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PNS UNESA eletrica aula 02

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Instalações Elétricas PrediaisInstalações Elétricas Prediais
Universidade Estácio de Sá
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Instalações Elétricas PrediaisInstalações Elétricas Prediais
Aula Aula -- 0202
Patrícia Neves Sales – patricianevessal@gmail.com
Msc em Ciência e Tecnologia Ambiental
Arquiteta e Urbanista
Engenheira de Segurança do Trabalho
Especialista em Eficiência Energética em Edificações
Técnica em Eletrotécnica
Diretrizes geraisDiretrizes gerais
 As instalações elétricas de baixa tensão são 
regulamentadas pela Norma Brasileira vigente, a 
NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas de Baixa 
Tensão
 Essa norma fixa os procedimentos que devem ter 
as instalações elétricas relativos à projeto, 
execução, manutenção e verificação final de 
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as instalações elétricas relativos à projeto, 
execução, manutenção e verificação final de 
instalações novas e reformas das existentes 
alimentadas sob uma tensão nominal igual ou 
inferior a 1.000 Volts em corrente alternada (CA)
 A Resolução nº 456 – Condições Gerais de 
Fornecimento de Energia Elétrica de 29/11/00, 
da ANEEL estabelece as condições de 
fornecimento de energia pelas concessionárias
Campo de aplicação Campo de aplicação dada
NBR 5410NBR 5410
 A NBR 5410 fixa as condições que as 
instalações de baixa tensão devem atender, 
a fim de garantir seu funcionamento 
adequado, a segurança das pessoas e 
animais domésticos e a conservação de bens
 Aplica-se a instalações novas e a reformas 
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 Aplica-se a instalações novas e a reformas 
em instalações existentes – considerando 
como “reforma” qualquer ampliação de 
instalação existente (criação de novos 
circuitos, alimentação de novos 
equipamentos, etc.), bem como qualquer 
substituição de componentes que implique 
alteração de circuito
Principais grandezas elétricasPrincipais grandezas elétricas
 Tensão (E) – potencial elétrico em volts (V)
 Corrente (I) – corrente elétrica em Amperes (A)
 Resistência (R) – resistência elétrica em Ohms (Ω)
 Condutância (S) – recíproco da resistência em 
Siemens (Ω -1)
 Freqüência (F) – variação do sinal em Hertz (Hz)
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 Indutância (L) – de uma bobina em Henry (H)
 Reatância indutiva (XL) – em Ohms (Ω)
XL = 2πfL = ωL 
 Reatância capacitiva (XC) – em Ohms (Ω)
XC = 1 / 2πfC = 1 / ωC 
 Impedância – composição da resistência e da 
reatância (a ± jb) (Ω) onde: 
1 j 
Tensão, corrente elétrica e Tensão, corrente elétrica e 
resistência resistência –– Lei de OhmLei de Ohm
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 U é medido em volts (VCA)
 I é medido em ampères (A)
 R é medido em ohms (Ω)
U = R x I
Potência elétricaPotência elétrica
P = U x I
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P = U x I
P = R x I x I  P = R x I²
Potência ativaPotência ativa
 Potência ativa, que é a parcela da potência aparente efetivamente 
transformada em potência mecânica, potência térmica e potência 
luminosa e cuja unidade de medida é o watt (W)
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Potência reativaPotência reativa
 Potência reativa, que é a parcela da potência aparente 
transformada em campo magnético, necessário ao 
acionamento de dispositivos como motores, transformadores 
e reatores e cuja unidade de medida é o voltampère reativo 
(VAR)
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 Nos projetos de instalações elétricas residenciais, os cálculos 
efetuados são baseados na potência aparente e na potência 
ativa
◦ Portanto, é importante conhecer a relação entre elas para se 
entender o que é fator de potência
Fator de potênciaFator de potência
 Como vimos anteriormente, a potência ativa 
representa a parcela da potência aparente 
que é transformada em potência mecânica, 
térmica e luminosa
 A essa correspondência dá-se o nome de 
fator de potência
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fator de potência
Potência Aparente = Potência Ativa + Potência Reativa
(esta soma é vetorial)
Potência Ativa = Fator de Potência x Potência Aparente
Fator de potênciaFator de potência
 Num copo cheio 
de cerveja, tem-
se uma parte 
ocupada pelo 
líquido e outra 
ocupada pela 
espuma
Potênci
a reativa
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ocupada pela 
espuma
 Para aumentar a 
quantidade de 
líquido nesse 
copo, tem-se 
que diminuir a 
espuma
Potênci
a ativa
Potênci
a 
aparent
e
Fator de potênciaFator de potência
 Em projetos de instalações residenciais e comerciais, 
aplicam-se os seguintes valores de fator de potência 
para saber quanto da potência aparente foi 
transformado em potência ativa
◦ 1,00  para iluminação incandescente
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◦ 0,80  para pontos de tomada e circuitos 
independentes
◦ 0,95  para o circuito de distribuição
Fornecimento de energiaFornecimento de energia
 Tensão Secundária de Distribuição – Grupo B (NBR 
5410): Quando a carga instalada na unidade 
consumidora for igual ou inferior a 75 kW. Os 
consumidores do Grupo B são atendidos na tensão 
inferior a 2.300 Volts
 Tensão Primária de Distribuição inferior a 69 kV 
(NBR 13534): Quando a carga instalada na unidade 
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(NBR 13534): Quando a carga instalada na unidade 
consumidora for superior a 75 kW e a demanda 
contratada ou estimada pelo interessado, para o 
fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW
 Tensão primária de distribuição igual ou superior a 
69 kV: Quando a demanda contratada ou estimada 
pelo interessado, para o fornecimento, for superior a 
2.500 kW
O Brasil é o único país do mundo em que O Brasil é o único país do mundo em que 
coexistem coexistem duas duas tensões de BTtensões de BT
 E também onde o 220 V é em 60 Hz
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O Brasil é o único país do mundo em que O Brasil é o único país do mundo em que coexistemcoexistem
duas tensões de BTduas tensões de BT
 Coexistem no país, cidades em 127/220 V e 
220/380 V
◦ Brasília, Fortaleza, João Pessoa  220/380 V
◦ Rio de Janeiro, São Paulo, Aracaju  127/220 V
 Particularidades apenas encontradas nas 
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 Particularidades apenas encontradas nas 
cidades em 127/220 V 
◦ Circuitos bifásicos em 220 V para alimentar 
cargas monofásicas pesadas (ar condicionado, 
chuveiros, etc.)
◦ Sistemas 220/380 V em shoppings e grandes 
prédios corporativos  cuidados a tomar
Considerações geraisConsiderações gerais
 Em geral até 75 kW em BT (NBR 5410), e acima 
disso em MT (NBR 13534) ou AT
 Dois padrões de tensão BT:
◦ 127/220 V
◦ 220/380 V
 Mesmo em cidades 127/220 V os grandes 
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 Mesmo em cidades 127/220 V os grandes 
edifícios são em 220/380 V
 A indústria pode utilizar outros valores
 Muitos equipamentos estrangeiros são para 115 
V mas funcionam bem em 127 V
 Aparelhos de boa qualidade, com fonte 
chaveada, funcionam de 90 a 240 V
 60 Hz em todo o país
Tipos de fornecimento de Tipos de fornecimento de 
energia energia elétricaelétrica
 Monofásico
◦ Feito a dois fios: um fase e 
um neutro, com tensão de 127 
VCA ou 220 VCA
◦ Normalmente, é utilizado nos 
casos em que a potência ativa 
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casos em que a potência ativa 
total da instalação é inferior a 
12 KW (pode variar de acordo 
com a concessionária)
Tipos de fornecimento Tipos de fornecimento dede
energia elétricaenergia elétrica
 Bifásico (já descartado por 
várias distribuidoras)
◦ Feito a três fios: duas fases e 
um neutro, com tensão de 127 
VCA ou 220 VCA entre fase e 
neutro e de 220 VCA ou 380VCA 
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neutro e de 220 VCA ou 380 VCA 
entre fase e fase
◦ Normalmente, é utilizado nos 
casos em que a potência ativa 
total da instalação é maior que 
12 KW e inferior a 25 KW (pode 
variar de acordo com a 
concessionária)
◦ É o mais utilizado em instalações 
residenciais
Tipos de fornecimento Tipos de fornecimento dede
energia elétricaenergia elétrica
 Trifásico
◦ Feito a quatro fios: três fases e 
um neutro, com tensão de 127 
VCA ou 220 VCA entre fase e 
neutro e de 220 VCA ou 380 VCA 
entre fase e fase
◦ Normalmente, é utilizado nos 
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◦ Normalmente, é utilizado nos 
casos em que a potência ativa 
total da instalação é maior que 
25KW (pode variar de acordo 
com a concessionária) e inferior 
a 75KW, ou quando houver 
motores trifásicos ligados à 
instalação
Padrão de entradaPadrão de entrada
 Padrão de entrada vem a ser o poste com 
isolador, a roldana, a bengala, a caixa de medição 
e a haste de terra, que devem ser instalados de 
acordo com as especificações técnicas da 
concessionária para o tipo de fornecimento
 As normas técnicas de instalação do padrão de 
entrada, assim como outras informações desse 
tipo, devem ser obtidas na agência local da 
concessionária de eletricidade
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concessionária de eletricidade
Componentes típicos Componentes típicos dada
entrada entrada de energia elétricade energia elétrica
 Através do circuito de 
distribuição, a 
energia é levada do 
medidor (ponto de 
entrega) até o quadro 
de distribuição, mais 
conhecido como 
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conhecido como 
quadro de luz
Esquemas de aterramentoEsquemas de aterramento
 Conforme a norma NBR 5410, existem cinco tipos de 
esquemas de aterramento. São eles: TN-C, TN-S, TN-C-S, 
TT e IT. Sua classificação é feita da seguinte maneira:
 A primeira letra indica a situação da alimentação em relação 
à terra:
◦ T = um ponto diretamente aterrado;
◦ I = todos os pontos de fase e neutro são isolados em relação à 
terra ou um dos pontos é isolado através de uma carga.
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terra ou um dos pontos é isolado através de uma carga.
 A segunda letra indica a situação das massas da instalação 
elétrica em relação à terra:
◦ T = massas diretamente aterradas, independentemente do 
aterramento da alimentação;
◦ N = massas ligadas no ponto de alimentação aterrado 
(normalmente o ponto neutro).
 Outras letras (eventuais) indicam a disposição do condutor 
neutro e do condutor de proteção:
◦ S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores 
distintos;
◦ C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único 
condutor (condutor PEN).
Esquema TN segundo a NBR Esquema TN segundo a NBR 
54105410
 Esquema TN-S – no qual o 
condutor neutro e o condutor de 
proteção são distintos
 Esquema TN-C-S – em parte do 
TN-CS
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 Esquema TN-C-S – em parte do 
qual as funções de neutro e de 
proteção são combinadas em um 
único condutor
 Esquema TN-C – no qual as 
funções de neutro e de proteção 
são combinadas em um único 
condutor, na totalidade do 
esquema.
TN-C TN-S
Esquema TNEsquema TN--CC
 Nos esquemas do tipo TN, um ponto da alimentação é diretamente 
aterrado, e as massas da instalação são ligadas a esse ponto através de 
condutores de proteção. No esquema TN-C, as funções de neutro e de 
proteção são combinadas no mesmo condutor (PEN). Esse tipo de 
esquema também é utilizado no aterramento da rede pública
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Esquema TNEsquema TN--CC--S (TNS (TN--S)S)
 No esquema TN-C-S as funções de neutro e de proteção
também são combinadas em um mesmo condutor (PEN), porém este se
divide em um condutor de neutro e outro de proteção (PE/terra) no
circuito onde são ligadas as massas
 Este esquema é o mais recomendado para instalações em geral
TN-C TN-S
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Esquema TTEsquema TT
 O esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, e 
as massas da instalação são ligadas a eletrodos de aterramento 
eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentação
 O esquema TT não é recomendado para instalações novas
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Barramento 
de neutro
Barramento 
de terra
Esquema TT segundo a Esquema TT segundo a 
NBR NBR 54105410
 O esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, 
estando as massas da instalação ligadas a eletrodo(s) de aterramento 
eletricamente distinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentação
 O esquema TT não é recomendado para instalações novas
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Esquema ITEsquema IT
 No esquema IT todas as partes vivas são isoladas da 
terra ou um ponto da alimentação é aterrado através 
de impedância 
 As massas da instalação são aterradas, verificando-
se as seguintes possibilidades:
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◦ Massas aterradas no mesmo eletrodo de 
aterramento da alimentação, se existente; e 
◦ Massas aterradas em eletrodo(s) de aterramento 
próprio(s), seja porque não há eletrodo de 
aterramento da alimentação, seja porque o eletrodo 
de aterramento das massas é independente do 
eletrodo de aterramento da alimentação
Esquema IT Esquema IT segundosegundo
a a NBR 5410NBR 5410
1) O neutro pode ser ou não distribuído
A = sem aterramento da alimentação
B = alimentação aterrada através de impedância
B.1 = massas aterradas em eletrodos separados e 
independentes do eletrodo de aterramento da 
alimentação
B.2 = massas coletivamente aterradas em 
eletrodo independente do eletrodo de aterramento 
da alimentação
B.3 = massas coletivamente aterradas no mesmo 
eletrodo da alimentação
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eletrodo da alimentação
Esquema IT MédicoEsquema IT Médico
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Esquema IT MédicoEsquema IT Médico
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Esquema IT MédicoEsquema IT Médico
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