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Resumo AV2 OP

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Resumo AV2 OP:
AULA 4 – ISOP A ABOP:
3 (três) perspectivas são relevantes na Orientação Profissional brasileira: a psicométrica, a clínica e a psicossocial.
OBJETIVO DO ISOP: tinha objetivo básico de contribuir para o ajustamento entre o trabalhador e o trabalho, mediante estudo científico das aptidões e vocações do primeiro, e dos requisitos psicofisiológicos do segundo.
A Orientação Vocacional no mundo:
O surgimento da Orientação Vocacional no início do século XX deu-se como prática ligada ao aumento da eficiência industrial.
Marcos históricos importantes:
Anos de 1907/1909 – Criação do Vocational Bureau of Boston;
Décadas de 1920 e 1930 – forte influência da Psicometria e da Psicologia Diferencial sobre a Orientação Vocacional;
Década de 1940 – influência de Carl Rogers na forma de condução de processos de Orientação Vocacional;
Década de 1950 – surgimento da Teoria do Desenvolvimento Vocacional de Super e da Teoria Tipológica de Holland;
Décadas de 1940 e 1950 – influência de teorias psicodinâmicas na Orientação Vocacional.
A Orientação Vocacional no Brasil:
Década de 1920 - o surgimento do Serviço de Seleção e Orientação Profissional para alunos do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo;
Ano de 1947 – criação do ISOP (Instituto de Seleção e Orientação Profissional) da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro;
Ano de 1962 – a regulamentação da profissão de psicólogo no Brasil;
Décadas de 1960, 1970 e 1980 – forte influência da Estratégia Clínica do psicólogo argentino Rodolfo Bohoslavsky;
Década de 1990 – extinção do ISOP em 1990; criação em 1993 da ABOP (Associação Brasileira de Orientadores Profissionais) para unificação e desenvolvimento da Orientação Profissional no Brasil; criação da Revista Brasileira de Orientação Profissional, ligada à ABOP.
Desenvolvimento atual: a força da Estratégia Clínica; novos modelos teóricos: Abordagem Integrada em Orientação Profissional de Lassance; Metodologia de Ativação da Aprendizagem de Hissa e Pinheiro; Paradigma Ecológico em Orientação Profissional de Sarriera; Abordagem Sócio-Histórica de Silvio Bock.
AULA 7 – MÉTODOS DE INTERVENÇÃO EM ORIENTAÇÃO VOCACIONAL:
Papel da OP: o trabalho volta-se principalmente para o diagnóstico e solução de problemas que os indivíduos têm em relação ao seu futuro profissional.
É dividido em dois grandes métodos de atuação em orientação vocacional: o método Estatístico/Psicométrico, e o método Clínico.
A modalidade psicométrica concebe que as diversas carreiras requerem aptidões específicas, passíveis de mensuração e constantes ao longo do tempo. Desse modo, as aptidões do cliente podem ser investigadas e medidas através do instrumento fundamental, que é o teste psicométrico. 
O teste psicométrico permite a investigação rigorosa das qualidades do sujeito. De posse dessas informações, cabe ao psicólogo buscar "encaixar" as habilidades do sujeito na carreira que tenha como exigências aquelas habilidades mensuradas no teste.
O método clínico de atuação em orientação vocacional recebe, desde sua origem, influência significativa da psicanálise.
O sujeito deve conseguir assumir e compreender a situação de crise que enfrenta, para poder chegar a uma decisão autônoma e responsável sobre seu futuro profissional. Nesta modalidade, o psicólogo assume uma postura não-diretiva e se apoia na premissa de que a escolha é uma responsabilidade e direito do cliente, que não cabe a ninguém usurpar-lhe. 
Trata-se de uma modalidade cujo principal instrumento é a entrevista. Ela permitirá ao psicólogo a compreensão da problemática do sujeito, e facilitará o seu acesso a uma melhor compreensão de si. 
A entrevista busca descobrir alternativas para que o cliente enfrente conflitos subjacentes à escolha profissional. O enfrentamento do conflito permitirá ao sujeito elaborar perdas, lutos e outras dificuldades, além de ajudar na compreensão da situação que enfrenta, resolvendo as ansiedades subjacentes a fim de estabelecer sua identidade profissional.
AULA 9 – A MODALIDADE CLÍNICA DE OP:
Bohoslavsky (2007) afirma que a orientação vocacional/profissional pode acontecer de acordo com duas modalidades: Estatística (Psicométrica), e Clínica.
Na modalidade estatística, cada carreira ou profissão requer aptidões específicas, mas tais aptidões são definíveis, mensuráveis e mais ou menos estáveis ao longo da vida. No entanto, o teste é o principal instrumento para conhecer as aptidões e interesses. Segundo o autor, esta modalidade de descrições quantitativas está cada vez mais rigorosa, determinando, ao final do teste, um caminho pelo qual o indivíduo deveria seguir profissionalmente.
Já na modalidade clínica, Bohoslavsky (2007) defende que o psicólogo auxilia o cliente a pensar a respeito de sua escolha de maneira autônoma, consciente e responsável. Portanto, a orientação de que caminho profissional, ou que campo a seguir, não é dado pelo psicólogo, mas o próprio indivíduo pode chegar a uma decisão.
Facilitação da escolha: Facilitar a escolha, segundo a autora, “significa participar auxiliando a pensar, coordenando o processo para que as dificuldades de cada um possam ser formuladas e trabalhadas”. Deste modo, os aspectos que devem ser trabalhados para facilitar a escolha são o conhecimento de si mesmo (passado, presente e futuro), conhecimento das profissões, e a escolha propriamente dita.
6 Etapas do processo de OP clínica:
Primeira etapa – Exploração;
Segunda etapa – Estudo das possibilidades;
Terceira etapa – Escolhas das alternativas;
Quarta etapa – Instrumentação;
Quinta etapa – Escolha propriamente dita;
Sexta etapa – Integração.
Exploração: É o período de coleta dos dados referentes ao orientando.
Estudo das possibilidades: Nesta etapa, o orientando vai fazer o reconhecimento de suas possibilidades; a identificação dos seus desejos; o enfrentamento com os possíveis limites de natureza material; mercado de trabalho; e por fim, o reconhecimento do nível pessoal que se apresentam.
Escolhas das alternativas: Para Levenfus; Soares (2002), escolher implica avaliar, passar por um processo de “metabolização”, ou seja, averiguar as opções mais pertinentes e condizentes com a realidade pessoal.
Nessa fase, de acordo com as autoras, cabe ao orientador proporcionar ao seu cliente a análise dos prós e dos contras de cada alternativa que ele tem, levando sempre em consideração seus referenciais internos (desejos, capacidades, aprendizagens, descobertas feitas na própria orientação, etc).
Instrumentação: Nesta etapa, segundo Levenfus; Soares (2002), o psicólogo tem como função ajudar o orientando a suprir sua carência de dados, a promover a ampliação e a correção das possíveis destorções dos conhecimentos que ele possa ter em relação às profissões, aos cursos, ao mercado de trabalho, aos concursos, aos pisos salariais, às tarefas desempenhadas pelos profissionais de cada área, às capacidades exigidas dos profissionais, aos locais do trabalho e à uma série de outros dados relevantes.
Escolha propriamente dita: Nesta etapa, ainda segundo Levenfus; Soares (2002), o orientando deve ser capaz de assumir a sua escolha. Isso ocorre quando, a partir do instrumental informativo e das elaborações feitas durante o processo da orientação, o indivíduo:
Se dá conta das suas preferências e vai em direção à solução da sua problemática profissional;
Consegue escolher objetos em que pode fazer investimentos mais compatíveis com suas determinações internas;
Reúne os elementos que tinha disponível através das aprendizagens que fez durante o período da orientação em direção ao seu futuro profissional.
Integração: Esta etapa caracteriza-se pelo alcance feito pelo orientando quando: responde satisfatoriamente algumas das principais perguntas feitas no início do trabalho sobre o seu rumo profissional, portanto, consolida o início das construções de sua identidade ocupacional, integrando aspectos pessoais e o perfil da profissão escolhida.
De acordo com Freud (1905), citado por Levenfus; Soares (2002), os conceitospsicanalíticos para a compreesão do processo clínico e orientação profissional são:
Objeto - não significa uma coisa em si como o termo é normalmente utilizado, mas está intimamente relacionado à noção de pulsão. Objeto é aquilo em que o porquê da pulsão procura antigir sua satisfação.
Escolha - podemos relacioná-lo ao modo como o sujeito decide investir nos objetos e também na profissão. No entanto, a maneira pela qual o sujeito investe na sua profissão está estreitamente vinculada à forma como ele aprendeu a fazer as suas escolhas ao longo da sua vida.
Identificação – permite a constituição do ser como sujeito humano.
Sobredeterminação - está relacionada aos processos oníricos, quando fica evidenciado que os sonhos sofrem ação do processo da multideterminação ou sobredeterminação. Nessa direção, Freud afirma que uma escolha é sempre sobredeterminada, portanto, este é um trabalho exigente, pois na abordagem clínica, eles demandam reflexos mais profundos, confrontos e elaborações de diversas naturezas antes da tomada de decisão.
AULA 10 – AS TÉCNICAS EM ORIENTAÇÃO VOCACIONAL:
De acordo com Levenfus e Soares, (2002, p. 295), "o papel das técnicas consiste, dentre outros, levantar dados, permitir elaborações, conduzir a uma tomada de consciência do orientando, tudo isso no intuito de facilitar o processo da escolha profissional do jovem."
Segundo as mesmas autoras, não existem técnicas específicas para atendimento em grupo ou individual. As técnicas de aplicação coletiva podem ser adaptadas para o contexto individual, ainda que se percam os fatores resultantes da importante interação proporcionada pelo grupo.
Nas práticas individuais de O. V. realizadas em consultórios, a entrevista é a principal técnica, pois proporciona a profundidade necessária para trabalhar a elaboração dos conflitos relacionados com a escolha. 
Os testes psicológicos e as técnicas expressivas também são recursos técnicos bastante utilizados nesse tipo de atendimento. 
A abordagem psicodramática fornece uma série de técnicas como o duplo, o espelho, a inversão de papéis, que são muito ricas para a obtenção de dados, confrontação de ideias e tomada de decisão nessa modalidade de atendimento.
As entrevistas individuais e grupais são utilizadas com grande frequência, técnicas dramáticas e lúdicas, técnicas expressivas, técnicas plásticas e Técnicas de Informação Profissional.
AULA 13 – GESTALT-TERAPIA E ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA:
Nessa perspectiva, o psicólogo deixa de assumir um papel diretivo, incentivando a decisão autônoma, não adaptativa. Consequentemente, muda-se da antiga ênfase do “o que escolher”, para “aquele que escolhe” e “como escolhe” (BOHOSLAVSKY, 1991).
Para a Gestalt-terapia, contato é um conceito chave, fundamental para a relação da pessoa consigo mesma e com o meio. “O contato é a expressão experienciada e visível da realidade interna de si mesmo. ”
O conceito de awareness (ou conscientização) vai além da noção de “estar consciente”; refere-se à capacidade de apercepção do mundo interno e externo, no momento presente, em diferentes níveis, como o corporal, o mental e o emocional.
O conceito de autorregulação organísmica foi desenvolvido por Kurt Goldstein ao questionar a metodologia atomística da medicina e propor uma visão do organismo como um todo.
O objetivo da Gestalt-terapia é a conscientização com autorresponsabilidade e desenvolvimento de possibilidade de escolha. Os sujeitos, ao perceberem seu processo de conscientização, podem ser responsáveis e escolher seletivamente.
Para isso, trabalha-se com o “como” dos comportamentos e expõe-se a participação do sujeito nesses mecanismos, ajudando-o a aprender, a lidar com a responsabilidade das próprias ações e sensações. Os avanços na responsabilização fortalecem concomitantemente o self-support, pois tornam o sujeito cada vez mais ele mesmo (BUROW; SCHERPP, 1985; RIBEIRO, 2011). Dessa forma, a Gestalt-terapia aplica a atitude existencial sem ser excessivamente abstrata (YONTEF, 1998).
A gestalt está no método clínico, trabalha com qualquer perspectiva clínica, busca o autoconhecimento-terapeuta. Não se usa “por que?”, pois vem uma resposta racional e quer fazer a pessoa conscientizar, construir a resposta, processar em vez de racionalizar.
Mostrar que o paciente tem sua escolha, livre arbítrio, para se responsabilizar tem que se conscientizar.
Contato: conceito chave. Gestalt = forma casada com o todo. Formou uma Gestalt = viu o todo. Se responsabilizar. * AQUI E AGORA.
COM TEM SIDO AQUI E AGORA LÁ ENTÃO
Princípio básico: o ser humano é digno de confiança. Como chegou e como está saindo.

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