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Aprofundando os conhecimentos sobre economia. Portfólio UNOPAR - 2º semestre - Ciências Economicas

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO	�
42.1 Dos Preços ao Valor	�
2.2 Moeda e Crédito ....................................................................................................5
2.3 Repartição da Renda..............................................................................................6
2.4 Economia Internacional .........................................................................................7
2.5 Desenvolvimento Economico ................................................................................8
2.6 Socialismo .............................................................................................................9
3 CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇO .....................................................10
4 ÉTICA POLÍTICA E SOCIEDADE ..........................................................................12
5 DIREITO TRIBUTÁRIO ..........................................................................................15
5.1 Dos Preços ao Valor ............................................................................................15
6 CONCLUSÃO .........................................................................................................17
REFERÊNCIAS .........................................................................................................19
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INTRODUÇÃO
Trabalho acadêmico do 2° semestre de Ciências Econômicas – Universidade Norte do Paraná (UNOPAR). Como a economia está cada vez mais competitiva e globalizada, a necessidade de entender sobre economia está cada vez mais ligada na vida de profissionais da área e da sociedade. Essa busca pelo conhecimento abrangente e sólido dos modos econômicos existentes ao longo da história, nos leva a compreender as funções do Estado na economia e o que cada uma delas acarreta na vida social de determinado país. 
É de suma importância o conhecimento intricado da economia, assim a sociedade poderá exercer com conhecimento mais técnico os seus direitos como cidadãos e suas melhores escolhas nos governantes de seu país sem que sejam alienados pelos mesmos, como surgem os preços dos produtos, os mercados existentes e que possam entender melhor o que se passa na economia de um país, as recessões econômicas, ascensões, tomadas de decisões do governo para regular a economia e seus derivados. 
No livro “Aprender Economia” – Paul Singer (Editora Contexto, 2010) – mostra a importância de alguns aspectos fundamentais da economia, que nos darão um melhor entendimento sobre o assunto abordado. Entenderemos o processo feito das mercadorias até que chegue o seu preço final de mercado dos quais compramos e consumimos; os diferentes tipos de empresas que constituem o mercado, o valor do dinheiro e os créditos disponíveis no mercado monetário, o modo em que o Estado age na economia para obter o desenvolvimento econômico e repartição da renda no país, as economias internacionais e o socialismo, o qual se opõe com fortes críticas ao capitalismo.
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– Evolução do pensamento economico
- DOS PREÇOS AO VALOR – CapÍtulo I
Existem vários tipos de mercados na economia com diferentes tipos de produtos e serviços. Elencando cada um deles, de forma resumida, para se ter um breve conhecimento de como funciona a economia atual (capitalista). 
Monopólio, onde uma empresa detém todo o mercado de produtos ou serviços sem que tenha concorrência, evita-se esse tipo de mercado no capitalismo, com exceção de quando o governo o autoriza. 
Oligopólio, onde grandes empresas detém maior parte do mercado ou serviços, nestes os preços dos produtos variam um pouco entre as empresas, geralmente se encontram bem próximos, pois com grandes oscilações sejam em diminuição ou aumento dos preços, as empresas tendem a perder sua fatia de mercado. 
Monopsônico, quando há vários vendedores e somente um comprador no mercado, um exemplo desse mercado seria de uma empresa de leite em determinada região, onde há vários produtores vendendo o leite para uma cooperativa ou empresa, sendo somente um comprador.
Oligopsônico, parecido com o monopsônico, porém naquele existe vários vendedores e poucos compradores.
Concorrência perfeita, onde se encontra um mercado aberto para quem quiser entrar ou sair e com grande número de vendedores e compradores. 
Já os produtos se encontram os elásticos, onde os preços são calculados em cima dos custos de produção acrescidos de um lucro e tendem a se adaptarem a demanda; os inelásticos o preço é inversamente a produção, pois ele é negociado em um mercado especulativo na bolsa de valores, e pode ter grandes variações dependendo da produção, a soja é um exemplo deste produto, caso se produza muito o preço cai, do contrário o preço sobe. 
Produtos padronizados e não padronizados, onde os padronizados são a matérias prima em si, já os não-padronizados há diferença de apresentação, cor, dentre outros artifícios entre as empresas, de modo há tirar um pouco a padronização do produto e haver uma diversidade maior de produtos idênticos. 
2.2- Moeda e crédito – CapÍtulo 2
A moeda é um componente importante, diga-se essencial, para uma economia de mercado. Define-se moeda, como um instrumento de pagamento escritural usado nas trocas de mercadorias aceito em uma sociedade para pagar bens.
Historicamente a moeda veio em constantes mudanças, existia a moeda-mercadoria, onde a troca de produtos era através do gado, sal e etc. Mas como alguns eram perecíveis e de difícil carregamento a moeda foi se transformando para ser mais fácil de se carregar, chegando aos metais preciosos; ouro, prata, bronze. Porém o mesmo sendo carregado em grandes comboios atraia os olhares de ladrões e para evitar-se os furtos, os comerciantes começaram a usar papeis (letras de câmbios ou nota promissórias) para efetuar os pagamentos em papel, que foi se modificando e chegando ao dinheiro dos dias atuais.
Crédito é a forma de pagamento que te dá certo prazo para pagar a mercadoria comprada. O credor passa a mercadoria ao devedor, que em contra partida assume o quitamento da dívida na data marcada. Baseia-se na confiança que o credor deposita ao devedor, exemplos de créditos atuais sãos os cartão de créditos, que são chamados de dinheiro de plástico, as notas promissórias, cheques dentre outros. 
Com a necessidade de créditos surgem os bancos, os quais são instituições que guardam dinheiro a juros ao superavitário e os emprestam aos deficitários com juros mais elevados, dos quais irão pagar os juros aos superavitários, suas despesas e obterem lucros. 
O Governo entra como o órgão controlador da economia e da moeda. Que através de sua política monetária, tende a controlar o dinheiro em circulação para evitar grandes crises e recessões econômicas.
 Controla os empréstimos bancários, emiti papel moeda através do Banco Central; a circulação do dinheiro para que não gere elevadas taxas de inflação nem recessões econômicas, garantindo o nível de preços da moeda e poder aquisitivo de compra de forma igualitária com a produção de bens, fixa índices de atualizações monetárias para que o valor do dinheiro não caia drasticamente com a inflação, é um complexo monetário que o governo tem de controlar para que o país tenha credibilidade e não afunde em crises.
2.3- REPARTIÇÃO DA RENDA – CAPÍTULO 3
Na atual economia capitalista, a qual prevalece dominante, os meios de repartição de renda são muito seletivos e longe de uma igualdade justa. Onde o capitalista retém lucros exorbitantes, enquanto o trabalhador que gera o lucro para o capitalista recebe em menor parte.
A má distribuição de renda convém de fatores históricos, os quais sempre menores partes da população possuíam maior renda e forçava a maior parte a vender sua força de trabalho, que para sua sobrevivência acatava os baixos salários propostos.Na teoria marginalista, o trabalhador seria livre para poder se capacitar e chegar a maiores salários, pois mesmo o indivíduo tendo menor poder aquisitivo, poderia por força e vontade própria se capacitar ou até abrir sua própria empresa por ser um livre mercado, em razão de suas escolhas, se capacita em algum dos variados ramos trabalhistas a fim de ganhar mais, pois procurou melhorar seu conhecimento. 
Todavia, ainda assim, com toda capacitação, a maior distribuição de renda ainda ficará reduzida a uma pequena parte detentora dos modos de produção capitalista. Já que para o empregador, aumentando a proporção de trabalhadores aumentaria a produção e reduziria os salários, aumentando os seus lucros, e todo o gasto com os meios de produção seriam repassados no preço final do produto.
Os marxistas se opõem a está teoria, quem produz e faz a renda é o proletário, logo a renda produzida deveria ser repartida por igual a todos. Defendem o fim da iniciativa privada; das classes e colocando o Estado detentor de tudo, para ter uma distribuição de renda igualitária a toda população.
Por anos de lutas de classes algumas conquistas mesmo que poucas do proletário fizeram com que o Estado intervisse na área trabalhista, a modo de diminuir a má distribuição de renda, colocando-a mais igualitária, criando leis, para que possam fixar salários mínimos os quais suprissem as necessidades básicas do indivíduo, criando outros modos de resguardar o trabalhador caso seja despedido, criando serviços de saúde, educação, bolsas de estudos, saneamento básico e etc., abertos a toda população gratuitamente.
2.4- ECONOMIA INTERNACIONAL – CAPÍTULO 4
As mudanças ao longo dos tempos na economia, abriram portas para além do mercado interno. Com a expansão marítima e a procura de novas terras, marcada pelo mercantilismo, os países mais ricos exploravam as novas terras, pegando todo o ouro ou insumos para manufaturarem em suas capitais e revenderem a manufatura para as colônias de outros países e os recém descobertos.
Deu-se início a economia mundial, que é a estrutura de vários países em escala global, por meio de vendas de mercadorias, influencia políticas, empréstimos ou investimentos e etc. 
A origem de alguns países serem mais ricos ou desenvolvidos que os outros, se deu pelos países dominantes explorarem os países menores e recém descobertos, influenciavam os menores e sugavam todas as suas riquezas, um exemplo é Portugal e Espanha que retiraram grande parte do ouro brasileiro, que resultou em aumentar sua economia e o Brasil a demorar se estabelecer economicamente e até em atrasos tecnológicos. 
Todavia com o a revolução industrial, muitos países começaram a produzir produtos que supriam o mercado interno e externo, dando origem às exportações. Cada país produzia além de seu consumo para vender em outros países para aumentar sua renda. Mas os países com seu protecionismo criaram taxas alfandegárias como meio de proteger o mercado interno das empresas de outros países, com taxas sobre importações.
Muitos produtos eram escassos em outros países, e estes dependiam de importação para suprir o mercado interno, em contra partida se o mesmo tivesse produtos em ambulância, e tivesse vantagem na produção que produzisse acima do consumo interno, este também exportaria. Cria-se a Teoria das Vantagens comparativas de David Ricardo – economista inglês. 
Os países buscam superávits na balança comercial, que são o volume de exportações acima do que se importa. Mas com a globalização surgem as multinacionais que buscam mão-de-obra barata para obterem maiores lucros, muitos países ficam dependentes de outros, pois ao mesmo tempo em que geram empregos e renda, todo o lucro volta ao país de origem da empresa. Sendo o governo responsável por estabelecer restrições a fim de proteger a sua economia.
2.5 – DESENVOLVIMENTO ECONOMICO – CAPÍTULO 5
	A evolução da economia teve vários processos ao longo da história, com estes processos houve certa divisão entre países, alguns evoluíram mais rápidos que outros em determinadas épocas. Na Europa devido a grandes navegações e colonizações, teve uma evolução mais rápida do que o Brasil ou os países colonizados por exemplo.
O Brasil começou com uma economia Colonial, que era dominada pela oligarquia do Setor de Mercado Externo, era totalmente dependente da produção externa, que caso sofresse oscilações o mercado interno que era ligado diretamente ao externo sofreria os mesmos efeitos das crises. 
Uma economia colonial é sustentada por si própria pela dependência que o mercado interno tem com o externo, e só poderia mudar com algum agente externo. O Brasil e muitos outros países tiveram um impulso Estatal que derrubou o regime colonial, e começou-se um desenvolvimento interno, a industrialização substituindo as importações do modo colonial.
O governo passa investir em infraestrutura para fomentar o mercado interno e protege-lo do externo, o país passa a dar seus primeiros passos sem a dependência colonial. Porém ainda existiam algumas barreiras para o processo industrial em países com industrialização no mercado interno. A produção tem que ter uma demanda para poder mantê-la e os países com território e populações menores, sofreram com tal desenvolvimento, pois só um pequeno pedaço de produção poderia ser usado, além deste problema, existia o de divisas, onde mesmo o país sendo auto suficiente na produção interna, ainda precisava da exportação da matéria-prima, consequentemente, ouve o estrangulamento externo, pois os países não conseguiam obter o volume necessário de divisas para cobrirem a produção.
Duas teorias tinham pensamentos sobre a forma de corrigir essas diferenças. A marginalista, a qual os países pobres só teriam desenvolvimento através da ajuda monetária internacional, com um pensamento mais voltado para o espirito empresarial que não existia, e com uma taxa menor de natalidade. Já os marxistas, propõem que só haveria o crescimento através da intervenção do Estado nos meios de produção e excluindo a ajuda externa, rompendo a dependência, e com a reforma agrária, modernizando o processo de produção, para haver maior produção de alimentos a população, com uma parcela menor que fica no campo. 
2.6 – O SOCIALISMO – CAPÍTULO 6
O sistema nascido para substituir o capitalismo, se contrapondo ao modo de economia de mercado e do livre comercio. Teve grande repercussão e conhecimento global pelos pensamentos de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895). O socialismo é a medida Socioeconômica e Política fundamentada por Marx e Engels como uma saída das grandes crises, má distribuição de renda e consequentemente a divisão das classes do mundo capitalista.
Para Marx, a má distribuição de renda, advenha da divisão social e a iniciativa privada, onde uma pequena fatia da população (burgueses) detinha a maior parte da riqueza, enquanto a outra vivia na pobreza, ou até em extrema pobreza de parâmetros miseráveis. O proletário – trabalhador – era subordinado a extensas jornadas de trabalho, com baixos salários e condições péssimas de trabalho.
Com isso o socialismo, propõem o fim da iniciativa privada, e a tomada do poder do proletário, o controle da economia e meios de produção pelo Estado e a divisão igualitária da renda, com a extinção das classes.
Nos meios de produção socialista, todas as formas produtivas, como indústrias, fazendas entre outros, passam a pertencer à sociedade e são controladas pelo Estado, não concentrando a riqueza nas mãos de uma minoria. Já as classes se extinguiriam, ou seja, existe somente a classe trabalhadora e todos possuem os mesmos rendimentos e oportunidades. A economia seria planificada, correspondendo a todo controle dos setores econômicos, dirigidos pelo Estado, determinando os preços, os estoques, salários, regulando o mercado como um todo. 
A fase final do socialismo se daria pela extinção do Estado, dando origem ao comunismo que corresponde a uma sociedade sem governo, polícia, forças armadas entre outros, além de nãopossuir classes sociais e economia de mercado. 
- COntabilidade e analise de balanço
Sabe-se que a contabilidade é essencial a todas as empresas, pois para seu pleno funcionamento o empresário tem de estar a parte da vida econômica da empresa, suas receitas, compras e gastos, sejam eles com o governo ou para o próprio funcionamento da empresa.
O objetivo da contabilidade é o patrimônio da empresa, o qual demonstra a situação financeira geral da empresa, se está gerando lucro ou prejuízo. Para isso as empresas têm dados contábeis, que mostram toda movimentação financeira, desde diário ou mensal. Esses dados são demonstrativos feitos na contabilidade para que o empresário possa gerir melhor seu negócio, e também para que acionistas, fornecedores ou bancos possam saber a situação contábil da empresa para interesses entre ambas as partes.
Os demonstrativos contábeis, da-se as possibilidades de saber a qual preço irá chegar ao final de um produto ou qual produto está tendo melhor retorno de mark-up e etc. As demonstrações contábeis abordam “todos os custos” ligados na fabricação; energia gasta em maquinário, custos trabalhistas, impostos, aluguéis gastos administrativos, fretes, insumos e vários outros fatores que são explícitos no demonstrativo.
Custo para contabilidade, por conseguinte, é todo dispêndio com fabricação de produtos e funcionamento da empresa, e através dos demonstrativos contábeis, cada empresa procurar melhorar suas estratégias a fim de maximizar seus lucros colocando preços em seus produtos pelo custo final que cada um gerou.
Diferentemente dos custos que a contabilidade aborda, o valor em economia não está ligado aos custos de produção, o valor da mercadoria está ligado ao grau de satisfação ou quanto aquele bem é útil a determinada pessoa. 
Se item X, mesmo sendo mais caro, for mais satisfatório que Y que tem a mesma função, o consumidor irá comprar o item X por ser mais satisfatório e agregando valor a ele. Suponhamos um carro de luxo, por exemplo, poucas pessoas podem compra-lo devido ao seu alto preço, mas apesar de toda a tecnologia que tem esse carro ele não deixa de ter a mesma função de um carro popular, que é um meio de transporte. 
Veja no exemplo que apesar dos aparatos tecnológicos o carro de luxo é mais caro devido ao grau de satisfação que proporciona as certas pessoas, sendo que seu principal objetivo é o transporte como qualquer outro carro.
Com esse valor que se agrega a mercadoria, praticamente é o próprio consumidor que acaba dando preço ao produto. Com base a essa premissa, as empresas investem no marketing dos produtos, para que possam criar uma imagem de satisfação maior com tal produto e aumentando suas vendas em cima dele. Geram mais foco na imagem do produto do que ele realmente possa ser melhor que outro do mesmo ramo. 
Por outro lado, mesmo tendo todo esse valor agregado ao grau de satisfação pessoal de cada consumidor, o valor oscila de pessoa para pessoa, pois cada um determinará o que será satisfatório/útil ou não para si.
 
 
- Ética, Política e sociedade
Na economia global, de maior parte predominante capitalista, a distribuição de renda embora pareça ser igualitária, está longe disso. Os detentores de capital estão cada vez mais ricos, enquanto, inversamente, a classe trabalhadora se encontra na pobreza, até mesmo em casos de extrema miséria. 
Os valores Éticos da sociedade estão se esvaindo, cada vez mais, o homem corre pela a busca do seu bem próprio, e que tudo gira em torno de acúmulo de riquezas; todo esse acumulo, porém, chega somente a uma pequena parte da sociedade e a outra apenas lhe resta trabalho árduo com pagamento de um baixo salário. 
Esses valores éticos sociais veem sendo impostos a sociedade desde a revolução industrial iniciada pela burguesia no século XVIII. Com o fim do feudalismo a economia começou a se expandir nas cidades, a burguesia investia em alta tecnológica e aprimoramento de máquinas dando início a grandes indústrias, cercando o trabalho do campo e tendo a migração dos camponeses para área urbana. 
Todo esse período impulsionou uma evolução da sociedade, com máquinas produzindo em grande escala, onde se deu a capacidade de produzir riquezas suficientes para toda humanidade, todavia não foi bem este o ocorrido. A burguesia maximizando a obtenção de lucros, forçava os trabalhadores a trabalharem por mais de 16 horas ao dia, praticamente análogos à escravidão, e, em troca disso, recebiam baixos salários que mal cobriam sua subsistência, dando início a uma desigualdade social vasta com a divisão de classes, entre trabalhadores e capitalistas.
É nítido que no decorrer da história toda essa revolução teve grande positividade na evolução humana, mas em aparatos sociais, a degradação da vida humana teve efeitos alarmantes na vida social do ser.	 O homem dominando o homem, a minoria detentora de poderes e valores, predominando, de forma opressiva, sobre a maioria que possui menos recursos. 
O homem se torna uma mera mercadoria diante dos poderes do capitalista, em busca de proteger sua eminente classe social, o capitalista, para defendê-la, chega ao ponto de massacrar o seu semelhante em busca de interesses próprios na defesa do seu capital. 
Esse meio de dominação do homem pelo homem imposta pelo capitalismo, induz não somente aos valores éticos em dignidade humana, no entanto cria-se uma guerra entre classes e uma divisão da sociedade entre ricos e pobres. 
A dissolução deste problema poderia acontecer caso o homem o tratasse na forma de igualdade. Segundo as 3 premissas do imperativo categórico de Kant:
Aja como se a máxima de tua ação devesse ser eleita por sua vontade em lei universal da natureza.
Aja de tal forma que trate a humanidade, tanto na sua própria pessoa como na pessoa de outro, sempre como um fim e nunca como um meio.
Aja como se a máxima de sua ação devesse servir de lei universal para todos os seres racionais.
Kant nos aponta que devemos agir de forma que nossas atitudes sejam como leis universais na forma de boa conduta, que os valores éticos de nossas atitudes sejam como forma de lei a todos os indivíduos, e que o homem não explore o homem como um meio de mercadoria igual é no capitalismo, e sim como um fim, em sua posição de ser humano e ser social no meio coletivo, de forma igualitária, sem opressão ou desigualdades sociais.
Com o imperativo categórico de Kant o capitalismo poderia preencher suas lacunas de desigualdades e se tornar um sistema igualitário onde a riqueza chegue de forma uniforme a todos, estancando a ferida social exposta pelo meio de exploração humana da burguesia.
Em que nos dias de hoje a preocupação com o bem estar social e do indivíduo está tendo maior ênfase na sociedade, com isso pode-se dizer que o curativo para tal ferida já está sendo colocado, mas que ainda precisa-se do remédio exato para fechar a ferida.
O próprio governo entrou nessa luta para tentar apaziguar essas diferenças sociais, de modo a estancar o sangramento dessa ferida capitalista, podendo citar, por exemplo, os benefícios sociais para a população mais carente, as políticas de sustentabilidade e acabando com a formação de classes imposta pelo capitalismo.
Para se fechar essa ferida, portanto, leva-se tempo até mudar um pouco a cultura capitalista, mas não que seja somente ruim o capitalismo, tem seus positivos, o que podemos analisar é um modo de conserta a parte ruim utilizando-se de meios éticos ou até mesmo políticos, onde o ser humano seja o foco principal e não o capital, dando maior relevância ao assunto e colocando em mente que o homem não é mercadoria e sim um ser social.
	
- Direito Tributário 
Dos preços ao valor
	Como visto no capítulo I do livro, a formação do preço na mercadoria abrange vários custos, dentre estes custos está o tributo, que é arrecadação do Estado sobre as empresas e indivíduos para manter em funcionamento a máquina pública em prol da coletividade.
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniáriacompulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. (LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966 - Código Tributário Nacional.)
	O tributo é a forma de arrecadação que o Estado obtém para manter, continuadamente, as obras públicas, saúde pública, segurança pública e etc. Ele abrange 3 esferas; Federal, Estadual e municipal e são vários os tributos, alguns dos mais importantes que o Estado cobra das empresas no âmbito federal e Estadual que são; ICMS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL e IPI. 
	Com a competitividade entre as empresas em vender seus produtos e maximizarem os lucros, as empresas começam a fazer o seu planejamento tributário, como forma de baixarem os custos de produção de maneira lícita perante as leis vigentes no país.
	Consoante às normas vigentes do CTN, o planejamento tributário, sucintamente, terá de respeitar as leis de forma integral, dispondo de uma ferramenta de grande valia as empresas através de negócios jurídicos com benefícios fiscal gerando menores impostos ou até mesmo nulas de tributação.
	O planejamento tributário tem um objeto econômico (diminuição) para as empresas de forma legal para a entrega do ônus tributário ao Estado através dos impostos, mesmo que isso ocorra prejuízo ao erário. 
	Atualmente é uma questão vital às empresas saberem obter benefícios lícitos para o bem próprio através do recurso que chamamos de Elisão fiscal, que é a forma de obter perante a própria lei benefícios fiscais o qual o legislador, de forma clara e consciente, atribui as empresas de modo a aumentar a produtividade e incentivar o crescimento econômico, ou a elisão fiscal a qual encontra-se lacunas e brechas existentes dentro da própria lei, onde o contribuinte pode diminuir seu ônus tributário utilizando de elementos que a lei não proíbe ou que possa até evitar o fato gerador do tributo com dispositivos da própria lei.
	Por derradeiro, importante salientar a diferença entre os institutos: Elisão e Evasão fiscal, onde este é ato ilícito de sonegação de impostos fiscais e aquele de forma legal as normas. 
– CONCLUSÃO
Teve-se uma breve noção de como é amplo o mercado em uma economia de mercado, dos diferentes ramos empresarias e de compradores que existem e suas características, assim como os produtos ofertados no mesmo e suas formações de preço.
A importância da moeda e do credito no mercado, e um dos principais papeis dos bancos, sobre como o governo atua através da política monetária para regular a inflação a fim de não comprometer a economia, e a forma que o governo usa com a correção monetária para proteger o poder aquisitivo da moeda.
O modo desigual da repartição de renda no mundo capitalista e as teorias marginalista e marxista como opções de solução para o problema de má distribuição de renda.
A política internacional e um pouco de sua origem histórica, de como surgiu a renda maior de determinados países sobre outros, e a influencia que gera de forma positiva ou negativa nos países. Dentro da própria história da política internacional está ligada ao desenvolvimento econômico, a forma inicial de uma economia colonizada, e sua evolução dada pela revolução industrial de 1930, que levou o meio de produção para outros patamares, e consequentemente, deu-se o fim da economia externa de colônia, mas que ouve várias dificuldades na evolução e foram elencados as duas formas de pensamentos como solução para tais problemas, pelos marginalistas (neoclássicos) e marxista (socialistas).
Por último nos capítulos de resumo do livro de Singer, foi dito sobre o socialismo e suas características e soluções contra o capitalismo.
No capítulo 3 foi mostrada a diferença entre o custo em contabilidade e o valor em economia. Enquanto a contabilidade está ligada em custos/despesas das empresas e produtos, o valor em economia está ligado ao consumo das mercadorias pelos indivíduos, e no grau que esse impacto de consumo implica na macroeconomia.
O campo da ética, política e sociedade, mostra-nos a importância da ética sobre a política e a sociedade, a forma em que devem manter os bons costumes e os valores éticos, para uma sociedade mais harmônica e menos preconceituosa ou desvirtuada dos princípios fundamentais a boa convivência, em que o homem não pode se sobrepor ao outro, e sim agir da melhor forma para uma vida melhor na coletividade, mostrando toda sua influência positiva na vida humana em sociedade.
Aprofundamos um pouco sobre o assunto da distribuição de renda no modo capitalista, no capitulo 4, onde a desigualdade social é um problema crônico nos meios de produção do capital em toda sua história, e que há certos recursos que podem mudar está situação, para que possa ter melhor distribuição da renda e diminuir a pobreza que o liberalismo econômico proporciona para se sustentar.
No final denota-se como o direito tributário é importante para o Estado arrecadar suas receitas para suprir seus gastos em diversos setores, e a importância que se dá ao planejamento tributário das empresas, que liga dos custos a contabilidade até o preço final da mercadoria, podendo o empresário lucrar mais tendo um planejamento eficaz em conformidade com as leis ou até a diminuição no preço dos produtos dependendo do mercado. 
A economia e todo seu fato histórico esta interligada em tudo o que vivemos e como ela pode influenciar em nossas vidas, pode-se através da leitura do trabalho, ter uma melhor noção dos mercados e preços, tomadas de decisões nas empresas, as formas de governos, suas crises e as ideias contrárias aos regimes. Dando um melhor conhecimento para que o leitor possa entender melhor a economia e seus vários ramos, a fim de proporcionar um conhecimento amplo de forma resumida e de fácil entendimento. 
Portanto é inevitável e de grande importância a todos terem um conhecimento básico da economia, pois só assim as pessoas passam a pensar melhor e com conhecimento mais técnico, acarretando melhorias em todo o setor econômico e social. 
REFERÊNCIAS
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172. ( CTN - LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966 - Casa Civil - Subchefia para Assuntos Jurídicos) 
http://www.portaltributario.com.br/artigos/planejamento.
http://www.infoescola.com/historia/industrializacao/
CIZOTO, Sonelise Auxiliadora / CARTONI, Daniela Maria. Ética Política e Sociedade. Londrina-PR: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2016. 108 pág.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
nome do cursO
EDNO ALVES DE SOUZA	
Aprofundando os conhecimentos sobre Economia
Aimorés - MG
2017
EDNO ALVES DE SOUZA
Aprofundando os conhecimentos sobre Economia
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Individual II apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ciências Econômicas (ECONOMIA)
Orientador: Profa. Regiane Brignoli, Profa. Maria Elisa Pacheco, Prof. Reinaldo Benedito Nishikawa, Profa. Janaina Vargas, Profa. Daiane Alves Rodrigues.
Aimorés - MG
2017

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