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Avenida Monte Alegre, n. 100, Residencial Monte Alegre CEP: 75400-000 Inhumas – GO. Fone/Fax: (62)3514-5050 FACULDADE DE INHUMAS www.facmais.edu.br/secretariageral@facmais.com.br Faculdade de Inhumas 1 CURSO DE FARMÁCIA – 2º PERÍODO DISCIPLINA QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA PROFESSOR(A) Ma. BYANKA RODRIGUES DE LIMA GHIRARDI Sugestões de caderno de laboratório Um caderno de laboratório, organizado e completo, além de servir para análises futuras de patentes e seguimento da pesquisa, pode também ajudar na condução do projeto de pesquisa para pessoas que se incorporem nos grupos, possibilitando repetição do experimento por outra pessoa e mesmo facilitar a continuidade do trabalho. NORMAS GERAIS 1. Use um caderno resistente, preferencialmente de capa dura, para evitar danos físicos e perda de informações. 2. As páginas devem ser enumeradas para que as folhas não sejam destacadas. Não use caderno espiral e nem fichário. 3. Todos os cadernos do laboratório devem ser enumerados, e o controle destes deve ficar sob a responsabilidade da chefia da pesquisa ou laboratório específico. 4. Cada projeto deve ter seu próprio caderno ou conjunto de cadernos. 5. Na primeira capa, no verso, do caderno devem constar: nome do pesquisador, data de início, nome do projeto e nome da agência financiadora e número do processo, quando for o caso (termo de abertura do caderno). No final, na contra capa deve constar o termo de fechamento do mesmo. 6. As páginas devem ser numeradas a partir da primeira pautada e rubricadas uma a uma pelo(a) acadêmico(a), indicando sua rubrica no termo de abertura do caderno. 7. Todas as anotações devem ser registradas nas páginas da direita e nas páginas da esquerda inclusive para os cálculos, mas a numeração apenas vai na página da direita. 8. As anotações devem ser feitas de forma legível e à caneta esferográfica (preta ou azul) e assinadas e iniciando a cada novo dia com a data e o turno e hora registrados. 9. Escreva diretamente no caderno (não se deve fazer rascunho); imediatamente (os dados devem ser registrados durante a realização do experimento e não após o seu término – não se pode confiar na memória); com muito cuidado e concentração (a descrição do experimento deve ser feita de forma precisa); de forma legível (as anotações difíceis de serem lidas levantam dúvidas que reduzem a credibilidade dos dados). Ao final de cada dia ou turno de trabalho, assine ou rubrique o caderno, colocando a hora aproximada. 10. Nunca um dado deve ser apagado ou uma página rasgada, isso tira toda a autenticidade e validade do caderno, se houver essa necessidade em caso extremo, usar a expressão “digo” colocando a parte a ser substituída entre parênteses e a parte que irá substituir após. 11. As correções devem ser feitas traçando-se uma linha por cima de forma que permaneça legível, não rasure, nem apague com liquid paper; devem ser assinadas após a correção, datadas e justificadas. 12. Não deixe espaços em branco. Inutilize com um traço o espaço em branco entre os dados registrados e a assinatura ou o restante do texto. 13. Os registros de cada novo experimento devem ser feitos em uma nova página, inutilizando o espaço em branco eventualmente deixado na página anterior. Não esqueça de encerrar cada intervalo com sua rubrica e hora, isso deve ser feito para cada interrupção feita no dia, inclusive intervalos para lanche, ir ao banheiro, retirar-se do laboratório, etc. 14. Seja consistente com as abreviaturas utilizadas e faça uma lista de abreviaturas no final do caderno para seu conhecimento. 15. Os cadernos devem sempre permanecer no laboratório. CONTEÚDO 1. Os dados registrados no caderno devem indicar claramente: O que foi feito; Como foi feito; Avenida Monte Alegre, n. 100, Residencial Monte Alegre CEP: 75400-000 Inhumas – GO. Fone/Fax: (62)3514-5050 FACULDADE DE INHUMAS www.facmais.edu.br/secretariageral@facmais.com.br Faculdade de Inhumas 2 Quando o trabalho foi realizado; Quem fez o experimento. 2. Os registros de seus experimentos devem ser feitos da seguinte maneira: Nome e endereço do local onde o experimento está sendo realizado, caso o experimento tenha sido realizado em outro local; Datas de início e término do trabalho; Nome do(s) experimentador(es); Objetivos; Protocolo utilizado, que deverá seguir um procedimento operacional padrão (POP) e conter todas as informações pertinentes ao experimento e seguir as normas do caderno padrão. Explicitar o POP utilizado (Ex: POP ELISPOT). Qualquer mudança no seguimento do POP deverá ser registrada no protocolo de experimento; Dados sobre reagentes, produtos, solventes, identificando-os pelo nome do composto, fórmula, marca e número do lote. Dados sobre os aparelhos e equipamentos utilizados, como marca, nome do fabricante e origem. Registre os números ‘invoice’ usados para pedidos de materiais tais como: padrões, materiais certificados, reagentes em geral, etc, ou serviços especiais tais como: troca de gases, conserto de equipamentos, etc. Coloque data em todos os dados gerados em aparelhos (por exemplo: obtidos em aparelhos acoplados a computadores como cromatógrafos, etc) e informe onde estão os manuais dos mesmos, quando possível anexe os mesmos ao caderno de laboratório de forma segura. Como o volume de dados gerados nestes experimentos normalmente é muito grande, sugere-se arquivar os dados brutos em uma pasta, e explicitar no caderno o local onde o dado se encontra (por exemplo, pasta gravada no computador X, gaveta 01 do laboratório de cromatografia, disquete número 02, etc...); Os resultados de cada experimento devem ser claramente colocados com suas possíveis conclusões e interpretações sobre cada passo. Se possível e aplicável, incluir a análise estatística; Bibliografia consultada quando pertinente; Outro pesquisador do grupo (neste caso o(a) orientador(a) deverá checar o caderno, assinar e datar, procurando observar se as informações estão legíveis e organizadas. O caderno é propriedade do laboratório e deve sempre ser mantido no mesmo. A não ser para correções do(a) orientador(a) ou da professora coordenadora. O aluno poderá fazer cópia do caderno desde que seu(a) orientador(a) autorize, caso haja a necessidade de retirá-lo do laboratório, seu(a) orientador(a) deverá autorizar e uma cópia do mesmo deve ser deixada em seu lugar (Ex: solicitação de patente, correção, para realizar relatório, etc). PROCEDIMENTOS E PROTOCOLOS POP: Procedimento Operacional Padrão; etapas e especificações para realização de cada técnica estabelecida no laboratório. O POP só poderá ser modificado com autorização das pessoas responsáveis pela sua validação. Protocolo: É o que se preenche a cada vez que se executa um POP. O protocolo deverá conter todas as informações necessárias para validação e reprodução do experimento. O protocolo deve ser padronizado e impresso para ser preenchido pelos usuários e deverá ser anexado no caderno de protocolos. FONTES: Texto desenvolvido por Helena Faccioli da Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose (http://www.redetb.usp.br); Organização Mundial de Saúde (http://www.who.int/tdr/publications/publications/glp-handbook.htm) FDA – http://www.fda.gov/ora/compliance_ref/bimo/7348_808/48-808.pdf) UTSouthWestern University (http://www2.utsouthwestern.edu/technology_development/labbook.htm) MIT (http://web.mit.edu/5.310/www/Notebook.pdf) Avenida Monte Alegre,n. 100, Residencial Monte Alegre CEP: 75400-000 Inhumas – GO. Fone/Fax: (62)3514-5050 FACULDADE DE INHUMAS www.facmais.edu.br/secretariageral@facmais.com.br Faculdade de Inhumas 3 Exemplo de caderno de laboratório: Avenida Monte Alegre, n. 100, Residencial Monte Alegre CEP: 75400-000 Inhumas – GO. Fone/Fax: (62)3514-5050 FACULDADE DE INHUMAS www.facmais.edu.br/secretariageral@facmais.com.br Faculdade de Inhumas 4
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