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UNESA DIREITO PENAL II

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����������Relatório - Plano de Aula
��21/07/2014 12:22
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	Disciplina: CCJ0032 - DIREITO PENAL II
Semana Aula: 1
TEMA
CONCURSO DE CRIMES
OBJETIVOS
O aluno deverá ser capaz de:
- Conhecer o plano de aula.
- Aplicar os institutos previstos na Parte Geral do Código Penal aos crimes em espécie.
- Confrontar os sistemas de aplicação de pena, princípios norteadores, constitucionais e infraconstitucionais, e as medidas de política criminal adotadas pelo Estado Democrático de Direito.
- Reconhecer os institutos do Concurso de Crimes e Continuidade Delitiva como instrumentos de fixação de responsabilidade penal consoante o juízo de culpabilidade do agente.
- Identificar, nos casos concretos propostos, a espécie de Concurso de Crimes aplicável e seus consectários para fins de fixação de pena.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1 ? Conceito
1.1         Infrações penais que admitem concurso de crimes
1.2         Sistema de Aplicação de Pena: 
a)Exasperação de Pena.
b)Cúmulo Material. 
- Leia o material constante no seu material didático.
2 - Concurso de Crimes e Conflito Aparente de Normas ? distinção.
3 ? Espécies de Concurso de Crimes: Material, Formal e Crime Continuado (ou Continuidade Delitiva)
4 - Concurso Material ou Real
4.1 Conceito
4.2 Requisitos
4.3 Espécies: Homogêneo e Heterogêneo
4.4 Sistema de Aplicação de Pena: Cúmulo Material.
- Leia o art. 69, do Código Penal.
5 ? Concurso Formal ou Ideal
5.1 Conceito
5.2 Requisitos
5.3 Espécies: 
a)Homogêneo e Heterogêneo
b)Perfeito e Imperfeito ? unidade e diversidade de desígnios.
- Leia o art. 70, do Código Penal.
5.4. Sistemas de Aplicação de Pena e Concurso Material Benéfico.
-  Leia o art. 70, parágrafo único, do Código Penal.
6. Continuidade Delitiva
6.1.Conceito. 
6.2.Natureza Jurídica ? Teorias:
a) Unidade Real
b) Ficção Jurídica 
c) Mista
6.2. Requisitos: 
a) Pluralidade de condutas
b) Pluralidade de crimes da mesma espécie ? controvérsias
c) Nexo de continuidade: condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras circunstâncias semelhantes ? interpretação analógica.
d) Continuidade Delitiva e Reiteração Criminosa - confronto.
6.3. Espécies de Crime Continuado
a) Genérico. 
b) Específico.
- Leia o art. 71, caput e parágrafo único, do Código Penal.
6.4. Continuidade Delitiva e conflito de leis penais no tempo: Verbete de Súmula n.711, do Supremo Tribunal Federal.
6.5. Continuidade Delitiva e Suspensão Condicional do Processo: Verbete de Súmula n. 723, do Supremo Tribunal Federal
7 ? Conseqüências em relação à fixação de pena e extinção de punibilidade. 
7.1.Sistema de Aplicação de Pena.
7.2. Unificação das penas. 
7.3. Prescrição Penal.
Indicação Bibliográfica
? Leia os arts. 69 a 71, do Código Penal.
? Leia o seguinte Capítulo de seu Material Didático:
- Concurso de Crimes ? pp. 345 a 351 (7 págs.)
? Leia os Verbetes de Súmula n. 611,711 e 723, do Supremo Tribunal Federal, disponíveis em HTTP://www.stf.jus.br. 
? Leia o Verbete de Súmula n. 17 do Superior Tribunal de Justiça, disponível em HTTP://www.stj.jus.br. 
? Leia as seguintes decisões proferidas pelos Tribunais Superiores e Estaduais acerca do tema:
? STJ, REsp n. 1.164.953, Quinta Turma, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 27/03/2012, disponível em http://www.stj.jus.br.
?STF, HC 94636/SP; Segunda Turma; Rel. Min. Joaquim Barbosa; julgado em: 31/08/2010, http://www.stf.jus.br.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
?  Apresentação do plano de aula pelo professor.
? Deverá o professor salientar a relevância da realização de uma pesquisa prévia dos temas a serem desenvolvidos a cada semana de aula.
? Antes de cada aula, o aluno postará na webaula o material relativo aos casos pesquisados e pré-resolvidos, para que o docente tome ciência da entrega tempestiva do mesmo. Após a revisão e autocorreção, o estudante deverá refazer a análise do caso concreto, no ambiente webaula, acrescentando citações doutrinárias e jurisprudenciais. 
? Realização de debates sobre as pesquisas bibliográficas e jurisprudenciais indicadas pelo docente, que privilegiem as especificações regionais e locais, bem como a utilização de notícias veiculadas pela imprensa e pela internet como elementos disparadores da aplicação da Metodologia do caso concreto. 
?  A discussão e o debate em sala de aula dos casos concretos apresentados  deverá permear a exposição teórica dos temas objeto da aula de modo a não restarem como meros exercícios de fixação do tema. Cabe salientar que as sugestões de gabaritos aos casos concretos apresentados serão disponibilizadas no ao docente em item específico.
? O docente, ao longo da aula, correlacionará os temas anteriormente abordados com os temas objeto da presente aula, para fins de fomento do raciocínio jurídico.
? Com base nos conceitos anteriormente construídos, o docente diferenciará as espécies de concursos de crimes e seus consectários para fins de individualização de pena.
? Após a discussão e solução dos casos em sala de aula, com o professor, o aluno deverá aperfeiçoar o seu trabalho, utilizando, necessariamente, citações de doutrina e/ou jurisprudência pertinentes aos casos.
? Para o estudo dos  casos o discente consultará o material didático constante no plano de aula, bem como poderá consultar os livros didáticos da Bibliografia Básica da Disciplina ou, ainda,  outras fontes bibliográficas indicadas pelo professor.
? Indicação Bibliográfica
? Bibliografia do Aluno 
? QUEIROZ, Paulo. Manual de Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. ISBN 978-85-375-0736-0, segunda parte, capítulo12, pp.345 a 351. 
? Verbete de Súmula n. 17 do Superior Tribunal de Justiça, disponível em HTTP://www.stj.jus.br. 
? Verbetes de Súmula n. 611,711 e 723, do Supremo Tribunal Federal, disponíveis em HTTP://www.stf.jus.br.
Bibliografia do Professor
· BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. São Paulo: Saraiva.v 1., 2009.ISBN 978-85-02-06909-1, capítulo XXXV,  pp.643 a 653.
· CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 12.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2008.ISBN 978-85-02-06813-1,item 45, pp.516 a 531.
? DOTTI, René Ariel. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 3.ed. São Paulo:Revista dos Tribunais, 2010. ISBN 978-85-203-3616-8, Título XI, capítulo 4, pp. 627 a 634.
? GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2010, ISBN 978-85-7626-383-8, capítulo 36,  pp.561 a 584.
? JESUS, Damásio E.de. Direito Penal. Parte Geral. 31 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. ISBN 978-85-02-08622-7, capítulo 58, pp. 641 a 657.
? MIRABETE, Julio Fabbrini, Renato N. Fabbrini. Manual de Direito Penal, v.1: parte geral, arts. 1º a 120 do CP.26 ed. São Paulo: Atlas, 2010. ISBN 978-85-224-5803-5, capítulo 7, pp. 229 a 328.
? NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. Parte Geral. Parte Especial. 6.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. ISBN 978-85-203-3567-3. Parte Geral.Capítulo XXVI. Concurso de Crimes ? pp. 493 a 513 (20 págs.)
? SANTOS, Juarez Cirino dos. Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006, ISBN 85-7387-815-0, capítulo 16, PP.482 a 499.
? ZAFFARONI, Eugenio Raul e Pierangeli, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. v.1. 8.ed, São Paulo:Revista dos Tribunais, 2009 ISBN 978-85-203-3552-9, capítulo XXXVI,  pp.612 a 620.
? STJ, REsp n. 1.164.953, Quinta Turma, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 27/03/2012, disponível em http://www.stj.jus.br.
?STF, HC 94636/SP; Segunda Turma; Rel. Min. Joaquim Barbosa; julgado em: 31/08/2010, http://www.stf.jus.br.
RECURSOS FÍSICOS
Artigos Jurídicos, Jurisprudência dos Tribunais Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e internet sobre temas objeto da disciplina.
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
Questão n.1
Hercílio e Arnaldo, em unidade de desígnios e fortemente armados, no dia 15 de março de 2011, por volta das 23h, invadiram a residênciade Hélio e Maria Rosa, na zona rural de Nova Iguaçu de Goiás, amarraram o casal e seus dois filhos, Vitória e Lélio, de 12 e 8 anos, cerceando sua liberdade pelo período de duas horas, causando-lhes extremo temor e traumas indeléveis. Durante o referido lapso temporal, os agentes ?vasculharam? toda a casa e separaram alguns bens que a guarneciam (televisão, aparelho de som e alguns eletrodomésticos) para posterior subtração. Findo este prazo, levaram o casal à área externa da residência, com mãos e pés amarrados, os obrigaram a se ajoelhar no gramado e desferiram-lhes dois tiros pelas costas, tendo as vítimas morrido instantaneamente. Do feito, Hercílio e Arnaldo restaram denunciados e condenados pelos delitos de latrocínio consumado (roubo seguido de morte) em concurso formal de crimes. Inconformados com a decisão proferida, interpuseram apelação criminal com vistas à reforma do julgado e conseqüente descaracterização da incidência do art.70, do Código Penal, sob o argumento de que apenas ocorrera uma subtração patrimonial e a morte de duas vítimas, o que configuraria crime único de latrocínio e não concurso formal impróprio. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o tema ?concurso de crimes? responda de forma objetiva e fundamentada: A pretensão dos agentes é procedente? 
Questão n.2
Simplício ingressou em um ônibus linha Centro ? Jardim Violeta, no centro da cidade do Rio de Janeiro com o dolo de subtrair pertences dos passageiros. Meia hora após o ingresso no ônibus, sentou ao lado de um passageiro que ?cochilava? e subtraiu-lhe a carteira dentro da mochila sem que ele percebesse. Em seguida, com emprego de grave ameaça, atemorizou Abrilina e Lindolfo, obrigando-os a entregar seus celulares. Ante o exposto, sendo certo que, no caso do primeiro passageiro Simplício praticou o delito de furto e, no caso de Abrilina e Lindolfo, os delitos de roubo, diferencie de forma objetiva e fundamentada concurso material e concurso formal de crimes a partir dos sistemas de aplicação de pena adotados em cada instituto e apresente o sistema aplicável ao caso concreto.
Questão n.3
(VI EXAME DE ORDEM UNIFICADO ? TIPO 1 ? BRANCO. QUESTÃO 61)
Otelo objetiva matar Desdêmona para ficar com o seguro de vida que esta havia feito em seu favor. Para tanto, desfere projétil de arma de fogo contra a vítima, causando-lhe a morte. Todavia, a bala atravessa o corpo de Desdêmona e ainda atinge Iago, que passava pelo local, causando-lhe lesões corporais. Considerando-se que Otelo praticou crime de homicídio doloso qualificado em relação a Desdêmona e, por tal crime, recebeu pena de 12 anos de reclusão, bem como que praticou crime de lesão corporal leve em relação a Iago, tendo recebido pena de 2 meses de reclusão, é correto afirmar que:
a) o juiz deverá aplicar a pena mais grave e aumentá-la de um sexto até a metade. 
b) o juiz deverá somar as penas. 
c) é caso de concurso formal homogêneo. 
d) é caso de concurso formal impróprio. 
Questão n.4
Sobre os institutos do Concurso Material de Crimes, Concurso Formal de Crimes e Continuidade Delitiva, assinale a alternativa INCORRETA:
a)   No caso de crime continuado, o ordenamento jurídico pátrio adotou a teoria da ficção jurídica, segundo a qual a unidade delitiva caracteriza-se como criação da lei.
b)   No caso de incidência de concurso formal de crimes se a pena cominada em decorrência do sistema de exasperação de penas for mais grave que a pena calculada pelo sistema do cúmulo material, será aplicada este. Tal situação denomina-se concurso material benéfico.
c)    Os desígnios autônomos, característicos do concurso formal imperfeito de crimes, aplicam-se a delitos dolosos e culposos.
d)   No caso de conflito de leis penais no tempo não se aplica o princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa para as condutas praticadas em  continuidade .
AVALIAÇÃO
A avaliação terá como premissa a resolução dos casos concretos constantes no plano de aula, ou seja, sua entrega tempestiva, participação no debate acerca do tema em sala de aula e, posterior aperfeiçoamento mediante a correção apresentada em sala pelo docente e, necessariamente, citações de doutrina e/ou jurisprudência pertinentes aos casos. 
Seguem, abaixo, sugestões de temas/respostas a serem abordados pelo discente ao solucionar os casos concretos propostos.
Questão n.1
A questão versa sobre a caracterização do concurso formal imperfeito de crimes, previsto no art.70, parte final, do Código Penal, face à presença de pluralidade de desígnios em relação ao bem jurídico vida, haja vista a conduta ter recaído sobre vítimas distintas. Ainda que o discente não possua maturidade acadêmica acerca da análise do delito de latrocínio, a questão tem por objetivo demonstrar que os agentes atuaram com dolo em relação a cada homicídio perpetrado, o que afastaria a caracterização de um único delito de latrocínio. Desta forma, poderá o discente desenvolver sua resposta a partir da compreensão acerca da unidade e pluralidade de condutas, desígnios autônomos (vontade e consciência), bem como do sistema de aplicação de penas (cúmulo material e exasperação). 
No que concerne à classificação como concurso formal perfeito (ou próprio) de crimes, continua o citado autor: ?dá-se o concurso formal perfeito (ou próprio) quando existe unidade de desígnio?. (PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro.v.1. 8 ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008, pp.475).
Por fim, cabe transcrever ementa de decisão proferida pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça utilizada para fins de elaboração do presente caso concreto, in verbis:
INFORMATIVO 494. STJ. QUINTA TURMA. CONCURSO FORMAL. LATROCÍNIO.
Na hipótese, os recorrentes, objetivando a reforma do julgado, sustentaram negativa de vigência ao art. 70 do CP, alegando a ocorrência de apenas uma subtração patrimonial e a morte de duas vítimas, o que configuraria crime único de latrocínio, e não concurso formal impróprio. Porém, foi comprovado que os agentes não se voltaram apenas contra um patrimônio, mas que, ao contrário, os crimes resultaram de desígnios autônomos. Daí, as instâncias a quo decidiram que os agentes desejavam praticar mais de um latrocínio, tendo em cada um deles consciência e vontade, quando efetuaram os disparos contra as vitimas. Assim, aplica-se o concurso formal impróprio entre os delitos de latrocínio (art. 70, parte final , do CP), pois ocorreram dois resultados morte, ainda que tivesse sido efetuada apenas uma subtração patrimonial. Ademais, consoante a Súm. n. 610 do STF, há crime de latrocínio quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima. Precedentes citados: HC 56.961-PR, DJ 7/2/2008; HC 33.618-SP, DJ 6/2/2006, e REsp 729.772-RS, DJ 7/11/2005.(REsp 1.164.953-MT, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 27/3/2012)
Questão n.2 
Na presente questão, deverá o discente desenvolver sua resposta a partir da compreensão acerca dos elementos distintivos do concurso material e formal de condutas (art. 69 e 70, do Código Penal) face à unidade ou pluralidade de condutas, para, então, reconhecer que, no caso concreto, Simplício praticou dois delitos de roubo em concurso formal imperfeito de crimes e em concurso material de crimes com o delito de furto, sendo, portanto, aplicável o sistema do cúmulo material de aplicação de penas.
Sobre o tema, esclarece Luis Regis Prado: ?há concurso formal (ou ideal) quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes idênticos ou não? enquanto o concurso material ou real ?implica uma efetiva pluralidade de delitos imputáveis ao agente...?(PRADO, Luiz Regis. Op.cit., pp.474/475). 
Questão n.3
Assertiva Correta: Letra B. 
A questão versa sobre a incidência do sistema de aplicação do cúmulo material de penas face à caracterização do concurso material de crimes. Para tanto, parte-se da premissa de que Otelo ao atirar em Desdêmona assumiu o risco de acertar pessoas que passavam pelo local, no caso Lago. Desta forma,não há que se cogitar da incidência da regra prevista na parte final do art.74, do Código Penal, que, expressamente, faz remissão ao disposto no art.70, do Código.
Questão n.4
Assertiva Incorreta: Letra C.
A assertiva incorreta versa sobre o concurso formal imperfeito de crimes e a compreensão da expressão desígnios autônomos. Como assevera Cezar Roberto Bitencourt os só ocorrem em delitos dolosos e ?caracterizam-se pela unidade de ação e multiplicidade de determinação de vontade, com diversas individualizações? ((BITENCOURT, s. Código Penal Comentado. 5ed. Saraiva, pp. 205).
Com relação à assertiva da letra D, caberá ao discente identificar o entendimento  sumulado pelo Supremo Tribunal Federal - Verbete de Súmula n.711, do Supremo Tribunal Federal.
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Esta semana de aula contempla material didático.
�
	Disciplina: CCJ0032 - DIREITO PENAL II
	Semana Aula: 2
	TEMA
	TEORIA GERAL DA PENA.
	OBJETIVOS
	O aluno deverá ser capaz de:
- analisar as Teorias da Pena, sua evolução histórica, fundamentos e validade no Estado Democrático de Direito.
- compreender a relevância da subsunção das normas penais aos preceitos constitucionais e fundamento e finalidade da aplicação da sanção penal como forma de controle social.
- compreender, no sistema de justiça criminal garantista, a sistemática de execução pena, regimes prisionais, direitos e deveres do condenado e do preso provisório.
- aplicar os institutos previstos na parte geral do Código Penal aos crimes em espécie de modo a diferenciar as espécies de sanções penais e consectários relativos aos regimes prisionais e cumprimento de pena.
	ESTRUTURA DO CONTEÚDO
	1. A Sanção Penal.
1.1 Evolução Histórica
1.2 Finalidade e Fundamento das Penas - prevenção geral e especial 
1.3 O sistema Penal Brasileiro: A Pena Criminal - Teorias absolutistas e relativas. Teoria adotada pelo art. 59 do CP.
1.4. Princípios da Pena.
a) humanidade das penas (art.5º, XLVII e XLIX, CRFB/1988);
b) legalidade (art.5º, XXXIX, CRFB/1988);
c) personalidade (art.5º, XLV, CRFB/1988);
d) inderrogabilidade;
e) proporcionalidade (art.5º, XLVI, CRFB/1988 e art.59, Código Penal);
f) individualização da pena (art.5º, XLVI, CRFB/1988);
1.5 Espécies de Pena
a) Pena Privativa de Liberdade
b) Pena Restritiva de Direitos
c) Pena de Multa
2 - A Pena Privativa de Liberdade
2.1 Conceito
2.2 Espécies
a)Reclusão.
b)Detenção. 
2.3 Regimes de cumprimento de Pena.
a) Fechado
b) Semi-aberto 
c) Aberto 
d) Regime Disciplinar Diferenciado - controvérsias. Lei n. 10792/2003.
2.4 Progressão e regressão de Regimes.
a) Conceito. Hipóteses de incidência.
b) A progressão de Regimes e a Lei de Crimes Hediondos ? Lei n. 8072/1990.
c) Exame Criminológico. 
3 - Direitos e Deveres do Condenado e Preso Provisório.
4 - Detração Penal.
5 - Remição Penal. 
Indicação Bibliográfica
? Leia os arts. 32 a 42 e art. 59, do Código Penal.
? Leia o art.5º, XXXIX, XLV, XLVI , XLVII e XLIX, da CRFB/1988
? Leia a Lei n. lei 7210/84 e Lei n. 10792/2003.
? Leia os Verbetes de Súmulas n. 40, 269 e 341 do Superior Tribunal de Justiça, disponível em HTTP://www.stj.jus.br. 
? Leia os Verbetes de Súmulas n. 716, 717 e 718 do Supremo Tribunal Federal, disponível em HTTP://www.stj.jus.br. 
? Leia a Súmula Vinculante n.26, do Supremo Tribunal Federal, disponível em http://www.stf.jus.br. 
? Leia a seguinte decisão: Agravo Nº 70048786594, Sexta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Aymoré Roque Pottes de Mello, Julgado em 14/06/2012, disponível em http://www.tjrs.jus.br.
? Leia a seguinte decisão: HC 216.828-RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 2/2/2012, disponível em http://www.stj.jus.br.
	PROCEDIMENTOS DE ENSINO
	? Apresentação do plano de aula pelo professor.
? Deverá o professor salientar a relevância da realização de uma pesquisa prévia dos temas a serem desenvolvidos a cada semana de aula.
? Antes de cada aula, o aluno postará na webaula o material relativo aos casos pesquisados e pré-resolvidos, para que o docente tome ciência da entrega tempestiva do mesmo. Após a revisão e autocorreção, o estudante deverá refazer a análise do caso concreto, no ambiente webaula, acrescentando citações doutrinárias e jurisprudenciais. 
? Realização de debates sobre as pesquisas bibliográficas e jurisprudenciais indicadas pelo docente, que privilegiem as especificações regionais e locais, bem como a utilização de notícias veiculadas pela imprensa e pela internet como elementos disparadores da aplicação da Metodologia do caso concreto.
? A discussão e o debate em sala de aula dos casos concretos apresentados no deverá permear a exposição teórica dos temas objeto da aula de modo a não restarem como meros exercícios de fixação do tema. Cabe salientar que as sugestões de gabaritos aos casos concretos apresentados serão disponibilizadas no ao docente em item específico.
? O docente, ao longo da aula, correlacionará os temas anteriormente abordados com os temas objeto da presente aula, para fins de fomento do raciocínio jurídico.
? Com base nos conceitos anteriormente construídos, o docente introduzirá o discente no estudo do sistema penal brasileiro, das espécies de sanção penal e de suas formas de execução com vistas à efetivação das garantias e direitos fundamentais.
? Após a discussão e solução dos casos em sala de aula, com o professor, o aluno deverá aperfeiçoar o seu trabalho, utilizando, necessariamente, citações de doutrina e/ou jurisprudência pertinentes aos casos.
? Para o estudo dos casos o discente consultará o material didático constante no plano de aula, bem como poderá consultar os livros didáticos da Bibliografia Básica da Disciplina ou, ainda, outras fontes bibliográficas indicadas pelo professor.
Indicação Bibliográfica
? arts. 32 a 42, do Código Penal.
? Lei n. lei 7210/84 e Lei n. 10792/2003.
? Verbetes de Súmulas n. 40, 269 e 341 do Superior Tribunal de Justiça, disponível em http://www.stj.jus.br. 
? Verbetes de Súmulas n. 716, 717 e 718 do Supremo Tribunal Federal, disponível em http://www.stj.jus.br. 
? Súmula Vinculante n.26, do Supremo Tribunal Federal, disponível em http://www.stf.jus.br. 
? STJ, Informativo n.490, disponível em http://www.stj.jus.br.
? TJRS, Agravo Nº 70048786594, Sexta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Aymoré Roque Pottes de Mello, Julgado em 14/06/2012, disponível em http://www.tjrs.jus.br
Bibliografia do Professor
? BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. São Paulo: Saraiva.v 1., 2009.ISBN 978-85-02-06909-1, capítulos XXVIII e XXIX.
? CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 12.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2008.ISBN 978-85-02-06813-1, itens 34 e 35, pp. 358 a 400.
? DOTTI, René Ariel. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 3.ed. São Paulo:Revista dos Tribunais, 2010. ISBN 978-85-203-3616-8, Título IX, capítulos I, II e III, pp. 517 a 534.
? GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2010, ISBN 978-85-7626-383-8, capítulo 35, pp. 461 a 560.
?JAPIASSU, Carlos Eduardo; SOUZA, Artur de Brito Gueiros. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
? JESUS, Damásio E.de. Direito Penal. Parte Geral. 31 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. ISBN 978-85-02-08622-7, título V, capítulos LI e LII, PP. 563 a 572.
? MIRABETE, Julio Fabbrini, Renato N. Fabbrini. Manual de Direito Penal, v.1: parte geral, arts. 1º a 120 do CP.26 ed. São Paulo: Atlas, 2010. ISBN 978-85-224-5803-5, capítulo 7, PP. 229 a 254.
? NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. Parte Geral. Parte Especial. 6.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. ISBN 978-85-203-3567-3. Parte Geral.Capítulo XXI. Teoria Geral da Pena ? pp. 379 a 389 (10 págs.)
? PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro.v.1. 9 ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. ISBN 978-85-203-3616-7, terceira parte, capítulos I e II, pp.501 a 540
? QUEIROZ, Paulo. Manual de Direito Penal. Parte Geral.Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. ISBN 978-85-375-0736-0, terceira parte, itens I e II, pp.355 a 356.
? SANTOS, Juarez Cirino dos. Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006, ISBN 85-7387-815-0, terceira parte, capítulo 18, pp. 451 a 488.
? ZAFFARONI, Eugenio Raul e Pierangeli, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. v.1. 8.ed, São Paulo:Revista dos Tribunais, 2009 ISBN 978-85-203-3552-9, terceira parte, capítulo XXXVIII, pp. 669 a 705.
? STJ, Informativo n.490, disponível em http://www.stj.jus.br.
? STJ,  HC 216.828-RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 2/2/2012, disponível em http://www.stj.jus.br.
? STJ, AgRg no HC 195.113/RS, Rel. Ministro HAROLDO RODRIGUES. (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/CE), Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 14/06/2011, DJe 17/08/2011), disponível em http://www.stj.jus.br.
? STJ, HC 158.783/RS, Rel. Ministro CELSO LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA TURMA, julgado em 31/08/2010, DJe 20/09/2010), disponível em http://www.stj.jus.br.
? TJRS, Agravo Nº 70048786594, Sexta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Aymoré Roque Pottes de Mello, Julgado em 14/06/2012, disponível em http://www.tjrs.jus.br.
	RECURSOS FÍSICOS
	Artigos Jurídicos, Jurisprudência dos Tribunais Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e internet sobre temas objeto da disciplina.
	APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
	Questão n. 1) Abelardo Rocha foi condenado pela prática de dois delitos de roubo majorado pelo concurso de pessoas e pelo emprego de arma de fogo em concurso material de crimes (art.157,§2º,I e II 2x n.f art.69, ambos do Código Penal) à pena unificada de 16 anos, 1 mês e seis dias de reclusão a ser cumprida em regime inicialmente fechado, tendo iniciado seu cumprimento em 12 de julho de 2005. Em 05 de maio de 2008, progrediu para o regime semi-aberto de cumprimento de pena e, em 14 de dezembro de 2010, preenchidos os requisitos para o progressão de regimes para o regime aberto teve, entretanto, determinado pelo Juízo das Execuções seu cumprimento em prisão domiciliar face à ausência de vagas em Casa de Albergado. Inconformado com a decisão, o membro do Ministério Público interpôs agravo em execução com vistas à cassação do “benefício”, o que foi provido pelo Tribunal de Justiça. Com base nos estudos realizados sobre os princípios informadores da Teoria da Pena, desenvolva de forma objetiva e fundamentada a tese defensiva a ser apresentada em sede de Habeas Corpus com vistas à manutenção do cumprimento de pena em prisão domiciliar. 
Questão n. 2) Com relação à Teoria da Sanção Penal, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta:
I.            O ordenamento penal vigente adotou o sistema progressivo de execução de pena, segundo o qual no curso cumprimento da pena, preenchidos requisitos de natureza objetiva e subjetiva estabelecidos em lei, o condenado poderá progredir de um regime mais severo para outro menos severo de cumprimento de pena; todavia, é inadmissível o contrário – a regressão de regimes de cumprimento de pena de um regime menos severo para outro mais severo de cumprimento de pena.
II.          O réu primário e de bons antecedentes condenado pela prática de crime hediondo praticado anteriormente à alteração da Lei de Crimes Hediondos (Lei n.8072/1990) pela Lei n. 11464/2007, cumprirá sua pena em regime integralmente fechado
III.         O sistema penal brasileiro, consoante o disposto no art. 59, do Código Penal, em relação às funções e finalidades da pena, adotou a Teoria Mista ou Unitária, segundo a qual há a conciliação entre as finalidades de prevenção geral e especial e o caráter retributivo da pena.
a)   As assertivas I e II estão corretas.
b)   As assertivas I e III estão corretas.
c)    Somente a assertiva III está correta.
d)   As assertivas II e III estão corretas.
e)   Todas as assertivas estão corretas.
Questão n. 3) Sobre as espécies de regimes prisionais, é correto afirmar que o condenado:
a)   reincidente ou não, condenado à pena de 8 (oito) anos de reclusão deverá, obrigatoriamente, iniciar o seu cumprimento de pena em regime fechado.
b)   não reincidente, cuja pena seja superior a quatro anos e não exceda a oito, poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto
c)    reincidente condenado à pena de reclusão de 4 (quatro) anos jamais poderá iniciar o seu cumprimento de pena em regime semi-aberto.
d)   nos casos de aplicação de medida de segurança, a reclusão pode acarretar a adoção de tratamento ambulatorial, já a detenção, a internação. 
	AVALIAÇÃO
	A avaliação terá como premissa a resolução dos casos concretos constantes no plano de aula, ou seja, sua entrega tempestiva, participação no debate acerca do tema em sala de aula e, posterior aperfeiçoamento mediante a correção apresentada em sala pelo docente e, necessariamente, citações de doutrina e/ou jurisprudência pertinentes aos casos. 
Seguem, abaixo, sugestões de temas/respostas a serem abordados pelo discente ao solucionar os casos concretos propostos.
Questão n.1) 
Na questão em exame, o discente correlacionará as os estudos sobre a finalidade das penas, os pressupostos para a progressão de regimes de cumprimento de pena e os princípios norteadores da Teoria da Pena. Para tanto, desenvolverá sua resposta a partir dos princípios da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CRFB/88), humanidade das penas (art. 5º, XLVII, CRFB/88) e individualização das penas (art. 5º, XLVI e XLVIII, CRFB/88).
Neste sentido, já decidiu o Superior Tribunal de Justiça, em sede de Habeas Corpus, ao afirmar que:
“Se, por culpa do Estado, o condenado não vem cumprindo pena em estabelecimento prisional adequado ao regime fixado na decisão judicial (aberto) resta caracterizado o constrangimento ilegal” (...)”a superlotação e a precariedade do estabelecimento penal, é dizer, a ausência de condições necessárias ao cumprimento da pena em regime aberto, permite ao condenado a possibilidade de ser colocado em prisão domiciliar, até que solvida a pendência, em homenagem aos princípios da dignidade da pessoa humana, da humanidade da pena e da individualização da pena”(...)“Dessarte, este Tribunal consolidou o entendimento de que a ausência de vagas em estabelecimento adequado para o cumprimento da pena em regime aberto não justifica a permanência do condenado em condições prisionais mais severas. Afinal, a carência de vagas em estabelecimento prisional é falha do sistema carcerário estatal, que deve ser arrogada ao Poder Público, sendo inadmissível que o apenado sofra, injustamente, as conseqüências dessa deficiência.”
Ainda, sobre o tema, vide decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Rio grande do Sul, in verbis: 
Ementa: AG Nº 70.048.786.594AG/M 1.546 - S 14.06.2012 - P 68 AGRAVO DA EXECUÇÃO (ART. 197 DA LEP). PRISÃO DOMICILIAR. HIPÓTESES NÃO TAXATIVAS DO ART. 117 DA LEP PARA O SEU DEFERIMENTO. EXCEPCIONALIDADE. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE, DA RAZOABILIDADE E DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. Embora as hipóteses do artigo 117 da LEP não sejam exaustivas, há de ser verificado, caso a caso, o excepcional cabimento da prisão domiciliar, como forma alternativa de recolhimento de apenado que, sob regime aberto ou semiaberto, deveria estar cumprindo a sua pena carcerária em albergue ou colônia agrícola. Diante da inexistência de casa de albergado e da situação peculiar retratada nos autos, é de ser mantida a decisão que concedeu a prisão domiciliar ao apenado, a fim de evitar que ele continue cumprindo a sua pena carcerária sob condições iguais ou semelhantes àqueles que devem implementá-la sob regime mais gravoso. Precedentes do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça e desta Corte. AGRAVO IMPROVIDO. (TJRS, Agravo Nº 70048786594, Sexta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Aymoré Roque Pottes de Mello, Julgado em 14/06/2012)
Questão 2) Letra C.
A presentequestão, de cunho conceitual, visa fomentar a compreensão discente acerca das funções e finalidades da pena.
Questão 3) Assertiva correta: Letra B, consoante o disposto no Art. 33, §2º, b, CP.
Nesta questão, o discente desenvolverá sua resposta a partir da análise do disposto no art.33, §2º, do Código Penal e seu confronto com os entendimentos jurisprudenciais dominantes e sumulados.
A letra C, por exemplo, afronta o entendimento sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça no verbete n.269, in verbis:
Verbete de Súmula n.269, do Superior Tribunal de Justiça. “ é admissível a adoção do regime prisional semi-aberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a 4 (quatro) anos se favoráveis as circunstâncias judiciais”.
Ainda, a letra D afronta o entendimento sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça no verbete n.471, bem como a Súmula Vinculante n.26 in verbis:
? Verbete de Súmula 471 do Superior Tribunal de Justiça. 
“Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n. 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional”.
A letra D, apresenta de forma invertida o previsto no art.97, do Código Penal.
	CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
	
	
�
	Disciplina: CCJ0032 - DIREITO PENAL II
	Semana Aula: 3
	TEMA
	A Pena Criminal.
	OBJETIVOS
	O aluno deverá ser capaz de:
- compreender a relevância da subsunção das normas penais aos preceitos constitucionais e fundamento e finalidade da aplicação da sanção penal como forma de controle social.
- reconhecer a necessidade de adoção de medidas alternativas às penas privativas de liberdade como instrumento de efetividade da intervenção estatal penal.
- identificar as espécies de medidas alternativas às penas privativas de liberdade.
- diferenciar as penas alternativas e substitutivas às penas privativas de liberdade no que concerne aos seus requisitos e consectários quando descumpridas.
- aplicar os institutos previstos na parte geral do Código Penal aos crimes em espécie de modo a analisar a possibilidade de aplicação de pena restritiva de direitos e/ou pena de multa como penas alternativas ou substitutivas à pena privativa de liberdade e as respectivas conseqüências no caso de seu descumprimento. 
	ESTRUTURA DO CONTEÚDO
	1 ? Medidas Alternativas à Pena Privativa de Liberdade
1.1 Introdução. Desenvolvimento Histórico. A Penalogia e a falha da Pena Privativa de Liberdade. 
1.2 Penas Substitutivas ? Código Penal.
1.3 Penas Alternativas - Lei n. 9099/1995
2 ? Penas Restritivas de Direitos.
2.1 Espécies
a) Prestação Pecuniária
b) Perda de Bens e Valores
c) Prestação de Serviços à Comunidade ou a Entidades Públicas
d) Interdição Temporária de Direitos
e) Limitação de Fim de Semana
2.2. Substituição de Pena
a) Pressupostos
b) Conversão  
2.3. Questões Controvertidas
a) A Substituição de Pena e os Crimes Hediondos e Equiparados
b) A Substituição de Pena e a Violência Doméstica
3 - A Pena de Multa
3.1 Conceito. Natureza Jurídica.
3.2 Espécies
3.3 Cabimento
3.4 Sistemas de Cominação 
3.5 Execução.
Indicação Bibliográfica
? Leia os arts. 43 a 58, do Código Penal.
? Lei n. 9099/95, art.76.
? Leia o Verbete de Súmula n. 439, do Superior Tribunal de Justiça, disponível em http://www.stj.jus.br. 
? Leia o Verbete de Súmula n. 693 do Supremo Tribunal Federal, disponível em http://www.stj.jus.br. 
	PROCEDIMENTOS DE ENSINO
	?  Apresentação do plano de aula pelo professor.
? Deverá o professor salientar a relevância da realização de uma pesquisa prévia dos temas a serem desenvolvidos a cada semana de aula.
? Antes de cada aula, o aluno postará na webaula o material relativo aos casos pesquisados e pré-resolvidos, para que o docente tome ciência da entrega tempestiva do mesmo. Após a revisão e autocorreção, o estudante deverá refazer a análise do caso concreto, no ambiente webaula, acrescentando citações doutrinárias e jurisprudenciais. O conjunto dos trabalhos práticos realizados ao longo do período valerá até 2,0 pontos na AV1, AV2 e AV3.
? Realização de debates sobre as pesquisas bibliográficas e jurisprudenciais indicadas pelo docente, que privilegiem as especificações regionais e locais, bem como a utilização de notícias veiculadas pela imprensa e pela internet como elementos disparadores da aplicação da Metodologia do caso concreto.
?  A discussão e o debate em sala de aula dos casos concretos apresentados  no deverá permear a exposição teórica dos temas objeto da aula de modo a não restarem como meros exercícios de fixação do tema. Cabe salientar que as sugestões de gabaritos aos casos concretos apresentados serão disponibilizadas no ao docente em item específico.
? O docente, ao longo da aula, correlacionará os temas anteriormente abordados com os temas objeto da presente aula, para fins de fomento do raciocínio jurídico.
? Com base nos conceitos anteriormente construídos, o docente correlacionará o estudo acerca das teorias da pena, da pena privativa de liberdade e de sua falha no que concerne às missões do Direito Penal no Estado Democrático de Direito à necessidade de implantação de Medidas Alternativas à Pena Privativa de Liberdade enquanto instrumento de efetividade da intervenção estatal penal.
? Após a discussão e solução dos casos em sala de aula, com o professor, o aluno deverá aperfeiçoar o seu trabalho, utilizando, necessariamente, citações de doutrina e/ou jurisprudência pertinentes aos casos.
? Para o estudo dos  casos o discente consultará o material didático constante no plano de aula, bem como poderá consultar os livros didáticos da Bibliografia Básica da Disciplina ou, ainda,  outras fontes bibliográficas indicadas pelo professor.
? Indicação Bibliográfica
? Bibliografia do Aluno 
? Arts. 43 a 58, do Código Penal.
? Lei n. 9099/95, art.76.
? Verbete de Súmula n. 439, do Superior Tribunal de Justiça, disponível em http://www.stj.jus.br. 
? Verbete de Súmula n. 693 do Supremo Tribunal Federal, disponível em http://www.stj.jus.br. 
Bibliografia do Professor
· CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 12.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2008.ISBN 978-85-02-06813-1, itens 36 e  37, pp. 400 a 438.
? DOTTI, René Ariel. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 3.ed. São Paulo:Revista dos Tribunais, 2010. ISBN 978-85-203-3616-8, Título XI, capítulos VI, e VII, pp. 636 a 639.
? GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2010, ISBN 978-85-7626-383-8, capítulo 35, pp. 461 a 560.
?JAPIASSU, Carlos Eduardo; SOUZA, Artur de Brito Gueiros. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
? JESUS, Damásio E.de. Direito Penal. Parte Geral. 31 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. ISBN 978-85-02-08622-7, título V, capítulos LIII e LIV, pp. 573 a 588.
? MIRABETE, Julio Fabbrini, Renato N. Fabbrini. Manual de Direito Penal, v.1: parte geral, arts. 1º a 120 do CP.26 ed. São Paulo: Atlas, 2010. ISBN 978-85-224-5803-5, capítulo 7, PP. 229 a 328.
? PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro.v.1. 9 ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. ISBN 978-85-203-3616-7, terceira parte, capítulos III e IV, pp.541 a 581.
? QUEIROZ, Paulo. Manual de Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. ISBN 978-85-375-0736-0, terceira parte, itens XVI e XVII, pp.420 a 436.
? SANTOS, Juarez Cirino dos. Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006, ISBN 85-7387-815-0, terceira parte, capítulo 22, pp. 597 a 636.
? ZAFFARONI, Eugenio Raul e Pierangeli, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. v.1. 8.ed, São Paulo:Revista dos Tribunais, 2009 ISBN 978-85-203-3552-9, terceira parte, capítulo XXXVIII, pp. 669 a 705.
	RECURSOS FÍSICOS
	Artigos Jurídicos, Jurisprudência dos Tribunais Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e internet sobre temas objeto da disciplina.
	APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
	Questãon. 1) 
Homem é flagrado usando apenas calcinhas em
Maracaju, MS (Arquivo/Maracaju Speed)
Um homem de 28 anos, flagrado pela Polícia Militar usando apenas duas calcinhas pelas ruas de Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande, terá de doar R$ 300 ao Conselho da Comunidade pela prática do ato obsceno, ocorrida em julho. Segundo o acordo judicial assinado em 12 de dezembro, o pagamento será feito em três parcelas, a serem depositadas todo dia 30 a partir de janeiro de 2012. O acusado terá ainda de comprovar o depósito perante o cartório do fórum local. A medida foi solicitada pelo Ministério Público e aceita pela Defensoria Pública. Na madrugada de 31 de julho, o homem foi abordado pela polícia após denúncias de moradores. Agentes da PM constataram que o homem estava seminu e perambulando próximo a uma pizzaria. Questionado pelos agentes sobre o motivo, ele alegou que foi expulso da casa da namorada e que ela teria ficado com todas as suas roupas. O homem apresentava escoriações no joelho e no cotovelo e foi conduzido à delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos. Ele foi interrogado pelos responsáveis do plantão e, em seguida, foi liberado depois de assinar um termo circunstanciado de ocorrência. Ele só deixou a delegacia de Maracaju após conseguir uma bermuda emprestada.
Ante a notícia de jornal acima descrita, com base nos estudos realizados sobre a Pena Criminal, responda de forma objetiva e fundamentada: a sanção imposta configura-se como pena alternativa ou substitutiva à pena privativa de liberdade? Diferencie as duas medidas a partir da análise de seus requisitos e das conseqüências no caso de seu descumprimento.
Questão n. 2) (OAB. EXAME DE ORDEM UNIFICADO JULHO/2011. TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 59) Com relação aos critérios para substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, assinale a alternativa correta:
a)   A substituição nunca poderá ocorrer se o réu for reincidente em crime doloso. 
b)   Somente fará jus à substituição o réu que for condenado a pena não superior a 4 (quatro) anos. 
c)    Em caso de descumprimento injustificado da pena restritiva de direitos, esta será convertida em privativa de liberdade, reiniciando-se o cumprimento da integralidade da pena fixada em sentença. 
d)   Se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. 
Questão n.3) (JUIZ DE DIREITO. MG/2005) É correto afirmar que é possível a substituição da pena privativa de liberdade quando: 
a)   A pena privativa de liberdade não for superior a 4 (quatro) anos. Mesmo se o crime tiver sido cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo.
b)   O condenado for reincidente, desde que, em face da condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime.
c)    A condenação for igual ou inferior a 1 (um) ano substituindo-se a pena privativa de liberdade por prestação pecuniária ou por uma restritiva de direitos.
d)   A condenação for superior a 1 (um) ano, substituindo-se a pena privativa de liberdade por uma pena restritiva de direitos e prestação pecuniária ou por duas restritivas de direitos.
	AVALIAÇÃO
	A avaliação terá como premissa a resolução dos casos concretos constantes no plano de aula, ou seja, sua entrega tempestiva, participação no debate acerca do tema em sala de aula e, posterior aperfeiçoamento mediante a correção apresentada em sala pelo docente e, necessariamente, citações de doutrina e/ou jurisprudência pertinentes aos casos. 
Seguem, abaixo, sugestões de temas/respostas a serem abordados pelo discente ao solucionar os casos concretos propostos.
Questão n.1)
A questão versa sobre a distinção entre medidas alternativas e medidas substitutivas às penas privativas de liberdade. As primeiras são aplicáveis às infrações penais de menor potencial ofensivo, consoante o disposto no art.61, da Lei n.9099/1995, enquanto estas, às infrações penais de médio potencial ofensivo, art.44, do Código Penal. 
As infrações de menor potencial ofensivo são de competência para processo e julgamento do Juizado Especial Criminal, sendo sua caracterização aferida através da pena abstrata, diferentemente do que ocorre no caso das infrações penais de médio potencial ofensivo cuja pena analisada para fins de aplicação da substituição da pena privativa de liberdade é a pena concreta, já individualizada.
Acerca do tema, esclarece Luiz Regis Prado que ?a  pena substitutiva não se confunde com a pena alternativa. Esta última, na realidade, é espécie de pena originária que pode ser aplicada desde o início e de forma direta. Na pena substitutiva, deve o julgador aplicar necessariamente a pena originária correspondente, no caso, a privativa de liberdade, para, em seguida, substituí-la.? (PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal. v.1. 9 ed. São Paulo:Revista dos Tribunais, 2010, pp 543)
Questão n.2) Assertiva correta: Letra D. A questão tem por objeto os requisitos objetivos e subjetivos para fins de substituição de pena privativa de liberdade previstos no art.44, do Código Penal.
Questão n.3) Assertiva correta: Letra B. Esta questão apresenta o mesmo objeto de estudo da anterior. 
	CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
	
	
�
	Disciplina: CCJ0032 - DIREITO PENAL II
	Semana Aula: 4
	TEMA
	Aplicação da Pena Criminal.
	OBJETIVOS
	O aluno deverá ser capaz de:
·         Compreender o sistema trifásico de aplicação de penas.
·         Selecionar, na análise dos casos concretos apresentados, as penas cabíveis, em conformidade com os princípios constitucionais e infraconstitucionais, juízo de reprovabilidade do agente e conforme seja necessário e suficiente para prevenção e reprovação da infração penal.
	ESTRUTURA DO CONTEÚDO
	1 –  Individualização da Pena. 
1.1 Princípios norteadores
1.2 Vedação da dupla valoração de uma mesma circunstância (bis in idem)
2 -  Sistema trifásico de Aplicação de Pena.
2.1. Pena-Base: Teoria das Circunstâncias Judiciais
2.2  Pena-Provisória: Teoria das Circunstâncias Legais.
2.3  Pena Definitiva
- distinção entre elementares e circunstâncias.
3 – Fixação da Pena-Base. Teoria das Circunstâncias Judiciais.
4 – Circunstâncias Legais
1.1 Agravantes Genéricas
1.2 Atenuantes Genéricas
1.3. Confronto entre Agravantes e Atenuantes – Circunstâncias Preponderantes
5 – Causas de Aumento e Diminuição de Pena.
6 – Qualificadoras.
6.1. Possibilidade de Concurso entre Qualificadoras e Privilégio no delito de Homicídio.
Indicação Bibliográfica
? Leia os arts. 59 a 76, do Código Penal.
? Lei n. lei 7210/84 e Lei n. 10792/2003.
? Leia os Verbetes de Súmula n.231, 241, 440, 442, 443 e 444, do Superior Tribunal de Justiça, disponíveis em http://www.stj.jus.br. 
? Leia o Informativo de Jurisprudência n. 493, do Superior Tribunal de Justiça, disponível em http://www.stj.jus.br. 
	PROCEDIMENTOS DE ENSINO
	?  Apresentação do plano de aula pelo professor.
? Deverá o professor salientar a relevância da realização de uma pesquisa prévia dos temas a serem desenvolvidos a cada semana de aula.
? Antes de cada aula, o aluno postará na webaula o material relativo aos casos pesquisados e pré-resolvidos, para que o docente tome ciência da entrega tempestiva do mesmo. Após a revisão e autocorreção, o estudante deverá refazer a análise do caso concreto, no ambiente webaula, acrescentando citações doutrinárias e jurisprudenciais. O conjunto dos trabalhos práticos realizados ao longo do período valerá até 2,0 pontos na AV1, AV2 e AV3.
? Realização de debates sobre as pesquisas bibliográficas e jurisprudenciais indicadas pelo docente, que privilegiem as especificações regionais e locais, bem como a utilização de notícias veiculadas pela imprensa e pela internet como elementos disparadores da aplicação da Metodologia do caso concreto.
?  A discussão e o debate em sala de aula dos casos concretosapresentados  no deverá permear a exposição teórica dos temas objeto da aula de modo a não restarem como meros exercícios de fixação do tema. Cabe salientar que as sugestões de gabaritos aos casos concretos apresentados serão disponibilizadas no ao docente em item específico.
? O docente, ao longo da aula, correlacionará os temas anteriormente abordados com os temas objeto da presente aula, para fins de fomento do raciocínio jurídico.
? Com base nos conceitos anteriormente construídos, o docente apresentará o sistema trifásico de aplicação de pena em consonância com as missões da pena no Estado Democrático de Direito. 
? Após a discussão e solução dos casos em sala de aula, com o professor, o aluno deverá aperfeiçoar o seu trabalho, utilizando, necessariamente, citações de doutrina e/ou jurisprudência pertinentes aos casos.
? Para o estudo dos  casos o discente consultará o material didático constante no plano de aula, bem como poderá consultar os livros didáticos da Bibliografia Básica da Disciplina ou, ainda,  outras fontes bibliográficas indicadas pelo professor.
? Indicação Bibliográfica
? Bibliografia do Aluno 
? Leia os arts. 59 a 68, do Código Penal.
? Verbetes de Súmula n.231, 241, 440, 442, 443 e 444, do Superior Tribunal de Justiça, disponíveis em http://www.stj.jus.br. 
Bibliografia do Professor
?Verbetes de Súmula n.231, 241, 440, 442, 443 e 444, do Superior Tribunal de Justiça, disponíveis em http://www.stj.jus.br. 
? Informativo de Jurisprudência n. 493, do Superior Tribunal de Justiça (HC 198.557-MG, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 13/3/2012).
· CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 12.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2008.ISBN 978-85-02-06813-1, item 39, pp. 446 a 472
? DOTTI, René Ariel. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 3.ed. São Paulo:Revista dos Tribunais, 2010. ISBN 978-85-203-3616-8, Título IX, capítulos II, III e V, pp.602 a 626 e  634 a 635 .
? GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2010, ISBN 978-85-7626-383-8, capítulo 35, pp. 461 a 560.
? JESUS, Damásio E.de. Direito Penal. Parte Geral. 31 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. ISBN 978-85-02-08622-7, título V, capítulos LVI e LVII, pp. 595 a 640.
? MIRABETE, Julio Fabbrini, Renato N. Fabbrini. Manual de Direito Penal, v.1: parte geral, arts. 1º a 120 do CP.26 ed. São Paulo: Atlas, 2010. ISBN 978-85-224-5803-5, capítulo 7, PP. 229 a 328.
? PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro.v.1. 9 ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. ISBN 978-85-203-3616-7, terceira parte, capítulo V, pp.582 a 596.
? QUEIROZ, Paulo. Manual de Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. ISBN 978-85-375-0736-0, terceira parte, itens IV a X, pp. 368 a 400.
? SANTOS, Juarez Cirino dos. Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006, ISBN 85-7387-815-0, terceira parte, capítulo 21, pp. 551 a 596.
? ZAFFARONI, Eugenio Raul e Pierangeli, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. v.1. 8.ed, São Paulo:Revista dos Tribunais, 2009 ISBN 978-85-203-3552-9, terceira parte, capítulo XXXIX, pp. 706 a 730.
	RECURSOS FÍSICOS
	Artigos Jurídicos, Jurisprudência dos Tribunais Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e internet sobre temas objeto da disciplina.
	APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
	Questão n.1) Adam foi condenado à pena de 3 (três) anos de reclusão, a ser cumprida no regime aberto, bem como ao pagamento de 14 (quatorze) dias-multa pela prática de delito contra a ordem tributária (art.1º, incisos II e IV, da Lei nº 8.137/90) em continuidade delitiva. Inconformado com a decisão interpôs recurso com vistas à revisão da condenação imposta e conseqüente redução da pena-base fixada, sob o argumento de que não poderia ter sido objeto de caracterização de maus antecedentes, pelo juízo a quo, condenações pretéritas por delitos culposos (crimes de lesão corporal culposa), haja vista ter transcorrido lapso temporal superior a 5 (cinco) anos entre o efetivo cumprimento das penas e a infração posterior – objeto da presente decisão impugnada. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre a dosimetria da pena, responda de forma objetiva e fundamentada se assiste razão à tese defensiva de Adam.
Questão n.2)  (OAB. EXAME DE ORDEM UNIFICADO JULHO/2011. TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 63) Em relação ao cálculo da pena, é correto afirmar que:
a)   a análise da reincidência precede à verificação dos maus antecedentes, e eventual acréscimo de pena com base na reincidência deve ser posterior à redução pela participação de menor importância. 
b)   é defeso ao juiz fixar a pena intermediária em patamar acima do máximo previsto, ainda que haja circunstância agravante a ser considerada. 
c)    o acréscimo de pena pela embriaguez preordenada deve se feito posteriormente à redução pela confissão espontânea 
d)   é possível que o juiz, analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, fixe pena-base em patamar acima do máximo previsto. 
Questão n.3) (OAB. EXAME DE ORDEM UNIFICADO JULHO/2011. TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 61) Tício praticou um crime de furto (art. 155 do Código Penal) no dia 10/01/2000, um crime de roubo (art. 157 do Código Penal) no dia 25/11/2001 e um crime de extorsão (art. 158 do Código Penal) no dia 30/5/2003. Tício foi condenado pelo crime de furto em 20/11/2001, e a sentença penal condenatória transitou definitivamente em julgado no dia 31/3/2002. Pelo crime de roubo, foi condenado em 30/01/2002, com sentença transitada em julgado definitivamente em 10/06/2003 e, pelo crime de extorsão, foi condenado em 20/8/2004, com sentença transitando definitivamente em julgado no dia 10/6/2006. Com base nos dados acima, bem como nos estudos acerca da reincidência e dos maus antecedentes, é correto afirmar que: 
a)   na sentença do crime de furto, Tício é considerado portador de maus antecedentes e, na sentença do crime de roubo, é considerado reincidente.
b)    na sentença do crime de extorsão, Tício possui maus antecedentes em relação ao crime de roubo e é reincidente em relação ao crime de furto. 
c)    cinco anos após o trânsito em julgado definitivo da última condenação, Tício será considerado primário, mas os maus antecedentes persistem. 
d)   nosso ordenamento jurídico-penal prevê como tempo máximo para configuração dos maus antecedentes o prazo de cinco anos a contar do cumprimento ou extinção da pena e eventual infração posterior. 
	AVALIAÇÃO
	A avaliação terá como premissa a resolução dos casos concretos constantes no plano de aula, ou seja, sua entrega tempestiva, participação no debate acerca do tema em sala de aula e, posterior aperfeiçoamento mediante a correção apresentada em sala pelo docente e, necessariamente, citações de doutrina e/ou jurisprudência pertinentes aos casos. 
Seguem, abaixo, sugestões de temas/respostas a serem abordados pelo discente ao solucionar os casos concretos propostos.
Questão n.1) A questão versa sobre o sistema trifásico de aplicação de pena e, para tanto, deverá o discente compreender a distinção entre reincidência e maus antecedentes, sua caracterização e momento de aplicação no cálculo de pena em respeito ao princípio que veda a dupla valoração de um mesmo fato – maus antecedentes na pena-base e reincidência como circunstância agravante genérica – 2º fase.
Sobre o tema, cabe transcrever ementa de decisão proferida pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça utilizada para fins de elaboração do presente caso concreto, in verbis:
INFORMATIVO 493. STJ.  Quinta Turma. DOSIMETRIA DA PENA. CONDENAÇÕES PRETÉRITAS. CRIME CULPOSO.
Não há flagrante ilegalidade se o juízo sentenciante considera, na fixação da pena, condenações pretéritas, ainda que tenha transcorrido lapso temporal superior a cinco anos entre o efetivo cumprimento das penas e a infração posterior; pois, embora não sejam aptas a gerar a reincidência, nos termos do art. 64, I, do CP, são passíveis de serem consideradascomo maus antecedentes no sopesamento negativo das circunstâncias judiciais. Contudo, no caso dos autos, existem peculiaridades suficientes para infirmar o entendimento então consolidado, pois o aumento da pena do crime doloso por crime culposo cometido em passado distante afrontaria os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade na fixação da pena privativa de liberdade. HC 198.557-MG, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 13/3/2012. 
Questão n.2) Letra B. O discente ao analisar as assertivas apresentadas orientar-se –á pelo disposto nos art.59, 61, 62, 63, 65 e 68, bem como pelo verbete de Súmula n.231, do Superior Tribunal de Justiça.
Súmula, 231, STJ
A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.
Questão n.3) Letra B. Nesta questão, o discente utilizará os conceitos desenvolvidos na questão n.1 para identificar a assertiva correta. 
Ainda, poderá o discente utilizar-se do disposto no verbete de Súmula n.244, do Superior Tribunal de Justiça.
Súmula n. 444, STJ. É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.
	CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
	Esta semana de aula contempla material didático.
	
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	Disciplina: CCJ0032 - DIREITO PENAL II
	Semana Aula: 5
	TEMA
	SUSPENSÃO CONDICIONAL DA EXECUÇÃO DA PENA, LIVRAMENTO CONDICIONAL E AÇÃO PENAL,
	OBJETIVOS
	O aluno deverá ser capaz de:
? Conhecer o plano de aula.
? Compreender os institutos da suspensão condicional da execução da pena e livramento condicional no contexto da aplicação da Sanção Penal. 
·         Analisar a necessidade de efetiva execução de sanção penal privativa de liberdade e a possibilidade da suspensão de sua execução por determinado período de tempo, desde que, preenchidas determinadas condições como forma eficaz de controle social. 
·         Identificar a correta aplicação da sanção penal com vistas à ressocialização e reinserção gradativa do apenado à convivência em sociedade, utilizando-se, para tanto, do instituto do livramento condicional como instrumento voltado à consecução destas funções.
·         Reconhecer  as espécies de Ação Penal e consectários relativos à possibilidade de renuncia à propositura da ação, desistência no curso da mesma, a concessão de perdão ao autor da infração pena e às causas extintivas de punibilidade. 
	ESTRUTURA DO CONTEÚDO
	1 –  Suspensão condicional da execução da pena. 
1.1 Conceito. 
1.2Requisitos. 
1.3 Espécies. 
1.4 Condições. 
1.5 Prazos. 
1.6 Revogação. 
1.7 Extinção. 
2 - Livramento condicional. 
2.1Conceito. 
2.2 Requisitos. 
2.3 Concessão. 
2.4 Revogação . 
2.5 Efeitos.
2.6 Extinção.
2.7 Término.
3. Ação Penal
1 –  Conceito. Natureza Jurídica.
2 -  Classificação
2.1 Ação Penal de Iniciativa Pública.
a) Legitimidade para a propositura da Ação Penal
b) Espécies.
c) Princípios norteadores.
d) Ação penal no crime complexo. 
e) Ação Penal nos crimes contra os Costumes – violência ficta e violência real. 
2.2 Ação Penal de Iniciativa Privada.
a) Legitimidade para a propositura da Ação Penal
b) Espécies.
c) Princípios norteadores.
3 – Questões Controvertidas.
3.1 A Ação Penal e a Lei n. 9099/1995. Juizados Especiais Criminais.
3.2 A Ação Penal e a Lei n. 11340/2006. Lei Maria da Penha.
Indicação Bibliográfica
? Leia os arts.77 a 82, do Código Penal acerca da suspensão condicional da pena.
? Leia os arts. 83 a 90, do Código Penal acerca do livramento condicional.
? Leia os arts. 100 a 106, do Código Penal acerca da ação penal.
? Leia o Verbete de Súmula n.441, do Superior Tribunal de Justiça, disponível em http://www.stj.jus.br. 
? Leia o Verbete de Súmula n. 608, do Supremo Tribunal Federal, disponível em http://www.stf.jus.br. 
? Leia o capítulo XIX, do seu material didático sobre o instituto da Suspensão Condicional da Execução da Pena, Sursis, pp 449 a 451.
? Leia o capítulo XX, do seu material didático sobre o instituto do Livramento Condicional, pp.451 a 458.
	PROCEDIMENTOS DE ENSINO
	?  Apresentação do plano de aula pelo professor.
? Deverá o professor salientar a relevância da realização de uma pesquisa prévia dos temas a serem desenvolvidos a cada semana de aula.
? Antes de cada aula, o aluno postará na webaula o material relativo aos casos pesquisados e pré-resolvidos, para que o docente tome ciência da entrega tempestiva do mesmo. Após a revisão e autocorreção, o estudante deverá refazer a análise do caso concreto, no ambiente webaula, acrescentando citações doutrinárias e jurisprudenciais. O conjunto dos trabalhos práticos realizados ao longo do período valerá até 2,0 pontos na AV1, AV2 e AV3.
? Realização de debates sobre as pesquisas bibliográficas e jurisprudenciais indicadas pelo docente, que privilegiem as especificações regionais e locais, bem como a utilização de notícias veiculadas pela imprensa e pela internet como elementos disparadores da aplicação da Metodologia do caso concreto.
?  A discussão e o debate em sala de aula dos casos concretos apresentados  no deverá permear a exposição teórica dos temas objeto da aula de modo a não restarem como meros exercícios de fixação do tema. Cabe salientar que as sugestões de gabaritos aos casos concretos apresentados serão disponibilizadas no ao docente em item específico.
? O docente, ao longo da aula, correlacionará os temas anteriormente abordados com os temas objeto da presente aula, para fins de fomento do raciocínio jurídico.
? Com base nos conceitos anteriormente construídos, o docente apresentará os institutos da suspensão condicional da execução da pena e do livramento condicional como formas de efetivação das missões do controle social penal segundo a ótica de um sistema de justiça criminal garantista. 
? Após a discussão e solução dos casos em sala de aula, com o professor, o aluno deverá aperfeiçoar o seu trabalho, utilizando, necessariamente, citações de doutrina e/ou jurisprudência pertinentes aos casos.
? Para o estudo dos  casos o discente consultará o material didático constante no plano de aula, bem como poderá consultar os livros didáticos da Bibliografia Básica da Disciplina ou, ainda,  outras fontes bibliográficas indicadas pelo professor.
? Indicação Bibliográfica
? Bibliografia do Aluno 
? Arts.77 a 82, do Código Penal acerca da suspensão condicional da pena.
? Arts. 83 a 90, do Código Penal acerca do livramento condicional.
? Arts 100 a 106, do Código Penal acerca da ação penal.
? QUEIROZ, Paulo. Manual de Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. ISBN 978-85-375-0736-0, capítulos XIX e XX, pp 449 a 458.
? Verbete de Súmula n.441, do Superior Tribunal de Justiça, disponível em http://www.stj.jus.br. 
? Verbete de Súmula n. 608, do Supremo Tribunal Federal, disponível em http://www.stf.jus.br. 
Bibliografia do Professor
· CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 14.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2010.ISBN 978-85-02-08630-2, item 41, pp. 506 a 521; item 42, pp. 521 a 532; item 47, pp. 561 a 587.
? DOTTI, René Ariel. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 3.ed. São Paulo:Revista dos Tribunais, 2010. ISBN 978-85-203-3616-8, Título XI, capítulo III, pp.649 a 682; Título XV, capítulos I, II e III, pp. 729 a 747.
? GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2010, ISBN 978-85-7626-383-8, capítulos 39, pp. 599 a 610; 40, pp. 611 a 624.
?JAPIASSU, Carlos Eduardo; SOUZA, Artur de Brito Gueiros. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
? JESUS, Damásio E.de. Direito Penal. Parte Geral. 31 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. ISBN 978-85-02-08622-7, título V, capítulos LIX, pp 657 a 668; LX, pp. 669  a 682; título VI, capítulo LXIII, pp 703 a 718.
? MIRABETE, Julio Fabbrini, Renato N. Fabbrini. Manual de Direito Penal, v.1: parte geral, arts. 1º a 120 do CP.26 ed. São Paulo: Atlas, 2010. ISBN 978-85-224-5803-5, capítulos 7, pp 310 a 328; 11, pp 357 a 366.
? PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro.v.1. 9 ed. rev.,atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. ISBN 978-85-203-3616-7, terceira parte, capítulos VI, pp.597 a 606; VII,pp 607 a 616; quarta parte, capítuloIII, pp 672 a 688.
?  QUEIROZ, Paulo. Manual de Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. ISBN 978-85-375-0736-0, capítulos XIX e XX, pp 449 a 458.
? SANTOS, Juarez Cirino dos. Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006, ISBN 85-7387-815-0, terceira parte, capítulos 22, pp. 597 a 636; 24, pp.655 a 670.
? ZAFFARONI, Eugenio Raul e Pierangeli, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. v.1. 8.ed, São Paulo:Revista dos Tribunais, 2009 ISBN 978-85-203-3552-9, terceira parte, capítulos XXXVIII, pp. 686 a 690; XXXIX, pp. 725 a 730;
	RECURSOS FÍSICOS
	Artigos Jurídicos, Jurisprudência dos Tribunais Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e internet sobre temas objeto da disciplina.
	APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
	Questão n.1) (OAB EXAME UNIFICADO. DEZ/2011. PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL. QUESTÃO N.2. MODIFICADA). 
Joaquina, ao chegar à casa de sua filha, Esmeralda, deparou-se com seu genro, Adaílton, mantendo relações sexuais com sua neta, a menor F.M., de 12 anos de idade, fato ocorrido no dia 2 de janeiro de 2011. Transtornada com a situação, Joaquina foi à delegacia de polícia, onde registrou ocorrência do fato criminoso. Ao término do Inquérito Policial instaurado para apurar os fatos narrados, descobriu-se que Adaílton vinha mantendo relações sexuais com a referida menor desde novembro de 2010. Apurou-se, ainda, que Esmeralda, mãe de F.M., sabia de toda a situação e, apesar de ficar enojada, não comunicava o fato à polícia com receio de perder o marido que muito amava. 
A partir da premissa de que Adaílton praticou o delito de estupro de vulnerável majorado pelo fato dele ser padrasto de F.M (art.217-A c.c. art. 226, II, ambos do Código Penal), responda de forma objetiva e fundamentada, com base nos estudados realizados, às questões propostas: 
a)   Esmeralda praticou crime? Em caso afirmativo, qual? 
b)   Considerando que o Inquérito Policial já foi finalizado, deve a avó da menor oferecer queixa-crime?
Questão n.2) 
(OAB. EXAME DE ORDEM UNIFICADO FEV. 2012. TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 63) 
Nise está em gozo de suspensão condicional da execução da pena. Durante o período de prova do referido benefício, Nise passou a figurar como indiciada em inquérito policial em que se apurava eventual prática de tráfico de entorpecentes. Ao saber de tal fato, o magistrado responsável decidiu por bem prorrogar o período de prova. Atento ao caso narrado e consoante legislação pátria, é correto afirmar que:
a)   não está correta a decisão de prorrogação do período de prova. 
b)   a hipótese é de revogação facultativa do benefício. 
c)    a hipótese é de revogação obrigatória do benefício. 
d)   Nise terá o benefício obrigatoriamente revogado se a denúncia pelo crime de tráfico de entorpecentes for recebida durante o período de prova. 
Questão n.3) Com relação aos institutos da suspensão condicional da execução da pena (sursis) e livramento condicional, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão da suspensão condicional da pena.
b) É admissível a suspensão condicional da pena, mesmo em se tratando de condenado reincidente em crime culposo.
c) É vedado ao juiz especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão da pena, além daquelas previstas no Código Penal.
d) Uma das diferenças entre a suspensão condicional da pena e o livramento condicional refere-se ao período de prova, que para a primeira dura de dois a quatro ou de quatro a seis anos, enquanto que para o segundo corresponde ao restante da pena a ser cumprida.
	AVALIAÇÃO
	A avaliação terá como premissa a resolução dos casos concretos constantes no plano de aula, ou seja, sua entrega tempestiva, participação no debate acerca do tema em sala de aula e, posterior aperfeiçoamento mediante a correção apresentada em sala pelo docente e, necessariamente, citações de doutrina e/ou jurisprudência pertinentes aos casos. 
Seguem, abaixo, sugestões de temas/respostas a serem abordados pelo discente ao solucionar os casos concretos propostos.
 
Questão n.1) 
O caso concreto teve por base questão formulada pela Banca Examinadora da OAB, conforme expressamente citado em seu comando, entretanto, foi modificada para fins de adequação à maturidade acadêmica do discente de 3º período tendo sido, todavia, respeitado o gabarito oficial fornecido. Para tanto, serão desenvolvidos pelo discente os seguintes temas:
a)   O reconhecimento da tipificação da conduta de Esmeralda como incursa no delito de estupro de vulnerável uma vez que tinha a obrigação legal de impedir o resultado, sendo garantidora da menor (art. 13, §2º, “a”, do CP);
b)    Consoante o disposto no art. 225, parágrafo único, do CP, a ação penal aplicável ao caso possui natureza de ação penal pública incondicionada sendo, portanto inaplicável o oferecimento de queixa-crime pela avô de F.M, pois, a peça vestibular adequada seria a denúncia, a ser oferecida pelo Ministério Público. 
Ainda, nesta questão, poderá o discente correlacionar os conhecimentos desenvolvidos em Direito Penal I com o tema abordado, bem como desenvolver sua resposta a partir das espécies de ação penal, características e legitimidade para sua propositura.
Questão n.2) Assertiva Correta: Letra A. 
Na presente questão o discente deverá analisar as causas ensejadoras da revogação facultativa ou obrigatória do instituto do sursis (art. 78, §§1º e 2º; art. 81, I; §§ 1º e 3º, todos do Código Penal) bem como reconhecer que, uma vez “revogado o sursis, a pena privativa de liberdade inicialmente suspensa será integralmente executada pelo condenado.(PRADO, Luiz Regis. op.cit pp, 604).
Questão n.3) Assertiva Incorreta: Letra C.
Na presente questão o discente deverá identificar os elementos distintivos entre os institutos da suspensão condicional da execução da pena (sursis) e livramento condicional e reconhecer a assertiva C como incorreta, consoante o disposto no art.79, do Código Penal, poderá o juiz especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão da pena, além daquelas previstas no Código Penal, desde que adequadas ao fato e à condição pessoal do condenado.
	CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
	
	
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	Disciplina: CCJ0032 - DIREITO PENAL II
	Semana Aula: 6
	TEMA
	MEDIDAS DE SEGURANÇA
	OBJETIVOS
	O aluno deverá ser capaz de:
? Conhecer o plano de aula.
? Compreender a Medida de Segurança como espécie de sanção penal distinta da pena a partir da análise da periculosidade e não da culpabilidade do autor da conduta típica e ilícita.
·         Identificar, nos casos concretos apresentados, a aplicação da Pena ou da Medida de Segurança mediante a análise da culpabilidade ou periculosidade do agente quando da prática da infração penal ou no curso do cumprimento de pena.
·         Analisar, no curso da execução da medida de segurança, a cessação da periculosidade do agente, tanto para a segurança da sociedade em que vive, quanto para a sua própria segurança.
	ESTRUTURA DO CONTEÚDO
	1 – Conceito
2 – Natureza Jurídica e suas funções, genéricas e específicas..
3 – Pressupostos para aplicação.
4 – Distinção entre Pena e Medida de Segurança.
5 - Espécies
6 – Prazo de cumprimento da medida de segurança - duração.
7- Exame de Cessação de Periculosidade 
8 - Medida de Segurança Substitutiva.
8.1 Semi-Imputabilidade
8.2 Superveniência de Doença Mental
8.3 Duração
9 – Extinção.
Indicação Bibliográfica
? Leia os arts. 96 a 97, do Código Penal.
? Leia as seguintes decisões proferidas pelos Tribunais Superiores e Estaduais:
- REsp. 32409/SP, Sexta Turma, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, julgado em 16/12/2003, disponível em: http://www.stj.jus.br.
- HC n. 0018472-98.2010.8.19.0000., Oitava Câmara Criminal, Rel. Des. Eunice FerreiraCaldas, julgado em 10/06/2010, disponível em: http://www. tjrj.jus.br. 
- HC 147.343-MG, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 5/4/2011, disponível em: http://www.stj.jus.br.
-HC 125.342-RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 19/11/2009, disponível em: http://www.stj.jus.br.
	PROCEDIMENTOS DE ENSINO
	?  Apresentação do plano de aula pelo professor.
? Deverá o professor salientar a relevância da realização de uma pesquisa prévia dos temas a serem desenvolvidos a cada semana de aula.
? Antes de cada aula, o aluno postará na webaula o material relativo aos casos pesquisados e pré-resolvidos, para que o docente tome ciência da entrega tempestiva do mesmo. Após a revisão e autocorreção, o estudante deverá refazer a análise do caso concreto, no ambiente webaula, acrescentando citações doutrinárias e jurisprudenciais. O conjunto dos trabalhos práticos realizados ao longo do período valerá até 2,0 pontos na AV1, AV2 e AV3.
? Realização de debates sobre as pesquisas bibliográficas e jurisprudenciais indicadas pelo docente, que privilegiem as especificações regionais e locais, bem como a utilização de notícias veiculadas pela imprensa e pela internet como elementos disparadores da aplicação da Metodologia do caso concreto.
?  A discussão e o debate em sala de aula dos casos concretos apresentados  no deverá permear a exposição teórica dos temas objeto da aula de modo a não restarem como meros exercícios de fixação do tema. Cabe salientar que as sugestões de gabaritos aos casos concretos apresentados serão disponibilizadas no ao docente em item específico.
? O docente, ao longo da aula, correlacionará os temas anteriormente abordados com os temas objeto da presente aula, para fins de fomento do raciocínio jurídico.
? Com base nos conceitos anteriormente construídos, o docente diferenciará as sanções penais – pena e medida de segurança a partir da correlação com os estudos realizados em Direito Penal I acerca da culpabilidade, bem como a necessidade da aplicação das medidas de segurança. 
? Após a discussão e solução dos casos em sala de aula, com o professor, o aluno deverá aperfeiçoar o seu trabalho, utilizando, necessariamente, citações de doutrina e/ou jurisprudência pertinentes aos casos.
? Para o estudo dos  casos o discente consultará o material didático constante no plano de aula, bem como poderá consultar os livros didáticos da Bibliografia Básica da Disciplina ou, ainda,  outras fontes bibliográficas indicadas pelo professor.
? Indicação Bibliográfica
? Bibliografia do Aluno 
? Arts. 96 a 97, do Código Penal.
? TJRJ, HC n. 0018472-98.2010.8.19.0000., Oitava Câmara Criminal, Rel. Des. Eunice Ferreira Caldas, julgado em 10/06/2010, disponível em: http://www. tjrj.jus.br. 
?STJ, REsp. 32409/SP, Sexta Turma, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, julgado em 16/12/2003, disponível em: http://www.stj.jus.br.
? STJ, HC 147.343-MG, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 5/4/2011, disponível em: http://www.stj.jus.br.
? STJ, HC 125.342-RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 19/11/2009, disponível em: http://www.stj.jus.br.
Bibliografia do Professor
? BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. 15.ed. São Paulo: Saraiva.v 1., 2010.ISBN 978-85-02-08610-4, terceira parte, capítulo XLI, pp. 780 a 790.
· CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 14.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2010.ISBN 978-85-02-08630-2, item 38, pp. 465 a 472.
? DOTTI, René Ariel. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 3.ed. São Paulo:Revista dos Tribunais, 2010. ISBN 978-85-203-3616-8, Título XIV, capítulos I a VII, pp. 709 a 728.
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	RECURSOS FÍSICOS
	Artigos Jurídicos, Jurisprudência dos Tribunais Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e internet sobre temas objeto da disciplina.
	APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
	Questão n.1) 
Celidônio Alves, denunciado como incurso na prática do delito previsto no art. 217-A c.c art. 225, parágrafo único, ambos do Código Penal, foi absolvido impropriamente, tendo sido imposta consectária medida de segurança de internação com fulcro no art. 386, inc. VI, do Código de Processo Penal. Inconformada com a decisão, a defesa interpôs recurso de apelação e, nas suas razões, alegou que a medida de internação aplicada não obedecia à necessária individualização da pena, bem como ressaltou que o réu ficaria afastado de sua família, o que prejudicaria sua recuperação, razão pela qual postulou a aplicação de tratamento ambulatorial ao acusado e fixação de tempo mínimo para a aplicação da medida de segurança. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o tema, responda, fundamentadamente, se o pedido deverá ser provido. 
Questão n.2) 
Marcelo foi condenado à pena privativa de liberdade de 14 anos e 6 meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente fechado, como incurso nas sanções do art.121§2º incisos II e III, do Código – homicídio qualificado pelo motivo fútil e praticado mediante asfixia. Após o cumprimento de dez meses de pena, o sentenciado foi acometido de doença mental, razão pela qual a pena privativa de liberdade foi convertida em medida de segurança, na modalidade de internação. Ante o exposto, é correto afirmar que a medida de segurança perdurará até a cessação da periculosidade do agente averiguada:
a)   independentemente do tempo de cumprimento da pena privativa de liberdade imposta na sentença penal.
b)   independentemente do tempo de cumprimento da pena privativa de liberdade imposta na sentença penal, desde que, respeitado o prazo máximo de trinta anos para o cumprimento de sanção penal reclusiva.
c)    de acordo com o tempo de cumprimento da pena privativa de liberdade imposta na sentença penal e terá como parâmetros para o prazo de cumprimento os estabelecidos à pena privativa de liberdade, ou seja, o período residual desta.
d)   de acordo com o tempo de cumprimento da pena privativa de liberdade imposta na sentença penal, independentemente do período residual desta.
Questão n.3) (DEFENSOR PÚBLICO SP/2006) É correto afirmar:
a)   nos termos do Código Penal, para o semi-imputável o juiz primeiro deve fixar o quantum da pena privativa de liberdade diminuída e depois substituí-la por medida de segurança que, nesse caso, só pode ser de tratamento ambulatorial.
b)   nos termos do Código Penal, em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz determinar a internação do agente, se essa providência for necessária para fins curativos.
c)    nos termos da Lei de Execução

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