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UNIVERSIDADE TIRADENTES DIRETORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ANNA PAULA RODRIGUES E SILVA THIAGO CARVALHO LEAL RELATÓRIO DO TRAÇO E CORPOS DE PROVA DO CONCRETO Relatório de aula prática apresentado à Universidade Tiradentes como parte da medida de eficiência da disciplina Práticas de Engenharia Civil II, turma N02, do curso de Engenharia Civil. Prof. Robson Rabelo ARACAJU/SE 09/2017 INTRODUÇÃO A realização do ensaio em laboratório teve como base a NBR 12655 Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento – Procedimento e a NBR 5738 Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova. A prática em laboratório foi iniciada com os cálculos necessários para a determinação do traço do concreto para que posteriormente fosse elaborado o concreto com operações de medida e mistura, bem como verificação das quantidades utilizadas de materiais. Esta verificação tem por finalidade comprovar que o proporcionamento dos materiais atende ao traço especificado. Em seguida, ainda obedecendo as normas, a prática foi realizada seguindo a seguinte ordem: amostragem, abatimento, moldagem e adensamento, que serão aprofundados no decorrer deste relatório. OBJETIVOS Determinar através do ensaio de laboratório seguindo as NBRs 12655 e 5738, o traço do concreto e a moldagem dos corpos de prova. MATERIAIS UTILIZADOS Cimento; Água; Brita; Areia; Espátula; Dosador; Balança; Balde; Recipiente para mistura do concreto; Moldes; Haste de adensamento; Cone de abatimento; PARTE EXPERIMENTAL 1ª PARTE Após o cálculo do traço do concreto, obtivemos os seguintes dados: Mf = 2,1 Fck = 25MPa Sd = 4,0MPa Fcj = 31MPa CP 32 a/c = 0,5 Slump = 90mm Diâmetro máximo 19mm – 205L de água Agressividade moderada a/c ≤ 0,6 / Fck ≥ 25MPa C = 410kg 50% Brita 0 / 50% Brita ¾ Vc = 0,75m³ Cb = 1,125kg TRAÇO 1 : 1,60 : 2,74 Vmolde = 1,570cm³ => 4moldes = 6,280 cm³ V.20% = 7,536cm³ Mconcreto = 18,084kg => 2400kg/m³ Vm = 246,8L Cm = 654,02kg Gsa = 2,71g/cm³ Msub = 716,49g Mseca = 1133,91g Msss = 1141,54g 2ª PARTE Em seguida efetuamos o teste de slump, ou abatimento do concreto que tem por finalidade determinar a consistência do concreto na qual é uma medida do fluxo, ou seja, da mobilidade do concreto em uma massa. O valor que se desejava obter era de 90mm, atingindo na prática apenas 20mm, o que segundo a norma ultrapassa a tolerância (Tabela 01) e que acarreta na execução de uma nova dosagem de concreto. Tabela 01 – Tolerâncias para slump test. Esta redução do slump pode ser acarretada devido alguns fatores como: Mudanças das propriedades dos agregados ou granulação (módulo de finura); As proporções de mistura; Teor de ar; Temperatura do concreto; Temperatura do ambiente; A falta de umidade interna dos agregados (adsorção); Velocidade do ensaio; 3ª PARTE Por fim, a prática foi encerrada com a moldagem de 4 corpos de provas, onde se procedeu uma prévia remistura da amostra para garantir uma uniformidade e assim preencher os moldes com concreto. O adensamento foi executado de forma manual com o auxílio de uma haste de adensamento, utilizando-se o número de golpes e camadas em cada molde de acordo com a especificação da norma. CONCLUSÃO Chegamos à conclusão que para serem atendidos todos os critérios especificados para o concreto desejado, torna-se necessário uma nova dosagem e amostragem de concreto, afim de que o ensaio em laboratório atenda todas as normas em questão e esteja dentro das tolerâncias exigidas.
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