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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Materiais Naturais e Artificiais EDITORIAL Aluno :Brayann Mendes Antunes Batista Ra : C627GF-9 Turma :EC5P41 Sala : 03 / Noite ÍNDICE Apresentação..................................................................................................03 Areia...............................................................................................................03 Formação da Areia.........................................................................................03 Classificação da Areia....................................................................................03 Fases de Implantação....................................................................................05 Métodos de extração......................................................................................05 Fase de Operação..........................................................................................06 Fase de Desativação......................................................................................07 APRESENTAÇÃO( EXTRAÇÃO DA AREIA ) A Extração de Areia é de grande importância para o desenvolvimento social, O trabalho foi desenvolvido com o levantamento de informações envolvendo a gênese da areia, classificação, aplicação e extração, bem como equipamentos e métodos utilizados; fases de operações; retirada do material. AREIA A areia é um material finamente granular de partículas sedimentares entre 00625 (16/01) mm e 2mm de diâmetro, formada por fragmentos de rochas e minerais.A composição da areia é altamente variável, formada principalmente por sílica (dióxido de silício, ou SiO 2) geralmente na forma de quartzo, mas dependendo da composição da rocha da qual é originária, pode agregar outros minerais como: feldspato, mica, zircão, magnetita, ilmenita, mônazita, cassiterita, entre outros. E em função dessa variedade, tem aplicações, também variadas. Quase todos minerais de grande resistência física e estabilidade química. FORMAÇÃO DA AREIA A areia é substância que tem uma idade incalculável, haja vista que as rochas ígneas das quais a areia é proveniente só podem ter sido formadas, sob uma enorme pressão e a uma profundidade de 9 a 24 quilômetros da crosta terrestre, onde foram convertidas em granito. A areia é produto da desintegração mecânica através de agentes exteriores sobre rochas, que emergiram. O vento, a água, as geadas, a vegetação entre outros, provocam nas rochas erosão e desgaste ao longo do tempo, transformando-as em pedregulhos e areias, solos departículas grossas, siltes partículas intermediárias e por último, as argilas, que são as partículas finas e formadas normalmente, pela decomposição química. Classificação da Areia Segundo o geólogo norte americano C.K. Wenttworth, o grão possui diâmetro entre 1/16 polegadas e 2 milímetros. Mas segundo a ABNT está na faixa de 0,05 a 5 milímetros. A classificação segundo a ABNT é a seguinte: Extração de Areia Quanto à granulometria fina >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>0,15 a 0,6 mm média >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>0,6 a 2,4 mmgrossa >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>2,4 a 4,8 mm Na parte comercial a areia também denominada de acordo com o grau de elaboração que apresenta. Sendo elas: areia bruta - que não foi beneficiada; areia lavada - areia que sofreu o processo de lavagem, propiciando sua limpeza; areia graduada – areia que obedece a uma classificação granulométrica estabelecida de acordo com a necessidade do mercado e disponibilidade estrutural do estabelecimento minerário. Quanto à composição química- areia é classificada como silicato, já que é constituída de quartzo, feldspato e mica. Porém, há uma grande variedade de minerais que constituem as diversas areias, inclusive, conferindo-lhes cores diferentes, conforme essa composição. Neste trabalho será citado, apenas a areia monazítica e areia ilmenítica. Areia monazítica > rica em mônazita, minério constituído pôr fosfatos de metais do grupo do cério, e de tório, principalmente do isótopo 232. . Suas principais jazidas encontram-se no Estado do Espírito Santo e são constituídas de grãos amarelos, marrons ou avermelhadas.AreiaIlmenítica > Rica em cristais de ilmenita e possui outras composições minerais como rutílio, mônazita, zircão. Suas principais jazidas estão localizadas nos Estados do Rio de Janeiro, e em toda a extensão litorânea do Espírito Santo. Quanto ao solo - à areia é classificada como sedimentar (ou alotóctone), isto é, que são transportados. Quando o transporte Coluvionares> Quando o transporte é a gravidade. Aluvionares> Quando o transporte se dá pela água. Eólicos> Quando o transporte é pelo vento. Quanto à estrutura - é classifica como sendo de estrutura granular simples, nas quais as partículas se apóiam umas sobre as outras sua disposição é produto da força da gravidade. Em alguns tipos de areia acontece a estrutura alveolar. Extração de Areia Aplicação No Brasil, os depósitos de areia utilizados como materiais em construção civil. Quando se fala em material de construção, a areia só é economicamente explorável, se estiver próximo ao mercado consumidor. Isso em virtude de sua ampla distribuição no mundo. Conforme sua constituição química, a areia tem várias aplicações. >>Fabricação de vidros (alto teor de sílica). >>Pedras de isqueiros (círio extraído de areias monazíticas). >>Eletrodos para lâmpadas de descarga (tório extraído de areias monazíticas) >> Entre outras aplicações para a areia, tem-se o preparo de concreto para moldes de metais, fabricação de tijolos refratários e de esmeril. >>Outra aplicação é o uso de areias com granulometria selecionada, em maçaricos especiais e limpeza de superfícies oxidadas, fachadas de prédios feitas de pedras e ladrilhos. >>Filtro de água, para uso doméstico e industrial. Quando é colocada em camadas, intercaladas com britas de diversos diâmetros. >>Jateamento de areia, usado para gravações de inscrições em monumentos e peças ornamentais. FASES DE IMPLANTAÇÃO O Registro da Extração O registro da extração de areia é feito pelo regime de licenciamento. Este regime é disciplinado pela Lei Federal no 6.567, de 24 de setembro de 1978, que dispõe sobre o aproveitamento das substâncias minerais da classe. EQUIPAMENTOS DE EXTRAÇÃO DE AREIA Os equipamentos de extração nos trabalhos de extração a seco são trator de esteira, carregadeira de pneus e retroescavadeira com comando hidráulico. Para transporte usam-se, normalmente, caminhões caçambas ou com carrocerias de madeiras, trucados ou não, dependendo da quantidade de material a ser transportado. Quando se atinge o nível do lençol freático durante a extração, introduzem-se as dragas de sucção, que são formadas de plataformas flutuantes, sobre as quais são montados motor, movido a óleo diesel ou à eletricidade. Em seguida, a bomba de sucção é acoplada as tubulações de bombeamento de ferro fundido com diâmetro de 6 a 8 polegadas. O sistema de locomoção da tubulação pode ser manual, pôr meio de roldanas, ou mecânico. A balsa pode ser movimentada pôr motor de popa ou pôr meio de guinchos presos a cabos de aço fixados normalmente em estacas ou árvores. Ainda no caso de extrações realizadas em presença de água, pode-se utilizar equipamentos como escavadeiras adaptadas com lança “Clamp-shell” constituída de duas partes móveis, que funcionam como mandíbulas. MÉTODOS DE EXTRAÇÃO *Extração Manual Método rudimentar, realizado por meio de pás. A extração acontece manualmente. Embora ocorra de forma isolada, a degradação causada pôr esse tipo de extração é muito significativo, destruindo matas ciliares e degradando margens de cursos d’água. O transporte, de maneira geral, é feito pôr veículos de tração animal, carroças. *Extração em Área de Várzea A extração em várzea geralmente é do tipo cava submersa em função do nível freático ser muito raso. A extração é realizada com draga instalada sobre um barco e equipada com bombas centrífugas. Tubos acoplados a essas bombas servem comocondutores da água necessária à escavação e como meio de transporte da polpa até os silos ou pátio, onde fica o dique que recebe a areia com excesso de umidade. O método de cava submersa é o sistema que mais produz danos ao meio ambiente da exploração, dentre eles podemos elencar: a destruição da mata ciliar, tanto na extração como no depósito; desvio do curso d’água, poluição orgânica, causando turbidez às águas; poluição química com óleo diesel utilizado para alimentar os motores e a perturbação e destruição da hidro-fauna e hidro-flora, pela falta de luz e pelo excesso de matéria em suspensão no meio líquido. *Extração em Leito de Cursos d’Água O tipo de lavra e beneficiamento praticados para os depósitos em leito de rio consiste na dragagem dos sedimentos ativos existentes nos leitos, em profundidades não muito elevadas. Extração de Areia A dragagem é feita através de bombas de sucção instaladas sobre barcaças ou flutuadores (tambores de 200 litros). As bombas de sucção são acopladas às tubulações que efetuam o transporte da areia na forma de polpa até as peneiras dos silos ou pilhas de minério. O processo de cava de leito provoca danos ao meio ambiente, sendo os mais freqüentes o aprofundamento do leito do rio, poluição orgânica, causando turbidez às águas, poluição química com o óleo diesel utilizado para abastecer os motores, perturbação e destruição da flora e fauna aquática. FASE DE OPERAÇÃO Retirada do Material Mineral: São normalmente duas as maneiras usadas para a retirada de areia nos cursos d’água. O processo mais comumente empregado utiliza dragas com bombas de sucção e recalque, movidas a óleo diesel e, ou, energia elétrica, que se instalam sobre barcaças ou plataformas flutuantes (os popularmente conhecidos “portos de areia”). Essas dragas podem ser fixas (Beaver) ou autocarregáveis móveis e possuem a finalidade de escavar e remover areia submersa, transportando-a, através de tubulações acopladas ou balsas de estocagem temporárias, para locais previamente selecionados, respectivamente. O segundo processo utiliza retroescavadeira equipada com Clam-shell, que é constituída de duas partes móveis (“mandíbula”), sendo comandada por cabos ou com Drag-line, para içar a areia do curso d’água. A atividade pode ser feita também manualmente, com ajuda de animais ou não, mas esse método é o menos utilizado. Estocagem: A areia é conduzida aos locais de estocagem – temporários ou não –, denominados caixotes, paióis e, ou, silos. Os locais de estocagem são temporários quando a areia retirada ainda passará por um processo de peneiramento ou drenagem e somente depois será conduzida aos locais de estocagem permanente, onde ocorrerá o carregamento para o seu transporte. São usadas também estruturas de beneficiamento que possuem peneiras e silos de estocagem temporária, onde já são feitas a separação do mineral, por granulometria, e a drenagem inicial. Drenagem: Após a areia ser conduzida aos locais de estocagem, ela recebe drenagem natural, quando as águas e as partículas finas dissolvidas vão direto para o curso d’ água ou retornam, através de canaletas e, ou, canais coletores, à lagoa de decantação de finos, para posteriormente entrarem em contato com o rio. Peneiramento: O peneiramento pode acorrer antes da estocagem da areia ou após a sua drenagem, o que vai depender das técnicas empregadas na extração. O peneiramento é importante para melhorar a qualidade da areia, tendo em vista os diferentes usos que se pode ter desse material, segundo a sua granulometria. Carregamento: Consiste no carregamento dos caminhões, que farão o transporte da areia para a fonte de consumo. São comumente usadas carregadeiras de pneus e retroescavadeiras para essa atividade. Se o local de estocagem for elevado, esse carregamento se dá por esteiras. Extração de Areia Transporte: Refere-se à entrega do produto final na fonte de consumo; o meio rodoviário é o mais empregado, sendo utilizados normalmente caminhões com caçambas de um ou dois eixos traseiros. FASE DE DESATIVAÇÃO Após a utilização da área, as estruturas instaladas paraa extração de areia devem ser retiradas, podendo ser reutilizadas em outro empreendimento. São utilizados tratores e caminhões, tendo em vista o peso e as dimensões dessas estruturas. A recuperação e reabilitação da áreaé um processo longo, dinâmico e extremamente complexo, as áreas afetadas devem ser observadas desde a fase de concepção até o término da extração. São utilizadas técnicas que recuperam as características do solo (fertilidade, estrutura, textura etc.), envolvendo, quase sempre, práticas como o reflorestamento e a recomposição paisagística, no sentido de possibilitar um retorno à vocação inicial da área, ou oferecer uma nova alternativa de uso, levando sempre em consideração os anseios dos interessados no processo.
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