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Behaviorismo Oque é? Behaviorismo, também conhecido como comportamentalismo, é uma área da psicologia, que tem o comportamento como objeto de estudo. O behaviorismo contempla o comportamento como uma forma funcional e reacional de organismos vivos. Esta corrente psicológica não aceita qualquer relação com o transcendental, com a introspecção e aspectos filosóficos, mas pretende estudar comportamentos objetivos que podem ser observados. Watson tomava como objeto da Psicologia o comportamento. O fundador do Behaviorismo deu consistência à Psicologia por ter um objeto de estudos observável, mensurável. Os experimentos dessa ciência poderiam ser reproduzidos em laboratório, em diferentes condições e em diferentes sujeitos. Essa perspectiva levou ao rompimento da Psicologia com a Filosofia, já que antes da Psicologia adquirir o status de ciência, no sentido positivista do termo, tinha por objeto o estudo da alma, e, assim sendo, enquadrava-se dentro dos estudos filosóficos. Watson defendeu a concepção funcionalista, isto é, “o comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio” (TEIXEIRA, 2007, p.44). Determinados estímulos fazem com que o organismo dê determinada resposta, pois os organismos ajustam-se aos ambientes através de equipamentos hereditários e através da formação dos hábitos. Watson buscou uma Psicologia sem alma, sem mente, sem traços subjetivos do pesquisador quanto à análise dos comportamentos dos sujeitos. Esse estudo teve ampla difusão nos Estados devido às suas aplicações práticas: “tornou-se importante por ter definido o fato psicológico, de modo concreto, a partir da noção de comportamento (behavior)” (TEIXEIRA, 2007, p.43) Todavia, a perspectiva de que o objeto de estudos dessa corrente psicológica seria somente o comportamento foi sendo modificada. O Behaviorismo entende o comportamento como uma interação entre o que o sujeito faz e o ambiento no qual ele faz algo: “o Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações)” (TEIXEIRA, 2007, p.45). Os psicólogos behavioristas cunharam os termos “resposta” e “estímulo” para mencionarem o que o organismo faz e para mencionarem também as variáveis ambientais que interagem com o sujeito. Assim, o “Comportamento, entendido como interação indivíduo-ambiente, é a unidade básica de descrição e o ponto de partida para uma ciência do comportamento” (TEIXEIRA, 2007, p.45). Isto significa que o homem é estudado a partir de sua interação com o ambiente e que também é tido como produtor e produto dessas mesmas interações. https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=5&cad =rja&uact=8&ved=0ahUKEwirjZOz95TTAhXRl5AKHWHSCNMQtwIIOzAE&url= https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3D- wAceVuAbxY&usg=AFQjCNHTxIgPa3BcIgYKhRuO9931eXH8_w Quem idealizou? Em 1913, foi publicado um artigo com o nome “Psicologia: como os behavioristas a veem” da autoria do psicólogo estadunidense John Watson (reconhecido como pai do Behaviorismo Metodológico). Mais tarde, em 1914, na obra de 1914 intitulada Behavior, Watson abordou mais uma vez o conceito de psicologia do comportamento. Watson se baseou em teorias e noções de vários pensadores e autores como Descartes, Pavlov, Loeb e Comte. Behaviorismo radical de Skinner O behaviorismo radical, conceito proposto pelo psicólogo americano Burrhus Frederic Skinner, era oposto ao behaviorismo de Watson. Segundo Skinner, o behaviorismo radical é a filosofia da ciência do comportamento humano, onde o meio ambiente era o responsável pelo comportamento humano. Esta vertente do behaviorismo teve grande popularidade no Brasil e nos Estados Unidos Skinner era claramente contra a utilização de elementos não observáveis para explicar a conduta humana. Assim, os aspectos cognitivos não são considerados, porque o ser humano é visto como um ser homogêneo, e não como um ser que é composto pelo corpo e mente. O behaviorismo radical contempla os estímulos dados aos indivíduos pelo meio ambiente. De acordo com Skinner, esses meios eram conhecidos como punição, reforço positivo e reforço negativo. A “Caixa de Skinner” foi um instrumento para experiências com animais e foi através deste experimento que o psicólogo pode descrever os tipos de reforços. Essa experiência foi usada na modelagem de comportamentos e foi através da mesma que se pode notar a obtenção de novos comportamentos através do reforço e, ainda, que comportamentos indesejados foram extintos com o não reforçamento do comportamento. Fica evidenciada a relação entre aprendizagem e controle dos estímulos do meio ambiente dentro desta perspectiva abordada. Isto é, a aprendizagem é vista como um produto da organização dos estímulos por parte do professor. Assim, o professor tem a função de planejar de modo rigoroso cada aula, organizar e controlar os estímulos do ambiente e, ainda, empregar a escala de reforço com a finalidade de que o aluno obtenha comportamentos adequados e que condigam com o ambiente escolar. Behaviorismo na educação No âmbito da educação, o behaviorismo remete para uma alteração do comportamento dos elementos envolvidos no processo de aprendizagem, sendo que essa mudança nos professores e alunos poderia melhorar a aprendizagem. Para Watson, a educação é um importante elemento capaz de transformar a conduta de indivíduos. Além disso, Watson acreditava que com os estímulos específicos, era possível "transformar" e "moldar" o comportamento de uma criança, para que ela pudesse exercer qualquer profissão por ele escolhida
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