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CAPÍTULO 5 Operações de Transportes 1 O processo de embalagem O PAPEL DA EMBALAGEM: - A promoção do produto; - A proteção do produto; - Facilidade de manuseio; - Convenientes ao armazenamento; - Facilidade na identificação do produto; - Morfologia que facilitem o acondicionamento. Visão geral das diferentes funções das embalagens. Área Funções Logística Facilitar a distribuição e armazenagem; proteger tanto o produto como o meio ambiente; fornecer informações sobre condições e localização. Marketing Design gráfico e formato atraente ao cliente; Cumprimento de requisitos legais de informações aos clientes; Conveniência par o uso do cliente; Meio ambiente Facilidade de recuperação e reciclagem; Redução das emissões tóxicas; Facilidade de descarte da embalagem. TRADE OFF Embalagens pequenas ou grandes? Leves ou pesadas? Trade-offs das embalagens nas atividades logísticas ATIVIDADE LOGÍSTICA TRADE-OFF Transporte Aumento das informações nas embalagens Aumento da proteção das embalagens Aumento da padronização das embalagens Reduz tempos de embarque; facilita o rastreamento de carregamentos perdidos; Reduz danos e roubos em trânsito, mas aumento o peso e os custos de transporte. Reduz custos de manuseio, espera de veículos para carregamento e descarregamento; reduz a necessidade de equipamentos especializados de transporte; Trade-offs das embalagens nas atividades logísticas ATIVIDADE LOGÍSTICA TRADE-OFF Estoques Aumento da proteção dos produtos Reduz roubos, danos e custos com seguros; aumenta a disponibilidade de estoque (vendas); aumento o valor do produto e os custos de manutenção dos estoques Trade-offs das embalagens nas atividades logísticas ATIVIDADE LOGÍSTICA TRADE-OFF Armazenagem Aumento das informações nas embalagens Aumento da proteção dos produtos Reduz o tempo de atendimento de pedidos e os custos com pessoal Possibilita a armazenagem por meio de empilhamento, melhorando a utilização dos espaços; Reduz os custos de manuseio e de equipamentos. Trade-offs das embalagens nas atividades logísticas ATIVIDADE LOGÍSTICA TRADE-OFF Comunicação Aumento das informações nas embalagens Redução de custos com comunicação sobre o produto, tais como ligações para rastrear perdas de pedidos. CLASSIFICAÇÃO DAS EMBALAGENS Embalagem para consumidores “C-Pack Level” Também conhecida com “C-Pakc Level”, embrulham produtos individualmente ou pequenas quantidades “mult-pack” para venda no varejo. Embalagem para distribuição “D-Pack Level” Embalagens secundárias multiunidade, tais como caixas de papelão ou madeira que contêm uma quantidade intermediária de produtos. São projetadas para serem facilmente manuseadas durante a distribuição. Embalagem para transporte “T-Pack Level” Embalagem de nível terciário, tais como contêineres, grandes caixas, pallete ou tanques para produtos líquidos. Geralmente contêm uma quantidade de produtos em embalagens de distribuição. CLASSIFICAÇÃO DAS EMBALAGENS – forma em que uma embalagem está contida dentro de outra. Embalagens primárias: estão diretamente com contato com o produto; Embalagens secundárias: concentram uma pequena quantidade do produto; Embalagens terciárias: usadas para a movimentação manual de uma quantidade de produtos; Embalagens quaternárias: usadas para armazenar uma grande quantidade de produtos para movimentação em caminhões e armazéns. Embalagens de quinto nível: para transportar produtos para longas distâncias. UNITIZAÇÃO DE CARGAS Vantagens da carga unitizada: Exige equipamentos de movimentação e armazenamento; Reduz a ocupação volumétrica em veículos de transporte; Dificulta a inspeção aleatória; Elevação dos custos em virtude de retorno dos elementos unitazadores. UNITIZAÇÃO DE CARGAS Desvantagens: Permite a movimentação de cargas maiores; Reduz o tempo de carga e descarga; Reduz o custo de movimentação e armazenamento de materiais; permite maior ocupação volumétrica de armazéns; melhora a organização do armazenamento; facilita a inventário de materiais; Reduz a probabilidade de danos nos materiais estocados; Dificulta o furto de materiais estocados. EQUIPAMENTOS PARA UNITIZAÇÃO DE CARGAS (Unit Load Formation Equipment) Paletização; Conteinerização; Cintamento ou prelingamento; Big bags. MODAIS DE TRANSPORTES Rodoviário Ferroviário Aeroviário Dutoviário Aquaviário (Cabotagem, Navegação interior e Navegação de longo curso) MODAIS DE TRANSPORTES A matriz de transportes no Brasil MODAL RODOVIÁRIO Vantagens: Adequado para curtas e médias distâncias; Menor exigência de embalagens; Agilidade e flexibilidade no acesso as cargas; Entrega na porta do comprador; Interação com as regiões mais remotas; Flexibilidade operacional. Desvantagens: Custo do frete mais expressivo; Seu espaço é mais limitado; Sujeito ao congestionamento do trânsito; Risco de atraso na entrega; Elevado grau de poluição. MODAL FERROVIÁRIO Vantagens: Adequado para longas distâncias e grandes quantidades de carga; Menor custo no trajeto; Baixo consumo energético; Menor custo de infra-estrutura; Adaptação Rodo-Ferroviário. Desvantagens: Diferença na largura de bitolas; Menor flexibilidade no trajeto; Custo elevado quando precisa de transbordo. MODAL DUTOVIÁRIO Vantagens: Longa vida útil; Pouca manutenção; Baixa mão-de-obra. Desvantagens: Não se adapta a muitos tipos de produto; Investimento inicial elevado. MODAL AÉREO Vantagens: Rápido; Cômodo; Seguro; Liberdade de movimentos (não está condicionado por barreiras físicas, uma vez que se movimento em altitude); Elevado grau de modernização e de desenvolvimento tecnológico. Desvantagens: Custo relativamente elevado das viagens (devido à necessidade de elevados investimentos em infraestruturas, manutenção de aeronaves, combustíveis e mão de obra muito especializada; Elevado consumo de combustível. MODAL AQUAVIÁRIO Vantagens: Maior capacidade de carga; Carrega qualquer tipo de carga; Menor custo de transporte. Desvantagens: Necessidade de transbordo nos portos; Distância dos centros de produção; Maior exigência de embalagens; Menor flexibilidade nos serviços aliados a frequentes congestionamentos nos portos. CUSTOS DE COMBUSTÍVEL POR MODAL TERCEIRIZAÇÃO NOS TRANSPORTES Parâmetros a serem considerados: Custo; Qualidade; Flexibilidade e controle; Relação com clientes. COMPARANDO OS MODAIS Estrutura de custos para cada modal MODAIS CUSTOS CUSTO FIXO CUSTO VARIÁVEL Ferroviário Alto em equipamentos, terminais, vias férreas, etc.. Baixo Rodoviário Baixos (rodovias estabelecidas e construídas com fundos públicos) Médio (combustível e manutenção) Aquaviárido Médio (navios e equipamentos) Baixo (capacidade para transportar grande quantidade de tonelagem) Dutoviário Mais elevado (direito de acesso, construção, etc..) Mais baixo (nenhum custo com mão de obra de grande importância) Aerov iário Alto (aeronaves, manutenção e sistemas decarga) Alto combustível, mão de obra, manutenção, etc.) Fonte: Bowersox e Closs (2001) COMPARANDO OS MODAIS Características operacionais Característica Ferroviário Rodoviário Aquaviário Dutoviário Aéreo Velocidade 3 2 4 5 1 Disponibilidade 2 1 4 5 3 Confiabilidade 3 2 4 1 5 Capacidade 2 3 1 5 4 Freqüência 4 2 5 1 3 Fonte: Bowersox e Closs (2001) MATRIZ DE TRANSPORTES NO BRASIL (2013) Modal Milhões de TKU Participação (%) Rodoviário 485.625 61,09% Ferroviário 164.809 20,73% Aquaviário 108.000 13,59% Dutoviário 33.300 4,19% Aéreo 3.169 0,40% Total 794.903 100,00% O QUE SE COMPROVA NA COMPARAÇÃO COM PAÍSES DE PORTE EQUIVALENTE INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA BRASILEIRA FERROVIAS EXISTENTES NO BRASIL PRINCIPAIS PORTOS DO BRASIL PRINCIPAIS AEROPORTOS DO BRASIL CUSTOS DOS TRANSPORTES NO BRASIL Em 2013 o Brasil gastou apenas com o transporte de mercadorias a cifra de R$ 312,4 bilhões de reais. Isso representa 7,1% de todo o PIB brasileiro naquele ano. Os gastos com estoques, armazenagem e administração logística foram de R$ 193,6 bilhões de reais, contribuindo com 4,4%do PIB. Isso mostra que apenas o transporte corresponde a cerca de 62% dos custos logísticos no Brasil.
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