escola, como consequência ao professor.
Aqui vou fazer uma afirmativa absolutamente por minha conta e risco. Baseada na experiência de anos no ensino da Palavra.
É de você professor (a), única e exclusivamente, que dependerá a frequência à sua sala de aula.
É claro que instalações adequadas de sala de aula, ou a inexistência de delas, ou a falta de recursos didáticos, áudios visuais, poderão prejudicar ou dificultar um pouco o preparo e aplicação das lições. Mas, e empenho minha credibilidade nisso, que se nós usarmos um pouco de criatividade e imaginação, e principalmente, nos colocarmos à disposição do Espírito Santo em oração e submissão, conseguiremos maravilhas.
Quando dispomos de boas salas de aulas, compramos equipamentos e selecionamos o currículo, teremos contribuído em muito para criar um bom programa da Escola de Crescimento.
CONTUDO, o recurso mais valioso para o ensino da Palavra de Deus é você Professor (a).
Não importa muito qual seja o currículo, quantos metros quadrados de espaço temos para cada aluno, se não reconhecermos que o fator mais importante e determinante do sucesso do ensino É O PROFESSOR (a).
O professor faz o que nenhum recurso audiovisual pode fazer. É ele quem faz sorrir, rir, quem consegue criar vínculos emocionais, quem consegue estabelecer relacionamentos ao demonstrar interesse. 
É ele quem perdoa, quem chora com o aluno, quem ora, é ele quem ama.
Nós temos que tomar cuidado para não compormos duas classes de professores que em nada contribuem para o Crescimento da Escola de Crescimento:
De um lado antigos e cristalizados professores (que foram convertidos a esta função de modo definitivo, que permanecerão nela para sempre).
Assim, correm o risco de, por tempo de serviço, se julgarem donos de suas classes e por esse motivo não se interessam em progredir e crescer no ministério que receberam.
Esses professores estão DESMOTIVADOS e DESMOTIVANDO, em sua função, quem sabe Há anos.
São professores que nunca progrediram. 
Jamais souberam aproveitar as experiências de outros.
Nunca se preocuparam em experimentar novas técnicas de ensino.
Jamais pensaram em avaliar a qualidade de suas aulas, tentando encontrar algum ponto em que devessem melhorar.
De outro lado, estão professores novos, que foram colocados nessa função apenas por que se comunicam bem, ou são queridos na Igreja, sem importar o fato de serem recém-convertidos e despreparados bíblica e pedagogicamente.
AQUI FAÇO UM ALERTA: é importante sabermos que a pessoa não precisa ter nascido para ensinar, para tornar-se um excelente professor (a), basta querer.
Deve buscar aprender novas técnicas e métodos, e principalmente, desenvolver uma atitude mental, social, moral e espiritual adequada.
Infelizmente, muitos professores têm um baixo conceito de si mesmo. Sua autoimagem, como obreiro da seara do Senhor está distorcida. 
Ele pensa que seu trabalho tem pouco valor para Cristo e menos ainda para o crescimento do Reino de Deus.
Encontra-se desanimado, desmotivado, desiludido e muitas vezes, até deprimido, justamente por que essa questão não está bem definida em sua alma.
Então, se alguém aqui possa ter se identificado em algumas dessas circunstâncias, vamos FRIZAR. NÃO FOI SEU PASTOR QUE ESCOLHEU VOCÊ!
Ele pode até ter sido um instrumento de Deus, MAS, LEMBRANDO DE MATEUS 28: 19 – 20:
Dá-se muita importância à 1ª parte, aquela que diz para ir, evangelizar, batizar, mas não se presta atenção à 2ª parte, principalmente, não se presta atenção à consequência, ao resultado, ao benefício do verbo ensinar.
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
Se a Igreja não estiver ensinando seus membros a guardar todas as coisas, ficará em falta com esse mandamento de Jesus.
E Essa falha criará barreiras espirituais para que Ele esteja conosco em todos os dias.
A importância do Ensino da Palavra de Deus 
É necessário que hoje aqui, nós extirpemos as dúvidas quanto à importância do Ensino da Palavra de Deus.
Durante todo o período da história bíblica o ensinador ocupou posição estratégica na propagação da mensagem de Deus,
Quanto mais cresceu a revelação da verdade divina, mais aumentou a importância do papel daquele que a ensinava.
Dt 4:10 – Lembrem-se do dia em que vocês estiveram diante do Senhor, o seu Deus, em Horebe, quando o Senhor me disse: 'Reúna o povo diante de mim para ouvir as minhas palavras, a fim de que aprendam a me temer enquanto viverem sobre a terra, e as ensinem a seus filhos'.
Moisés disse ao povo de Israel que o mandara reunir os israelitas para ouvirem as Suas palavras, “a fim de que aprendam .... e as ensinarão a seus filhos.
Deus não mandou Moisés pregar: Ele o mandou ensinar.
Dt 6: 7 – Complementa como esse ensino deveria acontecer: E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.
Dt 4:5 – Demonstra a importância dada por Deus para a ordem de ensinar, que foi o próprio Moisés quem cuidou disso.
Ou seja, professor, professora, um de seus antecessores foi ninguém menos do que Moisés.
O surgimento e o declínio de Israel como nação acompanhava a ênfase que se dava ao ensino da Palavra de Deus.
I Sm 12:23 - E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito.
Samuel sentiu a necessidade do povo e disse: “.... antes vos ensinarei o caminho bom e direito.
II Cr 17: 7 – 9 - E no terceiro ano do seu reinado enviou ele os seus príncipes, a Bene-Hail, a Obadias, a Zacarias, a Natanael e a Micaías, para ensinarem nas cidades de Judá. E com eles os levitas, Semaías, Netanias, Zebadias, Asael, Semiramote, Jônatas, Adonias, Tobias e Tobe-Adonias e, com estes levitas, os sacerdotes, Elisama e Jeorão. E ensinaram em Judá, levando consigo o livro da lei do Senhor; e foram a todas as cidades de Judá, ensinando entre o povo.
O rei Jeosofá, procurando desfazer as influências idólatras, treinou 16 ensinadores e os enviou a todas as cidades de Judá para ensinarem ali “O livro da Lei do Senhor”.
E a consequência disso está no verso 12: Cresceu, pois, Jeosafá grandemente em extremo e edificou fortalezas e cidades de provisões em Judá.
Neemias capítulo 8 – Nós já lemos os versículos antes.
Mas o resultado desse capítulo foi um reavivamento que surgiu como resultado direto do ensino da Palavra de Deus.
E isso só aconteceu por que: “Leram no Livro, na Lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia”.
Ele reviam-na, reiteravam-na, e depois as explicavam em outros termos.
No verso 17, lemos que aconteceu um reavivamento que não se viadesde os tempo de Josué. 
No Novo Testamento Jesus era chamado de Senhor, mas era também comumente conhecido como Rabi: Mestre.
No Novo Testamento, com certa frequência, a palavra mestre é sinônimo de autoridade ou reverência. Lucas a usa normalmente com o sentido de Senhor. 
Em Mateus, Marcos e João, Jesus é apresentado principalmente como Mestre ou Rabi.
Rabi ou Mestre era um termo de respeito e autoridade que o homem dava aos escribas ou o estudante ao seu professor. Com a evolução semântica, essa palavra passou a ser utilizada apenas como um título. Uma pessoa era considerada capaz de ensinar a lei quando tinha o reconhecimento de três rabinos.
O “Mestre por Excelência” priorizou o ensino no seu ministério com ênfase no Reino de Deus.
Ele foi chamado Mestre, Professor ou Rabi; e tudo isto traz em seu bojo a mesma ideia geral expressa por Nicodemos quando disse: Rabi, sabemos que és mestre vindo da parte de Deus (Jo 3.2). 
Nos Evangelhos, Jesus é chamado mestre nada menos de quarenta e cinco vezes, e nunca se fala nele como pregador. Somando-se os termos equivalentes a mestre temos o total de sessenta e um.
Fala-se de Jesus ensinando, quarenta e cinco vezes, e onze vezes apenas pregando, e, assim mesmo, pregando e ensinando, como vemos em Mateus 4.23 “ensinando em suas sinagogas e pregando o evangelho do reino”.
Jesus se intitulava mestre.
João 13:13 - ‘Vós me chamais mestre; e dizeis bem, porque eu o sou”. 
A palavra “cristão” só é empregada três vezes em o Novo Testamento para caracterizá-los e assim mesmo uma vez como zombaria (At 11.26). 
No entanto, vemos a palavra “discípulo”, que significa aluno ou aprendiz, empregada 243 vezes, para referir-se aos seguidores de Jesus.
As atitudes, métodos, maneira de relacionar-se e a própria pessoa de Jesus podem ser considerados paradigmas para o magistério com autoridade. Através de relacionamentos, instruções, doutrinas e treinamentos, Ele utilizou muitas formas didáticas que caracterizaram Sua autoridade.
O mais importante no entanto, é que o simples fato de ser mestre ou professor não é em si relevante, porque só há ensino quando há aprendizado. 
Cristo foi um professor-mestre porque ensinava diferente de outros mestres de seu tempo e, com isso, as pessoas aprendiam.
Os alvos e os objetivos do professor
I Co 9: 26 - Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar.
Só há uma coisa pior do que ensinar sem visar um alvo: é ter um alvo errado.
A falta de alvos para seu ministério de ensino vai te levar à confusão, ao desencorajamento, à frustração e a resultados insatisfatórios.
A coisa mais importante que devemos aprender sobre ensinar é o porquê do ensino. Se o seu motivo for suficientemente forte não haverá nada que o faça desistir.
Você precisa aprender o porquê de sua obra, ajoelhado perante Deus; 
O conteúdo você aprende nos ensinos da Bíblia; 
O como se aprende pelo bom senso e através de treinamentos como esse, também pela leitura, pela prática e pela experiência dos outros.
O porquê só acontece através de três fatores:
A presença do Espírito Santo, que também é um ensinador habitando em nós;
Seus alvos e seus objetivos bem clareados através do mesmo Espírito Santo;
Sua profunda compulsão que surge como resultado de sua autoimagem transformada.
Sua autoimagem transformada pelo Espírito Santo, mudará seu conceito sobre a tarefa incomparável, que é ensinar a Palavra de Deus.
A educação cristã consiste em muito mais do que dar aulas. É Implantar a Palavra de Deus, de modo sistemático e com objetivos que se definem muito claramente.
Qualidades de um bom professor
Todas as qualidades de um bom professor estão encerradas em um único fato:
O professor é um representante de Jesus Cristo, um embaixador do Senhor, e sabemos que nenhum embaixador que se comporte de forma inadequada permanecerá representando seu país por muito tempo.
O que não dizer do embaixador do Senhor dos Exércitos?
Ao olharmos para a história do ensino da Palavra de Deus veremos que esta tarefa sempre foi delegada a pessoas de grande importância e proeminência.
No Éden era o próprio Deus quem descia todas as tardes e investia tempo no ensino de Adão.
Na Era Patriarcal de Adão a Jacó, o plano de educação divina continuou acontecendo numa comunicação direta de Deus a homens escolhidos.
Nos dias de Moisés, Deus levou um povo antes escravo a atravessar uma faculdade no deserto durante 40 anos, para prepara-los para serem senhores e testemunharem de Jeová ao mundo de lá, Canãa.
A transmissão do ensino era pública através de Moisés e seus juízes (Dt 1: 9 – 18 e 31: 12 – 13), e pelos pais a seus filhos (Dt 6:7 e 11: 18 – 19).
No período dos reis, sacerdotes e profetas, Deus escolhia entre as 12 tribos aqueles que O representaria nesta tarefa.
Nos dias de Jesus, era o próprio.
Na era da Igreja, os apóstolos perseveraram neste ministério.
Em todos estes casos, as pessoas escolhidas eram especiais e comportavam-se como tal. Não com orgulho ou vaidade, mas mantendo um alto padrão de comportamento em todas as áreas de suas vidas.
Nossa lição aqui é: Precisamos verificar se o que dizemos combina com o modo que agimos.
Características de um bom professor
Características físicas
O professor deve ter boa aparência, boas maneiras, postura correta, bons hábitos e boa voz.
Características mentais
Ele deve mostrar interesse, ter pensamentos claros, capacidade de decisão, vontade de aprender e mente aberta, sem ideias pré-concebidas sobre qualquer assunto, não deve ser preconceituoso, deve estar aberto a considerar, meditar e ouvir sobre qualquer tema proposto pelo aluno.
Características sociais
Simpatia - Um professor carrancudo e inacessível aos alunos, dificilmente conseguirá manter a frequência dos alunos.
Liderança – Sabemos que toda Igreja tem características de seu pastor. Com toda a certeza isso ocorre também com os alunos em relação a seu professor.
Por isso é importante que ele tenha capacidade d lidera-los e saiba conduzi-los corretamente.
Do contrário, os deixará perdidos, confusos e muitas vezes poderá colocar a salvação de seus alunos em risco.
Desembaraço – Ser desembaraçado não significa falar pelos cotovelos, mas saber expressar-se com facilidade, e conseguir falar sobre qualquer assunto, por mais difícil que possa parecer, de forma correta, com vocabulário adequado e sempre colocado o ponto de vista bíblico, nunca deixando seus alunos tirar conclusões próprias sem antes conhecerem o que o Senhor tem a dizer, e principalmente sem ficar ou demonstrar qualquer constrangimento.
Pontualidade – O professor deve ser assíduo e pontual. Isto é fundamental para quem quer ser respeitado e considerado por seus alunos.
Sinceridade – Mais do que o pastor, o professor é para o aluno um representante do ministério da Igreja que está mais próximo e acessível e com quem ele tem mais afinidades e contato. 
Portanto, não existirá decepção pior para ele se descobrir que não poderá confiar em seu professor.
Características Morais
Elevados padrões morais – Já vimos na história do ensino divino através dos tempos, que quando não era o próprio Deus quem ministrava pessoalmente aos homens, ele escolhia pessoas muito especiais, com elevado padrão de comportamento moral.
Homens irrepreensíveis que não poderiam ter telhado de vidro.
Nosso padrão deve ser o descrito em II Tm 2:15 - Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
Manejar bem a Palavra, na linguagem de Paulo, seria fazer um corte reto.
O pedreiro constrói a parede em linha reta.
O carpinteiro risca a obra em linha reta.
O agricultor ara a terra em linhas retas.
Semelhantemente o professor que interpreta a Bíblia, terá que interpretá-la corretamente – em linha reta.
Linhas retas também de retidão moral.
Imparcialidade – Tratar a todos os alunos de forma igualmente amorosa e benigna. (Dt 10:17 - Pois o SENHOR vosso Deus é o Deusdos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas).
Lealdade – Tito 2:10 – “Não defraudando, antes mostrando toda a boa lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.”
Para quem não sabe, defraudar significa “usar de artifícios enganosos para conseguir algo, em outras palavras, beneficiar-se da amizade de seus alunos para conseguir algo em proveito próprio.
No ensino cristão não se pode separar aprendizado das relações entre professor e aluno. Se o professor não estabelecer uma forte e agradável comunhão com seus alunos, não haverá aprendizado por parte deles.
Características espirituais
Ter Jesus Cristo como salvador – As verdades bíblicas precisam ser ensinadas pelo exemplo. Ter o professor como exemplo envolve todas as áreas da vida do aluno,
Se o professor não demonstra claramente que tem a Cristo como seu Senhor e Salvador, se ele não demonstra que age como alguém que tem a absoluta certeza de sua salvação, este professor será um cego guiando outro cego.
Se o professor não vai a Igreja com regularidade, o alunos agirá da mesma forma.
O professor deve possuir aquilo que quer ensinar.
Depender do Espírito Santo – ter conhecimento bíblico – oração – amor a Deus e aos alunos.
Ninguém é capaz de ensinar como Deus deseja, sem a ajuda do Espírito Santo.
Isso significa oração diária e sistemática, que significa orar com sistema, sempre colocando na presença de Deus todas as necessidades de sua classe, depois as necessidades individuais que você percebe ou conhece de cada um de seus alunos, nome a nome, e isso diariamente.
Não negligenciar o jejum intercessório e também o compromisso de dedicação à meditação e estudo da Palavra.
Ser um modelo – I Tm 4:16 - Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.
O professor precisa ser um modelo espiritual para seus alunos. Para isso é necessário que um maior envolvimento do professor com seus alunos em experiências a vida real que extrapolem os limites de uma sala de aula.
Isso significa que a Escola de Crescimento começa no domingo, mas estende-se pela semana toda, no dia-a-dia do professor e aluno, onde haja a oportunidade do aluno ser ajudado, e de verificar, que realmente, seu professor pratica todos os dias, aquilo que ensinou no domingo.
Isso é muito importante: As informações passadas ao aluno em sala de aula não são o bastante para que aconteça uma mudança de vida. É necessário a experiência que ilustrará, complementará e solidificará o que foi ministrado.
Que ninguém se engane: Só acontece a aprendizagem quando ocorre a mudança de comportamento!
Por que eu sou professora e por que eu os estimulo a ser também?
I Co 15:58 - “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” 1 Coríntios 15.58
Dn 12:3 - Os mestres sábios, aqueles que ensinaram muitas pessoas a fazer o que é certo, brilharão como as estrelas do céu, com um brilho que nunca se apagará. Linguagem de hoje
Dn 12:3 - Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.

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