PORTFÓLIO UTA-ESPAÇO GEOGRÁFICO, Território cultural e representação MÓD. B-FASE II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
 UNINTER
PORTFÓLIO 
UTA-ESPAÇO GEOGRÁFICO,
Território cultural e representação MÓD. B-FASE II
	
Boa vista -PR
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
PORTFÓLIO 
UTA-ESPAÇO GEOGRÁFICO,
TERRITORIO CULTURAL E REPRESENTAÇÃO MÓD. B-FASE II
Relatório de Portfólio da UTA Espaço geográfico, território cultural e representação. Mód. B- fase II apresentado ao curso de Licenciatura em Geografia, do Centro Universitário Internacional UNINTER.
SUMARIO
 
 PAG.
INTRODUÇÃO----------------------------------------------------------------------------------04 TERRITORIO REPRESENTAÇÃO ------05
-------------------------------------------------------------------------------------------------------06
-------------------------------------------------------------------------------------------------------07
TABELA------------------------------------------------------------------------------------------08
CONSIDERAÇÕES FINAIS-----------------------------------------------------------------09
REFÊRENCIAS---------------------------------------------------------------------------------10
INTRODUÇÃO
	Neste presente trabalho a geografia traz por objetivo o estudo do TERRITORIO CULTURAL E REPRESENTAÇÃO e a importância da sociedade e da natureza; não o espaço cartesiano, mas o espaço produzido através das relações entre o homem e o meio, envolvendo aspectos dialéticos e fenomenológicos.
 No entanto, o objetivo de estudo da geografia reside no espaço geográfico, portanto, aplicar os conhecimentos em viés apenas natural é simplificar e reduzir a importância. Assim, o espaço geográfico torna palco das transformações humanas sobre a natureza. Duas importantes correntes se difundiram no pensamento 
 
A importância DO território cultural e representação 
e atuam. Ao se apropriar da natureza e transforma- la, os seres humanos criam ou produzem o espaço geográfico, utilizando as técnicas de que dispõem, segundo momento histórico e de acordo com suas representações, ou seja, crenças, valores, normas (direito) e interesses políticos e econômicos. O espaço geográfico é o espaço das sociedades ou dimensão espacial do social. Contem elementos naturais ( rios, planaltos, planícies, etc.) e artificias (casas, avenidas, pontes, etc.). Segundo geógrafo Milton Santos, o espaço geográfico somente surge depois de o território ser usada, modificado ou transformado pelas sociedades humanas. Ou quando estas imprimem na paisagem as marcas de sua atuação e organização social.
	Uma das características mais fortes do espaço geográfico é sua valorização econômica. O espaço é visto como um bem imobiliário, que pode ser visto como fator de produção ou produto comercializável, setores da sociedade usam o argumento de que só se pode considerar espaço coletivo o espaço que ainda é natural, ou seja, aquele que não sofreu nenhuma transformação e não recebeu investimentos de capital ou de tecnologia. Alegam também que onde foram feitos investimentos, o espaço natural se transformou em espaço geográfico, e portanto, passou a ter um valor econômico, podendo, por esse motivo, ser apropriado, explorado e comercializado.
	Dentro dessa perspectiva, o homem poderia transformar o meio que bem entendesse, pois além de modificá-lo ele também se adapta ao esse próprio meio modificado. Os adeptos da perspectiva possibilista não responsabilizam as condições ambientais pela pobreza da população regional, pois a natureza oferece condições para que o homem a modifique. Ou seja, o homem não sofre, simplesmente, a ação do meio natural e sim manifesta a sua ação sobre o meio, sendo o homem um agente geográfico que atua sobre o meio natural, usando sua influência e criando possibilidades de sobrevivência. 
	O determinista, ou determinismo é a doutrina que afirma serem todos os acontecimentos, inclusive vontades e escolhas humanas, causadas por acontecimentos anteriores, ou seja, o homem é fruto direto do meio, logo destituído de liberdade total de decidir e de influir nos fenômenos em que toma parte, existe liberdade, mas esta liberdade condicionada a natureza do evento em um determinado instante, o individuo faz exatamente aquilo que tinha que fazer e não poderia fazer outra coisa; a determinação de seus atos pertence à força de certas causas, externas e internas. É a principal base do conhecimento científico da Natureza, porque afirma a existência de relações fixas e necessárias entre os seres e fenômenos naturais: o que acontece não poderia deixar de acontecer porque esta ligado a causas anteriores. A chuva e o raio não surgem por acaso, a semente não germina sem razão. Etc, há sempre acontecimentos prévios que preparam outros, chove porque houve primeiro evaporação, depois resfriamento e condensação do vapor.
	 
Todo aquele que atua sobre os povos deve sofrer também a ação destes povos. E estas reações começam já na própria preparação necessária a tal fim, já que para poder atuar sobre os povos é preciso antes conhecê-los. Necessita-se, ao menos aprender sua língua e com a língua seu modo de pensar; porém, além disso, é necessário adquirir o conhecimento da situação geográfica e do clima, dos costumes e dos usos de um povo com o qual se quer entrar em relação de intercâmbio. Já não estamos nos tempos nos quais o mercador comerciava através de um intérprete [...]. Sem se deixar desviar pelas teorias, os comerciantes alemães, há tempos, a realizar o que lhes ditava o bom senso: estudando os países, os povos, e aprendendo sua 2- No entanto, uma ciência com princípios e fins influenciados pela sociedade burguesa capitalista. Dito em outras palavras a serviço do interesse burguês de sociedade e nação Geografia Ensino & Pesquisa, v. 17, n.3 p.64- 78, set./dez. 2013 Mormul, N.M.; Rocha, M. M. ISSN 2236-4994 língua (RATZEL, 1905, p.818).
	O conceito consiste sobre as influências que as condições naturais exerceriam sobre a humanidade, sustentando a tese de que o meio natural seria uma entidade definidora da fisiologia e psicologia humana, o homem seria muito marcado pela natureza que o cerca se dava basicamente pelo espaço, o que também se aplicaria a humanidade. Nesse sentido, os h procurariam organizar o espaço para garantir a manutenção da vida. Segundo ) essa interpretação de ¨determinação acabou servindo como ferramenta para ocultar uma ideologia das classes dominantes¨.
	É importante considerar que o Possibilista, sendo uma corrente do pensamento geográfico francês, surgiu por conta de uma necessidade Estatal, ao atender os interesses do expansionismo Francês, objetivando a interação homem com o meio natural. é uma escola de pensamento geográfico que encara o ambiente natural, referido como a natureza, como um mero fornecedor de possibilidades para a modificação humana, não determinando a evolução das sociedades, sendo o homem o principal agente geográfico.na França nos finais do século XIX, 
desenvolvimento de técnicas de persuasão das mesmas. Os trabalhos geográficos se transformaram em armas que facilitariam a penetração do capital no meio colonial, promovendo a formação de cidades e como reação ao determinismo ambiental propugnado pelas correntes geográficas alemães, tendo como principal proponente Paul Vidal de La Blache.
[...] Assim, ao desenvolver na França o estudo dos gêneros de vida, 
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
		
 Após finalizar este portfólio, podemos conhecer um pouco maissobre a importância da na perspectiva das escolas determinista e possibilista, também podemos analizar como cada um desses elementos, sociedade e natureza eram percebidos por essas escolas. 
 A concepção dialética do espaço geográfico entende que a natureza humanizada influência e é influenciada pela sociedade que produz e reproduz o seu espaço, as transformações ocorridas com o passar dos anos em consequência das ações impostas pela sociedade. Uma definição simples poderia ser; Geografia é o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos geográficos, frutos da relação reciproca entre o homem e o meio.
	Podemos também conhecer as escolas deterministas e possibilista, e conhecer seus elementos na produção do espaço, consideramos que esses elementos são importantes para entender o desenvolvimento da geografia, ou seja, seu passado, seu presente e futuro. Enfim, entendermos que é cerne do desenvolvimento historico-econômico. Destacam-se como correntes de pensamento geográfico; o determinismo ambiental, e o o conhecimento geográfico passa por novas transformações, surge um novo paradigma em oposição aos anteriores e também com intenção de participar de um processo de transformação da sociedade.
REFERÊNCIAS
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MORAES, A.C.R. Geográfia: pequena Historia critica, 20° ed. São Paulo, Annablume, 2005.
CARVALHO, Giselia Lima. Região: A Evolução de uma Categoria de Análise da Geografia. Boletim Goiano de Geografia, volume 22, n° 1, jan/ jun. de 2002.
ANDRADE, M. C. de. A construção da geografia brasileira. Finisterra, v. 34, n. 67-68, p. 21-30, 1999.
https://jonashenriquelima.wordpress.com/2012/03/04/diferencas-entra-determinismo-e-possibilismo/. Acesso em: 24/08/2016.
AQUINO, R. S. L. et al. Historia das sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008.
SAUER. Carlos Eduardo. Sociedade, natureza e espaço geografico/ Carlos Eduardo Sauer, Roberto Carlos Pinto. Curitiba: InterSaberes, 2016.
RODRIGUES ,AURO DE JESUS.Geografia introdução a ciência geográfica .Sao Paulo :avercamp,2008.