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Seminário Clamídia (Chlamydia trachomatis)

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CHLAMYDIA TRACHOMATIS
Beatriz Bortotti
Laís Campos
Edson Bailone 
Raissa Galvão
Ingrid Felizardo
Ronnie Von
Isabela Afonso
Sandro
Jair	
Chlamydia trachomatis
Parasita intracelular obrigatório classificada como coco Gram-negativo. Causadora de DST.
As clamídias que infectam os seres humanos são divididas em 3 espécies: Chlamydia trachomatis, Chlamydia (Chlamydo­ phila) pneumoniae e Chlamydia (Chlamydophila) psittaci. 
 C. trachomatis é subdividida em 2 biótipos: tracoma e LGV (linfogranuloma venéreo). O biótipo tracoma contém 13 sorotipos (A, B, Ba, C-K) e o LGV, 3 (L1, L2, L3).
As clamídias estão entre os patógenos mais frequentes para o ser humano.
Chlamydia trachomatis
Foi observado que 70 a 80% das infecções em mulheres são assintomáticas e, portanto, não diagnosticadas e não tratada.
Em gestantes, a infecção pode causar problemas como parto precoce, morte neonatal e doença inflamatória pélvica pós-parto. 
 A Clamídia é uma das causas da infertilidade masculina e feminina.
Epidemiologia
A Organização Mundial da Saúde estima que ocorram, anualmente, mais de 90 milhões de casos novos de infecções por clamídia em todo o mundo. Destes, 4 milhões ocorrem nos Estados Unidos.
No Brasil, cerca de 10% das jovens na faixa de 15 anos a 24 anos, atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), são identificadas com a doença (Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 2011).
Ciclo de desenvolvimento na célula hospedeira 
Fatores de virulência
Os fatores de virulência das clamídias estão ligados ao ciclo de desenvolvimento celular destas bactérias, o qual dividiremos em três fases: internalização, proliferação/diferenciação e saída:
A intemalização das clamídias pelas células do organismo provavelmente ocorre por diferentes mecanismos, mas a forma infecciosa é sempre o corpúsculo elementar. 
A fase de proliferação/diferenciação ocorre no fagossoma que se forma após a internalização da clamídia. 
Após algumas horas de proliferação, a célula hospedeira rompe-se, os corpúsculos elementares são lançados no espaço extracelular e tem inicio outro ciclo celular. 
Manifestações Clínicas 
Mulheres:
Corrimento vaginal, coceira, dor durante o sexo, dor abdominal e podem ainda apresentar perda de sangue nos intervalos do período menstrual e dor no baixo ventre.
O risco da bactéria atravessar o colo uterino, atingir as trompas e provocar a doença inflamatória pélvica (DIP).
 
Manifestações Clínicas	
Homens:
Período de incubação de 7 a 21 dias e manifestar-se em forma de disúria e corrimento uretral claro ou esbranquiçado. 
A bactéria pode causar inflamações nos epidídimos (epididimite) e nos testículos (orquite), capazes de promover obstruções que impedem a passagem dos espermatozoides.
Transmissão	
Pode ser transmitida por meio do sexo desprotegido.
Utilização de objetos íntimos, como: roupas e toalhas.
Por meio da transmissão vertical na hora do parto; o recém-nascido corre o risco de desenvolver um tipo de conjuntivite (oftalmia neonatal) e pneumonia.
Diagnóstico
Coloração pela técnica de Giemsa
Citologia pela técnica de Papanicolau
Histopatologia
Imunofluorescência direta
Bacterioscopia 
Tratamento
Antimicrobianos eficazes:
azitromicina
doxiciclina
rifampicina
sulfametoxazol 
 tetraciclina
É recomendável suspender as relações sexuais nesse período.
Como evitar?
Sexo seguro.
Procurar o médico, assim que manifestar algum sintoma que possa sugerir uma DTS. 
Evitar o contato sexual com múltiplos parceiros.
Seguir criteriosamente a orientação do médico sobre a duração do tratamento e as doses dos medicamentos.
Referências Bibliográficas
 Black, M.C. Current methods of laboratory diagnosis of Chlamydia trachomatis infections. Clin. Microbiol. Rev., 10(1): 160-84, 1997.
 Diretrizes de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Ministério da Saúde. Brasília. 4ª edição, 2000.
 World Health Organization (WHO). Department of Reproductive Health and Research. Sexually transmitted and other reproductive tract infections: a guide to essential practice. 2005; 92(4):196.  
 Paavonen J, Eggert-Kruse W. Chlamydia trachomatis: impact on human reproduction. Hum Reprod Update. 1999; 5(5):433-47.

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