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Tecnologias do Transporte de Cargas Cur 116 – GST1253 Créditos: 6 Horas Teóricas: 88 h Atividade estruturada: 44 h EMENTA: Introdução ao Transporte de cargas. Sistemas de transporte de cargas. Planejamento do transporte de cargas. Objetivos, teorias e princípios. Capacidades do sistema de transporte. Modelo geral para apropriação de custos de transporte. Fatores que influenciam o custo de transportes. Formação de preços. Fretes e tarifas por modal de transportes. OBJETIVOS: Conhecer os conceitos e fundamentos do transporte de cargas e suas formas de integração para a aplicação prática no planejamento operacional; Compreender as características de custos dos diferentes modais de transportes com a finalidade de garantir a rentabilidade da operação; Calcular fretes e tarifas por modais de transportes. PROGRAMAÇÃO CURRICULAR UNIDADE I – Introdução ao Transporte de Carga 1.1 Histórico do transporte de cargas no Brasil. Modelo de transporte de cargas brasileiro. 1.2 Interface logística e transporte . Principais terminologias técnicas usadas em transporte. UNIDADE II – SISTEMAS DE TRANSPORTE DE CARGA 1.1 Modalidades de transporte de cargas. 1.2 Intermodalidade e Multimodalidade. UNIDADE III – PLANEJAMENTO DO TRANSPORTE DE CARGA 1.1 Objetivos, teorias e princípios. 1.2 Capacidades e desempenho do sistema de transporte. UNIDADE IV – MODELO GERAL PARA A APROPRIAÇÃO DE CUSTOS 1.1 Fatores que impactam no custo. 1.2 Composição dos custos no transporte de cargas. 1.3 Manutenção de frotas 1.4 Fretes e tarifas por modalidade de transporte. Tecnologias do Transporte de Cargas Cur 116 – GST1253 MATERIAL DIDÁTICO INDICADO GERENCIAMENTO E TRANSPORTE DE FROTAS, 2 ed. VALENTE, Amir Mattar et alli. São Paulo: Cengage, 2008. GESTÃO LOGÍSTICA DE TRANSPORTE DE CARGAS. CAIXETA FILHO, José Vicente et alli. São Paulo: Atlas, 2002. INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE TRANSPORTE NO BRASIL E À LOGÍSTICA INTERNACIONAL, 5 ed. RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrosio. São Paulo: Aduaneiras, 2014. Tecnologias do Transporte de Cargas Cur 115 – GST1119 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva. 2006. FARIA, Ana Cristina de. GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS. São Paulo: Atlas, 2005. VALENTE, Amir et alli. Gerenciamento de transporte e frotas, 2 ed. São Paulo: Cengage, 2008. Transporte Relacionado ao desenvolvimento da civilização moderna, integra o funcionamento de qualquer sociedade; Instrumento básico para viabilizar qualquer sistema econômico envolvendo trocas de mercadorias. Fomenta o desenvolvimento econômico de uma região, facilitando a incorporação de recursos naturais; Sua indisponibilidade pode inviabilizar uma região produtora, mesmo quando há demanda em outros locais; Estimula a produção industrial, eleva a produtividade e facilitar o escoamento da produção. Transporte x Sociedade Sem transporte, produtos essenciais não chegariam aos consumidores, indústrias não produziriam, não haveria comércio externo. Qualquer nação fica paralisada se houver interrupção em seu sistema de transportes. Em um país de dimensões continentais como o Brasil, este risco se torna crítico. Mais do que um simples setor econômico, o transporte é um serviço horizontalizado que viabiliza os demais setores, afetando diretamente a segurança, a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico do país. A Evolução do Transporte Dorso do Homem Lombo de animais domesticados Invenção da roda / veículos com tração animal Adaptações c/ velocidades e capacidades diferentes Jangadas, barcos (remo / vela) 1814: Locomotiva a vapor Navios (madeira / aço) 1926: início da aviação comercial Transporte como especialização científica Convergência Espaço X Tempo TERRA: Animal: 150 kg / 8 km/h Roda + animal: 400 kg / 15 km/h Trem a vapor: 150 t / 50 km/h Caminhão: 30 t / 80 km/h Trem elétrico: 4.000 t / 90 km/h ÁGUA: Remo: 2.000 kg - 5 km /h Vela: 50 t / 16 km/h Vapor: 2.000 t / 25 km/h Diesel: 100.000 t / 48 km/h AR: 240 t / 800 km/h Restrições Físicas Conformação geológica (relevo); Hidrografia: Restrição ao transporte terrestre; Clima: temperatura, vento e precipitações. Impactos variáveis (de importante a irrelevante, todos passíveis de solução. Serviço eventuais; Transporte próprio; Contratos especializados por áreas; Carga Fechada (CF): Veículo completo; Carga Fracionada (CFr): Parte de um veículo; Responsabilidade por produtos; Serviços específicos de coleta e entrega. Opções de Transporte Estabelecimento de comunicações; Intercâmbio de mercadorias; Escoamento de produção agrícola e trabalhadores; Desenvolvimento regional; Exportação (Interior - Litoral); Integração nacional; Planejamento estratégico (Integração). Questões Históricas Melhor uso do solo; Competições de mercado (redução de preços); Incremento para economias de escala; Desenvolvimento sustentável; Crescente importância ambiental; Harmonização com outras políticas públicas; Melhoria dos Sistemas de Gestão (TI). Questões Econômicas Atributos do Transporte ATRIBUTO EXEMPLOS / MEDIDAS Velocidade Km / hora Acessibilidade temporal Tempo de resposta Horários de atendimento Confiabilidade Viagens programadas x realizadas Frequencia Veículos / tempo Regularidade Entregas programadas x realizadas Pontualidade Desvio do tempo de entrega Transporte: Um Fator de Custo PREMISSA: VIAGEM DE 2.000 KM (29/12/2014) Carreta p/ 30 tons: 2,5 l/km / Diesel +/- R$ 2,80/litro = R$ 2.240,00 R$ 64,00 / tonelada transportada Navio 25.000 tons DWT (14’/h) = 6 dias de viagem 15 tons MFO/dia + 2 tons MDO/dia (R$ 780,00/t x 15) + R$ 2.700/T x 2 = R$ 18.180,00 X 6 dias = R$ 109.080,00 R$ 4,36 / tonelada transportada Empurrador c/ 4 barcaças / 4.000 t = 16.000 t (8’ /hora) = 10 dias de viagem: 850 litros MDO/dia R$ 2,7 / litro x 850 l x 10 dias = R$ 22.950,00 = R$ 1,43 / tonelada transportada Trem c/ 30 vagões / 70 tons: Energia elétrica FRETES = Aprox. 65% do custo logístico total Transporte interno de Cargas no Mundo - % Fonte: http://lavratti.com/files/LOG_16_Compara_o_entre_modais2.ppt#263,8,Slide 8 PAÍSES AQUAVIA FERROVIA RODOVIA EUA 25% 50% 25% Canadá 35% 52% 13% Rússia 11% 81% 8% Índia 2% 48% 50% Austrália 4% 43% 53% China 13% 37% 50% BRASIL (*) 17% 25% 59% Matriz de Transporte Norte-Americana Eixo Norte-Sul: Mississipi / Missouri Eixo Leste-Oeste: Ferrovia Transpacific Union Fronteira do Canadá: Canais nos Grandes Lagos Matriz de Transporte Européia Navegação Mar do Norte-Mar Báltico; Rede fluvial: Schelde, Mosa, Weser, Elba 1993: Ligação Reno-Meno-Ródano, ramificando para o Sena e o Danúbio; Eurotúnel: Ligação ferroviária França-Inglaterra, sob o Canal da Mancha. Matriz de Transporte Asiática CHINA: a) Litoral: Frota de juncos e sampanas b) Interior: Rios Yang Tsé e Hoang Ho JAPÃO: Saída pelo mar - imposição geográfica INDIA / PAQUISTÃO: Rio Indo Transportes - Brasil x Mundo Brasil em dados Território Brasileiro e Fronteiras Área 8.511.965 km2 (47,7% da América do Sul) Fronteirasterrestres = 15.179 km Norte - Planalto das Guianas e Serra Imeri Noroeste - Floresta Amazônica Oeste - Cordilheira dos Andes / Paso de Mendoza Sudoeste - Planície do Pantanal Sul - Uruguai / Argentina Leste - Litoral de 7.408 km Sistema de transportes brasileiro Infraestrutura de Transportes Revista EXAME 14/10/2015, p. 167 Questões Estratégicas ACIDENTES ROUBO DE CARGA OPERAÇÃO DEFICIENTE INEFICIÊNCIA NO USO DA ENERGIA USO INADEQUADO DOS MODAIS FALTA DE POLÍTICAS DE INVESTIMENTO (GOVERNO) CUSTO DO $$$ DEFICIENTE REGULAÇÃO Transporte x Custo Brasil Transporte de Cargas Brasileiro Desbalancea- mento da Matriz de Transportes Deficiência da Infraestrutura de apoio Legislação e Fiscalização Inadequadas Insegurança nas Vias Baixa Eficiência no Transporte de Cargas Baixo preço dos fretes rodoviários; Poucas alternativas ao Modal Rodoviário; Barreiras para a Mulimodalidade; Priorização do Modal Rodoviário pelo governo Problema Detectado Principais Causas Secundárias Regulamentação do Transporte; Tributação e Incentivos; Fiscalização Ineficiente; Burocracia Roubo de Carga; Manutenção das vias Bases de Dados do setor de Transportes; Tecnologia de Informação; Terminais Multimodais Principais Causas Primárias Formas de Transporte UNIMODAL: Transporte direto em um único veículo, uma única modalidade, com apenas um contrato. SUCESSIVO: Mais de um veículo do mesmo modal em diferentes etapas, com um único contrato. INTERMODAL (Segmentado): Veículos diferentes, em mais de um modal, contratados separadamente a diversos transportadores. MULTIMODAL: Dois ou mais modais, com um único contrato e uma única apólice de seguro. Modais de Transporte MODAIS RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AQUAVIÁRIO DUTOVIÁRIO AÉREO TRANSPORTE MULTIMODAL Documentos Usuais no Transporte Faturas comerciais; Licenças e permissões prévias; Certificados (quando for o caso); Apólice de seguro; Conhecimento de Embarque. Conhecimento de Embarque - Marítimo: Bill of Lading – B/L - Aéreo: Air Way Bill – AWB - Rodoviário: CTRC - Ferroviário: TIF - Multimodal: CBL ou MBL O conhecimento de carga, conforme o emissor e o consignatário: ÚNICO: emitido pelo transportador, quando o consignatário não é agente desconsolidador. MASTER: emitido pelo transportador, quando o consignatário for agente desconsolidador. AGREGADO, HOUSE ou FILHOTE: emitido por agente consolidador e o consignatário não for desconsolidador. SUB-MASTER ou CO-LOADER: emitido por agente consolidador e o consignatário for outro agente desconsolidador. Órgãos Reguladores do Transporte Terrestre: - CEPAL - CEA - CESAP - CEPE - COTIF - IRU Marítimo: UNCTAD e IMO Aéreo: OACI – IATA Multimodal: UNCTAD e ISO Transportes de Superfície Rodoviário: Versátil na atuação individual. Ferroviário: tráfego pesado a longas distâncias. Fluvial/Lacustre: descontinuidade do relevo e dependência do regime climático. Características Operacionais FERRO RODO AQUA AÉREO DUTO Velocidade 3 2 5 1 4 Disponibil. 4 1 2 5 3 Confiabil. 3 4 5 2 1 Capacidade 2 3 1 5 4 Freqüência 4 1 5 3 2 Total 16 11 18 16 14 OBS: menor pontuação = melhor classificação Características de Capacidade AÉREO RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AQUAVIÁRIO DUTOVIÁRIO Massa Pequena Média Grande Muito Grande Muito Grande Velocidade Muito Alta Alta Média Baixa Muito Baixa Alcance Muito Longo Médio Longo Muito Longo Muito Longo Custo Muito Alto Médio Baixo Muito Baixo Muito Baixo Características de Desempenho AÉREO RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AQUAVIÁRIO DUTOVIÁRIO Custo Muito Alto Médio Baixo Muito Baixo Muito Baixo Prazo Muito Curto Curto Médio Longo Muito Longo Alcance Muito Longo Médio Longo Muito Longo Muito Longo Proteção Muito Alta Alta Média Baixa Muito Alta Características dos Produtos AÉREO RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AQUAVIÁRIO DUTOVIÁRIO Peso xVolume Baixa Média Alta Muito Alta Alta Valor x Peso Muito Alta Alta Média Muito Baixa Muito Baixa Periculosidade Muito Baixa Baixa Média Alta Muito Alta Vol. de Passag. Baixa Alta Média Muito Baixa - Capacidade dos Modais CAPACIDADE DO MODAL: potencial de atender à demanda em um trecho específico, dentro de níveis de serviço fixados. CAPACIDADE TEÓRICA: valor máximo nas condições existentes, impossível de ser obtido na prática. CAPACIDADE PRÁTICA: obtida nas condições-padrão da operação real, no patamar superior da operação otimizada. CAPACIDADE EFETIVA: inferior à capacidade prática, é a que vem sendo obtida em circunstâncias reais, sem intervenções saneadoras. CAPACIDADE ECONÔMICA: intermediária entre a prática e a efetiva, é obtida quando se reduz o custo operacional de transporte ao mínimo, sem perda do nível de serviço. Máximo de veículos capazes de passar em um trecho da via durante um período de tempo. CAPACIDADE BÁSICA: Nº de veículos que podem passar por um trecho da via uma hora, sob condições de tráfego ideais. CAPACIDADE POSSÍVEL: Nº máximo de veículos que podem passar por um trecho da via durante uma hora, sob condições de tráfego normais. CAPACIDADE PRÁTICA: Nº máximo de veículos que podem passar por um trecho da via durante uma hora, sem causar atrasos, perigo ou restrições à manobras. Capacidade Rodoviária Menor valor entre 2 pátios - "seção crítica de capacidade". CARACTERÍSTICAS INTERNAS: Geométricas (rampa e curva) e construtivas (tipo de trilho); Operacionais (tração, potência, velocidade, dimensões, etc.); Da Via (distância entre pátios, comprimento de desvios etc.); Treinamento das equipes operacionais; Gerenciamento operacional (transporte, movimento, etc.). CARACTERÍSTICAS EXTERNAS: Sazonais e locacionais da demanda; Legislações: trabalhista, ambiental, fiscal e tributária). Capacidade Ferroviária CARACTERÍSTICAS DOS TERMINAIS: O diâmetro da bacia de evolução deve ser de 1,8 vezes o comprimento do maior navio previsto. A largura da bacia de evolução deve ter permitir o tráfego nos dois sentidos, com no mínimo 5 bocas do navio previsto. O calado máximo deve oferecer pelo menos 1,5 m além do calado do navio previsto. As instalações de acostagem devem permitir a atracação do navio previsto. Capacidade Marítima Restrições gerais à navegação; Rios eclusados - menor fluxo de transposição; Rios com passagens estreitas, que se comportam como eclusas. Regime das águas - na vazante restringe o carregamento das embarcações e na cheia paralisa as operações. Capacidade Fluvial Capacidade do aeroporto, em aterrissagens e decolagens suportadas pelas pistas em um dado período(ano e hora de pico). Pode ser expressa por: Pratical Annual Capacity – PANCAP: (Capacidade Prática Anual) Pratical Hourly Capacity – PHOCAP: (Capacidade Prática Horária). Capacidade Aérea Desempenho: Porquê/ O que avaliar? PORQUÊ: Sobrevivência da organização; Antecipar ações preventivas; Elevar o nível de serviço, visando melhoria contínua dos processos. O QUE: Rentabilidade dos investimentos, crescimento do fluxo de caixa, Satisfação dos clientes; Referências monetárias para medir desempenho; Desempenho futuro; Resultados previstos (lucro). Medidas de Desempenho EFICÁCIA: Atingir as metas. Há 3 critérios: qualidade (especificação), quantidade (volume) e tempo (prazo). EFICIÊNCIA: recursos previstos x recursos consumidos. QUALIDADE: Atender requisitos, especificações e expectativas. LUCRATIVIDADE: Relação entre receita total e custos. PRODUTIVIDADE: Relação entre quantidade de saídas de um sistema e quantidade de entradas nesse mesmo sistema. INOVAÇÃO: Novos produtos ou serviços, melhores e mais funcionais. Perspectivas de Desempenho FINANCEIRA: Retorno sobre o investimento e valor econômico agregado; DO CLIENTE: Satisfação, retenção, participação de mercado e participação de contas; INTERNA: Qualidade, tempo de resposta e custo; APRENDIZADO E CRESCIMENTO: Satisfação dos funcionários e disponibilidade de sistemas de informação. Atributos de Desempenho Empresa (Produção): Veículo x hora Veículo x Km Capacidade x Km Cliente (Consumo): Tonelagem T x Km Tempo de entrega Valor do frete Recursos: Fornecedores e Funcionários: Trabalho, capital, combustível etc. Concorrentes Objetivos de Cada Ator Embarcadores e Destinatários: Movimentar mercadorias até o seu destino em dado tempo ao menor custo possível; Tempos de coleta e entrega; Tempo de trânsito; Sem perdas e avarias; Intercâmbio de informações. Transportadoras: Aumentar receita bruta; Minimizar custos com MO, combustível e manutenção. Governo: Viabilizar e sustentar o crescimento econômico do país ou uma região. Público: Acesso a produtos/serviços, ao custo adequado, com eficácia e preservação do meio-ambiente. Planejamento da rede de Transporte Utilização de terminais Definição do Nível de serviço Levantamento das alternativas Definição das restrições ao movimento Fixação de prazos e prioridades Definição de responsabilidades Consulta à legislação pertinente Levantamento dos meios necessários Estudo fluxos de deslocamento Preparação da documentação Cálculo dos custos totais Política de estoques Depende das característica dos Modais de Transporte Pesquisas / Debates http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/pnlt.html http://www.pelcrj2040.rj.gov.br/ RODOVIÁRIO AÉREO DUTOVIÁRIO Modais de transporte - Características FERROVIÁRIO AQUAVIÁRIO Características do Transporte Rodoviário Simples e eficiente, desde que hajam rodovias; Alta flexibilidade operacional no porta-a-porta; Indicado p/ distribuição urbana, pequenas distâncias e conexões entre os demais modais; Custos fixos pequenos (terminais simples, rodovias com manutenção pública ou privadas). Vantagens do Transporte Rodoviário Maior disponibilidade de vias de acesso; Possibilita sozinho o serviço porta-a-porta; Interliga os demais modais, possibilitando a multimodalidade e a intermodalidade; Embarques e partidas mais rápidos; Favorece os embarques de pequenos lotes; Facilidade de substituir o veículo em caso de quebra ou acidente; Maior rapidez da entrega. Desvantagens do Transporte Rodoviário Elevado custo energético e operacional; Menor capacidade de carga; Antieconômico a distâncias superiores a 500 km; Custo variável alto (combustível, manutenção, etc.) Provoca congestionamentos nas estradas; Desgasta prematuramente a infraestrutura viária; Roubos de carga. Equipamentos Rodoviários Caminhões: veículos fixos, com diversas capacidades e quantidade de eixos. Pode ter carroceria aberta, plataforma, tanque ou baús (secos ou refrigerados). Carretas: veículos articulados, com unidades de tração e de carga separadas (cavalo mecânico e semi-reboque). Cegonhas: específicas para transporte de automóveis; Treminhões: semelhantes às carretas, mas compostos de 3 partes. Não podem transitar em qualquer estrada, face o seu peso bruto total (cerca de 70 toneladas). Tipos de Bi-Trem Contêineres Bobinas de aço Grãos Líquidos Florestal Carga Geral Malha Viária Brasileira TIPOS DE RODOVIA: Radiais - Início em Brasília, de 1 a 100 Longitudinais - NS, de 101 a 200 Transversais - LW, de 201 a 300 Diagonais - de 301 a 400 De ligação - de 401 a 500 Rodovias de integração nacional: BR-101: Litoral, de Osório (RS) a Natal (RN). BR-116: Interior, de Jaguarão (RS) a Russas (CE). BR-153: De Acegua (RS) até Marabá (PA), cruzando as 5 cinco regiões do país por sua parte central. Malha Viária Brasileira Rodovias federais de alcance regional: BR-174: Manaus a Boa Vista e fronteira com a Venezuela, ramificando-se para a Guyana. BR-407: Da BA ao PI, atendendo Juazeiro e Petrolina. BR-070: Brasíla a Cuiabá. Regiões SE e S: Bem atendidas. Malha Viária Brasileira Malha Rodoviária Norte Malha Rodoviária Centro-Oeste Malha Rodoviária Nordeste Malha Rodoviária Sudeste Malha Rodoviária Sul Condições da Malha Viária Brasileira Sistemas de pesagem dinâmica precários; Péssimas condições da sinalização vertical/horizontal; Vandalismo e pichação de placas sinalizadoras; Falta de aparelhamento da Polícia Rodoviária; Trechos com alta incidência de acidentes; Favelização de áreas contíguas às grandes rodovias; Trechos com elevado índice de assaltos. Características do Transporte Ferroviário Alta eficiência energética (totalmente eletrificada); Grandes lotes de carga a longas distâncias; Alto custo fixo (equipamentos, implantação da via, pátios e terminais); Custos operacionais / manutenção muito baixos; Tempo de viagem demorado: Formação da composição, paradas no percurso, mudanças de bitola, congestionamento de linhas. Vantagens do Transporte Ferroviário Baixo consumo energético (eletrificada); Capacidade para transportar grandes lotes; Cargas pesadas e volumosas; Utilização de trens unitários (custo operacional mais baixo, mais rápido, não necessita pátios); Não há congestionamento de tráfego; Fretes baixos crescentes conforme o volume; Adaptação “Road-Railler”; Provê estoques em trânsito. Desvantagens do Transporte Ferroviário Raramente satisfaz embarcadores com lotes inferiores a um vagão; Nenhuma flexibilidade de rotas; Tempo de viagem demorado; Custo elevado dos transbordos; Depende de vias permanentes e material rodante; Alta exposição a furtos no percurso. RodoTrem - Engate para Vagão Container On Flatcar (COFC) contêiner sobre vagão ferroviário Trailer On Flat Car (TOFC) Semi-Reboque sobre vagão plataforma Car Less Não utiliza vagão ferroviário convencional. Adaptação de uma carreta adaptada para ser acoplada a um vagão ferroviário. Comparativo Malhas Ferroviárias Extensão: 29.000km Extensão: 225.000 km Rússia- Extensão: 87.000 km Extensão: 64.000 km Rumo Logística Resultado de uma fusão com a ALL, é composta de 4 concessões ferroviárias no Brasil, totalizando 12 mil km de ferrovias, transportando commodities agrícolas e produtos industriais. Concessão do Transporte ferroviário de cargas nas malhas Sul (PR, SC, RS), Oeste (MS) e Paulista (SP) da extinta RFFSA. Detém a concessão para construir e operar a chamada Malha Norte, onde se encontra em operação o trecho de Santa Fé do Sul (SP) a Alto Araguaia (MT). Em 2008 iniciou o projeto para o prolongamento desta ferrovia até Rondonópolis (MT). Sua frota é composta por 966 locomotivas, 27.748 mil vagões, 70 Road Railers (carretas rodo-ferroviárias) e 1.000 veículos (próprios e agregados). Fontes: http://www.all-logistica.com/port/servicos/estrutura-fisica.asp http://www.antf.org.br/index.php/all/all-america-latina-logistica-malha-sul-sa América Latina Logística Malha Sul (ALLMS) Opera 7.223 km em bitola métrica, cruzando RS, SC e PR, até a divisa de SP; Une: a) oeste gaúcho a Rio Grande e Porto Alegre; b) norte paranaense a Paranaguá e Antonina; c) Joinville e Jaraguá dos Sul a São Francisco do Sul; Entroncamentos com ALLMO e FERROESTE, AFE (Uruguai), Mesopotámico (Argentina); 2 saídas semanais p/ Montevidéu e Buenos Aires (16 dias). America Latina Logística Malha Sul - ALLMS Antiga FEPASA e posteriormente FERROBAN, opera 2.107 km de extensão (305 km em bitola métrica, 1.533 em bitola larga e 269 km em bitola mista (1,00 m / 1,60 m); Alcance limitado aos Estado de SP e MG; Interliga áreas industriais e agrícolas aos protos de São Sebastião e Santos, bem como aos portos e Panorama e Pederneiras, na hidrovia Tietê/Paraná; Entroncamentos com FCA, MRS, ALLMN e ALLMO. América Latina Logística Malha Paulista (ALLMP) Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/all/malha-paulista América Latina Logística Malha Paulista (ALLMP) Antiga Ferronorte, iniciada por Olacyr Moraes para escoar a produção do Centro-Oeste pelo Rio Amazonas e pelo Porto de Santos, ainda em implantação; Após concluída terá 5.228 km (1,00 m/1,60m) e deverá ligar São Paulo e Triângulo Mineiro a Cuiabá (MT), e daí a Porto Velho (RO) e a Santarém (PA); Trecho em operação: 735 km entre Alto Araguaia (MT) e Aparecida do Taboado (SP), alcançando a Hidrovia Tietê-Paraná e o Porto de Santos (SP). América Latina Logística Malha Norte (ALLMN) Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/all/malha-norte América Latina Logística Malha Norte (ALLMN) Totaliza 1.953 km (bitola métrica); Linha tronco de 1.307 km, de Marinique (SP) a Corumbá (MT), onde se liga à Ferrocarriles de Bolívia, até Coxabamba; Ramal de 304 km, de Campo Grande a Ponta Porã (fronteira paraguaia), de onde não prosseguem linhas férreas. Escoa derivados de petróleo, minérios e soja do Centro-Oeste, pelos portos de Paranaguá e Santos. América Latina Logística Malha Oeste (ALLMO) Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/all/malha-oeste América Latina Logística Malha Oeste (ALLMO) E. F. Paraná-Oeste (Ferroeste) Concessão do Governo do PR para construir e explorar o trecho entre Guarapuava, Guaíra e Cascavel, além de um ramal partindo de Cascavel até a região de Dourados (MS); Opera o trecho Guarapuava-Cascavel, com 248 km em bitola métrica; Projetada para o transporte das safras agrícolas e insumos para o plantio; Em estudo: construção do ramal Cascavel-Foz do Iguaçú, com 143 km; Entroncamento com ALLMS; Alcança o porto de Paranaguá. E. F. Paraná-Oeste (Ferroeste) Tereza Cristina (FTC) 164 km de extensão total, em bitola métrica. Não se conecta a nenhuma outra ferrovia. Originalmente: Transporte de carvão das minas do sul catarinense ao porto de Imbituba. Hoje: Abastece a termoelétrica Jorge Lacerda - ELETROSUL. Privatizada em 1997 pelo Banco Interfinance. Maior acionista é a CSN, opera 1.799 km (1.708 km em bitola métrica e 91 km em bitola mista 1,00 m / 1,60 m); Atende a MG, SP e RJ, interligando as regiões metropolitanas das respectivas capitais; Liga o quadriláterro ferrífero e siderúrgicas COSIPA, CSN e AÇOMINAS a Rio, Sepetiba e Ilha Guaíba; Alcança o porto de Santos via ALLMP; Entroncamentos com FCA, ALLMP e EFVM; Através da EFVM, alcança os portos capixabas. MRS Logística Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/mrs MRS Logística Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) Controlada pela Vale, opera 7.041 km (6.904 km em bitola métrica e 137 em bitola mista 1,00 m / 1.60 m): SP, RJ, ES, MG, GO, DF, BA e SE; Liga o Rio a BH, Goiânia, Brasília e Salvador; Atende o escoamento de petroquímicos, fertilizantes, grãos, aço e cimento; Liga Angra dos Reis à usina da CSN, Pirapora (MG) a BH, Juazeiro (BA) a Salvador e Camaçari a Aratu; Conexões com ALLMP, MRS, TRANSNORDESTINA e EFVM, todos em bitola métrica. Fonte: vários Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) Transnordestina (TNL) Opera 4.277 Km em bitola métrica, percorrendo MA, PI, RN, CE, PB, PE e AL; Interliga Maceió, Recife, Cabedelo e Fortaleza; Atende aos Portos de Itaqui, Fortaleza, Pecém, Natal, Cabedelo, Recife, Suape e Maceió, Conexão em São Luiz com a E. F. Carajás; Convênio com CBTU na operação urbana de Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Maceió. Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/transnordestina Transnordestina (TNL) A Malha Própria da CVRD E. F. VITÓRIA-MINAS Com 888 km, liga as jazidas de MG a Tubarão, integrando o sistema mina-ferrovia-porto-navegação; Possui conexões com a FCA e com a MRS, atendendo ainda os portos de Vitória, Vila Velha e Portocel. Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/vale/efvm E. F. CARAJÁS Destinada a escoar o minério de ferro de Carajás (PA), pelo porto de Ponta da Madeira, em São Luiz; Tem 997 Km (bitola de 1,60 m), com 18 h de percurso; A região vem se industrializando, gerando empregos e evitando o êxodo rural em direção às cidades. Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/vale/efc Estrada de Ferro Vitória-Minas - EFVM Estrada de Ferro Carajás - EFC Ferrovia Norte-Sul - FNS Projeto original de 1.638 km (461 km em bitola larga,) 502 km em bitola métrica e 675 km em bitola mista), ligando Açailândia (MA) a Pedro Canedo (GO); Vem operando 815 km entre Açailândia (MA) e Porto Nacional (TO). Em Açailandia se liga à E. F. Carajás, escoando a produção do cerrado por Ponta da Madeira (MA); O atual projeto foi ampliado para ligar Barcarena (PA) a Rio Grande (RS). Fonte: http://www.valec.gov.br/acoes_programas/FNSFerroviaNorteSul.php Ferrovia Norte-Sul -FNS
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