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ATIVIDADE ESTRUTURADA

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ATIVIDADE ESTRUTURADA
Maria Elenilde Nascimento
Futura gestora de RH
Faculdade: Estácio
Curso: Gestão de Recursos Humanos
Competitividade e pessoas
Funcionários são os verdadeiros motivos pelos quais a organização desenvolve suas atividades. Especificamente por este motivo, as organizações vêm investindo cada vez mais tempo e recursos na capacitação desses profissionais. Para que os objetivos organizacionais sejam atingidos, é necessário que exista um alinhamento entre estes objetivos e os objetivos individuais dos funcionários. Para que as pessoas consigam suprir suas necessidades (ou pelo menos a maioria delas) nos dias atuais, é necessário que desempenhem funções produtivas junto às organizações. E, para que as organizações continuem existindo, é preciso que elas tenham eficácia. Alguns critérios que a organização deve possuir para que tenha sua eficácia assegurada:
Produção: representa a capacidade de produzir a quantidade e qualidade de outputs demandados pelo mercado.
 Eficiência: indica a relação entre (entradas) e outputs (saídas). Os indicadores de eficiência tendem a ser quantitativos (como retorno sobre o capital, tempo de parada, custo por produto). A eficiência predispõe a organização à sua eficácia. 
Satisfação: trata da satisfação de membros internos e externos da empresa. 
Adaptabilidade: representa a forma pela qual a empresa responde às mudanças do ambiente e internas. Refere-se, especialmente, à capacidade de a gestão perceber estas mudanças. Se a empresa não se adapta, sua sobrevivência entra em jogo.
Desenvolvimento: trata de investimentos realizados para ampliar seu desenvolvimento e capacidade de realização de seus objetivos. Envolve especialmente programas de treinamento e desenvolvimento de funcionários. 
Sobrevivência: trata do investimento realizado pela organização na sua continuidade no longo prazo. Depende de todos os fatores anteriormente elencados. Ademais, nos dias atuais, o capital financeiro deixa de ser o recurso mais importante da organização. Vivemos hoje uma verdadeira revolução tecnológica, em que o detentor de informações gradativamente apresenta maior relevância em uma cadeia produtiva. Por isso, em todo o ocidente industrializado, o número de empregos tradicionais (em fábricas) decaiu e migrou para outras regiões do globo (como, por exemplo, a Índia). Cargos de apoio às atividades informacionais (como técnicos de informática) e profissionais da saúde (como, por exemplo, psicólogos e fonoaudiólogos) têm registrado grande procura. E cada vez mais se constata que o trabalhador que não possuir flexibilidade e educação necessárias ao aproveitamento de oportunidades desta nova era estarão virtualmente excluídos do mercado de trabalho. Uma das formas de se evitar esta “exclusão” e manter o alinhamento de interesses organizacionais e pessoais é promover o aumento do capital intelectual da organização. O capital intelectual é um conjunto de benefícios intangíveis que beneficiam as empresas. O “capital intelectual” pode ser subdividido em três diferentes capitais:
•  Capital humano: conhecimento retido pelos funcionários, desenvolvido mediante o contato com fornecedores, clientes e demais stakeholders
•  Capital estrutural: estrutura oferecida pela empresa para que o funcionário consiga exercer suas atividades. Estas atividades geram um “banco de informações” relacionados a informações sobre produtos/serviços comercializado pelas empresas, clientes, fornecedores e as normas que regem o funcionamento da empresa.
 •  Capital de clientes: conhecimento detido pelos clientes da organização no que tange aos meios de funcionamento da empresa, políticas de pagamentos e crédito, desenvolvimento de produtos etc.
EIXOS DE COMPETITIVIDADE
Para que a organização consiga atender aos pressupostos da competitividade estabelecida entre as organizações e considerando-se os intensos desafios impostos pelo Mercado. Existe um modelo de valor que foca na inovação e na competividade – características essas muito associadas a organizações que são detentoras de processos efetivos de aprendizagem organizacional. A função de uma organização e suas estratégias é adicionar valor à percepção do cliente. Para que o cliente perceba valor no que a organização e propõe a fazer/oferecer, é preciso constituir ações organizacionais (e políticas internas de gestão) que deem foco a um sistema bastante adaptativo que considere as dimensões evidenciadas:
PROCESSOS
Intimamente relacionados a processos de Gestão da qualidade, estes processos são indicadores precisos da produtividade e da qualidade que a organização possa ter (como certificações ISO e atingimento bem-sucedido de economias de escala).
TECNOLOGIA
Relacionados aos processos de gestão da produção. Tais processos são relacionados aos processos produtivos cruciais ao andamento do negócio: a automação, as tecnologias de informação e comunicação utilizadas pela empresa e outras tecnologias adotadas (como, por exemplo, softwares de gestão e integração, como o SAP).
MERCADO
Trata do foco no cliente da empresa. Trata do entendimento profundo das necessidades do seu consumidor-alvo, além do desenvolvimento de técnicas de comunicação com este cliente.
CONEXÕES
Trata do estabelecimento de redes de negócios entre as empresas, por meio de parcerias de negócios, joint ventures, terceirizações, direitos de comercialização/franquias. Estas redes ampliam a força da atuação da empresa, maximizando a utilização de recursos.
PESSOAS
Intimamente relacionados aos processos de gestão de pessoas derivados das políticas de gestão de pessoal adotado pela empresa. Trata-se do desenvolvimento de diferenciais competitivos por meio da qualificação no corpo de funcionários que fazem parte da empresa por meio de investimentos em curto e longo prazo.
Para garantir a competitividade no mercado, as organizações devem “aprender a aprender”, renovando-se em função das mudanças tecnológicas, do comportamento do consumidor e do surgimento de novos produtos e serviços. As organizações desenvolvem a capacidade de adaptação às taxas aceleradas de mudança atualmente, transformando o processo de aprendizagem organizacional em uma estratégia criativa e produtiva de construir o futuro desejado pela empresa. As mudanças do ambiente negocial levam as empresas a buscarem fortalecer e construir novas competências, para acompanhar as demandas do mercado. As empresas tendem a desenvolver cada vez mais, com o passar dos anos, recursos e capacidades que venham a ajudar a empresa a construir e a manter suas vantagens competitivas. Esse processo de obtenção de conhecimentos acontece de forma externa e interna. De forma interna, dependente do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos colaboradores. De forma externa contratando-se e adquirindo, pelo mercado, os conhecimentos requeridos pela empresa (como, por exemplo, por meio de contratações de profissionais com competências e habilidades desejadas). Independentemente de sua origem, a informação precisa passar por fases de aquisição, interpretação e tradução.
A base estrutural de toda empresa são as pessoas, e os diferenciais competitivos somente poderão ser atingidos por meio de uma ação conjunta, onde haja comprometimento de uma equipe de trabalho, pois no atual mundo de negócios onde as incertezas e instabilidades insistem em predominar, as costumeiras técnicas organizacionais não podem ser tidas como único meio de se alcançar resultados concretos. É imprescindível que todos os gestores da empresa, assumam o papel de gestor de pessoas. Para que isso ocorra à área de gestão de pessoas precisa descentralizar suas práticas, onde os colaboradores também atuem com considerável importância, por meio de um processo intenso de treinamento e conscientização dos gestores. A cada dia surgem novas tecnologias, novos métodos e processos de se fazer as coisas. Vai sobreviver quem tiver competências para fazer as coisas de acordo com essas novas exigências do mercado, sejam os indivíduos ou as organizações. Investir no
trabalhador se torna uma necessidade para sua permanência no mercado e para fidelidade de seus clientes. Por esta razão as organizações devem privilegiar o investimento em recursos humanos, pois com as ferramentas do treinamento, a empresa e os empregados estarão trilhando para o caminho do sucesso.

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