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Contabilidade Resumo 1 a 10

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CONTABILIDADE BASICA
Contabilidade Definida como a ciência responsável pelo estudo dos fenômenos ocorridos no patrimônio das entidades, a Contabilidade é a responsável, portanto, pelo registro, classificação e demonstração dos fatos ocorridos no patrimônio das entidades, através da escrituração contábil.
Ativo: Conjunto de todos os bens de uma Empresa. Passivo: Todas as obrigações da Empresa para com terceiros. 
Ativo Circulante: Os valores são rapidamente conversíveis em moeda ou já são moeda efetivamente.
Ativo não Circulante: No Ativo Não Circulante estão os valores que ainda possuem prazo de resgate maior, como as aplicações financeiras com prazo superior a 360 dias ou o imobilizado da empresa.
Passivo Circulante: estão as dívidas que deverão ser pagas em até 360 dias.
Passivo Não Circulante: ficam as dívidas com prazo superior a 360 dias.
Patrimônio Líquido: a diferença entre o valor do Ativo e do Passivo. Porém, o detalhamento deste grupo pode ser aprofundado, pois contém, entre outros recursos conferidos pelos acionistas, reservas que representam distribuição de lucros, ajustes de capital, entre outros. Também fazem parte do Patrimônio Líquido: Valores pagos por acionistas; Doações para investimentos recebidas de terceiros; Valores integralizados pelos sócios; Capital integralizado pelos sócios; Reservas de lucros; Reservas especiais de capital;
Fato Gerador: É o esforço contínuo para a geração de receitas. O fato gerador é gera despesas. As receitas e despesas deverão ser consideradas sempre no momento de seu fato gerador, ou seja, independentemente de recebidas ou pagas, elas devem compor o resultado.
Fatos Mistos: Fatos Administrativos que envolvem, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um modificativo.
Escrituração Contábil: Técnica que consiste em registrar de forma ordenada tudo o que ocorre nas Empresas.
Métodos das Partidas Simples: Método que registra somente o controle de um elemento contábil.  Podemos considerar como exemplo o controle do livro caixa em que são registradas as entradas e saídas de dinheiro, sem a preocupação de evidenciação do controle dos outros elementos patrimoniais, lucro ou prejuízo. Este método é incompleto e não evidencia as mutações de forma global no patrimônio.
Método das partidas dobradas (Frei Luca Pacioli): neste método todo débito corresponde um crédito de igual valor e vice-versa. Essa regra tem como base a natureza das contas de Ativo (Bens: carros / direitos: dinheiro no banco) e Passivo (obrigações / dívidas). Pelo seu mecanismo simplificado, é um método largamente utilizado e que possui como princípio fundamental o fato de que o registro de qualquer operação financeira implica em débito contábil em uma ou mais contas, gerando a necessidade de semelhante crédito de igual valor também em uma ou mais contas. Sendo assim, A soma de todos os débitos é igual à soma de todos os créditos.
As quatro fórmulas de escrituração, fundamentada no método das partidas dobradas: 1) Um débito e vários créditos; 2) Vários débitos e um crédito; 3) Um débito para cada crédito (mais comum e utilizada em contabilidade); 4) Vários débitos e vários créditos.
Contabilidade atua em três campos: Econômico, Financeiro e Patrimonial (bens, direitos e obrigações);
Pessoa física: Considera-se pessoa física toda pessoa natural que é registrada em cartório e que possui bens, direitos e obrigações junto ao Estado. A pessoa física responde individualmente por seus atos e só terá fim quando decretada a sua morte.
Pessoa jurídica: Trata-se da composição de uma ou mais pessoas físicas, por meio de um contrato que deverá ser registrado em cartório, na Receita Federal ou junta comercial. Na verdade os responsáveis pela pessoa jurídica são as pessoas físicas que a formaram e seu término será dado por um acordo entre estas pessoas ou por decisão judicial. No caso de constituição por pessoa física, os dois tipos mais comuns são as sociedades limitadas e as sociedades anônimas, sendo que para as limitadas o documento de nascimento é o Contrato Social e para as anônimas é o Estatuto Social.
Aspectos em relação ao patrimônio das entidades:
Quantitativo: Diz respeito à expressão monetária. No Brasil, a moeda em que o balanço deve estar expresso é o Real.
Qualitativo: Com relação ao aspecto qualitativo do patrimônio é possível citar as nomenclaturas que são utilizadas para descrever cada elemento: • Bens: representados pelo caixa; • Direitos: representados pelos clientes; e • Obrigações: representadas por contas diversas a pagar.
Patrimônio líquido nada mais é do que a soma de tudo o que a empresa tem (bens), tudo o que ela tem para receber (direitos) menos as suas obrigações. Desta forma, o que sobra no caso de liquidação de dívidas é o que realmente é da propriedade.
Patrimônio Pessoa Jurídica: É composto de Bens, Direitos, Obrigações, Capital (investimentos) e Resultados.
O capital poderá adentrar nas empresas através dos sócios e de terceiros e poderá assumir denominações como Capital próprio, interno, esterno e alheio.
O Estatuto Social é o documento pelo qual são constituídas as sociedades anônimas. No caso destas sociedades, é feita uma assembleia que deverá representar, no mínimo, metade do capital social, ou seja, o capital da empresa. Nome; Prazo de duração; Localização da empresa; Objeto social (ou seja, o que ela terá como atividade); Seu capital social; e Outros dados primordiais para o nascimento da entidade.
Contrato Social é o documento de nascimento de uma entidade com fins lucrativos e não anônima. Este documento não pode conter nenhum tipo de emendas, rasuras ou qualquer tipo de entrelinha. Além disso, o documento deverá designar o objeto da sociedade e o nome desta.
Os dois tipos de usuários da contabilidade: Agentes internos: usuários que têm algum tipo de relação direta com a entidade e que, por consequência, têm facilidade de acesso às informações contábeis. Ex: gerentes e funcionários. Agentes externos: são aqueles que não possuem uma relação direta com a entidade, mas que, mesmo assim, mantém algum tipo de relacionamento com esta. Ex: Bancos, fornecedores, clientes, investidores, concorrentes e governo.
No Brasil as normatizações são de responsabilidade da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
Princípios contábeis: 
Postulados: Conhecido como “Pilares da Contabilidade”, os Postulados são considerados a base da teoria contábil e se divide em Postulados Entidade e Postulados da Continuidade, onde o primeiro estabelece o patrimônio como sendo o objeto da Contabilidade e o segundo prevê que o processo contábil deve ser considerado sem prazo estimado de duração.
Princípios: É a padronização das técnicas contábeis adotadas pela maioria dos profissionais, com o intuito de normatizar os lançamentos e relatórios, para um melhor controle do patrimônio da entidade. No Brasil, os princípios contábeis são os estabelecidos pela Resolução CFC 750/93. Tais princípios servem como padrões a serem seguidos na contabilização dos fatos contábeis.
Convenções Contábeis: Conceitos que servem como um guia para o profissional da área contábil, normatizando padrões de conduta na hora de escriturar os fatos contábeis, tais como: objetividade, conservadorismo, materialidade e evidenciação.
Bens imóveis: aqueles vinculados ao solo, que não podem ser retirados sem destruição ou danos, como por exemplo: edifícios, construções, árvores etc. 
Bens móveis: aqueles que podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas, como por exemplo: animais, máquinas, equipamentos, estoques de mercadorias etc.
Bem imaterial: são bens in	eis, ou seja, não têm matéria, não podem ser tocados. Ex: Marcas, Patentes etc.
Bens de uso: são todos aqueles utilizados pela empresa para a exploração da sua atividade principal, como os móveis onde ficarão expostos os produtos.
Bens de troca: são os produtos que formam a base da atividade da empresa, como os produtos à venda.
Bens de consumo: estão relacionados aos bens que serão consumidos,como as caixas e sacolas para embalar os produtos, materiais de escritório, ou seja, tudo aquilo que não é durável na entidade.
Regime de competência: São despesas que têm seus valores reconhecidos no mês em que ocorram, mas só são efetivamente pagas no outro mês. Ex: Salários, impostos, energia, etc.
Contas de Receita: Chama-se de receita todas aquelas contas que representam o resultado do sacrifício da empresa, ou seja, o que ela ganha com a venda de mercadorias ou a prestação de serviço. As receitas de uma entidade podem ser caracterizadas mais comumente por ingressos de elementos para a estrutura do Ativo das empresas, seja por dinheiro ou direitos a receber no curto ou no longo prazo. Estes ingressos estão ligados à prestação de serviços, venda de mercadorias ou de produtos fabricados. Lembrando que Passivo e receitas têm natureza credora.
Contas de Despesas: Essas contas são responsáveis pela diminuição do patrimônio, uma vez que são gastos efetuados todos os meses e que saem da empresa. Elas se diferenciam das contas patrimoniais facilmente porque estas são contas que permanecem no patrimônio (como os veículos, móveis, contas a pagar), ou seja, essas contas são geradas todos os meses e zeradas no final do período para a apuração do resultado. Lembrando que Ativo e despesa têm natureza devedora.
Plano de contas: uma lista organizada de como os elementos patrimoniais, devidamente organizados, deverão aparecer na contabilidade. O plano de contas é, por isso, um elemento essencial no dia a dia do contador e apresenta as contas de acordo com a sua codificação e classificação devidas.
Elementos Patrimoniais: Entre eles estão os bens (caixa, banco, veículos, imóveis), os direitos (duplicatas a receber, clientes, adiantamentos) e as obrigações (contas a pagar, impostos a pagar, água, luz etc)
Conta: é por meio das contas que a contabilidade desempenha o seu papel, que nada mais é do que registrar e controlar os acontecimentos que modificam o patrimônio das entidades. As contas se dividem em:
Contas Patrimoniais: São aquelas que representam os elementos patrimoniais (Ativo, Passivo e PL), ou seja, aquelas que compõe o patrimônio. Ex: caixa, clientes, capital social, fornecedores, salários, estoques. Tais contas demonstram a posição do patrimônio em certo momento. Além disso, também são contas patrimoniais aquelas que representam o patrimônio líquido das entidades, ou seja, a riqueza líquida das entidades. Pode-se afirmar, então, que as contas patrimoniais são aquelas que demonstram a posição financeira da entidade, pois representam valores monetários.
Contas de resultados: As contas de resultado, ainda pouco exploradas por nós, são aquelas que aparecem durante o exercício social ― período em que a empresas têm o seu ciclo de operações (normalmente um ano), que deverão ser encerradas no final desse tempo. Estas contas estão divididas em Receitas e Despesas e, mediante o confronto destas, é obtido o Lucro ou Prejuízo de um determinado período.
Teorias patrimoniais: tem a função de explicar como os elementos são representados por contas. Entre elas destacam-se:
Teoria Personalista: Nesta teoria as contas são comparadas a pessoas e essas pessoas mantêm relação com a entidade em que atuam. Assim, o débito de uma dessas pessoas representará uma dívida e o crédito desta mesma pessoa representará um direito. Com isso, cada débito do proprietário será um crédito dos agentes consignatários e dos agentes correspondentes e vice-versa. Existem três grupos nesta teoria:
Contas dos proprietários – é o titular do patrimônio que se relaciona diretamente com os agentes consignatários. O patrimônio líquido, bem como as receitas e despesas, é uma conta que representa o proprietário.
Contas dos agentes consignatários – são as contas guardadas pelo proprietário, ou seja, os bens da empresa, como, por exemplo, caixa, bancos (contas devedoras).
Contas dos agentes correspondentes – agentes correspondentes são aquelas pessoas que não pertencem à empresa e as contas deles são aquelas com que o empresário mantém débitos ou créditos. No caso dos direitos, correspondem aos créditos no Ativo, como duplicatas ou clientes. No passivo, representam obrigações, como duplicatas a pagar e fornecedores.
Teoria Materialista, como o próprio nome já diz, as contas representam relação material com as instituições. Assim, os bens (contas patrimoniais), os direitos e as obrigações são chamadas de Contas integrais. Já o patrimônio líquido e suas variações do resultado são conhecidos como Contas diferenciais.
Teoria Patrimonialista: Esta é a teoria mais adequada à legislação societária brasileira e tem como objetivo principal a administração das entidades, separando os elementos em Contas Patrimoniais (Ativo e Passivo que são compostos por Bens, Direitos, Obrigações e Patrimonio Liquido) e Contas de Resultado (Receitas e despesas).
Livro Contábil: A representação gráfica das contas é o respectivo registro em folhas ou fichas individuais. O conjunto destes registros forma o livro contábil chamado Razão, onde cada ficha é utilizada para uma conta específica e os elementos mínimos necessários para cada registro são os valores a débito e a crédito, a data, o histórico e o saldo da conta. Um modelo de Razão utilizado largamente pelas empresas é especificado conforme o quadro ao lado.
Debito e Credito: Para o aumento das contas de Ativo (como o caixa), deverá ser feito um débito na respectiva conta e para o aumento de uma conta do Passivo deverá ser feito um crédito nessa conta. É preciso entender que em contabilidade os termos utilizados partem do ponto de vista da empresa e, desta forma, as origens têm natureza credora, ou seja, os grupos do Passivo e do patrimônio líquido são credores. Já o grupo do Ativo é considerado como uma aplicação dos recursos e possui natureza devedora.  É por isso que em contabilidade o débito representa o lado dos bens e direitos e o crédito o lado das obrigações e do patrimônio líquido.
Lançamentos Contábeis: os lançamentos podem ser feitos de diversas formas: • Os de 1ª fórmula, em que é afetada uma conta de débito e uma conta de crédito; • Os de 2ª fórmula, em que são afetados um débito para dois ou mais créditos ao mesmo tempo; • Os de 3ª fórmula, em que são afetados dois ou mais débitos e um valor a crédito; e • Os lançamentos de 4ª fórmula, em que são afetados dois ou mais débitos e dois ou mais créditos.
Resultado: O resultado é apurado pela diferença entre a soma das despesas e das receitas e após isso é feita a transferência dos resultados para uma conta (apresentada no plano de contas modelo) chamada de Resultado do Exercício, em que finalmente é obtido o lucro ou prejuízo da empresa no período.
Escrituração contábil: é o registro formal e padronizado de uma ocorrência que vá afetar financeiramente a Empresa (positiva ou negativamente). A escrituração contábil é a técnica responsável pelo registro de todos os fatos contábeis de uma entidade, segundo os princípios e normas contábeis, com o objetivo de evidenciar a situação econômica, financeira e patrimonial das entidades que estão submetidas a ela, além dos resultados obtidos em um determinado período de tempo, o qual é denominado exercício social. Tem como objetivo principal o estudo, o controle e a geração de informações e orientações acerca do estado patrimonial e de suas variações. Para que sejam efetuados todos os registros dos atos e fatos que figurarão no patrimônio empresarial e no Balanço Patrimonial contábil é utilizada a técnica do registro contábil por meio do método das partidas dobradas.
Atos administrativos: são aqueles que ocorrem nas entidades e não provocam nenhum tipo de alteração no patrimônio ou impacto contábil. Ex: contratação de um funcionário (o que gera registro contábil é o pagamento de salário) e a movimentação de um móvel dentro da empresa. Porém, existem alguns atos administrativos que no futuro gerarão alterações no patrimônio. Entre eles está a contratação de seguros que gerará despesas ou custos para a empresa― se for a prazo gerará um Passivo e se for à vista um desembolso do caixa ou bancos. Outro exemplo é quando a empresa avaliza, ou seja, quando ela se compromete a pagar dívidas de terceiros. Fazendo isso, ela pode arcar no futuro com uma dívida que não é dela e isso impactará no patrimônio da mesma.
Atos contábeis: são aqueles que alteram o Patrimônio da entidade, podendo ou não alterar o Patrimônio Líquido. Eles estão classificados em três tipos distintos:
Fatos Permutativos: São aqueles que provocam mutações entre contas do Ativo, ou do Ativo e do Passivo, sem provocar mudanças no Patrimônio Líquido. No caso de permutação de valores do Ativo, podemos citar a compra de um imóvel à vista, em que o dinheiro sai do caixa e vai para o imóvel, ou seja, só há a permuta ou troca de valores entre Ativos.
Fatos modificativos ou quantitativos: são aqueles que envolvem despesas e receitas, que são elementos que aumentam ou diminuem o patrimônio das entidades pela apuração do lucro ou prejuízo. Esses fatos podem ser Aumentativo ou Diminutivo do patrimônio liquido.
Fotos Mistos: Envolve simultaneamente um fato permutativo e um modificativo, ocorrendo aumento no Ativo, Passivo ou Patrimônio Líquido, simultaneamente ou não. Podem ser de dois tipos: 
Aumentativos mistos - quando envolvem duas ou mais contas de patrimônio e uma de resultado (receita), como o recebimento com juros; 
Diminutivos mistos - que envolvem duas ou mais contas patrimoniais e uma ou mais contas de despesa, como pagamentos com juros, por exemplo.
Livro diário: Obrigatório, de acordo com o Código Civil. Registra as transações que ocorrem dia a dia e que afetam a situação patrimonial.
Livro razão: Apresenta o registro de cada conta em uma folha separada, contendo os valores a débito e a crédito, sendo possível ver o saldo da conta a qualquer momento. É de apresentação obrigatória.
Passos para um lançamento de compra à vista de um carro no valor de R$30.000,00:
O primeiro passo é verificar o local e a data da ocorrência da compra (fato administrativo).
O segundo passo é verificar se existe um documento que sirva para comprovar a compra (fato administrativo).
Na terceira etapa é preciso identificar os elementos envolvidos. No caso, foi feita uma compra à vista ― o que representa dinheiro ― de um veículo, que é o segundo elemento.
Nesse quarto passo, ele será retomado, pois é preciso verificar se os elementos envolvidos são bens, direitos, obrigações, patrimônio líquido, receitas ou despesas. Se você pensar um pouco verá que, pelo conceito de plano de contas, temos dois bens envolvidos: Dinheiro e Veículo. O pagamento à vista em dinheiro representa, segundo a nomenclatura contábil, o uso da conta Caixa e a compra de um veículo deverá ser registrada na conta de veículos.
No quinto passo, o histórico do lançamento deve ser delimitado.Veja como: “Compra de um veículo à vista, em São Paulo, na data 05/02/12, no valor de R$30.000,00, conforme nota fiscal 12 da Cia de Carros Ltda.”
No sexto passo, deverá ser eleita a conta que deve ser debitada e a conta que deve ser creditada. É possível, assim, identificar nesta situação um fato administrativo uma vez que ocorreu um fato permutativo entre elementos do Ativo em que o dinheiro saiu de uma conta (Caixa) e foi aplicado na conta veículos.
No sétimo passo realizaremos o lançamento propriamente dito.
Fórmulas de Lançamento:
Primeira fórmula: um débito para um crédito;
Segunda fórmula: quando existe um débito e mais de um crédito. Ex: compra no valor de R$10.000,00, sendo 50% à vista e 50% a prazo.
Terceira fórmula: quando existe mais de um débito e apenas um crédito. Exemplo para se entender essa situação é a criação de uma empresa, isto é, quando o dinheiro é colocado na entidade pelos sócios. Suponha que uma empresa foi criada com capital social de R$100.000,00, que foram integralizados, ou seja, colocados na empresa da seguinte forma: R$50.000,00 em dinheiro; e R$50.000,00 em móveis e utensílios.
Quarta fórmula: quando existe mais de um débito e mais de um crédito. Ex: Essa situação pode ser exemplificada por uma compra de móveis e utensílios no valor de R$10.000,00 e um computador de R$2.000,00, 50% a prazo e 50% à vista.
Razonete: São estruturas em formato de T (também conhecido como contas em T) que facilitam muito a visualização das operações que são registradas dentro das empresas. Tem-se uma conta em T dessas, para cada natureza diferente de operação. Eles são responsáveis pelos controles das entradas e saídas. Ex: conta de caixa vai ter um razonete especifico para ela. A conta de bancos também, e assim por diante. Razonete é uma versão simplificada do livro razão ― é também conhecido como gráfico em “T” ou conta em “T” por causa da sua estrutura. 
O razonete de contas do Ativo (banco) apresenta o lado do débito em que serão lançadas as entradas, e o lado do crédito em que serão lançadas as saídas. Para as contas do passivo (fornecedor), as entradas serão representadas pelos créditos e as saídas pelos débitos.
Balancete de verificação: nada mais é do que um relatório utilizado antes da elaboração das demonstrações contábeis e que, confrontando os saldos, verifica se o método das partidas dobradas foi seguido. Nele é verificado tudo que foi lançado dentro dos razonetes. É, portanto, uma ferramenta importante que possibilita que seja feito um subtotal das rotinas contábeis, permitindo que a pessoa responsável pela elaboração das demonstrações contábeis possa descobrir determinados erros e inconsistências antes da elaboração final dessas demonstrações.
Finalidades: 
Apresentar possíveis erros que acabem por distorcer a contabilidade, como o erro na natureza das contas.
Mostrar as variações em cada elemento patrimonial, ou seja, se a conta aumentou ou diminui naquele determinado período.
O balancete de verificação poderá servir de base para a apuração do resultado e para a elaboração das mais diversas demonstrações contábeis.
Comprovar definitivamente o seguimento do princípio das partidas dobradas, em que a soma dos débitos é igual à soma dos créditos.
Apresentar os saldos de todas as contas, uma vez que em suas colunas é possível ver o saldo inicial e as movimentações de cada conta apresentada nos razonetes.
Erros:
Mesmo com tantas finalidades, o balancete não pode detectar alguns erros, como as contas com a natureza trocada, que acontece quando você esquece e lança a conta caixa com natureza credora. Isso só será apresentado como uma inversão de valores, mas você precisa ficar extremamente atento e sempre lembrar-se da natureza das contas. Você também deve ficar extremamente ligado na hora de debitar e creditar corretamente as contas, pois o balancete não previne erros de inversão de lançamentos nas contas.  
Elementos que sempre devem constar em um Balancete: A identificação da entidade em questão; A data de elaboração; O período a que se refere; A identificação das contas afetadas; Os saldos devedores e os credores e a soma destes saldos.
Tipos de Balancete:
Balancete de duas colunas: Conhecido também como balancete sintético, esse é o tipo mais comum de balancete, pois é aquele de duas colunas, em que você trabalhará somente com o saldo das contas.
Balancete de quatro colunas: Conhecido também como balancete analítico, pois permite a análise dos valores envolvidos ― apresenta a movimentação em cada conta.
Balancete de seis colunas: Conhecido também como balancete complexo. É o modelo mais utilizado. Nele é possível ver o saldo do período anterior, o movimento atual e o saldo no final.
	
	
	
A elaboração do balancete requer alguns passos seguidos para que não ocorram erros:
Inicialmente os fatos deverão ser lançados no livro diário;
Depois, os lançamentos devem ser registrados no livro razão ou nos razonetes;
Após o término de todos os lançamentos, deverá ser feita a soma dos valores a débito e a crédito e deverá ser apurado o saldo de cada conta;
Posteriormente o balancete, de preferência o de seis colunas, que é o mais completoe permite a conferência de todos os valores, deverá ser elaborado;
Todas as contas utilizadas no razonetes deverão ser registradas no balancete;
Deverá ser transferido, caso haja, o saldo inicial das contas devedoras e credoras nas duas primeiras colunas do balancete;
Depois, deverá ser transferido para a coluna Movimento os valores movimentados nos razonetes, ou seja, tudo o que entrou e o que saiu durante o período de elaboração dos demonstrativos;
Receitas: As receitas ocorrem em um número menor do que as despesas e podem ser representados pela receita com vendas ou prestação de serviços, juros ganhos com aplicação financeira ou com duplicatas recebidas em atraso, bem como descontos obtidos. 
A Receita pode ser dividida quanto a sua Natureza, Características e Reconhecimento:
Natureza Operacional: As operacionais são derivadas das vendas ou prestação de serviços. Observe que a receita operacional não poderia existir se a entidade não fosse capaz de gerar ou produzir, utilizando seus recursos (e, como se verá, incorrendo em despesas), produtos ou serviços que o mercado aceitasse. Assim, antes de tudo, receita é um fluxo de produtos ou serviços durante certo período contábil.
Outra Natureza: Já os juros, por exemplo, são considerados receitas indiretas ou de outra natureza dentro da empresa, por não derivarem da atividade desta.
Características da Receita: Pode-se afirmar que as três principais características das receitas são:
Para que a receita seja produzida, precisa haver, de forma direta ou indireta, uma despesa;
O mercado é que dá a palavra final de seu valor;
Está relacionada à produção de bens e serviços.
Reconhecimento da Receita: A receita é a aceitação por parte do mercado do esforço de produção da empresa. Para que uma receita seja reconhecida são necessários alguns fatores: 
Seu valor pode ser medido com segurança;
Deve existir a probabilidade dos benefícios futuros fluírem para a empresa;
Os custos incorridos e futuros podem ser medidos de modo confiável.
Despesas: As despesas são o sacrifício dos Ativos realizado em troca de obtenção de receitas. São bens e serviços consumidos para a geração de receitas. As despesas são caracterizadas pelo consumo de bens ou serviços que ajudam na geração de receitas. Normalmente uma despesa é reconhecida quando bens ou serviços são consumidos para a obtenção de receitas.
Resultado econômico: nada mais é do que a comparação do total de receitas com o total de despesas, sendo considerado um mesmo intervalo de tempo para as duas. Caso as receitas superem as despesas durante este período de tempo, o resultado do período será positivo caso contrário, negativo. 
Depreciação: é a perda do valor econômico dos bens do imobilizado (veículos, imóveis, móveis e utensílios, computadores). Esta perda ocorre devido ao desgaste pelo uso, obsolescência e ação da natureza.
Regime de Competência x Regime de Caixa
O Regime de Competência relaciona receitas e despesas, considerando apenas os fatos geradores. Isso quer dizer que o instrumento de análise para o regime de competência é o fato gerador das operações.
No regime de caixa, as contas de receitas e despesas são registradas de acordo com o ingresso ou a saída de recursos financeiros das entidades, respectivamente. São apenas considerados como receitas os recursos que ingressam nas entidades, não sendo utilizados os fatos geradores. Para o caso de uma venda realizada totalmente a Prazo, não há valor a ser registrado como receita, pois não houve a entrada de recursos na estrutura empresarial. A mesma coisa pode ser dita sobre as despesas relacionadas a compras de matérias-primas ou qualquer outro insumo que tenha sido realizada a prazo. Se não ocorrer a saída de recursos da empresa por meio de pagamento, não é considerada despesa para efeito de regime de caixa.
Apuração de resultado: consiste em um processo relativamente simples em que são confrontadas as despesas e as receitas e depois disso é obtido o lucro ou prejuízo do exercício.
Apuração do Resultado do Exercício (ARE): Conta usada somente para o encerramento do resultado. Esta conta não é utilizada para operações regulares da entidade.
	
	
A DRE ― Demonstração do Resultado do Exercício ― é uma demonstração extremamente importante para a Contabilidade e para a tomada de decisão, pois apresenta o fluxo de informações econômicas das entidades, comprovando como ela obteve seu resultado. Isso quer dizer que a DRE mostra o lucro ou prejuízo de uma empresa em um determinado período, permitindo que saibamos se ela está ganhando ou perdendo com suas atividades. É a Lei nº6.404/76 que fala sobre a Demonstração do Resultado do Exercício.
De acordo com a legislação, em síntese, as empresas deverão discriminar na DRE:
A receita bruta com vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos (PIS, COFINS, ICMS, IPI); 
A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; 
As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
Outras despesas que não sejam consideradas como operacionais (doações concedidas, deduzidas das receitas não consideradas operacionais ou lucro na venda de imobilizado);
O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; 
As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados; 
O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
O princípio da competência: Como vimos, a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um resumo ordenado de receitas e despesas, evidenciando o resultado econômico da empresa, em um período, normalmente, de 12 meses. Essa demonstração tem como base o princípio da competência e está delineada conforme outros dois princípios:
Principio da Realização da Receita: As receitas devem ser reconhecidas no exercício em que são realizadas, ou seja, deverão ser registradas, independentemente do recebimento, de acordo com o seu fato gerador.
Principio do Confronto das Despesas com as Receitas: Partindo do Princípio da Realização da Receita, este princípio trata sobre o confronto destas com as despesas. Isso deverá acontecer no período em que as despesas ocorrerem, independentemente de seu pagamento, em virtude do raciocínio de que toda a receita deverá ter uma despesa ou custo em contrapartida.  
Diferença entre custo e despesa: 
Custos: São aqueles gastos relativos à produção de bens e serviços e estão diretamente ligados à atividade operacional da Empresa. Exemplos: matéria prima, energia aplicada na produção de bens, salários e encargos do pessoal da produção.
Despesas: são aqueles gastos cometidos na obtenção das Receitas e não são associados à produção. Exemplos: Materiais de escritório, Salários da administração. Exemplos: Materiais de escritório, Salários da administração.
Os custos tem a capacidade de serem atribuídos ao produto final, despesas são de caráter geral, de difícil vinculação aos produtos obtidos. Se ainda restar dúvida proponho a seguinte pergunta para esclarecimento da natureza do gasto: Se hipoteticamente eu eliminar este gasto a produção ou obtenção de estoques seria diretamente afetada? Se a resposta for afirmativa trata-se de um custo, pois está vinculado a produção, caso contrário temos uma despesa.
Despesas Operacionais: são utilizadas para a venda de produtos, administração da empresa e financiamento das operações. Portanto, envolve tudo que é utilizado para a manutenção da atividade da empresa, mas não tem relação direta com a produção. Veja como elas estão divididas:
A venda abrange despesas diversas, como:
Salário da área de vendas;
Comissões sobre vendas; 
Publicidade e propaganda;
Provisão para devedores duvidosos (que são parcelas destinadas às perdas com vendas a prazo, que não serão recebidas);Marketing;
Fretes e carretos;
Materiais de embalagens, entre outros.
As despesas administrativas são aquelas geralmente gastas no escritório, utilizadas para a manutenção do negócio:
As despesas com salários e encargos do pessoal que trabalha na área administrativa;
Aluguéis;
Materiais de escritório; 
Seguro;
Depreciação;
Assinaturas de jornais, revistas e outros gastos.
As despesas financeiras estão diretamente relacionadas aos:
Juros pagos ou incorridos; 
Comissões bancárias;
Descontos, entre outros.
Lucro Operacional: é a diferença entre o Lucro Bruto e as Atividades Operacionais da Empresa.
Formas de tributação nas empresas:
Lucro Real: o cálculo do imposto será feito mediante a aplicação da alíquota de 15% sobre o valor do lucro real (ajustado) calculado em 31 de Dezembro. Adicionalmente, a parcela que exceder ao valor de R$240.000,00 estará sujeita à incidência adicional de uma alíquota de Imposto de Renda de 10%.
Lucro Presumido: Calcula o valor do imposto de acordo com percentuais fixados pela legislação sobre a receita total da entidade.
Simples Nacional: Especial para microempresas e empresas de pequeno porte.
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA): Depois da elaboração da DRE é necessária a elaboração da Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados. A Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA) evidencia as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros (do exercício) ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido. Com o advento da Lei nº 11.638/07  não pode mais permanecer, nos balanços, saldo na conta de Lucros Acumulados. Pode-se dizer, assim, que a DLPA é um instrumento de ligação entre a Demonstração do Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial.
A elaboração de uma DRE possui os seguintes passos:
Fazer os lançamentos do período;
Apurar os saldos dos razonetes;
Elaborar o balancete de verificação com todas as contas e seus respectivos saldos;
Elaborar toda a estrutura da DRE com os respectivos espaços para os subgrupos que serão inseridos;
Transcrever os saldos apresentados no Balancete de verificação para a DRE
Fazer as devidas adições e subtrações de acordo com os sinais que são apresentados em cada grupo ou subgrupo de contas
	
	
Balanço Patrimonial: É uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma entidade numa determinada data. Representando, portanto, uma posição estática, sintética e ordenada da mesma. É uma das últimas etapas do processo que começa com os Lançamentos Contábeis, passa pelos Razonetes e pelo Balancete de Verificação, e termina na Demonstração do Resultado do Exercício e no Balanço Patrimonial. É no Balanço Patrimonial que é possível verificar os bens, direitos e obrigações, bem como o fluxo financeiro que ocorre nas entidades.
Tipos de Ativos: Pode-se afirmar que o ativo possui quatro grupos principais:
Ativos Tangíveis: são os Ativos que de certa forma podem ser tocados, medidos, ou mensurados de alguma forma. Pode-se afirmar que estes integram o patrimônio físico das entidades, e podem ser exemplificados por máquinas, instalações, terrenos, entre outros.
Ativos Intangíveis: são aqueles oriundos da aquisição de direitos ou serviços. Entram neste contexto os direitos autorais, marcas e patentes, fundo de comércio, licenças, locações, entre outros que possibilitem benefícios futuros, mas que não possuam as mesmas características corpóreas dos tangíveis.
Ativos Monetários: São aqueles que podem ser expressos ou transformados em moeda, e cujos valores nominais são definidos pelo título ou documento que o suporta. Nesta categoria também podem ser reconhecidos os valores como as disponibilidades em forma de caixa, bancos, títulos a receber, depósitos entre outros que possuam estas características.
Ativos Não Monetários: são representados basicamente por bens e direitos de existência física. Este conceito aplica-se aos bens imobilizados e suas depreciações, bem como investimentos, estoques, adiantamentos a fornecedores, funcionários e estoques.
Passivo: um sacrifício provável, que originará benefícios futuros e que são resultantes de obrigações presentes. Por isso, a essência da exigibilidade está baseada em obrigações, deveres ou responsabilidades.
Tipos de passivo: O passivo apresenta as obrigações em ordem decrescente de liquidez
Passivos Monetários: São obrigações em termos nominais, ou seja, envolvem o pagamento de quantias pré-determinadas (passivo circulante e não circulante);
Passivos Não Monetários: São configurados como obrigações de fornecimento de bens e serviços que possuem uma determinada quantidade e qualidade. Como exemplos temos os adiantamentos de clientes, que foram valores recebidos anteriormente e que deverão ser honrados pela empresa na forma de entrega de bem ou serviço.
Passivos Onerosos: São aqueles que custam à empresa mensalmente juros e encargos. Como, por exemplo, financiamentos e empréstimos.
Passivos Não Onerosos: São aqueles sobre os quais a empresa não paga encargos, pois decorrem da atividade normal dela. Exemplos: duplicatas a pagar, fornecedores, empréstimos, entre outros que não possuem juros em sua composição.
Passivos Exigíveis Fixos: Não variam com o volume de Renda da empresa. Os exemplos mais comuns são as contas de salários dos funcionários, que recebem valores fixos todos os meses. Os Passivos Exigíveis também podem ser:
Exigíveis de Coligadas: Nesse modelo, as dívidas com coligadas são as mantidas com as empresas do mesmo grupo.
Exigíveis de Terceiros: São advindas de dívidas junto a empresas que não possuem nenhuma ligação com a empresa, tendo, assim, maior risco.
Exigíveis de Quirografários: Neste modelo, em caso de falência, as dívidas serão liquidadas nessa ordem: Empregados e Encargos Sociais; Dívidas com garantias reais (hipotecas, penhor mercantil); Governo (impostos, outros).
Passivos Variáveis: Guardam certa relação com o volume de vendas. São exemplos os impostos que aumentam ou diminuem conforme a quantidade vendida.
Para que serve uma reserva: Sua criação pode ser exigida por disposição estatutária ou legal e serve para proteger a entidade e seus credores dos efeitos de possíveis perdas. Muitas vezes, a existência e o valor dessas reservas são considerados relevantes para a tomada de decisões. As reservas estão distribuídas da seguinte forma:
Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado;
Reserva de Ágio na Emissão de Ações;
Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias;
Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição;
Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures; (excluída desde 01/01/2008, por força da Lei 11.638/2007); 
Reserva de Doações e Subvenções para Investimento; (excluída desde 01/01/2008, por força da Lei 11.638/2007);
Até 31/12/2007, a Reserva de Incentivo Fiscal. A partir de 01/01/2008, a respectiva reserva passa a fazer parte do grupo de Reservas de Lucros.
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