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Trabalho Atuária e Contabilidade de Seguradoras - UVA

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1. Na antiguidade, as atividades já eram praticadas pelos comerciantes, notadamente entre os navegadores e os integrantes das grandes caravanas que atravessavam os desertos em suas atividades. Na sequência natural desse movimento surgiram algumas regulamentações, dentre as mais importantes e conhecidas o Código de Hamurábi. Qual o objetivo fundamental desse Código?
Por decorrência desse código foi criada uma associação que e encarregava de dar um novo navio aos comerciantes que perdiam o seu, em consequência de tempestades. Também assegurava a reposição de animais perdidos nas travessias das caravanas, nos desertos, sempre tomando por base a ideia central do seguro: o mutualismo.
2. O seguro foi surgindo como uma necessidade instintiva. Muitas etapas de seu desenvolvimento tiveram de ser superadas, a partir da consciência do risco. As associações de pessoas, sociedades, em diferentes lugares e épocas, foram dando consistência e forma ao que viria ser o seguro. Essas associações existiam inclusive, na Roma e na Grécia dos primeiros tempos. Na antiga Roma, as autoridades imperiais assinavam, elas próprias, protocolos com armadores e mercadores como fiadores de riscos de transporte nos navios. Como a ideia de seguro foi implementada no Império Romano dando base às regulações existentes atualmente, com base no direito romano?
Elaboraram um código de dez tábuas que foi complementado em 459 a.C. com mais duas tábuas, elaboradas pelo decenvirato encarregado dessa tarefa, ficando assim concluída a famosa Lei das 12 Tábuas.
3. Na história do seguro, qual a contribuição pioneira fornecida pelo Império Romano?
Foi com a organização das sociedades funerárias (Collegia Tenuiorum). Organizaram os serviços funerários e de beneficência (práticas semelhantes aos montepios atuais). Nessa estrutura os membros dessa “collegia” faziam contribuições para a criação de um fundo que cobriria as despesas de funerais.
4. Qual foi o principal objetivo da criação do Instituto de resseguros do Brasil? 
O objetivo de, em atendimento ao previsto nas Constituições de 1934 e 1937, nacionalizar o seguro e a regulação das atividades de seguros, evitando assim a remessa de divisas, feitas pelas seguradoras, para outros países. O resseguro é o seguro feito pelas seguradoras para sua própria proteção no caso de ocorrência dos riscos por ela contratados, ou seja, é o seguro do seguro.
5. Quais são e o que significam os principais aspectos da instituição seguro? 
1) Aspecto econômico: a instituição do seguro objetiva a reparação de danos materiais e benefícios patrimoniais a favor do segurado e a cargo do segurador, onde ao segurado cabe o ônus de pagar o prêmio e ao segurador cabe o ônus de pagar a indenização ou o benefício; 
2) Aspecto financeiro: a operação do seguro produz acúmulo de recursos em poder do segurador que os administra de maneira a formar reservas suficientes à cobertura dos riscos assumidos; 
3) Aspecto Comercial: a indústria do seguro produz lucros em favor do segurador que os destina ao custeio da atividade, à remuneração do capital e a compensar o risco de empreendimento; e 
4) Aspecto jurídico: a operação do seguro se realiza mediante contrato bilateral em que se exaram as respectivas condições, as obrigações e direitos das partes contratantes, o segurado e o segurador.
6. Quais são e o que significam os elementos básicos do seguro? 
Risco é um evento possível, futuro e incerto, sem essa configuração não pode ser considerado um risco. 
Responsabilidade é a obrigação que uma seguradora assume para a reparação de danos ocorridos com o segurado, limitada essa obrigação ao valor da importância segurada.
Sinistro é o acontecimento do risco contratado.
7. Qual o significado, para as Companhias de Seguros de Limite de Responsabilidade? 
É o limite máximo, fixado nos contratos de seguro e resseguro, representando o máximo que a seguradora, ou ressegurador, irá suportar num risco ou contrato.
8. Quais as principais diferenças entre seguros sociais e seguros privados? 
No seguro privado o prêmio individual é, tanto quanto possível, proporcional ao risco ocorrido individualmente, no seguro social a conexão entre a contribuição e o risco é bem menos estreita. Indivíduos sobre os quais a intensidade do risco é diferente são englobados no mesmo seguro e sob a mesma contribuição, intervindo, ainda, ao lado da noção propriamente dita do seguro, a de solidariedade social. Por outro lado, as cargas dos seguros sociais não são suportadas exclusivamente pelos próprios segurados; estes suportam apenas uma parte delas; ao lado destes segurados, por sua vez cotizantes e beneficiários, há o patrão e o estado, os quais são cotizantes, mas não beneficiários.
9. Qual o significado, em linguagem de seguros, da expressão retrocessão? 
É o repasse de parte das responsabilidades que o ressegurador assumiu para outro ressegurador ou para companhias seguradoras locais, com o objetivo de proteger seu patrimônio. Nessa operação, são cedidos riscos, informações e parte do prêmio de seguro. É o seguro do resseguro.
10. Quais são as características de um contrato de seguros?
• Consensual, pois depende da concordância das partes que o assinam (segurado e seguradora). 
• Nominado. Biselli (2015) mostra que “Certos contratos são descritos expressamente pelo legislador, de tal forma que a lei, além de regulá-los, atribui padrão específico. Tal modalidade de contratos previstos no texto legal são classificados como nominados.”
• Adesão, pois as condições de uma apólice são padronizadas e devem ser aprovadas pelos órgãos do governo que regulamentam a atividade de seguro. Ao aceitar tais condições o segurado estará aderindo ao contrato. 
• Bilateral, pois gera obrigações para as duas partes envolvidas, o descumprimento de obrigações por uma das partes, automaticamente desobriga a outra. 
• Oneroso, pois implica ônus e vantagens econômicas para ambas as partes. Ao pagar o prêmio o segurado obtém a vantagem econômica decorrente da transferência do risco para a seguradora, este por sua vez, feitas as despesas administrativas e operacionais, as constituições das reservas técnicas para fazer frente ao risco segurado, espera obter vantagem pela não concretização do risco.
• Formal, pois a Lei determina, para provar a existência dos direitos e obrigações, que o contrato seja instrumentalizado através da apólice ou pelo bilhete de seguro. 
• Da Máxima Boa-fé, pois para conhecer e mensurar os riscos a que se exporá, a seguradora dependerá sempre da veracidade das informações prestadas pelo segurado, sem omissões.

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