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RESUMO ** Procure identificar em cada momento histórico as idéias predominantes acerca do que é educação, qual o papel do aluno, do professor e o papel do psicólogo, observe a ideologia presente e as mudanças que foram ocorrendo ao longo do tempo ESCOLA TRADICIONAL INSPIRADO: JESUÍTAS XIX direito de todos Transforma súditos em cidadão, da nova classe burguesia PAPEL DA ESCOLA: passar conhecimento superar maginalidade CAUSA DA MARGINALIDADE: Ignorante/analfabeto (FOCO) PROFESSOR: ao centro ALUNO: assimilar o conteúdo PSICÓLOGO; não precisa, pois tem a visão do homem como bom e mau, nasce corrompido pelo pecado original, e precisa desenvolver o lado bom, controlando por disciplina. CRÍTICA: Nem todas os alunos tinham acesso a escola, ee dentre os que podiam nem todos eram bem sucedidos, e quando formados não significava que arrumariam trabalho (mercado ruim para trabalho – poucas vagas) e se ajustavam a sociedade qu se pretendia construir.SERÁ QUE É A IGNORÂNCIA QUE CAUSA MARGINALIDADE?????? ESCOLA NOVISTA INSPIRADO:DECROLY,MONTESSORI XIX educação é dever do estado, teoria da junção biologia+psicologia, cada indivíduo é único e não se repete. PAPEL DA ESCOLA: corrigir, ajustar e adaptar. CAUSA DA MARGINALIDADE: Exclusão das diferenças/rejeição PROFESSOR: facilitador de interesse, estimulador e orientador, não há preocupação com o conteúdo pedagógico, mas com o processo, o importante é aprender a aprender, iniciativa vinda do aluno (FOCO) ALUNO: centro do processo PSICÓLOGO; quando o aluno corrompido pela sociedade pede ajuda pros psicólogos, que corrige o imperfeito, biopsicologização tentando ressaltar a parte boa (abordagem humanista) área clínica institucional CRÍTICA: As exigências pela diminuição do número de alunos por sala era um custo elevado, afrouxamento do ensino, esvaziamento de conteúdo, frequência abaixou os nível de ensino dos pobres, dos ricos foi ok, foi AGRAVADO A MARGINALIDADE. ESCOLA TECNICISTA INSPIRADO: TAYLORISMO XX métodos apostilados, métodos e cronogramas PAPEL DA ESCOLA: Treinar para tarefas do sistema social, ensinar a fazer CAUSA DA MARGINALIDADE: Ineficiência, não sabe fazer, improdutivo PROFESSOR: plano secundário, cumpre ordens do especialista ALUNO: plano secundário, aprende a fazer, cumpre ordens do especialista (FOCO) ESPECIALISTA: neutros, objetivos e imparciais que fazem a progração PSICÓLOGO; Ajustar CRÍTICA: Não funcionou, problema da indústria (senac), mais empregos e pessoas que sabem fazer fizeram um CAOS EDUCACIONAL, altos índices de evasão e repetência, conteúdo rarefeito, ignora especificidade da educação. A ESCOLA NÃO É UMA FÁBRICA! TODAS AS REFORMAS SOCIAIS FRACASSARAM: o papel da escola reforça o capitalismo e não equaliza as desigualdades Pedagogia: Tradicional Pedagogia: Violência Simbólica Nova Aparelho ideológico Tecnicista Escola dualista TEORIAS PAPEL DO PSICÓLOGO ESCOLAR ESPAÇOS DO PSICÓLOGO ESCOLAR PARA ATUAÇÃO PERÍODOS DA PSICOLOGIA NO BRASIL 1909: É feito o primeiro gabinete de psicologia experimental e fundado o lab. de Psicologia em SP (MUITO IMPORTANTE) 1906/1919: 1ª Lab de psi. Experimental no Rj (Bonfim), só para formação de professores 1932: 1ª curso Psicologistas, no lab. de psicologia da colônia de psicopatas de engenho de dentro (RJ) pelo tal do Weiclow, mas durou apenas 7 meses. 1945: Curso de psicopatologia USP- Anita Cabral 1947: Psicologia Educacional USP – Rudolfer. 1950: Um conhecimento muito do exterior, onde os profissionais se especializavam fora e trazia um conhecimento “nada haver” com a nossa realidade, porém se inverteu HELENA ANTIPOFF: Veio ao Brasil e acabou ficando, foi para o lab. de psicologia da escola de aperfeiçoamento de professores em BH em minas gerais, cursos para a divulgação de conhecimentos psicológicos trazendo profissionais estrangeiros e se UNIU PARA DESENVOLVER APAES 1956: Iniciativa da Helena Antipoff MG, André Rey com a psicologia experimental com a avaliação de crianças e adultos e ensino de psicologia em cursos normais. 1962: Validação da Psicologia como ciência e profissão 1977: Conselho de Psicologia PERÍODOS 1500/1906 Colonização, saberes psicológicos e educação Os jesuítas queriam catequizar e realizarem para realizar sua missão, que era ensinar aos índios o jeito de ser/escrever/contar/domesticação:modos da cultura politeísta, vestimentas etc, e para fazer isso usava a PSICOLOGIA EXPERIMENTAL, nuances psicológicos e pensamento empirista. 1906/1930: Psi. em outros campos de conhecimento Os professores começam a ter em seu curso a matéria de psicologia educacional, momento de cientificização da educação, CRITICAVAM: A ESCOLA TRADICIONAL (1930) Thorndike cria a primeira revista científica com testes, aprendizagem e desenvolvimento. 1930/1962: Escola nova e os psicologistas da educação Ecola tradicional é questionada, QUEM É ESSE ALUNO P/ ENSINAR? O QUE É NORMAL E ANORMAL? A psicologia RESPONDE! Crescimento da psi. em campos teóricos e práticos Manifesto (tinha assinatura dos professores) dos pioneiros da educação nova (1932) ALTO ÍNDICE DE não alfabetização por um sistema educacional MAL ESTRUTURADO DA EDUCAÇÃO laica e GRATUITA. Foco no aluno sob processos psicométicos: foco no sujeito mas perde espaço para psicanálise, compreender processos do desenvolvimento e de aprendizagem como classificar e educar os desajustados porque não aprendem. 1962/1981: A Psi. Educacional e escolar Foco individual + laudo psicológico, anos 70 BEHAVIORISTA e pedagogia tecnicista. Teoria da carência cultural, a pobreza explica o porque o aluno não aprende. A pré-escola é feita para os pobres e nasceu nos EUA, inicia o programa de educação compensatório. Avaliação psicológica, tratamento clínico para os problemas de aprendizagem, mas não tem o olhar para esse aluno. 1981/1990: Período de Crítica Marilena Patto (Sua tese psicologia e ideologia sobre psicologia escolar na prefeitura de SP) (1981), ela conseguiu mostrar que nos testes haviam um padrão, a onde as crianças pobres, negras e meninos iriam para os atendimentos, o que a psicologia está fazendo??? Qual efeito disso na vida das crianças. (1984) Khari questiona psi. tradicional normativa, AJUSTAR OS DESVIANTES, cumplice ideológica, visão individualista sem social a educação: impõe modelos , valores, regras (Dominantes) e as transforma em PARÂMETROS IDEOLÓGICOS. -escola trad -escola nova = Parâmetros sociais – Parâmetros pedagógicos, psi. e pedago. Pensam a educação como um processo neutro e natural. 1990: Psi educacional e a reconstrução Maior número de publicação na área de psi. educacional. AGORA FAZEMOS NO BR O NOSSO COHECIMENTO, foco na comunidade e não no aluno.. (1990) ABRAPEE, o não aprender não é indivisuo, o fracasso é também a escola. 2000: A virada do séc. novos rumos Porém e a qualidade desses projetos 1990? Como que chegou esse conhecimento nos profissionais em campo? Aos professores? Aos alunos de psicólogo educacional. A escola é uma caixa de ressonância desta sociedade contraditória. AULA 02: MITOS E PRECONCEITOS A RESPEITO DA CRIANÇA QUE NÃO APRENDE AGNAS HELLER – DEFINIU PRECONCEITOESCOLA COM INTERESSE POLÍTICO NEOLIBERALISMO LUTA DE CLASSES NA ESCOLA Não diferencia = MAL ALFABETIZAÇÃO ≠ DISLEXIA = CULPABILIZO DIFICULDADE DA APRENDIZAGEM (olhar pro indivíduo e entender o coletivo, escola – aluno – família e entender os homens e mulheres genéricos) ≠ DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM (como um problema neurológico) AULA 03: POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS: O DISCURSO OFICIAL E AS CONSEQUÊNCIAS SOBRE O PROCESSO DE ESCOLARIAÇÃO REFORMAS NAS ESCOLAS Como as escolas recebem as mudanças que são impostaspelo governo? As transformações, a vontade estatal inevitavelmente vai encontrar a vontade popular, o que significa dizer que muitas vezes a intenção das reformas propostas é uma e a realidade, o que realmente acontece nas escolas, é outra. pelo descaso pela boa qualidade de ensino, país marcado pelas desigualdades sociais e econômicas, pelo cinismo com o direito dos cidadãos acaba por refletir também nas relações que se estabelecem dentro da escola. /Tais relações muitas vezes resultam em atrito entre os níveis hierárquicos, na inimizade entre professores e alunos, no descaso, no fatalismo, no preconceito social e racial entre outros. E é dentro desse contexto que muitas vezes professores e diretores são atropelados por mudanças intempestivas nas diretrizes administrativas e pedagógicas, de cima para baixo. O QUE É INTENÇÃO E PRÁTICA INTEÇÃO X REALIDADE (1990) tem a constituição da psicologia: enfrentar a exclusão e discriminação As reformas na educação só deixarão de ser tecnocratas e romper com a política de gastos sociais e produzir superávit e apoiar movimentos sociais e reivindicatórios ATUALMENTE: Pode-se iniciar a escola com 5,5 ou 6 anos pois já chegamos alfabetizados juntando a progressão continuada = fracasso PSICOLOGIA PODE CONTRIBUIR PARA COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO? Forma ver o que está além das reformas, e o sentido da implantação das leis e reformas. *** Temos desqualificação docente e de seu trabalho, precisando de um novo local para construir projeto político pedagógico coletivo *** Participar das políticas em equipes FAZENDO PROPOSTAS *** Investir na formação dos professores e na PSICOLOGIA ESCOLAR, uma luta democrática/ruptura VISÃO ADAPTACIONISTA de um PROCESSO COLETIVO, e fortalecer professor dos pais, aluno.
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