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Atualmente é possível dizer que o cidadão é um humano livre? Por quê?
Acredito que na atualidade dizer que um cidadão e um ser humano livre trata-se de tema complexo, visto que embora tenhamos resguardados os direitos de ir e vir na constituição maior de nosso ordenamento, tal liberdade e um tanto cerceada, aja visto, que a sociedade nossa via de regra tornou-se refém da própria sociedade, um cidadão ao não escolher não sair de casa por medo da criminalidade, tornou-se preso, não de fato, mas no sentido de não poder exercer seu direito a ser livre, pois o medo o faz escolher por ficar em casa, mesmo que sua vontade seja de sair. Ser livre e algo bastante controverso, para uns ser livre e pode ir e vir para onde quiser, para outros e poder assaltar e cometer delitos sem serem presos, e para outros e emitir opiniões sem serem censurados, então digo que um cidadão hoje, em vários aspectos como os supra citados, não e livre de fato, ficando a tal liberdade apenas no campo constitucional e no campo das idéias e sonhos.
Sabe-se que a importância da compreensão do humano para a formação do processo legal é fundamental. Ou não é isso? Por quê?
Sim, pois e através do processo legal que o ser humano vai entender o princípio que garante a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei, onde serão dadas todas as garantias constitucionais. Então por isso, a compreensão do humano sobre como se da o processo legal e de fundamental importância para saber o que se pode ou não fazer, os direitos que tem e os que não, para assim garantir a eficiência da lide.
Um dos aspectos mais complexos da sociologia jurídica é o questionamento ao posicionamento solipsista do Direito. O que vem a ser tal crítica?
 A critica solipsista no direito, tem a ver com o modo de decidir o intérprete conforme sua vontade, possibilitando discricionariedades e arbitrariedades, ou seja, pouca importa o que pensam os legisladores e o ordenamento, o juiz vai julgar de acordo com sua consciência, desprezando totalmente a doutrina, isso e o chamado solipsismo, e a vontade única e exclusiva do julgador em julgar conforme suas crenças e desígnios, ou de acordo com seu entendimento pessoal. Tal pratica no direito e inconcebível e existem varias criticas acerca desta modalidade de julgamento, alem de ser execrável tal comportamento.
No campo da sociologia jurídica, há duas análises que precisam ser realizadas, a saber: a leitura social do direito; e a leitura jurídica do social. Como elas funcionam?
O que se deve observar nesta questão e que Sociologia jurídica ensina que os problemas jurídicos são em sua maioria problemas sociais, contudo nem todo problema social tende a ser jurídico. Em outras palavras percebe-se que a postura de uma sociedade, seus costumes seus princípios éticos invariavelmente influenciam no ordenamento de uma sociedade, na aplicação ou não de determinadas penas, ou ainda na legalidade ou não de certas questões. Um exemplo, e o caso da liberação da maconha, a legislação proíbe tal pratica, contudo a sociedade tem se manifestado em prol da liberação da maconha, e com grandes chances de êxito, e isso nos mostra claramente como a leitura social pode influenciar na leitura jurídica.
De que maneira a sociologia jurídica pode contribuir na formação de uma sociedade mais justa?
Analisando as demandas da sociedade e legislando em prol da sociedade. A sociologia jurídica, precisa estar atenta as necessidades da sociedade e promover a adequação das leis no sentido de averiguar a contento a real demanda da sociedade, ou seja, analisar a vida social do povo sob todos os enfoques e aspectos, e após fazer as leis de acordo com o bem comum e em beneficio de todos. A sociologia jurídica dedica-se a busca pela compreensão da organização e desenvolvimento de instituições, as formas de controle social empregadas, estudos de legislação, a interação entre culturas jurídicas diferentes, a construção social e debate de questões de cunho jurídico, as carreiras jurídicas e principalmente a relação entre direito e mudanças sociais, observando aplicabilidade, eficiência e obsolescência das leis. Tal aplicação da sociologia jurídica e fundamental no processo de justiça e bem comum tão almejado pela nossa sociedade.

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